quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A DOR

1 - FLUIDOTERAPIA - VIDEOAULA 05 (ALÍRIO DE CERQUEIRA FILHO)

- A doença no nível mais profundo, se manifesta no Espírito

- Todas as vezes que o espírito age com desamor ou pseudo-amor, ou seja, oculta o verdadeiro amor, o Espírito será para si mesmo, um processo de desequilíbrio energético, que é, imediatamente, transmitido ao períspirito, que vai ficar impregnado desse desequilíbrio, e que vai ser transmitido por ele ao corpo físico

- Toda doença começa no Espírito e conclui-se no corpo físico

2 - LIVRO : MEDICINA DA ALMA (Joseph Gleber, psicografia de Robson Pinheiro)

- A ciência apesar do progresso alcançado, encontra-se ainda distante da causa original das doenças, por não atentar para o conceito espiritualista a respeito da vida e da saúde, deixando de considerar a imortalidade da vida

- A ciência rejeita certos métodos alternativos de cura pelo fato de encarar o homem apenas como um agregado de células, músculos e nervos

- A moderna psicologia, a psicologia transpessoal, vem em movimento oportuno auxiliar o homem em seu autodescobrimento, para o aprimoramento do espírito

2.1 - DUPLO ETÉRICO

- Constitui a parte mais eterizada, ou menos grosseira corpo físico, cuja razão de ser está na distribuição equilibrada das energias provenientes do grande Reservatório Cósmico Universal, e sua transformação em Fluido Vital, encarregado de irrigar toda a comunidade orgânica do corpo físico, constituindo-se em elemento preciosíssimo na economia orgânica e na manutenção da saúde

- A utilização de matéria como o fumo e o álcool afetam a estrutura íntima do “Duplo”, desregularizando-lhe os Centros de Força, envenenando-lhe as reservas vitais, obstruindo os centros de Forças (chakras) que as distribui

- Os pensamentos e as emoções influem poderosamente nas alterações dos tons e matizes, que se observam em cada chakra. Quando um chakra não vibra de forma harmônica, o órgão ou a glândula a ele ligado, sofre interferência de forma direta, causando uma disfunção

- Determinados pensamentos, ou posicionamentos íntimos desequilibrados atraem para o corpo espiritual matéria astralina ou mental de igual teor e intensidade, causando disfunções correspondentes, na área física, fugindo, na maioria das vezes, ao diagnóstico da medicina convencional

- Nem sempre o corpo aparentemente sadio é habitado por um espírito são, pois quando falamos de saúde queremos demonstrar as ligações do espírito com o seu passado e as influências de seus atos morais sobre si mesmo

- A maioria dos problemas humanos ocorre da necessidade da ação retificadora da Lei de Carma como resultado de uma ação equivocada

- A busca de si, o autodescobrimento, o autoconhecimento, será a forma adequada de curar-se desses problemas

- A dor desperta a alma para a necessidade de descobrir-se, de aperfeiçoar-se, mas o amor, conquistado a partir de autoconhecimento, poderá elevar a criatura

3 - LIVRO DOS ESPÍRITOS

3.1 - PARTE QUARTA (ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES) - CAP 1 PENALIDADES E PRAZERES TERRENOS) - ITEM FELICIDADE E INFELICIDADE RELATIVAS

PERG 931 - “Por que na sociedade as classes sofredoras, as são mais numerosas do que as felizes” ?
- Resposta : “ As classes que chamais de sofredores são mais numerosas porque a Terra é um lugar de expiação e quando o homem fizer dela sua morada do Bem e dos Bons espíritos, não mais será infeliz e viverá no Paraiso Terrestre

3.2 - PARTE QUARTA (ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES) - CAP 2 (PENALIDADES E PRAZERES FUTUROS) - ITEM INTERVENÇÃO DE DEUS NAS PENALIDADES E RECOMPENSAS
- PERG 964 : “Deus tem necessidade de se ocupar de cada um de nossos atos para nos recompensar ou punir, e a maioria desses atos não são insignificantes para ele” ?
Resposta : “ Deus tem suas Leis que regem todas as vossas ações. Quando há violação da lei, a falta é vossa. As doenças e, frequentemente, a morte, são consequências dos excessos : eis a punição

3.3 - PARTE TERCEIRA (LEIS MORAIS) - CAP 11 (LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE
3.3.1 - PERG 874 : “Se a justiça é uma Lei Natural, porque os homens a entendem de maneiras diferentes, e que um considere justo o que parece injusto a outro” ?
- Resposta : “É que à lei se misturam frequentemente paixões que alteram esse sentimento, como acontece com a maior parte dos outros sentimentos naturais, e fazem o homem ver as coisas sob um falso ponto de vista”
3.3.2 - PERG 876 : “ Qual é a base da justiça fundada sobre a Lei Natural” ?
- Resposta : “ O Cristo disse : Não façais aos outros o que não quereis que vos façam”
3.4 - PARTE TERCEIRA (LEIS MORAIS) - CAP 1 (LEI DIVINA OU NATURAL)
3.4.1 - PERG 614 : “ O que se deve entender por lei Natural” ?
- Resposta : “ É a Lei de Deus que indica o que deve ou não fazer, e ele é infeliz somente quando se afasta dela”

3.4.2 - PERG 630 : “Como se pode distinguir o Bem e o Mal “ ?
- Resposta : “ O Bem é tudo o que está conforme a lei de Deus; o mal, tudo o que é contrário

3.4.3 - PERG 633 : “ A regra do Bem e do mal, que se poderia chamar de reciprocidade ou de solidariedade, não pode se aplicar à conduta pessoal do homem para consigo mesmo. Ele encontra na Lei matural a regra dessa conduta e um guia seguro “ ?

- Resposta : “ A lei Natural traça para o homem o limite de suas necessidades; quando a ultrapassa, é punido pelo sofrimento

3.5 - PARTE TERCEIRA (LEIS MORAIS) - CAP 05 (LEI DE CONSERVAÇÃO)- ITEM NECESSÁRIO E SUPÉRFLUO

PERG 716 - “A natureza não traçou o limite de nossas necessidades em nossa estrutura orgânica” ?
- Resposta : “Sim, mas o homem é insaciável. A natureza traçou o limite às suas necessidades no seu próprio organismo, mas os vícios lhe alteram a constituição e criaram necessidades que não são reais

4 - CURSO SOBRE AUTODESCOBRIMENTO - VÍDEOAULA 02 (Dr Flávio Vervolet)

4.1 - ACOLHIMENTO

- Quem vem até nós está, muitas vezes, na dor. Ela não quer entender, mas sim ser acolhida, quer ser vista na dor dela

- Quando não validamos o que ela está sentindo, ela não se sente enxergada, não estando com ela como pessoa

- Na ora da dor a pessoa não quer compreensão, ela quer ser ouvida naquilo que ela tem a dizer

4.2 - MARTÍRIO X DOR DO CRESCIMENTO

- O martírio é quando eu tenho pena de mim mesmo e entro na culpa

- A dor do crescimento liberta, move a gente prá frente, enquanto a dor do martírio prende-nos no mesmo lugar, estagna, imobiliza-nos

4.3 - FUNÇÃO DA DOR

- Se não houvesse a dor, a transformação seria muito difícil

- A dor é um alarme e, quando não a aceitamos, e cada vez que a vivenciamos, a tendência é burlá-la, coloca-la para baixo do tapete, achando que assim resolveremos as coisas

5 - LIVRO : “ SAÚDE E ESPIRITUALIDADE (Augusto, psicografia de C. Levy)

- Uma visão mais ampliada revelará a doença como uma desarmonia interna, nela não se expressam unicamente a dor, a limitação e o sofrimento, mas também a experiência reeducativa e a oportunidade de amadurecimento

- Não se trata de fato isolado desprovido de propósito, mas de um processo por meio do qual o corpo físico escoa os conflitos do Espírito, com o objetivo de rearmonizá-lo perante a própria consciência

- Não é alienação deprimente das faculdades mentais, mas período de sedação psicológica que permite ao indivíduo distanciar-se das alucinações internas que forjou para si mesmo


6 - CONVIVER E MELHORAR ( Lourdes Catherine e Batuíra, psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto

- Criaturas fogem dos desgostos da vida buscando um ideal maior para suportarem suas dores existenciais, mas não percebem que, muitas vezes, estão vivendo uma fantasia. Mais além, quando confrontam a realidade, padecem, mais intensamente com a “morte das ilusões” recém-cultivadas do que com o próprio sofrimento em que viviam

- O caminho do conhecimento de si mesmo amplia a mente, desenvolve a razão e proporciona uma inteligência lúcida, retirando a consciência da alienação em que vive

- Quando você compreende que é uno com Deus, conseguirá sair de uma suposta vida de devoção, centrada em interesses imediatistas, para uma existência de realização plena com o Ser Onipotente. Constitui o mais elevado grau de religiosidade a certeza de que “Ele está em mim, e eu estou “nELE”

- A dor é, em si mesma, benéfica e tem por objetivo conduzí-lo ao equilíbrio. Se você pudesse perceber por si próprio os erros que está cometendo e corrigí-los, não haveria necessidade de atravessar rigorosas lições de sofrimento. Logo, sofrer não é castigo, é aprendizagem

- A questão é que você não quer aprender, mas, unicamente, livrar-se dos problemas, sem esforço em de forma milagrosa. Você quer prêmios e concessões divinas na prática de ações bondosas, não equilíbrio e entendimento

- As dores aparecem como último recurso a ser aplicado. Elas apenas solicitam-lhe transformação interior Aceitar isso implica um passo importantíssimo para o autodescobrimento e, como resultado quase que imediato, o alívio; e, por fim, a cura definitiva



7 - LIVRO : DOUTOR! EU OUÇO VOZES (Dr Mauro Kwitko)

- Os psiquiatras ainda estão na busca do psicotrópico ideal, o que vai acontecer pelo simples fato de que o pensamento não está no cérebro, está acima dele, no espírito

- Enquanto a psiquiatria acreditar que a doença está no cérebro, não haverá possibilidade de uma cura real. Apenas quando aventurar-se nos “corpos sutis”, onde estão os pensamentos e os sentimentos, encontrará a origem dos sintomas

- Os medicamentos químicos, psicotrópicos, ficarão reservados apenas para os casos agudos e perigosos, que necessitam uma intervenção imediata

- O que cura uma pessoa é a mudança de seus pensamentos e sentimentos, é a Reforma Íntima, é a eliminação se suas tendências negativas

8 - LIVRO : “A ALMA DA MATÉRIA” (Dra Marlene Nobre)

- Praticamente, todas as moléstias têm suas raízes no períspirito

- Ainda que esteja aparentemente saudável, uma pessoa pode trazer em seus “Centros de Força” ou chakras, disfunções letentes, adquiridas nesta ou em outras vidas, que, mais cedo ou mais tarde, surgirão à tona, no corpo físico, sob a forma de doenças, mais ou menos graves, conforme a extensão da lesão e a posição mental do devedor

- Somos herdeiros de nossas ações pretéritas, pois o “carma” ou “conta da destino”, criada por nós mesmos, está impresso no corpo causal e esses registros fluem para os demais corpos determinando o equilíbrio ou o desequilíbrio dos campos vitais e físicos

- Toda vez que o Espírito comete uma falta, que é a transgressão à lei do Amor, ele provoca, pelo remorso consequente, mesmo o que irrompe, de modo inconsciente, o desequilíbrio interno, desestruturando o corpo sutil ou perispirito

- Conforme sejam essas disfunções, determinadas zonas do organismo, ficam mais vulneráveis, tornando-se possíveis de invasões microbianas

9 - ESSE - CAP V (BEM AVENTURADOS OS AFLITOS)
9.1 - OS SERMÕES DA MONTANHA
- “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”
- Bem Aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o Reino dos Céus é para eles”

9.2 - DEUS
- As vicissitudes da vida têm uma causa e, se Deus é todo poderoso e soberanamente bom e justo, esta causa deve ser justa

9.3 - CAUSAS DAS AFLIÇÕES
9.3.1 - CAUSAS ATUAIS
- Muitos dos males terrestres são consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os suportam
9.3.2 - CAUSAS ANTERIORES
- Além dos males dos quais o homem é causador nesta vida há outros que atingi-o como por fatalidade, como por exemplo, a perda de seres queridos, os acidentes, os reveses da fortuna, as deformidades (idiotia, cretinismo, etc...)
- As vicissitudes podem ser impostas aos e4spíritos endurecidos e escolhidas e aceitas pelos Espíritos arrependidos, como provas ou expiações
- As provas da vida adiantam quando bem suportadas e, como expiações elas apagam as faltas e purificam, pela resignação

9.3.3 - MOTIVO DE RESIGNAÇÃO

- Tal é o sentido das palavras : “Bem Aventurados os aflitos, porque serão consolados” : serão felizes porque se quitam e, depois de se quitarem, estarão livres

9.2.4 - BEM E MAL SOFRER

- Quando jesus disse : “bem Aventurados os aflitos, que deles é o Reino dos Céus”, não se referia aquelas que sofrem em geral, pois que, poucos sofrem bem, porque compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzí-los ao reino de Deus

- “Bem Aventurados os aflitos pode, pois, ser traduzido assim : bem Aventurados aqueles que têm oportunidades de provar5rem a sua fé, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus

9.2.5 - O MAL E O REMÉDIO

- A fé é o remédio necessário dos nossos mais cruéis sofrimentos








quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CURSO DE FLUIDOTERAPIA - VÍDEOAULA 05 - OS CHAKRAS DO PERISPÍRITO E AS SUAS FUNÇÕES FÍSICAS, PSÍQUICAS E ESPIRITUAIS

1 - O QUE SÃO OS CHAKRAS

1.1 - “São Centros de Energias que existem no interior do corpo fuídico do Espírito”
- No períspirito, nós temos todos os órgãos que também existem no corpo físico e mais alguns órgãos especiais

1.2 - “Esses Centros de Força são denominados Chakars, que, em sânscrito, significa círculo”

1.3 - “Os Chakras são vórtices de energia sutis que têm movimentos circulares de expansão e contração, nos sentidos vertical e horizontal”

