sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AUTO DESCOBRIMENTO - PALESTRA 06

1- RELACIONAMENTOS

- Uma das maiores dificuldades que temos em relação a relacionamentos estão vinculados com as máscaras

-E para que  a gente se relacione bem precisamos nos conhecer mais, temos que nos enten-
der mais, temos que saber exatamente como nós funcionamos, porque senão as nossas rela
ções se tornam desejáveis, mas com uma qualidade muito ruim, porque se não sei como funciona, como compreenderei o outro. Como vou  conseguir me relacionar com o outro, simplesmente por saber ou entender que eu amo aquela pessoa

- Ter um bom relacionamento é um anseio de todos nós, mas ter um bom relacionamento
nos trás a sensação de um sentido que nenhuma outra coisa dá

- Nós podemos perder qualquer coisa, nas quando perdemos pessoas essa dor é muito
grande

- Se não nos conhecemos não saberemos ter boas relações

- Essa parte nossa que nos faz se relacionar com as pessoas e o Mundo chamamos “Perso-
na” ou “personalidade”

2 – PERSONA, PERSONALIDADE, MÁSCARA

- Persona seria aquela parte que procura mostrar para o outro aquilo que gostaríamos que
pessoas vissem, não necessariamente “O que somos”

- Ela é uma forma de nos mostrarmos ao mundo e termos , assim, maior aceitação. Está re-
lacionada com isso que colocamos no rosto

- É a parte nossa que usamos todos os dias nas nossas relações, como um forma de nos vermos e até como uma forma das pessoas nos ver como indivíduo e pessoa

-E por que essas máscaras , às vezes complicam ? Porque elas são criadas desde que
somos pequeninos, quando começamos a elaborá-las, porque desde novo não tivemos,
obviamente, pais perfeitos e, por isso, em algum momento, nós nos sentimos rejeitados,
não muito amado, não considerados, não vistos

- Isso gera uma dor na “Criança Interior”, e para que não fiquemos com mais dor, desenvol
vemos “Mecanismos de Defesa” que nos ajuda a viver mais fácil, de uma forma melhor e
sem entrar em contato com essa dor



-Trecho do Livro “Ser Consciente”, de Joanna de Angelis, psicografado por Divaldo
   Franco :

 “ Em permanente representação dos conteúdos mentais, e dominada pela imposição das Leis e costumes de cada época e cultura, a personalidade representa a aparência para ser conhecida, não raro em distonia com o “Eu Profundo e real”,gerador de conflitos”

- Joanna de Angelis coloca que usamos a personalidade exatamente para nos adaptar ao
meio e, em cada país, cada lugarejo, cada grupo, desenvolvemos uma personalidade a que
melhor encaixe.

- O grande problema é que a nossa máscara ou a nossa personalidade ou “Persona”serve
para nos proteger do Mundo, mas, por outro lado, ela nos coloca fora do contato da nossa
Luz Interna” ou até com o nosso anseio de alma e isso, obviamente, nos causa problema

- A personalidade é transitória, só dessa encarnação, pois em cada reencarnação temos
uma diferente, pois ela é uma oportunidade de crescimento e expansão do “Eu”. Numa
vida virei com um tipo de personalidade e noutra com um novo tipo, com a finalidade de
experimentarmos mais profundamente vários aspectos do “Nosso Eu”

- Cada um tem exatamente a família que precisa para o seu crescimento pessoal e Espiri-
tual. Todos nós, consciente e inconscientemente, planejamos  a nossa encarnação. Viemos para essa vida  e escolhemos ou fomos ajudado a escolher exatamente aquele pai e aquela
mãe que precisamos. E essa referência é para o resto da vida

- Essas pessoas são extremamente importantes  para a estrutura da nossa personalidade e
até os defeitos, as dificuldades e os defeitos delas nos ensinam a crescer.

- Se aceitarmos que não existe acaso, esse pai e essa mãe até com os defeitos deles vieram
nos dar a oportunidade de trabalharmos algum aspecto. Se nós não tivéssemos eles, a gente
não trabalharia aquela área necessária

- Todos nós ao escolhermos uma família, estamos praticamente programando toda a nossa reencarnação, pois a maioria das nossas características se formam na infância, na convivência com os pais

- Se a minha programação é devida aos pais esse registro vai ficar para sempre. Esse molde, esse registro é exatamente aquele que preciso na encarnação para trabalhar aquilo que o meu espírito precisa para a sua expansão espiritual

- Mesmo que a gente fale que a personalidade é estruturada na infância e nos momentos mais primordiais da nossa infância, ela também vem sob a influência de outras vidas

