sexta-feira, 18 de novembro de 2011

LEGIÃO

 RESUMO DO LIVRO : “LEGIÃO - UM OLHAR SOBRE O REINO DAS SOMBRAS”, DE ÂNGELO INÁCIO, PSICOGRAFIA DE ROBSON PINHEIRO)

PREFÁCIO (ÂNGELO INÁCIO - 2006)

- Várias tentativas foram realizadas para conscientizar o homem terreno de que as chamadas “trevas exteriores” são apenas o reflexo do que existe dentro dele

- Luz e sombra são aspectos internos do ser e não representam necessariamente um lado ruim e outro bom

- A sombra representa um aspecto transitório, porém necessário para o ser reavaliar-se ante os apelos da vida e as lutas que o fizeram ser o que é. Conhecer-se mais profundamente, enfrentar-se sem mascarar-se talvez seja um caminho mais excelente do que aquele que as religiões do mundo vêm oferecendo e que se reflete em fugas da realidade

- É preciso reconhecer que a natureza do Plano Astral, da paisagem extrafísica é apenas a exteriorização do mundo íntimo de cada um

- Conhecer as estruturas internas das falanges do mal é, sobretudo, conhecer a própria capacidade de esparzir escuridão em si e em torno de si

- Visitar o  “umbral”ou estagiar nas regiões sombrias não representam necessariamente atraso espiritual ou moral, mas muito ao contrário, pois lá é que se encontram, inclusive, os espiritos realmente iluminados e abnegados, que renunciam

CAPÍTULO 01 - CRIAÇÕES ENFERMIÇAS

- Reunimo-nos na metrópole espiritual com a qual mantemos sintonia. Seria realizada uma conferência em que espíritos amigos discorreriam a respeito de problemas relativos às “obsessões complexas”, dando prosseguimento às observações que antes havíamos realizado no livro Aruanda. Da reunião participariam oito médiuns desdobrados, entre eles os médiuns Wander, Raul e Carlos

- Encontramos velhos conhecidos nossos : Pai João de Aruanda, Tupinambá, Zarthú, Estêvão e Joseph Gleber

- Joseph Gleber abordou com maestria os fundamentos científicos dos processos de obsessão complexa, tais como a síndrome dos aparelhos parasitas, e elaborou uma tese que melhor definiu o comportamento das partículas mentais e das correntes parasitas de pensamento desorganizado

- Joseph e Zarthú nos propuseram uma excursão aos planos mais densos e o desenvolvimento de uma tarefa de psicografia na qual seriam transmitidas as informações e experiências adquiridas nessa incursão ao reino das sombras

- Após os preparativos em nossa cidade espiritual, começamos a descida vibratória em direção à crosta planetária para estudar o “Reino das Sombras”, mas, antes, passaríamos na residência do médium Raul, que n os acompanharia, desdobrado

- O espírito Pai João de aruanda, conhecido também como João Cobú, seria nosso instrutor. Segundo ele, fazia-se necessário alguém encarnado, que doasse certa quantidade de ectoplasma com relativa facilidade tanto quanto com qualidade

- No livro Aruanda narra uma excursão anterior sob a coordenação de João Cobú e aborda temas como magia negra, elementais, pretos-velhos e caboclos, sob a ótica espírita (Livro de Ângelo Inácio, psicografado por Robson Pinheiro)

- Nosso irmão Raul fora convidado não por ser um médium com títulos de santidade, os quais não possuía, mas por ser trabalhador ativo e conhecido nosso

- Nossos irmãos encarnados possuem reserva de energia ectoplasmática, da qual precisamos para este tipo de estudo que lhe é afim

- Alguns dos médiuns atualmente encarnados na Crosta vêm de um passado no qual receberam iniciação espiritual em antigos Templos e no seio de povos que já não existem com a glória de outrora. Com  experiências na Atlântida, no Egito ou junto a outros povo da Antiguidade, diversos sacerdotes do passado permanecem aperfeiçoando-se ou resgatando a paz de consciência em meio às lides espíritas, umbandistas ou esotéricos