1.4 - “Esses movimentos podem ocorrer de forma lenta ou rápida, dependendo do nível de energia que está impregnando o chakra”
- Se o chakra está com excesso de energia, vai haver uma lentidão no próprio processo de contração e expansão do chakra. Quando há uma falta de energia, essa energia, essa contração poderá ser mais rápida e, quando ele está com energia exatamente como deve ser, a contração e a expansão vai ser na velocidade normal

2 - FUNÇÃO DOS CHAKRAS

2.1 - “Cada chakra troca energia com o “Campo de Energia Universal”. Por isso, é importante normalizar o fluxo de energia que pode estar inibido ou congestionado. Quanto mais energia deixamos fluir, mais sadios seremos”

- Os próprios passes magnéticos são transmitidos a partir do sétimo chakra Que fica no topo da cabeça, distribuindo para os demais chakras

- Essas energias necessitam estar sempre em mobilidade, nem estagnada, nem inibida. Quanto mais o fluxo de energia se faz no chakra, mais saudável nós seremos

2.2 - “As doenças no sistema específico e energizado por determinado chakra e causada por um desequilíbrio de energia, que se encontra aumentada ou diminuída, ou por uma obstrução do seu fluxo”

- Os chakras podem estar inibidos ou congestionados, e também obstruído, e todo esse processo pode produzir doenças

2.3 - “Os chakras servem de mecanismo de ligação entre a matériaa física e a sutil. Eles fazem parte de uma rede maior de energia sutis. Cada chakra liga-se ao corpo físico por meio de um “Plexo nervoso” e uma “Glândula endócrina”

- O períspirito se liga ao corpo físico por meio dos chakras, que vão se ligar ao corpo físico através do “ Plexo nervoso” e de uma “Glândula endócrina”

2.4 - OS SETE CHAKRAS PRINCIPAIS

Chakras Plexo nervoso Sistema fisiológico Sistema endócrino
Primeiro - Raíz Sacro coccígio Geniturinária Suprarrenal
Segundo - Sacro Sacro reprodutivo Gônodas
Terceiro -PlexoSolar Solar Digestivo Pâncreas -endócrino
Quarto - Coração Plexo cardíaco Circulatório Timo
Quinto - Garganta Glânglios – cervicais
Medula Respiratório Tiróide e paratiróide
Sexto - Testa Hipotálamo Sistema nervoso
Autômato Hipófise
Sétimo - Coronário Córtex cerebral Sistema nervoso
central Glândula Pineail


2.5 - “ Cada chakra liga-se aos demais através de fios de energia chamados “nadis”. São através desses fios que neles se ligam aos Plexos nervosos e às glândulas”

- Temos os sete chakras principais , e entre cada um deles temos filamentos energéticos que são chamados de “nadis”

- Os chamados meridianos da acumpultura nada mais são do que esses “nadis” que funcionam em todo o períspirito

- Da mesma forma que no corpo físico nós temos os vasos sanguÍnios e os vasos linfáticos, no corpo perispiritual nós temos, também, esses vasos, que são mais energéticos, que são os “nadis”

- Quando um acumpulturista trabalha um determinado ponto, ele estará estimulando ou retirando excessos de energias do próprio chakra. Esses micro-chakras se ligam aos chakras principais, a partir desses canais, chamado “nadis”

2.6 - OS SETE CHAKRAS E SUAS FUNÇÕES PSÍQUICAS

Chakra Posição Aspectos internos Natureza
1. Raiz Base da espinha Segurança (senso de
realidade)

Fisiológica
2. Sacro Abaixo da umbigo Prazer
3. Plexo solar Abdomem superior Pode
4. Coração Região média do
peito Amor Equilíbrio pessoal
e transpessoal
5. garganta Pescoço Conhecimento
(Comunicação e vontade)

Transpessoal
6. Frontal Fronte Inspiração, intuição, visão
interior
7. Coronário Topo da cabeça Transcendência

- Esses três primeiros chakras são chamados Chakras Fisiológicos, porque estão mais ligados aos processos físicos do ser, a parte mais voltada às questões da sobrevivência do corpo físico. São importantes na manutenção da nossa integridade do nosso corpo físico

Entre os três chakras de base e os três Chakras superiores, temos o quarto chakra (Cardíaco), que é o responsável pelo sentimento do amor e gera o equilíbrio entre o nosso lado mais fisiológico, mais pessoal e o Transpessoal, superiores

- Apesar do Sétimo chakra ser da transcendência, muitas vezes nos ligamos a espíritos inferiores, infelizes e aí, ao invés de ser utilizado para o nosso aprimoramento espiritual, ele vai ser utilizado pelos mecanismos obsessivos muito graves

- Quando nós conhecemos a verdade, a internalização dela vai nos libertar de uma vida puramente fisiológica para uma vida mais espirituailizada

- Todo o processo de transpessoalidade, de busca do espiritual, se dá de forma mais marcante no Quarto Chakra, que vai se intensificar no Sexto Chakra, pela inspiração, pela intuição , e no Sétimo Chakra pela ligação com o Mundo Espiritual Superior

- O Quarto Chakra é intermediário disso tudo, porque sem amor no coração, sem movimento de ir de encontro ao transcendental da vida, nós não conseguimos fazer todo o trabalho de transformação das energias puramente fisiológicas em energias espirituais

- O objetivo da vida é nós transcendermos essas energias fisiológicas e ir de encontro as energias espirituais

3 - O EQUILÍBRIO DOS CHAKRAS

3.1 - “Os Chakras são passíveis de serem desequilibrados dependendo do teor de nossos pensamentos e sentimentos. Quando vivemos de forma hedionda, apenas para obter prazer, hiperestimulamos os chakras fisiológicos em detrimento dos transpessoais, tornando-os congestionados. Da mesma forma quando reprimimos os chakras fisiológicos devido ao puritanismo criaremos desequilíbrios nos quais hipoestimulamos os chakras, de modo que a energia se torne inibida”

- Todo o processo de busca do prazer, simplesmente pelo prazer, de uma forma hedonista, em que buscamos o poder para obter mais prazer, nesse processo hedonista, nós vamos congestionar os três primeiros chakras, o que está ocorrendo, na busca do sexo, das drogas, no poder, na má utilização do dinheiro, em todas as áreas que produzem um profundo sensualismo

- Toda vez que fazemos isso, o resultado é a hiperestimulação dos três chakras fisiológicos que produzirão um bloqueio de energia, que estarão afetando o quarto chakra e os chakras superiores também

- Assim como nós inibimos os chakras, porque temos um movimento de puritanismo, no sentido de acreditarmos que é pecaminoso o prazer, que a vida que nós devemos buscar uma espiritualização forçada de uma forma coercitiva, acontece que hipoestimulamos os chakras fisiológicos, que repercutirá no Quarto Chakra e nos chakras superiores

- O que devemos fazer é buscar o equilíbrio dos chakras, nem repressão, nem exacerbação

- Todo mecanismo do passe é um grande instrumento de auxílio para que possamos fazer esse trabalho de utilizarmos essas energias fisiológicas no processo de espiritualização nosso, como instrumentos úteis que nos tornamos dos benfeitores Espirituais, na aplicação
4 - TIPOS DE DESEQUILÍBRIO NA ENERGIA DOS CHAKRAS

4.1 - CONGESTÃO DE ENERGIAS

- Pode haver a congestão das energias quando os chakras estão congestionados. Vai haver uma tensão, uma irritação, ansiedade, agitação, violência

- A congestão dos chakras produz a congestçao dos órgãos e vai gerar doenças, como hipertensão arterial, gastrites, úlceras, hipertiroidismo, hiperglicemia, artrites, cefaleias, que são doenças próprias desse congestionamento de energias

4.2 - INIBIÇÃO DAS ENERGIAS

- Quando há falta de energias, vai haver uma inibição do chakra. Essa inibição é produzida pela inércia, por uma hipotemia, desânimo, depressão

- A inibição das energias inibe s chakras, que vão inibir os órgãos e as glândulas, gerando doenças, como hipoglicemia, hipotensão, cansaço, sonolência, hipotireoidismo, etc

4.3 - CAUSA DE DESEQUILIBRIO NOS CHAKRAS

- A causa de desequilíbrio nos chakras é o egocentrismo. A pessoa egocêntrica está voltada para si própria e, principalmente, para os três chakras fisiológicos, principalmente, o terceiro, que é o chakra do poder

- Existem dois tipos de egocentrismo, a saber :

4.3.1 - O EGOCENTRISMO VOLTADO PARA DENTRO

- É aquele onde os sentimentos egoicos evidentes predominam. Os sentimentos egoicos são : egoísmo, orgulho, vaidade, presunção, ansiedade, ou seja, todos os sentimentos negativos que nos caracterizam

- Quando a pessoa cultiva esse tipo de sentimento, por exemplo : egoísmo e orgulho, ela vai tender a agir de uma forma prepotente sobre outras pessoas. Tudo isso é devido ao mau uso do terceiro chakra. Ao invés de usar o chakra equilibradamente para exercitar o poder, ela abusa do poder, agindo de uma forma coercitiva prepotente

4.3.2 - O EGOCENTRISMO VOLTADO PARA FORA

- É aquele onde os sentimentos egoicos mascarados predominam. Eles são frutos de um processo de falsear os próprios sentimentos evidentes

- Quando a pessoa reprime, bloqueia os sentimentos evidentes, ela acaba criando sentimentos mascarados, que vai gerar, por exemplo : pseudo-altruismo, pseudo-amor, pseudo-perdão, que são sentimentos falsos, parecendo positivos, mas não são

- Normalmente, transitamos entre o egocentrismo centrado para dentro e o egocentrismo voltado para fora

- Quase sempre, estamos num movimento egoico evidente voltado para dentro, e, como esses movimentos são mal vistos socialmente e, como a maioria de nós temos dificuldades de sermos autênticos, em vez de buscarmos o equilíbrio, nós buscamos desenvolver os sentimentos egoicos mascarados. Simplesmente, reprimimos os evidentes e desenvolvemos os mascarados

- Nem uma situação, nem a outra vai gerar o equilíbrio, pois o equilíbrio é gerado por aquilo que chamamos de “halocentrismo”

5 - O EQUILÍBRIO DOS CHAKRAS

- Explicações de Clarêncio , no livro “Entre a Terra e o Céu”, de André Luiz sobre os chakras, também chamado de Centros de Forças

5.1 - “ Como não desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete Centros de forças, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibratório em circuito fechado”

- Clarêncio diz que nós temos sete chakras, que são geridos pelo nosso pensamento, produzindo todo um conjunto de energias que é o veículo de células elétricas. Na verdade, ele está falando no corpo fluídico, nos “nadis” e dos próprios chakras

5.2 - “Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequentemente, o habitat que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária, onde se reúnem as vidas inferiores que lhes são afins”

- Dependendo do nosso padrão mental, nós vamos criar o nosso padrão vibratório, criando esse padrão energético, que nosso perispírito vai emanar. Quando mais equilibrado nosso padrão mental, maior vai ser a capacidade de irradiação do nosso períspirito. Quanto mais grosseira, quanto mais animalizada for nosso padrão mental, maior vai ser a nossa ligação interior, uma ligação com aconsciência embrionária ou torturada

- Tudo vai depender do nosso padrão mental. O padrão mental superior, o périspírito se purifica, ligação com Benfeitores espirituais Superiores. Padrão mental inferior, nosso períspirito fica extremamente embrutecido, ligação com os mundos Inferiores que nos são afins

5.3 - “ O crescimento do influxo mental, no veículo eletromagnético em que nos movemos, após abandonar o corpo terrestre, está na medida da experiência adquirida e arquivada em nosso próprio espírito. Atentos a semelhante realidade, é fácil compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima”

- Clarêncio vem falando do Espírito desencarnado. Da mesma forma quando estamos desencarnados, nós vamos ser consequências do nossos pensamentos e, quando encarnado, esse processo é muito mais intenso

- Dependendo do nível de pensamento do espírito, mais ele vai purificar o seu períspirito ou desequilibrar o períspirito a partir do próprio pensamento, que vai impregnar os chakras de energias purificadas ou energias deletérias

5.4 - Quanto mais nos avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no reino das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinante na Criação Divina”
- Nós temos a seguinte opção : animalidade ou espiritualidade, tanto encarnados quanto desencarnados. Quanto mais espiritualizado nós formos, mais nós vamos purificar o Espírito que somos, que vai produzir toda energização equilibrada no períspirito, que vai produzir um corpo mais equilibrado

5.5 - “ Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no Centro de Força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais”

- Dependendo do pensamento, se ele é viciado, os chakras irão se desequilibrar, o qual irá desequilibrar o corpo. Se o nosso pensamento é espiritualizado, buscando ter ideais nobres, cada vez mais equilibrado, nossos centros de forças vão absorver esta condição de espiritualidade e o nosso corpo vai gerar todo um benefício que conduzirá a as[ude

5.6 - “O nosso veículo sutil, tanto quanto o corpo de carne, é criação mental no caminho evolutivo, tecido com recursos tonados, transitoriamente, por nós mesmos aos celeiros do Universo, vaso de que nos utilizamos para ambientar em nossa individualidade eterna a Divina luz da sublimação, com que nos cabe demandar às esferas dos Espíritos Puros. Tudo é trabalho da mente no espaço e no tempo, a valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificar-se para a glória Divina”

- Clarêncio vem falando que tanto o corpo físico quanto o períspirito vem do Fluido Cósmico Universal e que todos nós estamos aqui , encarnados, para purificar a nossa intimidade e demandando às esferas dos Espíritos Puros. Quanto mais consciente nós estivermos disso tudo, melhor para nós, pois iremos na direção dessa purificação

- Em o livro “Entre a Terra e o Céu”, André Luiz se refere ao “caso Júlio”, que tentou o suicídio numa existência anterior, ingerindo veneno. Como foi salvo a tempo, não suportando as sequelas do corrosivo que ingeriu, certo dia, embebeda-se e se atira no Rio Paraguai, onde morre afogado

- Estudemos a seguir um comentário que o espírito Clarêncio tece sobre o “caso Júlio”, que havia reencarnado, tendo desencarnado recentemente afogado, encontrando-se internado num hospital do Mundo Espiritual. Sob este texto André Luiz fez o seguinte comentário :

