VIDEOAULA 09
A RECEPÇÃO DE PASSES - 02
- Veremos nesta videoaula as condições imprescindível Para a
recepção eficiente e eficaz dos fluidos salutares oferecidos durante o serviço
de passes
1 - ENERGIA MENTAL
- Inicialmente vamos refletir sobre a energia mental na
recepção de passes. Toda a energia mental começa nos nossos pensamentos,
sentimentos e vontade. Então, ela é o resultado de tudo que nós pensamos sobre
nós mesmos, os nossos sentimentos, que são evocados a partir dos nossos
pensamentos e a ação da vontade. Tudo isso gera a energia mental
- Muitas vezes, a pessoa não acredita e não confia naquilo
que está acontecendo. A sua energia mental está distanciada do próprio serviço
do passe. Se ela está pensando, por exemplo, que durante o passe, não vai
acontecer nada que possa auxiliá-la a se melhorar, vai acontecer isso e ela
pensa isso e, imediatamente, sente uma repulsa, todo um processo energético no
nível do pensamento e dos sentimentos, coadjuvado com a sua vontade, que vai
recusar a própria assimilação das
energias
- É fundamental para que a pessoas receba bem as energias que
vão ser transmitidas no passe, que ela pense na sua melhoria, que ela pense em
Deus que ela entre num estado de oração, para que evoque sentimentos que sejam realmente benéficos a
ela mesma, assessorando a sua vontade no sentido da cura
- O pensamento, sentimento e a vontade da pessoa que irá
receber o passe, unidos na mesma direção, na direção da autocura, a energia
mental dela vai estar receptiva e irá conseguir se restabelecer a partir da
energia oferecida durante passe
2 - ALÍVIO
- Como vimos em nossa sétima videoaula, a recepção do passe
tem como objetivo proporcionar alívio àqueles que sofrem conforme o convite de
Jesus : “Vinde a mim, todos os que estais aflitos e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei”
- O que acontece na recepção de passes? A pessoa está
confiante em Deus, em Jesus, que estará naquele momento proporcionando alívio
- A energia do pensamento, do sentimento e da vontade, na
direção da autocura, quando isso acontece, a pessoa fica receptiva ao alívio
que vem, inicialmente, de fora para dentro. Então os Benfeitores Espirituais,
em nome de Jesus, estarão auxiliando àquela pessoa , em nome de Deus e de
Jesus. Eles estarão auxiliando a pessoa na recomposição energética do próprio
períspirito
- A partir da pessoa, é fundamental que ela coadjuva os
esforços dos Benfeitores Espirituais, que operam em nome de Deus e de Jesus para
receber o alívio que ela vai ter das suas dores, para buscar, posteriormente,
todo o trabalho de autotransformação, a partir do conhecimento da verdade
- Todo o processo de busca de superação do alívio é o
primeiro passo. Contudo, o aflito é convidado pela vida após receber o alívio a
continuar o seu processo evolutivo em busca do “descanso para a alma”, conforme
nos convida Jesus.
- Para que o “descanso” aconteça é fundamental que a pessoa
que recebe alívio busque se tornar um aprendiz do grande mestre Jesus
desenvolvendo os seus pensamentos, sentimentos e vontade na direção do Bem
Maior
2 - DESCANSO PARA A ALMA
- Todos nós quando passamos por uma necessidade, é natural
que busquemos o alívio, não somente para permanecer no alívio, mas no “descanso
da alma”. O “descanso para a alma” já é um processo de alivio para a pessoa na
direção da autocura, porque o alívio é aquilo que nós vamos receber dos
Benfeitores Espirituais em nome de Jesus e de Deus
- O “Descanso para a alma” já é fruto do nosso aprendizado,
quando tomamos o jugo de Jesus, que é a diretriz do amor, aprendemos com Jesus,
que é manso e humilde de coração. Aí todo o processo de transformação vai
acontecendo
Muitas vezes as pessoas nos Centros Espíritas, acabam criando
uma viciação, em que o passe passa a ser a atividade principal do que elas
buscam. O passe é apenas um inicio do processo, para que ela receba o alívio
necessário para que se torne um aprendiz da vida, um aprendiz do Mestre Jesus
para encontrar o “Descanso da alma”, porque essa viciação está sempre buscando
alívio e, assim, a pessoa se sobrecarrega e aí volta para o centro Espírita
para buscar alívio
- É importante que os trabalhadores, dirigentes das Casas