- Na grande maioria dos médiuns, são espíritos endividados, que aproveitam a sagrada oportunidade da mediunidade para resgatarem seu passado em tarefas beneméritas, enquanto aprendem a lidar com as manifestações do psiquismo

- Com a presença de espíritos guardiões, cada ser desencarnado que se aproximar deste local precisa ser identificado mediante as vibrações que emana, antes de adentrar o ambiente. Fazemos tudo isso para a proteção do médium, que é nosso parceiro nas atividades

- Como parceiros, sentimo-nos no dever de providenciar recursos para a manutenção do clima espiritual e evitar que entidades das “sombras”possam interferir diretamente em seu cotidiano, prejudicando nossas atividades

- Avistei numa das ruas da cidade que visitávamos, a presença de certos espíritos policiando as imediações.Estes seres são os guardiões e têm a função equivalente à dos soldados da terra, que algumas vezes policiam as ruas. Também exercem certo controle ou vigilância sobre algumas “criações mentais” ou formas parasitárias que encontramos do lado de cá

- Muitas “criações mentais” de encarnados e desencarnados  representam um imenso perigo aos humanos desdobrados ou mesmo um obstáculo a certas tarefas dos desencarnados mais conscientes

- Toda vez que essas “criações mentais” absorvem elementos dos encarnados ou desencarnados, agregam em sua estrutura uma espécie de “fluido mórbido”, pois que se nutrem das “criações inferiores”

- O resíduo tóxico ou o excesso acumulado em sua estrutura íntima é transferido automaticamente para novos hospedeiros, formando intenso círculo vicioso. O resultado é que os pensamentos desorganizados de nossos irmãos passam a ser mais constantes e formam assim um “circuito fechado”, de ondas-pensamento desequilibradas

- Nesse sistema de “circuito fechado”, atraem mais e mais outras criações desorganizadas e daninhas para o equilíbrio dos nossos irmãos, agravando mais e mais sua situação. Nota-se o efeito nos crimes, nas brigas e no uso de drogas, largamente difundido nas noites terrestres, quando os raios benéficos do sol não exercem ação destrutiva nessas comunidades de formas-pensamento desequilibradas. Aliás, tais comunidades energéticas são produto dos pensamentos dos próprios encarnados, as quais são mantidas e utilizadas por espíritos das sombras, mais inteligentes

- Entidades mais inteligentes, porém com disposições íntima egoístas, sabem da atração que essas formas-pensamento exercem sobre encarnados em geral e alguns desencarnados em particular. Utilizam-nas para os chamados roubos de energia. Cultivam muitas dessas formas mentais parasitárias em seus redutos e delas extraem o resíduo mental acumulado para se nutrirem, como vampiros que são, até que se esgotem as reservas

- Alguns guardiões são simplesmente vigilantes, que observam os acontecimentos para fazerem seu relatório a outros, mais especializados. Outra equipe de guardiões trabalha como soldados do Plano Astral, e outras ainda, mais especializada, exerce uma atividade mais intensa no planejamento e na estratégia de ação contra o  domínio das “sombras”

- Os espíritos que trabalham como soldado ou guardiões são tão importantes quanto os chamados mentores, em suas atividades mais espiritualizadas. Sem o trabalho desses espíritos que enfrentam as vibrações mais grosseiras e densas das mentes desajustadas, não seria possível a tarefa dos chamados mentores ou guias. Todos dependemos uns dos outros em qualquer departamento do universo. Ignorar essa interdependência é pura arrogância

- O acúmulo de energia mental de natureza densa formaria uma crosta em torno dos encarnados que dificilmente seria rompida por eles próprios. Isso dificultaria a conexão com os Planos Superiores através das intuições e inspirações. Também, na esfera mais física, o cúmulo energético pernicioso de tais criações exerceria uma influência sobre a respiração e a circulação sanguínia nos corpos de nossos irmãos encarnados