5.7 - “ Quando a nossa mente, por atos contrários a Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente, se escraviza aos afeitos da ação desequilibrante, abrigando-se ao trabalho de reajuste. No “caso de Júlio”, observamo-lhe como autor da perturbação no Centro Laríngeo, alteração que se expressa por enfermidade ou desequilíbrio a acompanha-lo fatalmente à reencarnação”

- Todos esses atos de Júlio, suicidando-se, primeiro ingerindo veneno, sem conseguir, e depois afogando-se, produziu uma lesão no Quinto Chakra, no Centro laríngeo

5.8 - “ E como sanará ele semelhante deficiência? Perguntei edificado com os esclarecimentos ouvidos. Com a serenidade invejável de sempre, o ministro ponderou : Nosso Júlio, de atenção encadeada à dor da garganta, constrangido a pensar nela e padecendo-a, recuperar-se-à mentalmente para retificar o tônus vibratório do centro laríngeo, restabelecendo-lhe a normalidade em seu próprio favor”

- Júlio reencarna e tem uma série de problemas na garganta. Cada doença que ele tem na garganta, ele está se reequilibrando energeticamente no nível do períspirito. A doença está sendo utilizada como instrumento de cura

5.9 - “ E decerto para gravar, com mais segurança, a elucidação, concluiu : Júlio renascerá num equipamento fisiológico deficitário que, de algum modo, lhe retratará a região lesada a que nos reportamos. Sofrerá intensamente do órgão vocal que, sem dúvida, se caracterizará por fraca resistência aos assaltos microbianos, e, em virtude de a nosso amigo haver menosprezado a bênção do corpo físico, será defrontado por lutas terríveis, nas quais aprenderá a valoriza-lo”

5.10 - De fato, logo depois Júlio reencarnou com deficiências no órgão da garganta, vindo a desencarnar vitimado pela difteria laringotraquial, que é uma forma grave de difteria em que a infecção se estende à laringe e à traqueia, ocasionando, além de congestão e edema locais, a instalação de pseudomembrana, com sufocação”

- Júlio acaba reencarnando e tendo a difteria , sofre uma sufocação para se quitar perante às Leis Divinas nos débitos que trazia do passado. Ele lesa com o suicídio, o centr laríngeo, e, com as doenças que passou a ter, em tenra idade, e com difteria que foi culminante, ele acaba por recompor o períspirito a partir da dor

- Todas as vezes que nós defraudamos as Leis Divinas, nós estamos incorrendo em mecanismos muito dolorosos. Muitos casos não têm solução imediata. Muitos casos não têm solução imediata, mas sim a curto ou médio prazo e, às vezes, a longo prazo, como é o caso dos suicidas, mas o objetivo da doença é a recomposição perispiritual










CURSO DE FLUIDOTERAPIA
VÍDEOAULA 04 - O PASSE COMO INSTRUMENTO DE CURA

1- COMO ACONTECEM AS CURAS

1.1- A GÊNESE - CAP XIV - ÍTENS 31 A 33 (AS CURAS)

1.1.1 - “O Fluido Universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do períspirito, os quais são simples transformadores dele. Pela identidade da sua natureza, esse fluido condensado no períspirito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo. O Espírito encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico”

- Quando há uma necessidade de uma mudança, tanto no corpo físico como no corpo fluídico, os Espíritos vão atuar sobre o Fluido Cósmico Universal, seja no Espírito encarnado quanto desencarnado

1.1.2 - “A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsão por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto mais força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito”

- Se houve uma alteração, seja no corpo fluídico, que gerou esta resposta no corpo físico ou não, sempre vai haver a cura a partir da substituição daquelas moléculas que ficaram doentes, por moléculas que ficaram sãs

- Na verdade, na passe magnético essa substituição não acontece no corpo físico, mas no corpo fluídico do Espírito, chamado, também, de períspirito

- Os Benfeitores Espirituais e os magnetizadores vão modificar essas moléculas. Normalmente são os espíritos desencarnados que fazem esse trabalho

1.1.3 - “ Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas. São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápido como uma corrente elétrica”

- O processo de cura acontece, às vezes, de forma muito rápida, como é o caso das curas de Jesus

1.1.4 - “ Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente, por ato da vontade. Entre os dois polos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação”

- Desde curas instantâneas até curas mais demoradas, há uma gama de possibilidades, mas o que importa é que sempre vai haver a ação da vontade, seja do espírito encarnado, no caso de um médium aplicador de passe, seja do Espírito benfeitor que vai se utilizar desse médium para oferecer os fluidos saudáveis à pessoa, sempre o ato da vontade, epor meio da imposição de mãos, vai haver um processo de troca da moléculas malsães pelas moléculas sãs

1.1.5 - “ O princípio é sempre o mesmo : o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais”

- O fluido Cósmico Universal manipulado pelos Benfeitores Espirituais, com auxílio do médium encarnado, vai propiciar o agente terapêutico que está subordinado às circunstâncias

1.1.6 - “ A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras :

(1) Pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido

- Nesse caso, há apenas o encarnado, normalmente um profissional que vai oferecer seus fluidos para auxiliar na cura das pessoas em dificuldade

(2) Pelo fluido dos espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do espírito

- Nesse caso são os espíritos desencarnados aplicando os fluidos diretamente sobre os encarnados. No caso da cura, o Espírito se acerca da pessoa enferma e aplica as energias fazendo diretamente a substituição das moléculas malsãs por moléculas sãs

(3) Pelos fluidos que os espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semi-espiritual, ou, se o preferirem, “humano-espiritual”. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidade de que ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocada por um apelo do magnetizador

- Esse é o passe usual que temos nos Centros Espíritas. Quando nós nos colocamos como aplicadores de passe, vamos, através da oração, evocar os Benfeitores Espirituais, que se acercarão de nós e transmitirão os fluidos para nós encarnados, e iremos ser instrumentos para que esses fluidos cheguem ao encarnado, misturando os fluidos dos Espíritos desencarnados com os fluidos dos espíritos encarnados, que somos nós

2 - A QUALIDADE DOS FLUIDOS

2.1 - REVISTA ESPÍRITA (Set / 1865) - Artigo de Allan Kardec sobre Mediunidade Curadora

2.1.1 - “ O fluido magnético tem, pois, duas fontes bem distintas : os espíritos encarnados e os espíritos desencarnados. Essa diferença de origem produz uma grande diferença na qualidade do fluido e nos seus efeitos”

- Dependendo da fonte desses fluidos, vai haver uma diferença muito grande no que tange à qualidade. É claro que os fluidos dos “Espíritos Bons” serão fluidos mais puros do que os encarnados que se colocam como médium aplicador de passe

2.1.2 - “ O Fluido Humano está sempre mais ou menos impregnado das impurezas físicas e morais do encarnado; o dos “Espíritos Bons” é, necessariamente, mais puro e, por isto mesmo, têm propriedades mais ativas que levam a uma cura mais rápida. Mas, passando através do encarnado, pode alterar-se, como acontece com a água límpida ao passar por um vaso impuro, e como sucede com todo remédio, se permanecer num vaso sujo, perdendo, em parte, suas propriedades benéficas”

- Allan Kardec coloca sobre nós, médiuns, uma responsabilidade muito grande, pois os fluidos dos Benfeitores Espirituais passam por nós, indo se impregnar de nossas impurezas. Por isso, quanto mais esforços nós fizermos para purificar a nós mesmos, mais seremos instrumentos úteis para os Benfeitores

2.1.3 - “ Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração, isto é, o seu melhoramento moral, segundo o princípio vulgar : limpai o vaso antes de vos servirdes dele, se quiserdes ter algo de bom. Só isto basta para mostrar que não é qualquer um que pode ser médium curador, na verdadeira acepção da palavra”

- Allan Kardec faz aqui uma diferença entre um simples aplicador de passe e um Médium Curador. O curador é aquele que vai ser um instrumento útil nas mãos dos benfeitores para auxiliar as pessoas a se curarem

- A maioria de nós não nos enquadramos nesse critério, pois a grande maioria trazem muitas imperfeições e, em consequência, os fluidos vão se impregnar dessas imperfeições


2.1.4 - QUADRO RESUMO DAS QUALIDADES DOS FLUIDOS

(1) O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado das impurezas físicas e morais do encarnado

(2) Os fluidos dos Espíritos Bons, por serem mais puros, têm propriedades mais ativas, proporcionando uma cura mais rápida

(3) Os fluidos dos Espíritos Bons podem sofrer alterações ao passar pelos encarnados, perdendo parte se suas propriedades benéficas

(4) A depuração dos fluidos dos encarnados acontece pela transformação moral

2.1.5 - “ O fluido espiritual será tanto mais depurado e benfazejo quanto mais o espírito que a fornece for mais puro e mais desprendido da matéria. Concebe-se que o dos espíritos Inferiores deva aproximar-se do homem e possa ter propriedades maléficas, se o espírito for impuro e animado de más intenções”

- Os Benfeitores Espirituais que aplicam passes vão ter fluidos puros, e que vão aplicar essas energias para curar. O contrário também é verdadeiro, pois os espíritos malfazejos têm fluidos deletérios, que impregnam o períspirito do encarnado, podendo produzir doenças

2.1.6 - “ Pela mesma razão, as qualidades do fluido humano apresentam matizes infinitos, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo. É evidente que o fluido emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos no magnetizado. As qualidades morais do magnetizador, isto é, a pureza de intenção e de sentimentos, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o semelhante, aliados à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluido espiritual”

- Quanto mais nos cuidarmos, buscar-mos tanto a saúde do corpo quanto a saúde da mente, nos melhorar moralmente, mais nós vamos purificar os nossos fluidos, aproximando esses fluidos dos Benfeitores que nos utilizarão como instrumentos mais úteis

2.1.7 - QUADRO RESUMO DAS QUALIDADES PARA MELHORAR A PUREZA DOS FLUIDOS
(1) Pureza de intenção e de sentimentos
(2) Desejo ardente e desinteressado de proporcionar alívio ao semelhante
(3) Saúde do corpo físico

2.1.8 - “Seria, pois, um erro o magnetizador como simples máquina de transmissão fluídica. Nisso, como em todas as coisas, o produto está na razão do instrumento e do agente produtor. Por estes motivos, seria imprudência submeter-se à ação magnética do primeiro desconhecido. Abstração feita dos conhecimentos práticos indispensáveis, o fluido do magnetizador é como o leite de uma nutriz : salutar ou insalubre

- Não se deve tomar passe com qualquer pessoa. Num Centro Espírita, nós temos os fluidos salutares dos Benfeitores Espirituais, que conseguem fazer com que os fluidos dos encarnados não atrapalhem os enfermos que vão tomar passe
- No processo do magnetismo humano comum, se nós buscarmos qualquer pessoa, poderemos ser instrumentos de um processo malsão, bem como no caso dos Centros Espíritas

2.1.9 - “Sendo o fluido humano menos ativo, exige uma magnetização continuada e um verdadeiro tratamento, por vezes, muito longo. Gastando o seu próprio fluido, o magnetizador se esgota, pois dá de seu próprio elemento vital; é por isso que ele deve, de vez em quando, recuperar suas forças. O fluido espiritual, mais poderoso, em face de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e , muitas vezes, quase instantâneos. Como esse fluido não é o do magnetizador, resulta que a fadiga é quase nula”

- Se o magnetizador está dando o seu fluido, é claro que ele vai desprender esses fluidos e necessita se recuperar. No caso do passe usual na Casa Espírita, o médium jamais deve recear que ele vai gastar fluido, pois os fluidos , na verdade, vêm dos espíritos desencarnados, e ele é apenas um instrumento.

- às vezes, verificamos um determinado Centro Espirita, depois que terminam os passes, o médium toma passe com um outro. Os Benfeitores utilizam do m´rdium como um condutor de fluido

2.1.10 - “ O espírito pode diretamente, sem intermediário, como foi constatado em muitas ocasiões, seja para o aliviar e o curar, se possível. Quando age por um intermediário, é o caso da mediunidade curadora”

2.1.11 - “ O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito, ao passo que o magnetizador haure tudo de si mesmo. Mas os médiuns curadores, na estrita acepção do termo, isto é, aqueles cuja personalidade se apaga completamente diante da ação espiritual, são extremamente raros, porque essa faculdade, elevada ao mais alto grau, requer um conjunto de qualidades morais, raramente encontradas na Terra, só estes podem obter, pela imposição da mãos, essas curas instantâneas que nos parecem prodigiosas”

- Kardec vem falando do “Curador” propriamente dito. Àqueles médiuns que têm essa capacidade de doação em maior intensidade porque tem uma profunda elevação moral, como ocorreu com os apóstolos de Jesus: Pedro, Paulo, etc. Hoje em dia é muito raro

2.1.12 - “ Pouquíssimas pessoas podem pretender este favor. Sendo o orgulho e o egoísmo as principais fontes das imperfeições humanas, daí resulta que os que se vangloriam de possuir esse dom, que por toda parte vão enaltecendo as curas maravilhosas que fizeram, ou que dizem ter feito, que buscam a glória, a reputação ou o lucro, estão nas piores condições para o obter, porque essa faculdade é privilégio exclusivo da modéstia, da humildade, do devotamento e do desinteresse. Jesus dizia a àqueles a quem havia curado : ide dar graças a Deus e não o digais a ninguém”

- Kardec se referia àqueles “curadores” da sua época que se vangloriavam de curarem e que cobravam por isso. A importância da humildade e da modéstia na aplicação dos passes

2.1.13 - “ Sendo, pois, a mediunidade curadora pura, uma exceção aqui na Terra, resulta quase sempre uma ação simultânea do Fluido Espiritual e do Fluido Humano; ou seja : os médiuns curadores são todos mais ou menos magnetizadores, razão por que agem conforme os processos magnéticos. A diferença está na predominância de um ou de outro fluido, e na maior ou menor rapidez da cura”

- Todo “médium curador”, na verdade, é um magnetizador. É uma mediunidade rara na Terra

2.1 - “ Todo magnetizador pode transformar-se em médium curador, se souber fazer-se assistir por Espíritos Bons. Nesse caso, os espíritos lhe vêm em ajuda, derramando sobre ele seu próprio fluido, que pode decuplicar ou centuplicar a ação do fluido puramente humano”