- Nós já nascemos com algumas características e buscamos os lugares que precisamos



-Continuação das palavras de Joanna de Angelis

- “ Cada pessoa reencarna com características herdadas de outras vidas e submete-se aos condicionamentas em cada fase e por ela e por ela transitando com seus finais tipificadores

- Assinalar todos os condicionamentos e exteriorizar a personalidade conscentânea com o
ser real, o desafio da terapia transpessoal, trabalhando a pessoa para que ela assuma a reali
dade positiva e superior, crescendo em conteúdo mental e desencarcerando-se até permitir a perfeita harmonia entre a ser que pareceu

- Joanna quis dizer que a personalidade é meio que uma cópia do nosso “Eu Real”, ou uma
tentativa de sobrevivência na vida  e ela , muitas vezes, nos tira o contato com o “Eu Real

- Assim, o grande desafio nosso é acolher nossa personalidade, mas abrir espaço para que
possamos acessar, verdadeiramente, os nossos propósitos de vida

- Cada um, cada ser tem um propósito maior e a maioria desses propósitos não são eternos,
são principalmente de crescimento e expansão pessoal.

- Estamos aqui sobretudo para crescermos como pessoa e à medida que isso acontece, passamos a nos relacionar melhor e a nova vida ,em conseqüência,  fica melhor

3 – ORIGEM DA PERSONALIDADE

- ela foi criada basicamente para fugirmos da dor, pois ninguém suporta como criança

- Quando criança a gente já desenvolve de alguma maneira, já procura saber o que agrada os pais e procura se adaptar às necessidades do meio, para que consigamos espaço para podermos ser vistos, ser amado e, mais que isso, não se sinta rejeitado

- Cada filho escolhe um papel na família : um tem que ser o “certinho”, que toma conta de tudo; o outro vem como “bonzinho”, faz tudo direitinho, correto, adequado; e depois vem o rebelde, aquele que chuta tudo, apronta

- Cada um quer garantir é um pouco de atenção. Um filho rebelde não quer dizer que é um
Espírito ruim e nem atrasado, ao contrário, às vezes é alma muito mais evoluída

- Todos nós desejamos um lugar ao sol na família e cada um busca uma forma de ser
aceito e amado e, obviamente, alguns vão desenvolvendo as “máscaras”, as “personas”
para serem bons depois que crescemos, na adolescência, não queremos mais agradar os
pais e começamos realmente conquistar isso do meio, indo atrás de professores, colegas e
amigos. Ainda aí queremos garantir a aceitação do outro

- Porisso na adolescência entramos naquela de “bando” e na idade adulta ainda procura-
mos encontrar uma forma prática para agradar e ficar bem com as pessoas

Ninguém sobrevive sem o olhar do outro, sem a consideração do outro. O problema é que
buscamos o amor de fora e esquecemos que quem tem mais que se aceitar e amar somos
nós mesmos. O verdadeiro reconhecimento temos de conseguir de nós mesmos

-Alguns filhos, às vezes, chegam a um ponto extremo de criarem situações em que preci-
sam de ser molestados no sentido de serem repreendidos até que recebam reprimendas até físicas para para não se sentirem vistas

- Na realidade o que todo mundo precisa é ter  atenção nem que seja levar uma surra, pois é melhor que a indiferença. Ninguém vive psicologicamente sem afeto e buscamos de todas as formas, nem que seja dessa maneira

- É melhor ser reprimido do que não ser visto, porque a indiferença é muito pior do que uma reclamação, uma crítica ou uma chamada de atenção

- Quando vamos desenvolvendo a personalidade não nos damos conta de que, no fundo,
o que nós mais almejamos é esse reconhecimento. Mas, na realidade, no fundo de todos
nós, ter dinheiro, posição social, status, por baixo de tudo isso, é ser visto, percebido e
amado. Todos os movimentos nós desejamos através essa sobrevivência psicológica


4 – AS VÁRIAS MÁSCARAS

- Na realidade se a nossa “máscara” é uma tentativa desesperada de defesa  contra a dor,
pressupõe, imediatamente, entendermos que a melhor forma de abrandar-mos as máscaras
e essa forma é enfrentarmos as nossas próprias imperfeições

- E essa forma é enfrentarmos a nossa própria dor, as nossas próprias imperfeições. Essas dores são as decepções na infância, são desamparos ou rejeições. Às vezes, essas dores são reais, e outras são imaginárias, porque mesmo que tivéssemos pais razoáveis, evoluídos, essas pessoas não são perfeitas e a nossa necessidade como criança é de um amor absoluto