Espíritas alertem as pessoas para que evitem a viciação nos passes
- As doenças são mecanismos
de alerta, convidando o indivíduo a transmutar as suas deficiências pelo
exercício do amor, da mansidão e da humildade de coração
- Toda e qualquer
dificuldade energética, no nível do períspirito, vai produzir alguma doença no
corpo físico. Na verdade, todo o processo que chega no corpo físico, começa no
Espírito, que por ação de desamor, rebeldia, orgulho e egoísmo, acaba criando
para si próprio uma doença energética
- Todo o processo de cura
real não é um processo que vai acontecer de fora para dentro, mas sempre de
dentro para fora. É lícito buscar o alívio que vem, inicialmente, de fora, não
que a pessoa permaneça apenas se aliviando, sem buscar o que Jesus denomina o
“descanso para a alma”. Pois é o “descanso” que vai proporcionar a verdadeira
autocura, a verdadeira transformação que vai libertá-la, definitivamente, das
doenças
3 - A FÉ E A RECEPÇÃO DE PASSES
3.1 - LIVRO : “NOS DOMÍNIOS DA
MEDIUNIDADE” (André Luiz, psicografia de chico Xavier) -
CAPÍTULO 17 - SERVIÇO DE PASSE
- “ O Ministério da Cura, porém, a desdobrar-se eficiente e
pacífico, reclamava-nos atenção. Os doentes entravam dois a dois, sendo
carinhosamente atendidos por Clara e Henrique, sob a providencial assistência
de Conrado e seus colaboradores”
- André Luis vem descrevendo
os “Serviços de Passes”, visto da dimensão espiritual. Clara e Henrique são
dois médiuns encarnados, vistos na aula anterior e Conrado é o espírito mais
categorizado, o maior especialista no assunto dos que estavam alí coadjuvando
os dois médiuns no trabalho de passes dentro do Centro Espírita
3.2 - Continua André Luis :
“ Alinhando apontamentos,
começamos a reparar que alguns enfermos alcançavam a mais leve melhoria. As
irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico. Registrando o
fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez esperar :
- Por quê, falta-lhes o estado
de confiança, esclareceu o orientador
- Será, então, indispensável
a fé para que registrem o socorro de que necessitam? Perguntou André Luis à
Áulus
Na observação de Hilário e
André Luis, as pessoas não recebiam a melhoria, porque as irradiações magnéticas
não lhes penetravam o veículo orgânico, e aí vem a pergunta : “É necessário que
haja fé para que as irradiações magnéticas penetrem no corpo fluídico e no
corpo físico? “ Vejamos a resposta de Áulus :
“Ah! Sim. Em fotografia
precisamos da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em
eletricidade carecemos de fio sensível para a transmissão da luz. No terreno
das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa
“tensão favorável”. Essa tensão decorre da fé. Certo, não nos reportarmos ao
fanatismo religioso ou à cegueira da ignorância, mas sim à atitude de segurança
íntima, com reverência e submissão, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria
e amor procuramos arrimo”
- Áulus faz as comparações
dizendo que quem tem fé, confia. Assim, a sua energia mental está totalmente
voltada para a recepção da energia magnética oferecida para o passe
- Pensamento, sentimento e
vontade, unidos na mesma direção, que é a recepção da ajuda dos Benfeitores
Espirituais que fazem em nome de Jesus e de Deus. Quando a pessoa está neste
movimento, ela abre todos os canais, principalmente os sete chakras principais,
vão receber as energias que serão distribuídas por todo o períspirito
- Quando a pessoas não
acredita, ela está blasfemando, Quando está num processo de descrença nas Leis
Divinas, quando ela está com alguma dificuldade de entende todo esse mecanismo,
ela cria uma resistência e não a “tensão favorável”. Então ela resiste como se
fosse um anteparo energético que faz com que os fluidos não penetrem nela, e
aí, mesmo que ela esteja dentro de um Centro Espírita, o passista esteja orando
por ela, os Benfeitores tentando ajudá-la, mas ela fica como se estivesse impermeável
3.3 - Áulus continua dizendo :
“ Sem recolhimento e respeito
na receptividade, não conseguiremos
fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o
escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo
sobre o templo da alma”
- A pessoa em vez de estar