3.1 - “ A vontade é onipotente para imprimir ao Fluido, espiritual ou humano, uma boa direção e uma energia maior. No homem indolente e distraído, a corrente é fraca, a emissão é lenta; o fluido espiritual para nele, mas sem que o aproveite. No homem de vontade enérgica, a corrente produz o efeito de uma ducha”

- Quanto mais vontade de proporcionar alívio, de ajudar nós tivermos, mais intensa será a canalização das energias. Por exemplo : a pessoa que está distraída, pensando em outras coisas ,o movimento de ajudar aquele que está recebendo e estiver distraído, a energia não circula por ele e, assim, ele passa a ser um instrumento imperfeito na mão dos Benfeitores Espirituais. Ao contrário, aquele que está desejando dar alívio a seus semelhantes e, realmente, quer auxiliar, ele vai imprimir essa vontade energética e a corrente produz uma ducha sobre o encarnado

3.2 - “ A vontade é ainda onipotente para dar aos fluidos as qualidades especiais apropriadas à natureza do mal. Este ponto, que é capital, liga-se a um princípio ainda pouco conhecido, mas que está em estudo : o das criações fluídicas e das modificações que o pensamento pode produzir na matéria. O pensamento, que provoca uma emissão fluídica, pode operar certas transformações, moleculares e atômicas, como se vêem ser produzidas sob a influência da eletricidade, da luz ou do calor”



















sábado, 15 de dezembro de 2012

FÉ INABALÁVEL

FÉ INABALÁVEL

1 - LIVRO : RENOVANDO ATITUDES (Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto) - Páginas 87 a 91)

- Fé é sentimento instintivo que nasce com o Espirito. Crença inata, impulso íntimo fundamentado na certeza absoluta de que o Poder Divino, em toda e qualquer situação, está sempre promovendo e ampliando nosso crescimento pessoal

- Esse impulso intuitivo do ser humano ligado às faixas da fé é resultado de um desenvolvimento lento e progressivo. Consequentemente, a fé plena não é só conquistada repentina que aparece quando queremos, mas trabalho desenvolvido e assimilado ao longo do tempo

- A fé pulsa em todas em todas as criaturas vivas e agita-se nas menores criações do Universo. Encontra-se na renovação do mineral rompido; aparece no fototropismo das plantas em crescimento; impulsiona o “relógio interno”, que incita as aves a efetuar suas migrações, quase na mesma época em todos ao anos e, também, estimula o homem selvagem a nutrir a crença na existência de um ser supremo

- Ter fé é auscultar e perceber as verdadeiras intenções da ação Divina em nós e, acima de tudo, é o discernimento de que tudo está absolutamente certo

- Ter fé em Deus é reconhecer que a natureza, “arte Divina”, garante nossa própria evolução. Mesmo quando tudo parece ruir em nossa volta, é ainda a fé amplamente desenvolvida que nos dará a certeza de que, mesmo assim, estaremos sempre ganhando, ainda que momentaneamente, não possamos decifrar o ganho com clareza e nitidez

- A criatura percebe que aquilo que lhe parecia negativo era apenas um “caminho preparatório” para alcançar posteriormente um Bem Maior e definitivo para si mesmo

- As grandes tragédias não significam castigos e punições, porém maiores possibilidades futuras para a obtenção de uma melhoria de vida íntima. Em face dessas realidades, a fé aperfeiçoada faz com que possamos avaliar em todas as ocorrências uma constante renovação enriquecedora

- A confiança em que tudo está justo e certo e em que não há nada a fazer, a não ser melhorar o nosso próprio modo de ver e entender as coisas, alicerça-se nas palavras de Jesus :”até os fios de cabelo da nossa cabeça estão todos contados”

- O “grão de mostarda”, na comparação de Jesus, representa a minúscula semente como sendo o “Impulso imanente’ que começa a se formar no “Princípio Inteligente”, nos primeiros degraus dos Reinos da Natureza. Ao longo dos tempos, se transmuta, desenvolvendo potencialidades inatas, e, futuramente, se transforma num ser completo e de ações poderosas

- Devemos compreender, por fim, que o “poder da fé” realmente “transporta montanhas” e que para o espírito nada é inacessível, pois, quando percebe a razão de tudo e interpreta com exatidão a Sabedoria de Deus, a vida para ele não tem fronteiras


2 - LIVRO : “ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” - Cap XIX

- A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem vencer os obstáculos

- Noutra acepção, a fé se diz da confiança que se tem no cumprimento de uma coisa, da certeza de atingir um fim; ela dá uma espécie de lucidez que faz ver, no pensamento, o fim para o qual se tende e os meios de atingí-lo, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com certeza

- A fé sincera e verdadeira é sempre calma; dá a paciência que sabe esperar, porque tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, está certa de chegar

- É preciso se guardar de confundir a fé com a presunção, pois a verdadeira fé se acha a humildade, porquanto aquele que a possui coloca sua confiança em Deus, porque sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, não pode nada sem ele

- Pelo poder da fé o homem age sobre o fluido, agente universal

- A fé não se prescreve, não se impõe, ela se adquire

- Em certas pessoas, a fé parece de alguma forma inata, sendo essa facilidade em assimilar as verdades Espíritas é um sinal evidente de progresso anterior; em outros, ao contrário, elas não penetram senão com dificuldade, sinal de uma natureza atrasada. Os primeiros já creram e compreenderam, e trazem, ao renascer, a intuição do que sabiam

- A fé é preciso uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. Para crer não basta ver, é preciso compreender

- A fé cega abdica de uma das mais preciosas prerrogativas do homem : o raciocínio e livre arbítrio. A fé raciocinada apoia-se sobre fatos e a lógica

- Allan Kardec disse : “Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face “

- A esperança e a caridade são consequências da fé

- A fé é o sentimento inato, no homem, de sua destinação futura. É a consciência que tem das faculdades imensas, cujo verme foi depositado nele, primeiro em estado latente, e que deve fazer eclodir e crescer por sua vontade ativa

- O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação, pois é pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, outrora eram qualificados de milagres

- Se todos os encarnados estivessem bem persuadidos da força que têm em si, se quisessem colocar sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que, até o presente, chamou-se de prodígios, e que não é senão um desenvolvimento das faculdades humanas

- É a fé o remédio certo do sofrimento

- Ela mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais se apagam os poucos dias sombrios do presente

- Recordar que aquele que crê é forte pelo remédio da fé, e aquele que duvida um segundo da sua eficácia, é logo punido, porque experimenta no mesmo instante, as pungentes angústias da aflição


3 - LIVRO : “PRAZER DE VIVER” (Ermance Dufaux)

- Rebeldia é resultante da ausência de habilidade em movimentar o mais sublime patrimônio conferido pelo Criador à criatura : a fé

- A fé é o combustível do ato de viver. É a energia interior que vem das profundezas inabordáveis da alma para equilibrar nossa mente e nos nutrir com a energia de Deus, que sustenta o universo em profusão

- O contato com a energia da fé desperta o estado de otimismo, irradia a paciência, espalha a confiança e fortalece a resignação nas atutudes, levando-nos a aceitar a vida como ela é

- A fé ,mantem a mente em harmonia e domínio interior, por consequência, habilitando-nos a agir com foco no presente, sem as agonias com o futuro ou os descontentamentos do passado

- Uma de suas propriedades energéticas mais importantes é a função seletiva. Ela (Fé) seleciona o que há de melhor em nosso campo psíquico. É uma chave para abrir o “SELF” Divino que está adormecido em nosso íntimo

- Ela é a base da vida em toda parte. É a alma da esperança, sem a qual não conseguimos enxergar a trilha excelsa traçada por Deus para nossa felicidade. É a fonte do prazer de viver

- Dizem os sábios instrutores : “Inspiração Divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o Bem. É a base da regeneração. Preciso é ,pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar, que será do edifício que sobre ela construirdes”

- Toda a nobreza espiritual da qual somos herdeiros de Deus somente poderá se expressar sob o influxo da fé


4 - REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO (Ermance Dufaux)

- Ao se colocar que possuímos uma “fé raciocinada”, inferimos que as noções de doutrina, por si só, são suficientes para gestá-la automaticamente. Todavia, mesmo com tanta luz nos raciocínios haurida com a literatura e os recursos de ensino usados nos Centros espíritas, o desenvolvimento da fé pensante não ocorre por “osmose”, e sim por etapas pertinentes à singularidade de cada criatura. Não existe “fé raciocinada coletiva

- “Fé raciocinada” é um fenômeno psicológico e emocional construido a partir do desejo autêntico e perseverante de compreender o que nos cerca, conquista somente possível através da renovação do entendimento e da forma de sentir a vida. É conquista individual construção íntima e pessoal, e não pode ser considerada como adesão automática a princípios religiosos ou ideias que nos parecem aceitáveis e convincentes. E quanto mais meleabilidade intelectiva, mais chances de alcançarmos a fé que compreende e liberta

- A fé racional somente será lograda quando aprendermos a “pensar a moral”, a pensar sobre si, a debater sobre as vivências interiores com espirito de liberdade, distante da censura e das recriminações, com coragem para distanciar de estereótipos

- A maior conquista da etapa hominal é a capacidade de raciocinar, no entanto, se essa habilidade não for utilizada para a aquisição gradativa da consciência de si, estagnaremos no patamar de “colecionadores de certezas” que nos foram transmitidas, esbanjando muita informação e carentes de transformação

- Nossa tarefa primordial, portando, é recriar o conhecimento espírita adequando-o à nossa singularidade, sem com isso querer criar novos estereótipos de padrões coletivos. Respeitar os ensinos gerais, mas desvendar os nossos “mistérios interiores”, únicos no universo, eis o desafio da renovação espiritual




5 - LIVRO : “JESUS E O EVANGELHO À LUZ DA PSICOLOGIA PROFUNDA”
(Joanna de ângelis, psicografia de Divaldo Franco)

- A fé expressa-se mediante a confiança que o espírito adquire em torno de algo

- Ela apresenta-se natural e adquirida. No primeiro caso, é espontânea, simples, destituída de reflexão ou de exigência racional. Na segunda acepção, é conquista do pensamento que elabora razões para estabelecer os seus parâmetros e manifestar-se, robustecendo-se com a experiência dos fatos, tornando-se base dos comportamentos lógicos e das realizações significativas do pensamento e da experiência humana

- A fé procede também de vivências transatas, quando o Espírito enfrentou situações e circunstâncias que foram experienciadas, deixando os resultados dos métodos utilizados para superá-las

- A fé, no entanto, deve apoiar-se na razão que perquire, no discernimento que estabelece as diretrizes comportamentais, a fim de que se expresse de maneira cega, levando ao delírio do absurdo ou à ingenuidade do período infantil

- Ela amadurece através de conduta que propõe, coroando-se de segurança pelos resultados colhidos nos empreendimentos encetados

- O homem de fé reconhece o limite das próprias forças e não se aventura em empresas que lhe podem comprometer a resistência ,levando-o à falência moral. Por isso, há um limite, entre a fé e a ação, que deve ser tido em conta quando da tomada de decisão ante o que fazer ou deixar de realizá-lo

- A fé é a força que se irradia como energia operante e, por isso, consegue remover as montanhas das dificuldades, aplainar as arestas dos conflitos, minar as resistências que se opõem á marcha do progresso

- O ser humano enfrenta os montes das dificuldades que ergue à frente, quando deveria buscar os objetivos mais nobres e engrandecedores. No entanto, no seu estágio infantil, a sua “sombra” o envolve com preconceitos e desaires, enceguecendo-o com a ambição desmedida da posse material, na qual investe os seus melhores recursos, e depois não sabe como deslindar-se de tantos conflitos e vencer tão variado obstáculos que tem pela frente

- Só mediante a fé, estruturada na consciência livre de prejuízos de toda natureza, oferece as resistências para enfrentar as montanhas de desafios que lhe impedem o avanço no rumo da harmonia

- Mediante a fé lúcida e enriquecedora, a existência se apresenta digna de ser vivida, facultando a aquisição de recursos para todas as situações, ensejando que aquele que a possui enfrente todas as situações com calma e certeza dos resultados felizes que o aguardam

- Não tem pressa, nem se angustia, porque sabe que os empeços exigem remoção e as “sombras” precisam de luz para que desapareçam