- Ao longe, divisamos um grupo de espíritos de aparência estranha, parecendo zumbis que perambulavam pelas ruas sem saber ao certo aonde ir, assemelhando-se a mortos-vivos. São os sonâmbulos que querem vir para o lado de cá da vida através da chamada viagem astral, mas ignoram que enfrentarão aqui uma vida real, e não uma ilusão dos sentidos

- Tais espíritos, constituem apenas um dos grupos entre os muitos que ignoram quem são ou qual é sua situação na erraticidade. Esse contingente de espíritos ignorantes compõe a maior parte da população terrena. Segundo as estatísticas atuais a que temos acesso, são aproximadamente, 40 bilhões de seres que, em suas existências, transitam entre as dimensões, ora no Plano físico, ora no extrafísico



CAPÍTULO 02 - ZONAS DE DETERIORAÇÃO

- Pai João nos convidou a nos dirigirmos às zonas de deterioração astral, ou seja, aos locais onde os espíritos desencarnados, desajustados e inconscientes de seu estado real, se organizam e convivem em comunidade, tal qual ocorre com as populações terrestres

- Todo o universo, isto é, todos os mundos têm estrutura similar. Assim, tanto em nosso planeta quanto em Marte, em Júpiter ou mesmo em outra galáxia pode-se notar que há a região correspondente ao Umbral

- Aproximamo-nos de um local no qual pudemos observar um bando de espíritos em completo desregramento dos sentidos, onde começa a chamada zona de deterioração do Plano Astral

- Em certos estudos de sociologia, os irmãos encarnados, ao analisar tais sítios urbanos, definiram-nos como zonas de deterioração ou áreas de vício. Aí se concentram com maior intensidade indivíduos em desequilíbrio, a delinquência, a prostituição, a miséria e os vícios em suas mais degradantes feições

- Percebemos uma forma branca surgindo no meio da claridade e pai João nos informou tratar-se de Ministros do Pai, Espíritos Superiores, que vigiam e orientam os trabalhos nas regiões astrais e purgatoriais. São seres mais elevados, que as religiões da Terra classificariam como Anjos. Dedicam-se ao amparo daqueles seres ignorantes e muitas vezes perversos, mas filhos do mesmo Pai

- O Espírito Superior dirigiu-se diretamente a determinada região, mais escura, e os fluidos do ambiente pareciam se dissolver e mais de mil espíritos pareciam emergir das sombras à medida que o emissário celeste rasgava o cenário atroz. De repente, o ser iluminado fez um gesto, e todos se calaram, enquanto uma falange de Espíritos socorristas irrompeu entre a multidão de almas, auxiliando-a, transportando a todos para outras paragens.

- Os emissários divinos nunca abandonam seus tutelados. Mesmo nas regiões mais sombrias, espíritos superiores velam pelas almas em desterro e as impulsionam para um estilo de vida mais elevado ou, ao menos, mais condizente com a dignidade humana

- Essa multidão de espíritos que segue sem rumo representa a grande maioria dos habitantes do mundo oculto, fazendo parte de uma classe também comum nos processos obsessivos simples, pois que seus componentes se associam aos encarnados que perambulam por ambientes viciosos, de peso vibratório e baixa moral. São entidades sofredoras ou marginais, que andam aos bandos e são utilizadas por espíritos especializados, sem que o saibam

- Espíritos mais experientes que utilizam seus conhecimentos para hipnotizar e magnetizar aqueles outros que, ignorantes, não têm algo definido em termos de vida espiritual. São bandos de marginais do Plano Astral que vivem se arrastando pelo mundo afora, em busca de algo que os satisfaça em seus anseios e suas vontades.