confiante, solicitando ajuda com humildade e mansidão, ela escarnece(despreza)
e se ela escarnece, é que Deus não quer, não que os Benfeitores, em nome de
Jesus não queiram ajudá-la, mas ela própria não se ajuda e, se ela não se
ajuda, é claro que os processos vão fazer com que, como diz o Benfeitor : “a
dureza de coração pode ser comparada as espessas camadas de gelo sobre o templo
da alma”. Ela fica engelada no próprio egoísmo, orgulho, não podendo receber
qualquer ajuda
04 - RECURSOS QUE A FÉ PROPORCIONA
DURANTE A RECEPÇÃO DE PASSES
4.1 -
Proporciona uma “tensão favorável” gerada pela atitude de segurança íntima, com
reverência e submissão diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor
buscamos amparo
- Quando a pessoa confia,
ela entra num estado de segurança íntima. Como filho de Deus que todos somos, o
indivíduo entra num movimento de reverência, de submissão às Leis Divinas, que
podem ser resumidas na Lei do Amor
4.2 -
Proporciona recolhimento e receptividade para fixar os recursos imponderáveis
que estão disponíveis em nosso favor
- Ela proporciona o
recolhimento em nós mesmo. Uma comunhão em nós mesmos em essência e quando
buscamos essa comunhão conosco em essência, nós vamos nos tornar mais receptivos.
- Os nossos próprios Centros
de forças, chakras, se abrem, particularmente o sétimo centro de força, que é o
chakra da transcendência, que nos gera a entrega à Deus, o quarto chakra que é
o do Amor, o primeiro chakra, que é o chakra da segurança, que nos leva a nos
sentir filhos de Deus
- Quando nós nos sentimos
filhos de Deus, nos abrimos ao Amor Divino e, assim, o quarto chakra se enche
de amor por nós mesmos, a si mesmo, e aí toda a energia Divina se faz dentro de
nós, a partir do sétimo chakra e vai ser distribuído do quarto para todo o
períspirito e vamos, assim, nos harmonizar física, emocionalmente e
espiritualmente
05 - O PODER TERAPÊUTICO DA FÉ
- Etimologicamente, a
palavra fé vem do latim “fides”, a mesma que originou fidelidade. A fé tem a
ver com a fidelidade. Fidelidade com a nossa consciência, ou seja, “fidelidade
consciencial”
- Na questão 621, do Livro
dos Espíritos, Allan Kardec pergunta : “Aonde está escrita a Lei de Deus? “ e
os Benfeitores espirituais respondem : “Na consciência”
- Nós trazemos na
consciência as Leis Divinas. Fidelidade é esse movimento de irmos de encontro
das Leis Divinas intrínsecas em nós
Quando estamos falando em fé, não é apenas uma
crença. Fé, na visão Espírita, é um processo de convicção
- A diferença entre “crer e
“ter consciência” é a seguinte : a pessoa que crê é simplesmente alguém que
falou para ela, por exemplo, que tal coisa é assim, e ela acredita nisso.
Crenças nós podemos mudar a qualquer momento
- A doutrina Espírita é a
doutrina da chamada “Fé raciocinada”, da fé refletida, que nos gera a
convicção. Convicção é a fidelidade que nós temos perante a nossa própria
consciência, que nós estamos num movimento de buscar o criador da vida dentro
de nós mesmos. Estamos buscando a sintonia com Deus, a partir de nós mesmos
- Quando nós buscamos essa
sintonia, entramos em contato conosco em essência, buscando o essencial em nós
mesmos, estamos nos movimentando na
direção de Deus
- Já disse Kardec : “Fé
inabalável é aquela que encara a razão face a face, em todas as épocas da
humanidade”
- A fé não é uma coisa de
acreditar em algo porque alguém nos falou que é assim, mas o que nós pensamos,
sentimos e realmente fazemos esforços para vivenciar
- O trabalho de passes é
fundamental que nós estimulemos às pessoas que buscam essa fé pelo passe, que
elas busquem o descanso para a alma, não apenas o alívio
As pessoas que acreditam
ficam só no alívio, e aquelas com convicção buscam o descanso para a alma, além
do alívio. E, aquele que ministra o passe, vai desenvolvendo essa fé, no
sentido da convicção, da certeza plena, de que nós somos filhos de Deus,
criados para evoluir até a sabedoria, até a felicidade plena, nos tornando
Espíritos Puros
- Podemos dizer que ter fé é
ter fidelidade à própria autorenovação pelo amor, determinando a confiança na
própria capacidade de autotransformação
- A fé é o exercício da
confiança em si mesmo, na vida e na Providência Divina. É exercitar a capacidade, o poder de mudar a