- A “fé racional" nunca excede os limites da sua capacidade, nem se doira de ambição descabida, conhecendo as possibilidades que possui e os meios de que se deve utilizar para os cometimentos que enfrentará




quinta-feira, 5 de julho de 2012


CURSO DE FLUIDOTERAPIA - VIDEOAULA 03 - A MANIPULAÇÃO DE FLUIDOS
1 - A GÊNESE-CAPÍTULO XIV
1.1 - ÍTEM 14 - AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE OS FLUIDOS
1.1.1 - “Os espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade. Para os espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem”
- Assim como um escultor utiliza suas mãos para manipular a argila, visando dar forma a um objeto de cerâmica, os espíritos desencarnados agem, também, sob ação da sua vontade produzindo uma ação no Fluido Cósmico Universal, que vai dando a forma desejada pelo espírito
1.1.2 - “Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas. Mudam-lhes as propriedades como um químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida espiritual”
- Quando um espírito quer formar algo, ele vai atuar sobre o Fluido Cósmico Universal. É assim que eles criam construções, cidades espirituais
1.1.3 - “Algumas vezes, essas transformações resultam de uma intenção; outras, são produto de um pensamento inconsciente. Basta que o Espírito pense uma coisa, para que esta se produza, como basta que modele uma área, para que esta repercuta na atmosfera”
- Às vezes o espírito não tem consciência daquilo que está manipulando. Os Espíritos Superiores sabem o que e como manipulam, mas os de condição primária de vida, manipulam sem saber o que fazem. É o caso dos suicidas, por exemplo, que, inconscientemente, manipulam pelo pensamento o objeto
1.1.4 - Quadro resumo sobre como acontece a manipulação de fluidos
(1) Os espíritos manipulam os fluidos espirituais utilizando o pensamento e a vontade, podendo o pensamento ser consciente ou não
(2) Os espíritos podem pelo pensamento direcionar, agregar, dispersar, organizar, mudar as propriedades, combinando-os a partir de leis específicas. Eles não manipulam os fluidos, conforme acima, produzindo uma ação no períspirito, que, por sua vez, faz repercutir no corpo físico
(3) Os fluidos estão disponíveis no grande laboratório da vida espiritual e os espíritos podem manipulá-los de uma forma consciente, pelo ato da vontade ou de uma forma inconsciente, sem se darem conta que os estão manipulando
1.2 - ÍTEM 18 - O PERISPÍRITO E A MANIPULAÇÃO DE FLUIDOS
1.2.1- “ Pela sua união íntima com o corpo, o períspirito desempenha preponderante papel no organismo. Pela sua expansão, põe o espírito encarnado em relação mais direta com os espíritos livres e, também, com os encarnados”
- O períspirito se expande e, a partir dessa expansão, ele vai entrar em contato com outros espíritos, sejam encarnados ou desencarnados
- Quando nós pensamos algo, nós irradiamos essa energia pelo períspirito. Se o pensamento é bom, a energia irradiada é boa; se esse pensamento é mau, essa energia é má
1.2.2 - “O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de espírito a espírito pelas mesmas visa e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes”
- Quando em pensamentos emitimos um sentimento e vamos irradiar uma energia, que vem do espírito, passa ao seu períspirito, vai transmitir ao corpo que vai irradiar em torno de si e, dependendo do seu teor, se ela é boa ou má, vai sanear ou viciar os fluidos ambientes
- Uma pessoa com uma índole má, vai irradiar essa energia em torno de si e vai impregnar o ambiente. Quando estamos com pensamento bons, irradiamos bem estar em torno de nós e, quando temos um pensamento mau, vamos irradiar mal estar
1.2.3 - “Sendo o períspirito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o períspirito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o períspirito com eles se confunde”
- Como nós temos a nossa natureza fluídica, o que nós pensamos ou sentimos, possui uma energia e, ao mesmo tempo, capta uma energia do mesmo teor. Se as nossas energias se confundem com a dos espíritos superiores, nós vamos captar energia superior, caso contrário, produz energias que não são benéficas, vamos irradiar e atrair energias do mesmo teor
1.2.4 - “Atuando esses fluidos sobre o períspirito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar. Se são permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordem físicas. Não é a outra a causa de certas enfermidades”
- Se nós absolvendo energias salutares, o resultado é o bem-estar, caso contrário, se nós estivermos com um movimento doentio, no nível do espírito, o períspirito se encharca desses fluidos deletérios
- Se essas energias forem persistentes, aos poucos nós vamos adoecendo. O processo obsessivo é exatamente isso. A pessoa nutre, por exemplo, sentimentos de culpa que traz o espírito vingador, o qual deseja o mal dela
- Esse movimento de desamor por si mesmo, desamor pelo próximo, juntamente com a energia de desamor do espírito desencarnado, produz toda uma gama de fluidos prejudiciais que vão fazer com que a pessoa adoeça, tanto as doenças do corpo físico como as doenças doas emoções

1.2.5 - “Os meios onde superabundam os maus espíritos são, pois, impregnados de maus fluidos que o encarnado absorve pelos poros perispiríticos, como absorve pelos poros do corpo os miasmas pestilenciais”
- Um ambiente repleto de espíritos maus, estará impregnado de fluidos deletérios. Em ambientes de uso de droga, sexo desregrado, uma boite, locais em que espíritos inferiores se locupletam com vapores alcoólicos, fumaças de cigarro, drogas, as pessoas que entram nesses ambientes, absorvem todas essas energias
- O perispírito dos encarnados por ser de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, os assimila como uma esponja. Se os fluidos do ambiente são de boa natureza, a impressão é salutar, caso contrário é penosa. Esses fluidos atuando sobre o períspirito são transmitidos para o corpo físico, gerando saúde ou doença
- Ninguém adoece imediatamente. O processo começa no períspirito que vai se encharcando desses fluidos e, com o passar do tempo, vai atingir o corpo físico
1.3 - ITEM 19 - O PERISPÍRITO E A ASSIMILAÇÃO DE FLUIDOS
1.3.1 - “Assim se explicam os afeitos que se produzem nos lugares de reunião. Uma assembleia é um foco de irradiação de pensamentos diversos. É como uma orquestra, um coro de pensamento, onde cada um emite uma nota. Resulta daí uma multiplicidade de correntes e de eflúvios fluídicos, cuja impressão cada um recebe sentido espiritual, como num coro musical cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da audição”
1.3.2 - “ Mas, do mesmo modo que há radiações sonoras, harmoniosas ou dissonantes, também há pensamentos harmônicos ou discordantes. Se o conjunto é harmonioso, agradável é a impressão; penosa, se aquele é discordante. Ora, para isso, não se faz mister que o pensamento se exteriorize por palavras. Quer ela se externe, quer não, a irradiação existe sempre”
- Se o ambiente é salutar, nós vamos sentir os efeitos salutares. Se o ambiente é pernicioso, vamos sentir o ambiente pernicioso
- Podem existir situações harmoniosas ou discordantes. Não há necessidade de nós ouvirmos qualquer palavra num ambiente desses
1.3.3 - “Tal a causa da satisfação que se experimenta numa reunião simpática animada de pensamentos bons e benévolos. Envolve-a uma como salubre atmosfera moral, onde se respira à vontade; sai-se reconfortado dali, porque impregnado de salutares eflúvios fluídicos. Basta, porém, que se lhe misturem alguns pensamentos maus para produzirem o efeito de uma corrente de ar gelado num meio tépido, ou o de uma nota desafinada num concerto”
- Em ambientes onde as pessoas estão cultivando pensamentos bons, benévolos, forma toda uma atmosfera salutar. Já num ambiente pernicioso, predomina os pensamentos maus e a pessoa vai sentir-se mal
- Nesse ambiente bom, alguém tem um pensamento mau, imediatamente, uma pessoa mais sensível percebe que há energias destoantes no ambiente

1.3.4 - “desse modo também se explica a ansiedade, o indefinível mal-estar que se experimenta numa reunião antipática, onde malévolos pensamentos provocam correntes de fluido nauseabundo”

1.4- ITEM 20 - O PERISPÍRITO E A ASSIMILAÇÃO DE FLUIDOS
1.4.1 - “ O pensamento, portanto, produz uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral, fato este que só o espiritismo podia tornar compreensível. O homem o sente instintivamente, visto que procura as reuniões homogêneas e simpáticas, onde sabe que pode haurir novas forças morais, podendo-se dizer, em tais reuniões, ele recupera as perdas fluídicas que sofre todos os dias pela irradiação do pensamento, como recupera, por meio dos alimentos as perdas do corpo material”
- As pessoas buscam o equilíbrio e vão procura-lo em ambientes salutares em direção ao bem
1.4.2 - “ É que, com efeito, o pensamento é uma emissão que ocasiona perda real de fluídos espirituais e, conseguintemente, de fluídos materiais, de maneira tal que o homem precisa retemperar-se com os eflúvios que recebe do exterior”
- Se nós não temos o hábito de buscarmos ambientes salutares, de emitirmos pensamentos salutares, nós vamos nos desvitalizando, nos prejudicando física e espiritualmente, e as doenças vão surgindo
- O espírito encarnado assimila as energias da ambiente coletivo em que está atuando. As assembleias onde todos estão reunidos buscando o bem comum produzem fluídos salutares, bem diverso daquelas onde há jogos de interesse
1.5 - ITEM 21 - O PERISPÍRITO E A ASSIMILAÇÃO DE FLUÍDOS
1.5.1 - “Dir-se-á que se podem evitar os homens, sabiamente, mal-intencionados. É hora de dúvida, mas, como fugiremos à influência dos maus espíritos que pupulam em torno de nós e por toda parte se insinuam, sem serem vistos?”
- Como encarnado a gente pode escolher, por exemplo, ir ao Centro Espírita ou numa festa Heavy. Como desencarnado nos ambientes coletivos teremos a ação dos maus espíritos
1.5.2 - “O meio é muito simples, porque depende da vontade do homem, que traz consigo o necessário preservativo. Os fluídos se combinam pela semelhança se suas naturezas; os dessemelhante se repelem. Há incompatibilidade entre os bons e os maus fluídos, como entre o óleo e a água”
1.5.3 - “O períspirito, portanto, é uma couraça a que se deve dar a melhor têmpera possível. Ora com as suas qualidades guardam relação com as da alma, importa se trabalhe por melhorá-la, pois que são as imperfeiçoes da alma que atraem os Espíritos Maus”
- A doença começa no Espírito. Se nós buscamos o bem, o amor, o bom, o belo, a harmonia, iremos criar todo o estado espiritual favorável. O períspirito cria uma espécie de couraça energética que qualquer eflúvio mau, deletério, que venha de fora não alcança o Espírito que chegou a esse nível de pensamento
1.5.4 - “As moscas são atraídas pelos focos de corrupção; destruídos esses focos, elas desaparecerão. Os maus espíritos, igualmente, vão para onde o mal os atrai; eliminando mal, eles se afastarão. Os espíritos realmente bons, encarnados ou desencarnados, nada tem que temer da influência dos maus”
- Se nós estivermos buscando o bem em ambiente salutar, nada devemos temer o mal. Se estamos em um ambiente desequilibrado, estando com pensamentos desequilibrados, vamos cair em muitas armadilhas
- Quando há uma ação dos maus espíritos sobre uma pessoa com bons sentimentos, criam uma couraça no períspirito que repele a ação maléfica



quinta-feira, 28 de junho de 2012


CURSO DE FLUIDOTERAPIA - AULA 02
O PERISPÍRITO E SUAS PROPRIEDADES
01 - Questão 93 (do “Livro dos Espíritos”)
- O espírito é envolvido por uma substância vaporosa para os nossos olhos, mas ainda bastante grosseira para os desencarnados, podendo elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira
02 - Questão 94 (do “Livro dos Espíritos”)
- O Espírito tira o seu invólucro semi-material do Fluido Cósmico Universal (FCU), razão por que não é idêntico em todos os mundos, mudando de envoltório ao passar de um mundo a outro
03 - Natureza trina dos Espíritos (do “livro dos Médiuns”, Itens 54 a 56 )
3.1 - A alma ou espírito
-É o princípio inteligente, onde tem sua sede o senso moral
3.2 - O corpo
- Invólucro grosseiro material, de que ele se revestiu temporariamente, em cumprimento de certos desígnos providenciais
3.3 - Perispírito
- Envoltório fluídico, semi-material, que serve de ligação entre a alma e o corpo

4 - As propriedades do períspirito
4.1 - A morte é a destruição, ou, antes, a desagregação do envoltório grosseiro, do invólucro que a alma abandona
- O perispírito se desliga do corpo e acompanha a alma, que assim fica sempre com um envoltório. Ele, ainda que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível para nós, em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora até ao presente não tenhamos podido assenhorear-nos dela e submetê-la à análise
4.2 - Esse segundo invólucro da alma, ou períspirito, existe, pois, durante a vida corpórea
- É o intermediário de todas as sensações que o espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo
- O espírito é o ser pensante que tem vontade, age
- O períspirito recebe os impulsos do espírito e vai transmitir ao corpo, via todo um processo que é ligado aos chakras do corpo fluídico, os quais estão ligados aos plexos nervosos do corpo físico e das glândulas
4.3 - Para nos servimos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão do pensamento. É, em suma, esse agente misterioso, imperceptível, conhecido pelo nome de fluido nervoso que desempenha tão grande papel na economia orgânica, e que ainda não se leva muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos
- É o fluido que serve de recepção e transmissão do pensamento, pois quem pensa é o espírito
- O peripírito recebe esse pensamento e transmite ao cérebro físico que vai decodificar esse pensamento em forma de palavras, imagens,etc
- O períspirito responde a uma série de indagações que a medicina vem fazendo há muito tempo. Ao falar em fenômenos fisiológicos ou patológicos tudo tem a ver com o períspirito
- Na verdade a doença no nível mais profundo, se manifesta no Espírito
- Todas as vezes que o Espírito age com desamor ou pseudo-amor, ou seja, oculta o verdadeiro amor, o espírito gera, prá si mesmo, um processo de desequilíbrio energético, que é imediatamente transmitido ao períspirito, que vai ficar impregnado desse desequilíbrio, que vai ser transmitido por ele ao corpo físico
- Toda doença começa no espírito e conclui-se no corpo físico
- Enquanto a medicina ocidental não se aprofundar nos conceitos a respeito do períspirito e do espírito em sua essência, a medicina vai ter uma visão parcial da realidade da vida
4.4 - Tomando em consideração apenas o elemento material ponderável, a medicina, na apreciação dos fatos, se priva de uma causa incessante de ação
- No conhecimento do períspirito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis
4.5 - O períspirito não constitui uma dessas hipóteses de que a ciência costuma valer-se, para a explicação de um fato. Sua existência não foi apenas revelada pelos espíritos, resulta de observações, como teremos ocasião de demonstrar
4.6 - Hão dito que o espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o espírito está sempre revestido de um envoltório ou períspirito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e eleva na hierarquia espiritual
- O espírito sempre estará revestido do períspirito. O períspirito se eteriza à medida que o espírito se depura
4.7 - De sorte que, para nós, a ideia de forma é inseparável do espírito e não concebemos uma sem a outra. O períspirito faz, portanto, parte integrante do espírito, como o corpo o faz do homem. Porém, o períspirito, em si, não é o espírito, do mesmo modo que só o corpo não constitui o homem, porquanto o períspirito não pensa
4.8 - Ele é para o espírito o que o corpo é para o homem : o agente ou instrumento de sua ação. Ele tem a forma humana e, quando nos aparece é geralmente com a que revestia o espírito na condição de encarnado. Daí se poderia supor que o períspirito separado de todas as partes do corpo, se modela, de certa maneira, por este, e lhe conserva o tipo, entretanto, não parece que seja assim
4.9 - Com pequenas diferenças quanto às particularidades e exceção feita das modificações orgânicas exigidas pelo meio em o qual o ser tem que viver, a forma humana se nos depara entre os habitantes de todos os globos. Pelo menos, é o que dizem os espíritos
4.10 - Essa é igualmente a forma de todos os espíritos não encarnados, que só tem o períspirito, com que, em todos os tempos, se representaram os anjos, ou espíritos puros. Devemos concluir de tudo isto, que a forma humana é a forma tipo de todos os seres humanos, seja qual for o grau de evolução em que se acham
4.11 - Mas a matéria sutil do períspirito não possui a tenacidade nem a rigidez da matéria compacta do corpo e, se assim nós podemos exprimir, flexível e expansível, donde resulta que a forma que toma, conquanto decalcada na do corpo, não é absoluta, amolda-se à vontade do espírito, que lhe pode dar a aparência que entenda, ao passo que o invólucro sólido lhe ofereça invencível resistência
4.12 - Livre desse obstáculo que o comprimia, o períspirito se dilata ou contrai, se transforma : presta-se, numa palavra, a todas as metamorfoses, de acordo com a vontade que sobre ele atua
4.13 - Por efeito dessa propriedade do seu envoltório fluídico, é que o espírito que quer dar-se a conhecer pode, em sendo necessário, tomar a aparência exata que tinha quando vivo, até mesmo com os acidentes corporais que possam constituir sinais para o reconhecerem. Os espíritos, portanto, são, como se vê, seres semelhantes a nós, constituindo, ao nosso derredor, toda uma população, invisível no estado normal
4.14 - Do “Livro dos Médiuns”, Item 74 - XII )
- Já foi explicado que a densidade do períspirito, se assim se pode dizer, varia de acordo com o estado dos Mundos. Parece que também varia, em um mesmo mundo, de indivíduo para indivíduo
- Nos espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos espíritos elevados. Nos Espíritos Inferiores, ao contrário, aproximam-se da matéria, e é o que faz que espíritos de baixa condição, conservem, por muito tempo, as ilusões da vida terrestre. Esses pensam e obram como se ainda fossem vivos. Experimentam os mesmos desejos e quase que se poderia dizer a mesma sensualidade
5- QUADRO RESUMO DAS PROPRIEDADES DO PERIPÍRITO
5.1 - Apesar de ser fluídico, etéreo, vaporoso, invisível, para nós, em seu estado normal, não deixa de ser matéria
5.2- É o intermediário de todas as sensações que o espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo . O ser pensante é o espírito, o ser que possui vontade é o espírito, e o perispírito apenas transmite essa vontade ao corpo, através ao corpo, que vai agir
5.3 -Serve para a recepção e a transmissão do pensamento. O espírito pensa, o peripírito recebe e transmite ao corpo através o cérebro
5.4 - Desempenha um grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos
5.5 - Qualquer que seja o grau em que se encontre, o espírito está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se eteriza à medida que ele se depura e se eleva na hierarquia espiritual
- O espírito sempre terá o perispírito em qualquer condição que se encontre
5.6 - Faz parte integrante do espírito, possuindo a forma humana em todos os mundos habitados e em todos os níveis de evolução do espírito
5.7 - É o modelador do corpo físico quando encarnado
5.8 - Não possui a tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo. É flexível e expansível , moldando-se à vontade do espírito , que lhe pode dar a aparência que entenda
5.9- O seu nível de pureza e densidade varia de acordo com a evolução do espírito