- Pai João os denominou de “quiumbas”, espíritos atrasados vibratoriamente, e, como não despertaram ainda para uma vida mais espiritualizada, sobrevivem nas regiões próximas à Crosta, sugando a vitalidade dos homens, sem que sejam percebidos. Até que sejam percebidos e o socorro seja requerido, acabam por causar imenso estrago na estrutura orgânica dos irmãos. Podemos classificá-los como “vampiros de energia”

- Do mesmo modo que na natureza física existe a simbiose, também a verificamos entre espíritos do astral e entre encarnados e desencarnados. É comum ver espíritos ligados de maneira especial a certas pessoas, as quais têm atendidos com prontidão seus menores caprichos ou as evocações mentais e emocionais mais triviais

- A grande maioria dos indivíduos encarnados que vivem tais alianças nem suspeitam, mas seus “sócios” espirituais são almas inferiores, que se juntam aos homens para roubar o tônus vital em proveito próprio ou visando potencializar a ação nefasta e os propósitos mesquinhos a que servem. Persistindo a simbiose, o processo pode converter-se em parasitismo, ligação que prejudica uma das partes envolvidas.

- Dependendo da gravidade e da crueldade com que atua o obsessor, a patologia é caracterizada como “vampirismo”.  Os vampiros absorvem do duplo etérico dos homens as energias vitais e ectoplasmática, que são essenciais para a manutenção da saúde e do vigor dos corpos materiais. Tais seres não roubam apenas vitalidade. Eles sobrevivem também das emoções de suas vítimas

- Qualquer ação para evitar o roubo das energias vitais, primeiramente, deve se concentrar na educação do pensamento e das emoções. Esses seres que sobrevivem das emoções alheias são encontradas de um e outro lado da vida. Talvez o parente, o amigo, o irmão ou qualquer outro familiar possa ser um sugador de emoções

- Tal criatura gosta muito de atacar pelo lado emocional e afetivo, ruindo aos poucos as defesas imunológicas do corpo espiritual daqueles a quem dedica sua atenção. Faz de tudo para despertar comiseração e aproveita a bondade e a boa vontade dos outros para se mostrar infeliz, de modo que, de passo em passo, vai dominando emocionalmente seus alvos.

- Quando encarnado, lança mão de qualquer recurso, especialmente a chantagem emocional, para realçar sua aparente infelicidade. Lágrimas provocadas, está pronto para drenar as emoções das vítimas que encontra em seu caminho e que lhe dão atenção. Ao desencarnar, integra-se à imensa legião de seres desequilibrados, muitas vezes já especializados durante a vida física na drenagem energética e no roubo de vitalidade, e são facilmente manipulados por outros espíritos mais experientes na execução de suas idéias e projetos

- Um bando de seres sofredores parecia se contorcer em meio a um lamaçal de imenso poder magnético. Era uma espécie de areia movediça do além. A chamada “lama astralina” retinha os espíritos prisioneiros ao solo da região, como se fora um lodo pegajoso

- Ao tentarem se libertar, eram puxados de volta. A matéria astral da qual era composta a lama era viscosa e grudava como uma cola poderosíssima, evitando que pudessem fugir

- Estes seres desencarnaram aos milhares pelo mundo afora, principalmente nos países onde a vida espiritual não é cogitada, nem ao menos pressentida

- O pântano e as sensações que experimentam são apenas “criações mentais”, que foram se materializando em torno de si desde quando encarnados e, agora, como habitantes dessas zonas purgatoriais, ressentem-se intensamente de sua ação daninha. Essa classe de espíritos compõe a imensa legião dos chamados “encostos”, que se aproximam dos encarnados para se sentirem aliviados

- A mente da criatura desequilibrada, que não se preparou para a vivência ou o conhecimento da  espiritualidade, encontra-se nublada, embotada e, por conseguinte, incapaz de realizar observações com maior grau de lucidez. Esse estado de dormência dos sentidos espirituais faz com que, as entidades em sofrimento, sejam os objetos prediletos de magos e feiticeiros, quando querem realizar uma transferência energética mórbida para o corpo humano

- A mente adoecida cria continuamente clichês de sofrimento, além da matéria astral contaminada. Tais elementos ficam condensados na delicada tessitura de seus  corpos espirituais patogênicos. Exalam uma espécie de matéria mental densa, pegajosa de alto poder corrosivo