- Então de qualquer maneira, imaginariamente, como minha mãe não pode me dar atenção,
porque ela também tem que dar para o meu irmãozinho mais novo, eu vou ficar abandona-
do e, na realidade eu não fui abandonado, mas é assim que eu me sinto

- O grande problema é que essa máscara, muitas vezes, não se torna só uma forma de nos
mostrar para a vida, ela se torna também uma forma de lidar com a vida. Passamos a lidar
com a vida e com o mundo exatamente da forma como nós aprendemos a ser

- Já não se torna mais do jeito que eu quero mostrar para o outro, basta como eu reajo na vida , acabamos nos identificando com a máscara, acabamos se tornando a máscara e uma
forma de se relacionar com as pessoas. Ninguém se relaciona com as pessoas a partir do “Eu Real”, pois ele é a nossa alma, é o nosso Espírito

- Se tivéssemos maturidade para nos relacionar a partir da nossa alma, não teríamos tanta
briga. Teríamos, sim, um relacionamento fantástico. Entretanto, cada um quer puxar a “sardinha” para si, cada um quer estar certo, cada um quer ver o defeito do outro

- Isso não é relacionamento a partir do “Eu Real”, é a partir da máscara, porque nela pré-
cisamos nos defender o tempo rodo, porque se não formos vistos da nossa realidade inter
na, teremos medo de ser rejeitado

- É difícil a gente dizer a verdade para as pessoas, como é difícil dizer para alguém : “Eu
tenho esse defeito, mas evitamos dizer por medo de sermos rejeitados. Reconhecer de fato
uma falha, uma dificuldade é algo que nos dá um medo enorme de sermos rejeitados e, por
isso ocultamos e acabamos virando uma identidade

- A máscara deveria servir só para que pudéssemos viver melhor e nos adaptar, mas ela se torna o que somos, a tal ponto que a maioria das pessoas e a gente pergunta quem é você, e ela fala muito mais da máscara

E quais são os prejuízos. Nós precisamos da máscara para viver, é uma defesa, uma adaptação social, mas o problema não são elas, mas quando eu me identifico e me torno
Ela

- Como eu me identifico com a máscara, ela me distancia do que eu vim fazer aqui. Nós
não viemos para ganhar dinheiro, mas com objetivo específico de evoluirmos, de crescer
mos

- E claro que todas as situações da vida são necessárias, mas o propósito da nossa existên
ia é mais ampla. É claro que temos que estar centrado em “Ser” e não em“Ter”. Todo mundo sabe disso, porque o “Ter” vai embora. O “Ter” tem o poder enorme, constitui a vida inteira o poder e patrimônio, e quando chegar a 80 anos , quando saio do meu traba
lho, me aposento e perco aquele poder, eu perco aquela capacidade de uso daquele poder do dinheiro, dos bens que conquistei, eu vou perdendo valor

- Quando eu perco a beleza, se sou homem ou mulher,a qual me preocupei tanto, é lógico
que ela se vai. Mas  se perco essas coisas e não estou centrado no “ser”, eu me desespero, porque aí eu acho que sou minha beleza. Isso é “persona”. Eu acho que sou aquilo que adquiri, o que significa que isso é “persona

- Porisso, precisamos estar atento ao verdadeiro propósito da vida que é o “Ser”

- A máscara é um “Eu Rígido”, não é flexível, é um exagero das nossas qualidades, não se
ajustando as circunstâncias. Por exemplo : “Se eu aprendi desde novo a ser “bonzinho”, e em algumas situações não serve ser assim, eu devo ser acertivo, devo dizer o que está me incomodando, mas se aprendi a ser “bonzinho” e acho que a única maneira de garantir o amor é ser “bonzinho”, na hora de ser acertivo eu vou ser acertivo, não vou ser mesmo, vou ser “bonzinho” outra vez e o que vai acontecer:eu vou ser passado a perna, as pessoas
não vão me valorizar

- Eu preciso de ser bom às vezes, mas tenho que me mostrar presente, porque a máscara não é assim, pois se aprendi a ser bom, tenho de ser sempre bom e se aprendi a ser agre-
ssivo para viver, eu tenho que ser agressivo sempre até quando não precisa ser.