6 - FUNÇÃO DO PERISPÍRITO NA FLUIDOTERAPIA ESPÍRITA ( A gênese- Cap XIV- Item 7 )
6.1 - O perispírito, ou corpo fluídico dos espiritos, é um dos mais importantes produtos do FCU. É uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. Já vimos, também, que o corpo carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado, e transformado em matéria tangível
- O perispírito como é uma variação do FCU, vai permitir que aja uma agregação do corpo
6.2 - No perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo carnal tem, pois, origem, no mesmo elemento primitivo. Ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes
7 - QUALIDADES DO PERISPÍRITO
7.1 - É um dos mais importantes produtos do FCU
7.2 - Constitui-se pela condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência
7.3 - A agregação molecular no perispírito é diferente do corpo físico, pois ele mantém a imponderabilidade e suas qualidades etéreas, constituindo-se de matéria em estado quintessencial, sutil
8 - QUALIDADES DO CORPO FÍSICO
8.1 - Também tem origem no FCU
8.2 - A agregação molecular do FCU no corpo físico, é diferente, pois é mais condensado para que se transforme em matéria tangível, ponderável
8.3 - É composto de uma matéria mais condensada que o perispírito, porém continua sendo fluido como este, pois provém da mesma fonte
9 - FUNÇÃO DO PERISPÍRITO NA FLUIDOTERAPIA ESPÍRITA
- Por ser tanto o corpo físico quanto o perispírito derivações do FCU, irá acontecer pela manipulação de fluidos do próprio perispírito, por ser este mais sutil, repercutindo a ação benéfica sobre o corpo físico, resultando na ação salutar que o passe e a água magnetizada proporcionam


































terça-feira, 22 de maio de 2012

DEPRESSÃO

DEPRESSÃO - SEGUNDO A ABORDAGEM ESPÍRITA


1 - EMOÇÕES
(Extraido do livro :”As dores da alma”, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelo espírito Hammed)

- O hábito de rejeitarmos, frequentemente, as energias emocionais, fará com que percamos a capacidade de sentir corretamente, e, sem a interpretação dos sentimentos, não poderemos promover a reparação de nossas faltas

- Para reparar as faltas, é preciso estarmos predispostos a dizer o que pensamos e a escolher com independência. Para repará-las, é necessário termos a liberdade de sentir o que sentimos e de viver segundo nossas próprias emoções

- Não devemos nos censurar por senti-las, mas sim julgar a decisão do que faremos com elas

- Não estamos sugerindo que as emoções devam controlar nossos comportamentos, ao contrário, acreditamos que, se não permitirmos senti-las, não saberemos como tê-las sob nosso controle, pois o resultado da repressão de nossas reações emocionais será uma progressiva tendência a estados depressivos

- Funciona desse modo uma das possíveis trajetórias da depressão : “diante de um sentimento de dor, fatalmente experimentamos emoções, ou seja, “reações energéticas” provenientes dos instintos naturais”

- São denominadas “emoções básicas”, conhecidas comumente como medo e raiva. Essas reações “energéticas” nascem como impulso de defesa para nos proteger da ameaça de dor que uma agressão pode nos causar. Se a emoção for de raiva, o organismo enfrenta a fonte da dor e quando é de medo, contorna e foge do perigo

- Se essas emoções (raiva ou medo) forem julgadas moralmente como negativas, elas poderão ser transformadas em sentimento de culpa, levando-nos a uma autocondenação. Quando reprimidas, quer dizer, quando não expressadas convenientemente , nem aceitas, nós as negamos distorcendo os fatos, para não tomarmos consciência

- Podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudança e crescimento, épocas de tristeza que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução


2 - EGOÍSMO
(Extraido do livro: “Reforma Íntima sem Martírio”, de Wandelei Soares de Oliveira, ditado por Ermance Dufaux)


- A depressão é um processo que se inicia, na maioria dos casos, antes do retorno à vida corporal quando a alma, em estado de maior liberdade dos sentidos, percebe com clareza a natureza de suas imperfeições, suas faltas e suas necessidades, que configuram um marcante sentimento de falência e desvio das Leis Naturais

- A partir dessa visão ampliada, são estabelecidos registros profundos de inferioridade e desvalor pessoal, em razão da insipiência na arte do perdão, especialmente do autoperdão

- Semelhantes depressões, portanto, são o resultado mais torturante da longa trajetória do egoísmo, porquanto o núcleo desse transtorno chama-se “desapontamento ou contrariedade”, isto é, a incapacidade de viver e conviver com a frustração de não poder ser como se quer e ter que aceitar a vida como ela é, e não como se gostaria que fosse

- O egoísmo é o hábito de ter nossos caprichos atendidos, ao passo que a contrariedade é o preço que pagamos pelo esbanjamento do interesse individualista em milênios a fora, mas que nos fará refletir na necessidade de mudança em busca de uma postura ajustada com as Leis Naturais da Vida

- O renascimento corporal é programado para que a criatura encontre nas ocorrências da existência os ingredientes precisos à sua transformação. Brota então, espontaneamente, o desajuste, em forma de insatisfação crônica com a vida, funcionando como canal de expulsão de culpas armazenadas no tempo, controladas com a força de mecanismos mentais defensivos ainda desconhecidos da ciência humana e eclodindo sem possibilidade de contenção. Um “expurgo psíquico” em doses suportáveis

- Os sintomas, a partir de então, são muito conhecidos da medicina humana : insônia, tristeza persistente, ideias de auto-extermínio, vazio existencial e outros tantos. Poderíamos asseverar que almas comprometidas com esse quadro psicológico já renascem com um “ego frágil”, suscetível a uma baixa tolerância com as suas falhas e estilo de vida, uma dolorosa incapacidade de se aceitar, menos ainda de se amar

- A rebeldia, no entanto, que é a forma revoltante de reagir perante os convites renovadores, pode agravar ainda mais a prova íntima. Nesse caso, o homem soçobra em dores emocionais acerbas que o martirizam no clímax da dor resgate. Medo, revolta, suscetibilidade, impotência diante dos desafios são algumas das expressões afetivas que podem alcançar a morbidez, quando sustentadas pela teimosia em não aceitar os alvitres das circunstâncias que lhe contrariam os sonhos e fantasias de realização e gozo, formando-se, assim, um quadro de insatisfação crônica com a vida

- Esse é o mais infeliz efeito do nosso egoísmo, o qual age contra nós próprios ao decidirmos abandonar a suposta supremacia e grandeza que pensávamos possuir, em nossas ilusões milenares de orgulho

- Chamamos, em nosso Plano, a depressão de “silenciosa expiação reparadora”, pois acostumados a impor nossos desejos e a imprimir a marca do individualismo, somos agora chamados pela dor reeducatica. Somos “contrariados” pela vida para que eduquemos nossas potencialidades

- O orgulho é o “manto escuro” que tecemos com o fio do egoísmo, com o qual procuramos nos proteger da inferioridade que recalcitramos aceitar em nós mesmos de longa data

- Se o orgulho é um “manto”, com o qual ingenuamente acreditamos estar protegidos dos alvitres vindos de fora, concitando-nos à autenticidade, a culpa é lâmina cortante vindo de dentro, que nos retira o controle e exige um novo proceder


3 - CAUSAS DA DEPRESSÃO- 01
(Extraido do livro : “Aspectos psiquiátricos e espirituais dos transtornos emocionais, ditado pelo Espírito do Dr Inácio Ferreira)

- No espírito reencarnado, encontram-se as condições indispensáveis para a instalação do distúrbio a que faz juz, em razão do seu comportamento no transcurso das experiências carnais sucessivas

- O espírito é sempre o semeador espontâneo que volve pelo mesmo caminho, a fim de proceder à colheita das atividades desenvolvidas através do tempo

- Ao reencarnar-se o espírito, o seu períspirito imprime no futuro programa genético do ser os requisitos depurativos que lhes são indispensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames praticados. Os genes registram o desconserto vibratório produzido pelas ações incorretas no futuro reencarnante, passando a constituir-se um campo no qual se apresentarão os distúrbios do futuro quimismo cerebral

- Não apenas se fará imprescindível o acompanhamento do terapeuta especializado, mas também a psicoterapia da renovação moral e espiritual por meio da mudança de comportamento e da compreensão dos deveres que devem ser aceitos e praticados

- Nesse processo, no qual o indivíduo é responsável direto pelo distúrbio psicológico, em face dos erros cometidos, das perdas e do luto que permanecem no inconsciente, e agora ressumam, o distúrbio faz-se inevitável, exceto se, adotando nova conduta, adquira recursos positivos que eliminam o componente cármico que lhe dorme interiormente

- Não podemos olvidar aqueles outros espíritos que foram vitimados pelo infrator, que agora retorna ao palco terrestre, a fim de crescer interiormente. O cérebro do hospedeiro, bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede em desalinho, recebe as partículas mentais, que podem ser consideradas como verdadeiros elétrons com alto poder desorganizador das conexões neuroniais, afetando-lhe os neurotransmissores, como a serotonina, a noradrenalina, a dopamina e outros

- Instalado o “plugue” na tomada perispiritual, o intercâmbio doentio prosseguirá atingindo o paciente até o momento em que seja atendido por psicoterapia especial, qual seja a bioenergética, por intermédio dos passes, da água fluidificada, da oração, das vibrações favoráveis a sua restauração


04 - CAUSAS DA DEPRESSÃO - 02
(Extraido do livro : “Aspectos psiquiátricos e espirituais nos transtornos emocionais”, de Divaldo Franco, ditado pelo espírito Joanna de Ângelis)


- Na raiz psicológica do transtorno depressivo ou de comportamento afetivo, encontra-se uma insatisfação do ser em relação a si mesmo, que não foi solucionada, predominando um conflito resultante da frustração de desejos não realizados, nos quais impulsos agressivos se rebelam ferindo as estruturas do ego que imerge em surda revolta, silenciando os anseios e ignorando a realidade

- Os anseios e prazeres não atendidos, convertem-se em melancolia que se expressa em forma de desinteresse pela vida e pelos seus valores contributos, experenciando gozos masoquistas, a que se permite em fuga espetacular do mundo, que considera hostil, por lhe não haver atendido as exigências

- Quando renasce o SELF assinalado pelas heranças pregressas, no momento em que se dá a fecundação, por intermédio do períspirito, imprimem-se, nas primeiras células, os fatores necessários à evolução do ser, que, oportunamente, se manifestarão, no caso de culpa e mágoa, de desrespeito por si mesmo, de autocínio e outro desmandos, em forma de depressão. A hereditariedade, portanto, jamais descartada, é resultado do processo de evolução que conduz o infrator ao clima e à paisagem onde é convidado a reparar, a conviver consigo mesmo, a recuperar-se


05 - CAUSA DA DEPRESSÃO - 03
(Extraido do livro : “Depressão : causas, consequências e Tratamento”, de Isaias Claro)


5.1 - O PRÓPRIO DEPRESSIVO

- Este ou aquele fator, podendo ser externos e orgânicos, concorrerá mais ou menos, dependendo do estado de espírito em que se encontra a criatura