própria vida para melhor, com o auxílio das Energias Divinas
- Na fé temos três elementos
fundamentais, que são :
(1) Confiança em si mesmo : É
fazer o exercício de “fidelidade consciencial”, desenvolvendo a convicção. A
convicção é acreditar, verdadeiramente, é confiar que somos filhos de Deus como
nos diz Joanna de Ângelis : “Nós somos filhos de Deus, herdeiros do Universo”
- Quando a pessoa se vê
assim, ela confia em si mesma, ela confia que está fazendo o possível para se
tornar uma pessoa melhor. A confiança em si vai nos remeter a confiança na vida
(2) Confiança na vida : É
a confiança nas próprias Leis Divinas, particularmente na chamada “Lei de Causa
e Efeito”. Essa Lei nos leva a entendera Providência Divina
- Deus sempre vai nos oferecer
todos os recursos necessários para o nosso aprendizado. Nem sempre esses
recursos, que vem até nós, são agradáveis. Há sempre uma diferença entre
situações agradáveis e situações desagradáveis.
- Logicamente que uma doença
não é agradável, mas muitas vezes, só depois de uma doença, é que nós buscamos
as questões espirituais da vida. É algo desagradável, que faz com que nos
mobilizemos na direção do “Bem”
- Por exemplo : Quantas
pessoas só buscam uma Casa Espírita quando estão passando por uma situação de
dificuldade, sob o ponto de vista orgânico, emocional e espiritual. A pessoa
está vivendo uma situação desagradável, que não é para o “mal”, mas para o
“Bem” dela. Se não houvesse isso, ela estaria em situações sensualistas,
colocando a sua vida em risco
- Quando ela está em
situação desagradável, ela busca ajuda para superá-la, e, essa ajuda é um
chamamento para que ela possa reconhecer que a aflição é ela mesma a causadora,
para poder modificar tudo isso
- Pela “Lei de Causa e
Efeito”, quando abusamos do nosso livre arbítrio, nós estaremos sob a ação
dessa Lei, que também nos conduzirá a dor ou ao sofrimento, que nos recambiará
ao amor
- Todo o processo de confiar
em si mesmo e confiar na vida culmina na confiança em Deus, que gera a fé
raciocinada. Essa fé que é fundamental que nós desenvolvemos ao longo do tempo,
que vai fazer com que nós recebamos os influxos Divinos diretamente em nós ,
sem necessidade de intermediários, por exemplo
- Por todo o Evangelho vemos
Jesus sempre dizendo às pessoas que ele atendia em alguma necessidade : “A tua
fé te salvou”. Quando ele diz esta frase
e não “eu te salvei ” ou “eu te curei”, ele
estava mostrando a pessoa que ela era responsável pelo seu processo de
cura
- Se isso era válido para Jesus, para nós é
muito mais, porque Jesus tinha uma capacidade de doação energética ao ponto de
recompor o períspirito da pessoa em questão de segundos, que fazia com que
houvesse a recuperação do corpo físico, também, em minutos
- Se para Jesus era a fé da
pessoa que a salvava, para nós, também, é fundamental que nos estimulemos à
essa fé e estimulemos às pessoas que buscam o Centro Espírita para o alívio nos
trabalhos de passe
- Algumas passagens aonde Jesus
estimula o desenvolvimento da fé :
(1) E
Jesus, voltando-se e vendo-a, disse : “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te
salvou”. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã (Matheus, 9 : 22)
(2) E
ele disse : “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal”
(Marcos 5 : 34)
(3)
Então, Jesus lhe disse : “Vai, a tua fé te salvou”. E imediatamente tornou a
ver e seguia a Jesus estrada a fora (Marcos, 10 : 52)
(4) Mas
Jesus disse a mulher : “A tua fé te salvou; vai- te em paz” ( Lucas, 7 :
50)
(5) No
Evangelho de Lucas, no Cap 8, Versículos 43 a 48, de uma forma monumental,
Jesus ensina essa questão da fé, através da “Passagem da mulher hemorroíssa ,
no qual Lucas relata : “E essa mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze
anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres e por nenhum pudera ser
curada”
- Chegando por detrás dela,
tocou na orla da sua veste, e logo estancou o fluxo de seu sangue. E disse
Jesus : “Quem me tocou?” E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele
: “Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes : “Quem é que me tocou?” E
disse Jesus : “Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude”.
Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e,
prostrando-se ante ele, declarou-lhe
diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado e como logo sarara. E
ele lhe disse : “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz”
- Vejamos a situação :
- Uma mulher com uma
hemorragia uterina, durante doze anos, que havia gasto tudo com os
tratamentos da época, e não tinha
conseguido a cura
- A mulher chega por trás de
Jesus, toca nele e, imediatamente, fica livre o fluxo de sangue de Jesus para
nos legar uma lição, porque com certeza ele sabia muito bem quem o tocara, ele
pergunta a Pedro : “Quem é que havia lhe tocado, pois alguém o havia tocado de
forma diferente e Pedro, como um homem rude, um pouco irritado, pergunta à
Jesus : “A multidão apertando e o oprimindo, o senhor ainda quer saber quem o
tocou?”
- Quando a mulher toca em
suas vestes, sai dele toda aquela energia magnética, que restabelece o
períspirito da mulher e, imediatamente o útero recebe esse fluxo do períspirito
e o sangue deixa de fluir
- O poder da fé da mulher,
absorvendo a energia, que Jesus chama de virtude. Jesus sabia quem o havia
tocado, mas ele nos lega essa lição, porque se ele nã falasse nada, a mulher
simplesmente teria ido embora e ele realmente teria ajudado e nós não
estaríamos estudando essa passagem importantíssima para nós
- A mulher vem e fala que
ela não podia ocultar-se para poder receber de jesus a clemência
- O importante nessa
passagem da mulher hemorroíssa é porque somente para ela saiu “virtude” de
Jesus, enquanto que as demais pessoas estavam tocando em Jesus, esperando que
ele resolvesse o problema delas, a mulher estava num movimento no nível da
energia mental como foi visto inicialmente, ou seja, todo o seu pensamento,
todo o seu sentimento e toda a sua vontade, direcionada ao processo da cura
- A confiança que ela
conseguiria era muito grande, confiança em si mesma, confiança na vida, que ela
receberia da Providência Divina, todos os recursos necessários para se curar, e
a confiança em Deus
- Sabendo que Jesus
realizava essas curas, ela vai até ele, não como os outros que estavam junto
dele, mas como a pessoa que estava realmente mobilizando seu potencial de autocura
e, ao mobilizar esse potencial, ela recebe o fluxo energético de Jesus que ele
chama de “virtude” e todo o processo de cura se dá, instantaneamente
- Jesus não está falando de
cura, ele fala em salvar. O verbo “salvar” tem muita diferença do verbo
“curar”, pois toda a cura é transitória
- Essa mulher, com certeza,
futuramente, irá adoecer e desencarnar. Entretanto, a salvação é exatamente
aquela fé raciocinada, aquele processo que mobiliza toda a nossa energia na
direção da cura. Não é a cura simplesmente do corpo, é a cura do Espírito, é a
salvação do Espírito
- A nossa energia mental na
direção do “Bem”, do “Bom”, do “Belo”, o nosso processo de fidelidade a Deus, a
nossa própria consciência, que é a “fé refletida”
- Jesus fala em ter “Bom
ânimo”, que tem a ver, exatamente, com a proposta que estudamos nesta
videoaula, ou seja, que as pessoa não fiquem apenas recebendo ajuda, mas que
elas busquem de uma forma animada, motivada, o “descanso para a alma”, que é a
mesma “salvação” que Jesus fala
- O passe nada mais é que o
recurso a mais para que nós possamos receber o alívio e depois desse alívio,
com “bom ânimo”, como Jesus diz a mulher
homorroíssa para que ela tenha “Bom ânimo” e prossiga com “fidelidade
consciencial” na direção do “Bem”, do “Bom”, do “Belo” , da “harmonia” e do
“Equilíbrio”
- É essencial que nas nossas
Casa Espíritas, estimulemos as pessoas a esses processos de busca interior,
jamais criando dependências de tratamentos dessas ou daquela maneira