- Se sou assim sempre, eu na defesa agredindo, quando na realidade uma conversa, um diálogo poderia resolver.  Se por acaso eu fizer um “barraco” em tudo que me frustar e não der certo, a vida vai virar um inferno. Isso é a máscara

Não que a máscara esteja errada, só que em algum momento nós aprendemos quando era-
mos pequenino que, se eu não berrasse muito forte, ninguém vai me escutar e então vou aprender a gritar mesmo, porque se não gritar, ninguém vai me ver ou eu aprendo que, se eu não ficar muito quieto, se não ficar invisível, a mãe não vai gostar de mim, pois ela tem muito trabalho e problemas demais, vive doente e assim, não posso dar trabalho para ela e
assim fico invisível  pra ela. É assim que muitas pessoas agem para sobreviver, através dessas máscaras

- Um outro problema muito importante é que a máscara não assume responsabilidade. Se
estou nela sempre vou culpar o outro. Se sou um individuo “bonzinho” e alguma coisa deu errado, eu vou escorregar, simular uma dor de cabeça, vou dar desculpas, mas não vou
assumir a responsabilidade. Se eu sou um tipo mais do poder, se alguém me cobra ou exige alguma coisa, não vou me colocar de outro jeito, vou me impor, vou lembrar de
todas as situações pra mostrar que o outro está errado para não admitir que pisou na bola,
pois sempre que estou na máscara ponho a culpa no outro

- E se eu sou sereno, também não quero assumir nada, vou sempre racionalizar, explicar o que não quero admitir

5 – MÁSCARAS BÁSICAS  :

- A máscara do amor ou amor mascarado
- A máscara do poder ou
- A máscara da serenidade

- Todos nós temos uma máscara principal e uma máscara secundária

5.1 – MÁSCARA DO AMOR

- Representamos ela como uma claridade. Nós a pegamos  e exageramos e a tornamos rígida.
- O amor rígido, por exemplo, é quando eu amo alguém ou não gosto dessa pessoa, só que não sei dizer não a ela. Isso não é amor real. Eu gosto da pessoa, mas eu não sei dizer não
mesmo quando ela me machuca. Isso não é amor real, é “máscara”

- Se eu me incomodei com alguma coisa que alguém me fez, eu não tenho coragem de dizer o porque de não gostar, pois acho que tenho quer ser bom o tempo todo. Eu acho que
tenho que ficar rindo o tempo todo, que tenho que agradar o tempo todo,mas na realidade eu me sinto culpado

-Quem tem a máscara do amor quer agradar a todo mundo o tempo todo. Isso não é amor real, pois o amor real diz sim, mas também diz não. Ele bota limites quando necessário e
diz quando está incomodando

- A máscara do amor se expressa a partir da submissão, da dependência, da lamúria, da
necessidade de agradar

- Quem tem máscara do amor é uma pessoa boa demais, que os outros passam a perna,
usam-na, machucam-na, porque ela não tem muitas defesas, não sabe dizer não, na sabe
colocar limites. Elas têm muitas qualidades, mas que ficam presas nas máscaras e, porisso,
não conseguem se defender, ao passo que a “Máscara do poder” defende-se demais

- Não existe nenhuma máscara boa, todas são defesas, todas geram muitos problemas e muita dor. Se a máscara existe como uma tentativa de evitar a dor, na realidade, ela talvez
conseguiu na infância e hoje, na idade adulta, ela gera muito mais dor o tempo todo

- É lógico que devemos utilizar as máscaras, mas não o tempo todo, pois quanto mais estou na máscara mais dor estou gerando

- A máscara do amor usa a manipulação para conseguir o que quer , e ela controla pela culpa . São pessoas que controlam a família se fazendo de doente . Pessoas que não são
tão exageradas não controlam tanto, mas na realidade, elas têm que estar sempre bem e
agradando. Essas pessoa na religião aumenta mais isso, só que  o “bom” para o Evange-
lho, não é o “bom” para a “máscara” de ser “bonzinho”

- Não quer dizer que quem tem a máscara do amor não tem o amor verdadeiro, mas pode-
mos ter a máscara do amor, que é uma defesa, e o amor verdadeiro, pois temos a qualidade e temos o exagero e a distorção. Eu só tenho que sair do exagero e da distorção, não que eu tenha que mudar, ser outra pessoa . Eu não tenho que ser uma pessoa do poder e da sere
nidade, simplesmente tenho que sair da rigidez e do exagero e me tornar uma pessoa que
de fato sustente o amor real, que é o amor que pode dizer sim ou não e que pode agradar e,
às vezes, não agradar e ficar tudo bem

- Características do indivíduo com máscara do amor

- Pessoa boa, mas demais
- Gentil
- Preocupada com os outros
- Atento às necessidades do outro
- Tende a se culpar
- São educadas
- Falam baixo
   