- É o próprio depressivo ou espírito o primeiro fator decisivo para que ele venha ou não a cair em depressão. Assim, observa-se que a condição íntima do espírito, em princípio, é que determinará se isto ou aquilo o arrastará ao estado de tristeza

- Joanna de Ângelis responde a esta indagação : “Expressiva maioria de indivíduos somente acalenta ideias negativas, lucruba pessimismo, agasalha mal-estares e, por isso, enfraquecem-se-lhe as resistências morais, debilitam-se-lhe os valores espirituais e alimenta-se da própria insânia

- Incontestavelmente, a depressão tem a sua matriz ou gênese no espírito. Quando irrompe a depressão, exteriorizando-se, dominadora, suas raízes estão fixadas nos painéis da alma rebelde ou receosa de prosseguir nos compromissos redentores abraçados

5.2 - IMATURADADE PSICOLÓGICA

- Podemos dizer, consoante uma das classificações da ciência psicológica, que a maioria da humanidade é composta por criaturas que estagiam, por enquanto, na chamada consciência do sono. São no dizer de Joanna de Ângelis, os homens fisiológicos, vivendo exclusivamente para o atendimento das necessidades orgânicas

- São, segundo outra definição, criaturas subdiafragmáticas, ou seja, criaturas que objetivam tão somente o atendimento das necessidades do estômago e do sexo. A humanidade é compostas de seres imediatistas e ou utilitaristas

- Sendo imatura psicologicamente, a criatura torna-se-á egoísta e, sendo assim, tornar-se-á pessoa exigente, ingrata e rebelde, sobretudo quando contrariada em suas paixões infantis

- O imaturo psicológico é alguém que apresenta grande preocupação com a máscara da virtude, ocultando, pela aparência envernizada, a realidade íntima. Sem resistência morais para enfrentar as vicissitudes naturais do processo evolutivo, tais pessoas deixam-se consumir pela revolta ou sucumbem sob o peso da depressão e da amargura

5.3 - COMPORTAMENTO MATERIALISTA

- Encontramos no Mundo uma cultura materialista, que prima pela massificação, levando a criatura a ficar com sua identidade desnaturada

- Massificação e com sua identidade desnaturada, viverá assim o homem :

(1 ) Sem objetivo nobre
(2) Aferrado a metas imediata
(3) Preocupado com as necessidades comum
(4) Acomodado aos padrões absorventes do cotidiano
5) Sem encontrar solução para os estados conflitivos da personalidade, tornando-se um homem

- O homem-vazio não consegue amar, pois adaptou-se a ser amado ou disputado, sem preocupação de retribuir. Tal conduta leva-los à depressão ou a estados lamentáveis de irritabilidade, de mau humor, que os tornam rudes, insuportáveis na intimidade, embora considerados sociáveis e educados


5.4 - SENTIMENTO DE PERDA

- À luz da reencarnação, pode-se imaginar quantas perdas os nossos espíritos não vêm experimentando acumulando ao longo dos milênios
- Quantos não são os espíritos que sentem profunda saudade ou melancolia por ter deixado à distância no Mundo Espiritual, afetos muitos queridos, constrangidos pela necessidade à reencarnação

- Em parte, a depressão pelo sentimento de perda, decorre do apego cujas causas são as seguintes :
(1) Sentimento de posse
(2) Dependência, que leva alguém a ter necessidade dos outros, das coisas
(3) interesse material
(4) Apego ao corpo, devido a negação da imortalidade da alma
(5) Das vinculações espirituais e afetivas que a pessoa desenvolveu em outras vidas
(6) Do egoísmo e do orgulho

- Os egoístas colocam a felicidade no que possuem ou detém e, diante da perda ou da simples possibilidade de perder o objeto amado, são arrastados à desesperação

- A posse e o apego, portanto, geram um elo de escravidão, porque a pessoa termina possuída por aquilo que julga possuir

5.5 - RESSENTIMENTO
- O ressentimento é uma das causas mais frequentes da depressão, pois a humanidade, em sua grande maioria, é constituída de pessoas que, sentindo-se ofendidas, não perdoam jamais, ou pessoas que, ofendidas, conseguem perdoar, ainda que com grande dificuldade

- Afirma o espírito Emmanuel que o perdão sincero é filho espontâneo do amor, por isso a dificuldade de perdoar, pois quem ainda não ama, como irá perdoar

- Considerando a característica do ressentido de realimentar a raiva, ou seja, a pessoa sentirá mil vezes a mesma dor, a mesma mágoa. E, neste milsentir, inclui-se, não raras vezes, as muitas mágoas e ódios acumulados desde outras encarnações

5.6 - SENTIMENTO DE CULPA

- As Leis Morais, necessárias para o espírito, estão insculpida na consciência

- O espírito Vinícius, através de uma mensagem psicografada, compara a nossa consciência a um espelho. Diz ele que, assim como o espelho reflete o nosso exterior, a consciência reflete o nosso interior. Vemos através dela a imagem perfeita de nossa alma, como no espelho a imagem real do nosso rosto. A consciência nos revela o espírito, o caráter, os sentimentos mais íntimos, ao passo que o espelho dá conta de nossa fisionomia, de nosso semblante

- Enquanto ignorante, o ser agirá mais ou menos arrastado por impulsos primários, enquanto no erro a oportunidade de aquisição de conhecimento, de experiência, de discernimento, de lucidez. E, mesmo quando adquire um certo conhecimento, enquanto permanecer moralmente débil. O ser poderá persistir no erro, quando, então, através da dor superlativa que advirá da conduta equivocada, desenvolverá ampla experiência. Através das dores que se seguirão aos erros sucessivos, fixará o aprendizado para sempre

- A criatura que erra vê-se arrastada por vários estados emocionais e espirituais negativos. Pode ela tornar-se apática, angustiada, apresentando a ferida profunda do engano, ulcerações dolorosas na alma, desenvolvendo, muitas vezes, a autocomiseração, a piedade de si mesma. Por desinformação ou fraqueza, porém, prefere a autofragelação estéril no remorso inútil

- A educação religiosa equivocada do passado ensinou a pessoa a ser excessivamente rigorosa consigo mesma. E, enquanto a consciência for excessivamente severa no julgamento de si mesma fará um esforço por achar-se indigna dela

5.7 - OBSESSÃO

- Em nossas tarefas espíritas temos atendidos, igualmente, muitos casos de obsessão, redundando em depressão, envolvendo afetos, ligações espirituais decorrentes de sentimentos originariamente bons

- Estou me referindo a esses muitos casos de depressão que sofre consequências da influência perniciosa e prolongada de parentes ou amigos que, embora desencarnados, prosseguem afinizados e sintonizados com aqueles que permaneceram na crosta, quando não, os encarnados, melancólicos pela partida do ente querido pela desencarnação, alcançando-nos com seus estados deprimentes, aflingindo-os grandemente

- A saudade, sentimento compreensível ante perdas importantes, se não atendidas corretamente ou mantida sob certos limites, termina por estabelecer um elo de ligação profunda, culminando por obsidiar o ente cuja lembrança está cultuada de maneira enfermiça

- Desencarnado em condição lamentável, o espirito, ainda ignorante e por consequência mau, compraz-se em inquietar, inspirar desespero, conduzir a estados afligentes, em um intercâmbio psíquico constante

- O encarnado, muitas vezes abalado por problemas, ou fragilizado por imperfeições morais, faculta a sintonia com espíritos perturbadores e ou vingativos, que se homiziam nos campos psíquicos arrastando-o a estados deprimentes

- O encarnado, por invigilância ou imaturidade, através dos pensamentos mórbidos, vitaliza o agente perturbador, esquecido de que há mentes maldosas interessadas no seu fracasso e que quanto mais deprimir-se, mais forte se fará o cerco

- Também obsessão poderá dar-se por vingança ou desforço pessoal, quando o obsessor pretende “fazer justiça com as próprias mãos”


6 - CAUSAS ESPIRITUAIS DA DEPRESSÃO (Extraido do livro “depressão, doença da alma”,do Dr Francisco Cajazeiras)

- O períspirito é dotado de plasticidade responsiva à ação do pensamento e da vontade

6.1 - HERANÇA : BIOLÓGICA X ESPIRITUAL

- Enquanto encarnado, as atitudes e os comportamentos inadequados desenvolvidos pelo espírito repercutem em seu corpo espiritual, produzindo modificações dos seus padrões vibratórios e uma deformação tecidual (alterações de estrutura corporal), em decorrência de uma doença que se instala

- De acordo com a saúde perispiritual ou sua disfuncionalidade vibratória, se estabelece uma identificação com os genes compatíveis com suas necessidades evolutiva , formando um novo corpo

- A predisposição patológica à depressão, assim como qualquer outra predisposição patológica, nem sempre precisa ser manifestada na existência do espirito encarnado, podendo permanecer latente durante toda a vida. A doença, então, torna-se clínica na dependência de como reage o indivíduo às mais diferentes e específicas experiências patrocinadas pela vida no Mundo material

- A herança biológica nada mais é do que a simples consequência da herança espiritual, haja vista que o períspirito se modifica às expensas do espírito que o organiza e mantém. Cada individualidade é herdeira de si próprio



6.2 - FATORES ENDÓGENOS (ANÍMICOS)

- As causas espirituais propriamente ditas são as que dizem respeito às imperfeições ou distorções morais da própria individualidade, por isso mesmo, podem ser ditas anímicas

- Essas dificuldades anímicas exteriorizam-se, na prática, a partir de uma agressão formal, intensa e repetitiva às Leis Naturais, resultando, a partir da compulsória reação de causa e efeito, em distúrbio doloroso, clamando atitude e mudança comportamental na busca de solução

- Didaticamente, podemos dividir os fatores anímicos em :

(1) Imaturidade anímica

- Nos casos de doença depressiva, a imaturidade psicológica do paciente, que, sabemos, tem bases fincadas não apenas na educação e nas experiências da reencarnação atual, mas, sobretudo, espelha a sua história evolutiva, encontra-se no âmago dessa causalidade

(2) Sentimentos negativos

- São sentimentos relacionados com o eclodir da doença depressiva, na condição de elementos desencadeantes ou agravantes

*Orgulho : é a doença do EGO que elege-se destaque, enquanto reclama privilégios

*ódio, mágoa, ressentimentos e desejos de vingança : Têm ação lesiva sobre os tecidos perispirituais, culminando na eclosão ou no agravamento de enfermidades comumente relacionadas com a patologia depressiva

*Ciúme e inveja : São o resultado da preocupação excessiva do indivíduo com a possibilidade de ser preterido

*Sentimento de culpa : A culpa representa engrenagem no mecanismo do arrependimento e da reparação. Porém, no instante atual do desenvolvimento anímico, há uma tendência a manter-se o espirito em um estado de autorecriminação, em que não aceita a possiblidade de erro, especialmente em função do egoísmo e do orgulho, que não admite a possibilidade do erro, apesar de sua constatação

*Ganância e ambição desmedida

(3) Comportamentos equivocados

- A busca pelo prazer desmedido resulta no desenvolvimento de hábitos e viciações nocivos. Não que o prazer, em si, deva ser evitado e entendido como uma transgressão à Lei Divina

- A preocupação compulsiva e a priorização dos prazeres materiais, por deslocar o foco das necessidades evolutivas e fisiológicas dos fins para os meios, costumam desaguar naquele mesmo vazio existencial como consequência da banalização e amesquinhamento dos propósitos de vida

- Constituem os comportamentos equivocados mais destacáveis, na condição de fatores agravantes ou determinantes , nos surtos depressivos





(4) Descompromisso e invigilância

- A negação da própria essência Espiritual ou o seu descaso e atenções para as coisas do mundo, produzem um não-comprometimento com os valores de maior relevância da vida, assim como a atitude de invigilância, que terminam por causar distúrbios íntimos expressos na forma de enfermidades
(5) Distanciamento da missão

- A experiência reencarnatória oportuniza-nos a participação nos fenômenos mesológicos, ecológicos, biológicos e psicosociais, contribuindo com a nossa força de trabalho na construção de uma sociedade cada vez mais capaz de oferecer as melhores condições de vida digna e fecunda, enfrentando a sua parte na obra da criação

- Ao assumir, no entanto, o mandato corporal, o espirito em larga frequ~encia, se fixa nas tendências auto-herdadas e distancia-se de suas responsabilidades missionárias, como da inspiração dos Espíritos Protetores

- Esse distanciamento da missão, por sua acomodação nas coisas mundanas que lhe são prazeirosas, e por sua incapacidade e fraqueza de se deixar empolgar por aqueles impulsos íntimos, pode desencadear estados depressivos naqueles que já trazem consigo dificuldades e predisposições nesse campo


6.3 - FATORES EXÓGENOS

- A sabedoria Divina determina-nos a convivência, através da Lei de Sociedade, fazendo-nos seres gregários. As nossas relações, porém, não se dão unicamente através da interação visível, pois estamos mergulhados em um mar fluídico manipulável, consciente ou não, voluntário ou não, pelo pensamento e o sentimento

- É por isso mesmo que nos influenciamos reciprocamente, encarnados e desencarnados, criando uma atmosfera psíquica, responsabilizando-nos pelas companhias que engendramos

- São fatores exógenos : a contaminação fluídica, o assédio espiritual, o vampirismo e a obsessão espiritual

6.3.1 - Contaminação Fluídica

- A convivência próxima e demorada com pacientes depressivos em estado pode resultar em surto da doença em algumas pessoas, notadamente da mesma família

6.3.2 - Assédio Espiritual

- Nos encontros com os desencarnados, vezes há em que espíritos imperfeitos iniciam perseguição com intento de nos agredir e nos prejudicar, arquitetando vinculações desfavoráveis e envolvendo-nos com o seu pensamento, as suas emoções e a sua ação fluídica nocivos. A esse tipo de influência negativa fugaz designaremos assédio Espiritual

- No caso de espíritos detentores de distúrbios afetivos ou que tenham manipulado dolosamente pensamentos e vibrações de pessimismo, de tristeza e de desestímulo, em pessoa com predisposição à doença depressiva, pode eclodir o problema, ainda que o espírito perseguidor se tenha afastado