- Por tudo isso, magos e feiticeiros frequentemente aproveitam essa turba de espíritos infelizes na consecução de seus planos destruidores



CAPÍTULO 03 - MORTOS - VIVOS

- Uma turba de seres sem seus corpos físicos rondava o cemitério. São “vampiros”, que buscam vencer a resistência dos “guardiões” para roubar a energia sobrevivente dos corpos etéricos em dissolução

- Estes “guardiões” são os “caveiras”, como são conhecidos nestas regiões do astral inferior, bem como nos Cultos Umbandistas e de tradição afro. Ao contrário do que muitos médiuns ignorantes da realidade espiritual dizem, esta legião de espíritos trabalha para o bem, auxiliando nos cemitério aqueles seres que desencarnaram e que, por algum motivo, permaneceram ligados ainda  aos despojo  em deterioração nas sepulturas

- Eles especializaram-se na tarefa de limpeza energética dos cemitérios, evitando que “magos negros” e “feiticeiros” ainda encarnados, mas desdobrados, tenham êxito quando vêm em busca do fluido vital restante contido nos duplos das pessoas recém-desencarnadas

- O “cruzeiro” está presente em quase todo cemitério, é o ponto de convergência de vibrações mais sutis, que atendem às necessidades  dos guardiões em suas tarefas. Também é nesse espaço que os chamados “exus caveira”, guardiões dedicados a estes distritos, reúnem-se paaa determinar suas ações, de cujo benefício muitas dessas almas desesperadas não podem prescindir

- Se não fosse a determinação desses comandos especializados, que trabalham no resgate e na condução das almas desequilibradas, há muito os “magos negros” já teriam dominado completamente todos os cemitérios do Planeta, transformando-os em laboratórios de extração de ectoplasma

- Os seres em forma de réptil  são degenerações do aspecto espiritual de pessoas que se especializaram no roubo de energias vitais. Procuram os restos de ectoplasma que ficam no ambiente dos cemitérios após o sepultamento

- Nossa tarefa é justamente assegurar que não obtenham o que vieram buscar, pois devemos impedir que capturem tanto essas energias vitais quanto aqueles espíritos que ainda se apegam ao corpo, suas presas prediletas, como poderão ver depois

- Há mais ou menos 40 anos, recebemos a incumbência de trabalhar mais intensamente nos cemitérios. O Tata, nosso orientador e líder, recebeu certos recursos das dimensões superiores e nos equipou de tal maneira que hoje formamos grupos em todo o Planeta, preparados para o enfrentamento desses ataques. Segundo o Tata nos transmitiu, a ordem do Alto era para que impedíssemos a ação dos “vampiros” de energia e formássemos uma linha de defesa nos ambientes dos cemitérios

- Muitos “magos negros” e “feiticeiros” se apoderam de espíritos ainda prisioneiros dos despojos e os transformam em marionetes, cobaias para suas experiências. Nesse particular, os guardiões interferem profundamente nos planos dos “magos das trevas”, interrompendo o fluxo criado diretamente entre os cemitérios e seus laboratórios

- O roubo de energias vitais está cada vez menos intenso. A ordem do Alto é erradicar completamente dos ambientes inferiores qualquer vestígio da ação das trevas

- Infelizmente temos que lidar com a ignorância de inúmeros espiritualistas. Por exemplo, quando um de nossos guardiões é percebido em reuniões mediúnicas, conduzindo espíritos para serem resgatados, somos mal interpretados pelos médiuns que não estudam nem suspeitam de nosso trabalho, pois a simples visão de uma caveira evoca na mente dos sensitivos imagens negativas, associações relacionadas à morte, como se fosse um tema macabro

- O dirigente , despreparado, não conhecendo o simbolismo utilizado no Astral, conclui que “exu caveira” é a representação do mal