5.2 – MÁSCARA DO PODER

- Ela usa agressão, põe medo, gesticula, fala grosso, cria uma situação para que todo mundo enxergue

- Ele aprendeu desde novinho que se eu não berrar e não gritar, ninguém vai me ouvir.
Vai aprender nesse mundo que o “fortão” tem lugar, pois o agressivo tem lugar e ele vai reforçando isso a cada dia e a cada ano e, assim, vai desenvolvendo uma máscara de novo.
Isso não é a realidade do indivíduo, do espírito, mas ele se apega a isso

- Características do indivíduo com Máscara do poder

- Usa o controle pela força
- Faz cobranças
- É exigente
- Muitas vezes é autoritário
- Utiliza o medo como forma de controle
- São executivas
- São decididas e sabem o que querem
- Vivem por metas
- São acertivas, claras, objetivas e verdadeiras
- Não gostam de perder tempo, nem dinheiro
- São falantes
- Não deixamde dizer o que a está incomodando


5.3 – MÁSCARAS DA SERENIDADE

- Algumas pessoas não são tão poderosas, nem tão amorosas, elas são serenas, pode cair
tudo em volta delas e elas estão no mesmo lugar

- O sereno na realidade é uma pessoa que seu mecanismo lida com a desconexão, ou seja,
desconecta-se para não se incomodar e quando desconecta ele tem algum controle. Tem
pessoas serenas que conseguem controlar todo mundo, pois elas não se abalam

- A serenidade é uma tentativa de controlar o mundo, o meio, para não sair do sério, de
não entrar na emoção, estando sempre na razão e irritando qualquer

- Ela, como todas as outras máscaras, tem muito poder e tem gente que usa muito dessa
estratégia para  obter o que quer


-Caracteristicas do indivíduo com Máscara da serenidade

- Estão sempre bem
- São centradas
- Mais tranqüilas
- São ausentes
- Vivem no mundo deles, no mundo da lua
- Às pessoas não têm acesso à ele
- Não gosta de discussão, briga, confusão
- Não lida com as suas emoções
- São muito frios
- São indiferentes

- Uma das formas da gente identificar as máscaras também não é só dessas características,
mas das emoções também

- As máscaras do poder podem expressar a raiva, menos a tristeza , porque senão se sentem fracos

- As máscaras do amor não expressam a raiva nem a serenidade, mas sim a tristeza e o
medo

- Tanto a máscara do poder como as máscaras do amor têm permissão para alegria

6 – DESAFIOS DAS MÁSCARAS

- Nós precisamos saber qual o desafio de cada um. Todos nós temos uma máscara primária
e uma máscara secundária. Utilizamos uma máscara e verificamos que não deu certo passa
mos a utilizar a secundária

6.1 – MÁSCARA DO PODER

-O grande desafio de quem tem a “máscara do poder” como primeira opção (Máscara primária) é entrar em contato e sustentar a vulnerabilidade

- As pessoas entendem que vulnerabilidade é igual a fraqueza e isso não é verdade, pois vulnerabilidade é o maior ato de coragem que um indivíduo pode ter. É entrar em contato com a dor em algum lugar frágil e sensível de si mesmo

Todo o indivíduo que tem a “Máscara do poder”, se ele conseguir sustentar sua vulnerabi-
lidade, ele entra muito mais em contato com o “Eu Verdadeiro”

- Quando ele estiver em situação difícil e a vida convidá-lo para o choro, para o desespero, o mesmo deve sustentar  isso, porque essa atitude é transformadora, ele se torna mais
maduro e é, justamente nas perdas que mais se cresce. O sucesso só reforça mais a sua máscara

- Essas pessoas , de fato, são grandes trabalhadores, criam e constroem grandes coisas,
mas na hora que elas juntam esse poder de criação e de concretização com a vulnerabili-
dade e sensibilidade, aí elas viram gigantes

6.2 – MÁSCARA DO AMOR

- O desafio para o tipo “máscara do amor” para buscar o “Eu Real” é entrar em contato com os instintos. Para o indivíduo desse tipo, parece que ele é “Santo”, não tem necessida-
de, não tem raiva

- A raiva faz parte da vida, mas não posso utilizá-la para destruir o outro, mas posso dar um susto de vez em quando

6.3 – MÁSCARA DA SERENIDADE

- O grande desafio da serenidade é entrar em contato com a emoção, senti-la

- O “sereno” quando vai entrar em raiva parece que vai morrer, e quando vai chorar fica
desesperado

-Seu grande desafio também é entrar em contato com o “não saber”, pois ele quer saber o tempo todo











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