6.3.3 - Vampirismo

- A fixação mental, os hábitos terrenos e notadamente as viciações costumam reter o espírito em um sistema de necessidade fictícias que o impedem de assumir a sua condição de espírito desencarnado e, assim, ele busca a manutenção dessas vivências sensoriais

- Nessa busca, aproxima-se, por afinidade, de pessoas que possam usar como intermediário na consecução dos seus propósitos e necessidades, mantendo com elas relações mentais e perispirituais profundas e complexas

- Ao fenômeno de espoliação parasitária imposto por um desencarnado a um desencarnado, passou-se a designar, no meio espírita, de vampirismo. Nesse caso, o espirito explora a afinidade e a pouca capacidade de resistência do parasitado, utilizando-se, indiretamente, das energias das emoções e das sensações materializadas, passando a usá-la como se lhe pertence-se

- Dessa forma, pacientes deprimidos que desencarnaram por esse ou aquele motivo, notadamente através do suicídio, costumam manter-se enfermados e se insinuam, no mais das vezes, de maneira involuntária e inconsciente, na direção de familiares ou amigos, absorvendo-lhes as energias, vampirizando-os e envolvendo-os na dimensão do distúrbio afetivo que lhe perturba e caracteriza. Esse envolvimento tende a repercutir negativamente sobre o estado de ânimo do encarnado e a determinar-lhe quadro típico de um surto depressivo

6.3.4 - Obsessão

- As obsessões apresentam-se como o resultado de relações intensamente conflitadas entre duas ou mais individualidades vinculadas por experiências negativas e dolorosas emoções

- Há quadros clínicos de depressão, cuja causa é extrínseca, resultante de um envolvimento obsessivo espiritual

- O modus operandi do envolvimento obsessivo apresenta linhas gerais. Que podem ser assim sintetizadas :

(1) Aproximação e envolvimento fluídico

- Aproveitando-se de um momento de invigilância mental e espiritual da sua vítima, o espírito perseguidor aproxima-se de seu desafeto e o envolve com o seu pensamento

(2) Interação perispiritual

- Após ser consumada a primeira etapa, o obsessor trata de relacionar mais profundamente a sua organização perispiritual com a do encarnado, em contato mediúnico (mediunidade patológica), que lhe permite maior intimidade e maior influenciação do ponto de vista neuroendócrino e mental

(3) Interação Espiritual

- O obsessor parte para a modulação do pensamento, dos sentimentos e das sensações do paciente, o que, em geral, culmina em conflito íntimo, instabilidade emocional e esforço por negação e neutralização


(4) Afloramento de vivências negativas no inconsciente

- Detendo o poder cada vez mais consistente sobre a mente do obsedado, o perseguidor, que conhece o passado reencarnatório da sua vítima, induz à superficialização de material do seu inconsciente para o consciente, resultando em grande confusão, que pode se exteriorizar como quadro de ilusão ou alucinação, aprofundando o estado de perturbação e desequilíbrio




7 - ESTUFAS PSÍQUICAS DA DEPRESSÃO (Extraido do livro “Escutando sentimentos”, de Ermance Dufaux, psicografado por Wanderlei Soares de Oliveira)

- Depressão é uma intimação das Leis da Vida convocando a alma a mudanças inadiáveis. É a “doença prisâo”, que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos. Vício sedimentado em milênios de orgulho e rebeldia por não aceitar as frustrações do ato de viver

- Em tese, a depressão é a reação que não aceitou sua realidade pessoa como ela é, estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente

- Desde as crises ocasionais da depressão até os quadros mais severos da psicose, encontramos, no cerne da enfermidade, o espírito, recusando os alvitres da vida, através das reações demonstrando sua insatisfação em concordar com a Vontade Divina acerca de seus designos

- Seu traço predominante é a diminuição ou ausência de prazer em quaisquer níveis que se manifeste, sendo conceituada como o sofrimento moral capaz de reduzir ou retirar a alegria de viver

- Sob enfoque espiritual, estar deprimido é um estado de insatisfação crônica, não necessariamente incapacitante. Alguns exemplos para ilustrar nosso enfoque de depressão à luz do espirito imortal em condutas rotineiras :

(1) O desânimo no cumprimento do dever... (2) A insegurança obsessiva... (3) A ansiedade inexplicável...(4) A solidão em grupo...(5) A impotência perante o convite das escolhas...(6) A angústia da melhora...(7) A aterrorizante sensação de abandono...(8) Sentir-se inútil...(9) Baixa tolerância às frustrações...(10) O desencanto com os amigos...(11) Medo da vulnerabilidade... (12) A descrença no ato de viver...(13) O hábito sistemático da queixa improdutiva...(14) A revolta com normas coletivas para o bem de todos...(15) A indisposição de conviver com os diferentes...(16) A relação de insatisfação com o corpo... (17) O apego aos fatos passados...(18) O sentimento de menos valia perante o mundo...(19) O descaso com os conflitos, a negação dos sentimentos...(20) A inveja do sucesso alheio...(21) A desistência de ser feliz...(22) A decisão de não perdoar...(23) A inconformidade perante as perdas...(24)Fixação obstinada nos pontos de vista...(25) Desamor aos que nos prejudicam...(26) O cultivo do personalismo - a exacerbada importância pessoal...(27) O gerenciamento ineficaz da culpa...(28) As aflições-Fantasmas como futuro...(29)O tormento de ser rejeitado...(30) As agruras perante as críticas...(31) Rigidez nas atitudes e nos objetivos...(32) Conduta perfeccionista...(33) Sinergia com o pessimismo...(34)Impulso para desistir dos compromissos...(35) Pulsão para controlar a vida ...(36) Irritabilidade sem causas conhecidas

- A solução vem da própria mente. A terapêutica está no imo da criatura : aprender a ouvir os ditames da consciência. Eis o que pouco sabem fazer quando se encontram sob a sanção da depressão

- A ausência de contato com o amor - Lei Universal de vida e saúde integral, responde pelos reflexos da “morte interior”

- A ingestão dessa medicação amarga será uma batalha sem tréguas, porque aderir aos ditames consciencias significa, antes de tudo, deixar de desejar o que se quer para fazer o que se deve. Nessa escola de novas aprendizagens, a alma fará cursos intensivos de novos costumes e emoções através do aprendizado de olhar para si

- Depressão é a condição mental da alma, que começa a resgatar o encontro com a verdade sobre si mesma, depois de milênios nos labirintos da ilusão

8- DEPRESSÃO E ÉTICA (Extraido do livro : “ Depressão : Abordagem médico-espírita”, tendo como autores médicos da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais”

- A Lei de responsabilidade pessoal explica os acontecimentos que se sucedem na vida de uma pessoa
- As enfermidades mentais, fruto quase sempre às inadequações das vidas anteriores, pela não observância da ética, não necessariamente da moral vigente

- O sofrimento do deprimido é inominável e a culpa está quase sempre presente em sua psicopatologia e a ideia de autocínio transita em sua mente


9 - OS CENTROS DE FORÇA (Extraido do livro : “Depressão : Abordagem Médico-Espírita”. Tendo como autores médicos da associação médico-Espírita”, de MG

- Na verdade, a depressão tem sua origem na rebeldia e na falta de verdadeira ligação com o Criador, através de todas as suas Leis

- À medida que o deprimido não aceita a autoridade do Pai, o qual lhe impõe regras e limites, afasta-se de todos esses princípios, ficando à mercê de si próprio

- A depressão, se originando na rebeldia contra a autoridade Divina, mais do que colorir as manifestações da criatura, contaminando a energia do ser, num processo de desenergização em todos os sentidos

- Quanto a participação química, o deprimido traria um estígma. Essa energia, anteriormente presente em sua vida, é tão intensa e delineada pela culpa, que as marcas bioquímicas não desaparecem de um momento para o outro

- No entanto, em toda a ação persistente do ser humano, chega um momento tal de gravidade das suas condutas, que algum mecanismo cuida de dar um basta, fazendo com que ele reflita novamente, buscando postura renovada e iluminada por atitudes de amor e caridade, frutos do seu próprio exercício


10 - A AÇÃO DA MENTE E DO PENSAMENTO NA SAÚDE E NA DOENÇA (Extraido do livro : “Depressão : Abordagem Médico-Espírita”, tendo como autores médicos da associação Médico-Espírita de Minas Gerais)

- Na realidade, aquilo a que denominamos doença é a principal forma de drenagem dos fluidos deletérios, gerados pelos pensamentos desarmoniosos do Espirito. Nesta condição, o corpo absorve tais energias, gerando as doenças, as quais têm um profundo vínculo com os pensamentos e sentimentos que as mitivaram

- A maioria da Humanidade prende-se a uma faixa de pensamentos doentios, provocando em si, e construindo em torno do orbe uma psicosfera de baixo padrão, produzindo as mais diversas epidemias, não só no que constitui as patologias, mas também no campo psíquico e social

- Poder-se-ia entender que o caminho para a doença seria :

(1) Pensamentos e atos contrários à Lei Divina, provocando concreções no corpo mental, atingindo, pelos resíduos tóxicos dos pensamentos ou pelas formas-pensamentos larvárias, o Corpo Espiritual ou Astral
(2) O períspirito comprometido atrai, no processo reencarnatório, uma estrutura genética compatível com as demarcações psíquicas do espírito
(3) Na reencarnação, o corpo físico vem demarcado com doenças congênitas ou com a probabilidade para o surgimento das diversas........
(4) Quando encarnado, atingem o Centro Coronário e Cerebral, e, por ação imunoglandular predispõem o organismo ao surgimento de moléstia, agindo de forma especial em estruturas orgânicas, previamente fragilizadas


- Existem dois mecanismos básicos para a depuração desses fluidos deletérios

(1) Um seria sob a forma de doenças, em que o corpo funcionaria como exonerador de tais energias, desde que a moléstia seja compreendida como mecanismo reparador e vivida de maneira tranquila e harmoniosa
(2) O outro seria pela regularização do padrão vibratório. Esse dependeria do merecimento individual, além do auxílio da espiritualidade, podendo ser alcançado pelas ações amorosas da criatura, através da ação superior no bem, do mecanismo da prece ou pela fluidoterapia



11 - DA LEI DIVINA OU NATURAL ( Extraido do livro : “Leis morais e saúde mental”, tendo como autor o psiquiatra Sergio Lopes)

- O orgulho e o egoísmo são os principais geradores de culpa na caminhada do espírito

- Quando um espírito se dá conta que falhou gravemente, o que acontece normalmente é ele assumir uma consciência de culpa e esse estado mental gera os desequilíbrios que irá padecer nas sucessivas experiências seguintes. O ideal seria que assumisse uma consciência de responsabilidade

- Segundo o livro “Loucura e Obsessão” de Manoel Philomeno de Miranda, o autor refere-se que o esquizofrênico não tem destruída, conforme se pensava antes, a afetividade nem os sentimentos. Somente que os mesmos sofrem dificuldade para ser exteriorizados, em razão dos profundos conflitos conscienciais, que são resíduos das culpas passadas, e, porque o espírito se sente devedor, não se esforça pela recuperação ou teme-a a fim de não enfrentar os desafetos. Assim, não é raro que o paciente fuja para o autismo


12 - IDEIAS COMUNS SOBRE AS CAUSAS DA DEPRESSÃO

(1) EGOISMO (Extraido do livro “Reforma Íntima sem Martírio”, de Ermance Dufaux, psicografado por Wanderlei Soares de Oliveira)

- A depressão é um processo que se inicia, na maioria dos caos, antes do retorno à vida corporal, quando a alma, em estado de maior liberdade dos sentidos, percebe, com clareza, a natureza de suas imperfeições, suas faltas e suas necessidades, que configuram um marcante sentimento de falência e desvio das Leis Naturais

(2) CAUSAS DA DEPRESSÃO - 01 (Extraido do livro “Aspectos psiquiátricos e Espirituais nos Transtornos Emocionais, ditado pelo Dr Inácio Ferreira)

- Nesse processo, no qual o individuo é o responsável direto pelo distúrbio psicológico, em face dos erros cometidos, das perdas e do luto que permanecem no inconsciente e, agora, ressumam, o distúrbio faz-se inevitável , exceto se, adotando nova conduta, adquire recursos positivos que eliminam o componente cármico que lhe dorme interiormente

(3) CAUSAS ESPIRITUAIS DA DEPRESSÃO - 02 (Extraido do livro “Aspectos Psiquiátricos e espirituais nos Transtornos Emocionais”, ditado por Joanna de Ângelis e psicografado por Divaldo Pereira Franco)

- No momento em que se dá a fecundação, por intermédio do períspirito, imprimem-se, nas primeiras células, os fatores necessários à evolução do ser, que oportunamente se manifestarão, no caso de culpa e mágoa, de desrespeito por si mesmo, de autocídio e outros desmandos, em forma de depressão
(4) CAUSAS ESPIRITUAIS DA DEPRESSÃO - 03 ( Extraido do livro “Depressão : Causas, consequências e Tratamento”, de Isaias Claro

- Incontestavelmente, a depressão tem a sua matriz ou gênese no espírito

- Quando irrompe a depressão, exteriorizando-se, dominadora, suas raízes estão fixadas nos painéis da alma rebelde ou receosa de prosseguir nos compromissos redentores abraçados

(5) CAUSAS DA DEPRESSÃO - 04 (Extraido do livro “Depressão, doença da alma”, do psiquiatra Francisco Cajazeiras )

- A predisposição patológica à depressão, assim como qualquer outra predisposição patológica, nem sempre precisa ser manifestada na existência do espirito encarnado, podendo permanecer latente durante toda a vida. A doença, então, torna-se clínica na dependência de como reage o indivíduo às mais diferentes e específicas experiências patrocinadas pela vida no mundo material

- A herança biológica nada mais é do que a simples consequência da herança espiritual

(6) ESTUFAS PSÍQUICAS DA DEPRESSÃO ( Extraido do livro “Escutando sentimentos”, ditado por Ermance Dufaux e psicografado por Wanderlei Soares de Oliveira)

- Depressão é a condição mental da alma que começa a resgatar o encontro com a verdade sobre si mesma depois de milênios nos labirintos da ilusão