- O espirito que deveria ser resgatado é liberado, como se fosse um sofredor, e o guardião ou “Exu” é doutrinado, conforme dita o figurino adotado em larga escala nos centros espíritas, e terminada a reunião, o verdadeiro obsessor foi liberado, como de fosse um espírito necessitado, livre para voltar às suas atividades, e o guardião, que é parceiro das atividades do bem, é confundido com espíritos maus

- Por esse motivo, procuramos regularmente os centros umbandistas para nos auxiliar nas tarefas, pois neles nossos trabalhadores da polícia astral manifestam-se e são conhecidos como “Exus caveira”

- Quando procuramos alguns médiuns para realizar um trabalho de parceria, teatralizamos tanto a nossa manifestação através deles que perdem de vista o objetivo da tarefa. Existem casos extremos em que nos vemos compelidos a nos afastar, deixando o médium sozinho, entregue à encenação de um verdadeiro teatro. Encurva-se todo, fala palavras incompreensíveis, até mesmo palavrões, como se nos comportássemos de modo tão grosseiro. Querem apenas uma plateia para aplaudir sua performance notável

- Voltando-se para nós, Pai João apresentou-nos ao Tata, como todos se referiam ao chefe daquela legião de espíritos. Este é Ângelo e o outro é Raul, um vidente que está desdobrado, acompanhando-nos, pois carecemos de uma fonte de ectoplasma e de um parceiro com habilidade para se deslocar em nosso plano com relativa facilidade

- Os espíritas parecem ter criado um movimento tão cheio de preconceitos que dificilmente de interessam por algo a nosso respeito sem nos tachar de obsessores e acusar o médium de anti-doutrinário, como é seu costume

- João Cobú instruiu o guardião a respeito das intenções que nortearam nossa excursão, no tocante à pesquisa do mundo oculto, principalmente no que concerne ao império das sombras, sua estrutura, organização e seu método de trabalho. Aquele a quem chamavam Tata prontificou-se imediatamente a nos acompanhar em um breve reconhecimento daqueles sítios, denominados por eles de “Campo-Santo”

- Vimos dois guardiões curvados sobre uma sepultura, auxiliando o espírito de uma mulher a se desvencilhar dos seus despojos carnais, junto aos ossos que permaneciam no interior da tumba. Esse infeliz espirito, que em sua última existência estagiou no corpo feminino, foi agraciado com uma beleza incomum, trabalhando como modelo. Entretanto entregou-se às drogas e dedicou sua vida a esculpir seu corpo, vindo a desencarnar vítima de câncer e, após o desencarne, entrou num processo insano de apego ao antigo corpo

-Ela tem resistido a todas as tentativas de socorro, durante 20 anos e, para resgatá-la, precisamos de médiuns de boa vontade e capacidade para a empreitada. Procuramos certa vez um agrupamento mediúnico, e um de nossos guardiões se apresentou como “exu caveira” e, antes que pudesse explicar o motivo pelo qual comparecia àquela reunião, que era pedir ajuda para este espírito, o dirigente começou a doutriná-lo, sem querer escutar seu lado da história

Notei também que algumas mulheres, semelhantes à polícia feminina, acorriam ao local próximo à sepultura onde a infeliz se mantinha refém. São a chamada polícia feminina do astral, que na umbanda, são conhecidas como “pombajiras”, ou “bombonjiras”

- Entre os encarnados, as pessoas dizem que as “pombajiras” são espíritos de mulheres da vida, prostitutas, ou coisa semelhante. Isso se deve muito mais à ignorância de médiuns e dirigentes, que desconhecem por completo a verdadeira identidade e a importante tarefa que desempenham essas guardiãs, pois, na verdade, formam uma falange de amazonas do plano astral e trabalham em todo caso que envolve sentimentos e emoções mal orientadas e desequilibradas, que é sua vocação

- São elas exímias conhecedoras dos problemas do coração, da sensibilidade, e exercem seu trabalho com maestria quando se cruzam os problemas da razão, da perda do bom senso, com aqueles gerados por emoções descontroladas. Em suma, não podemos prescindir de sua atuação, pois nas esferas do umbral elas desempenham atividades fundamentais no resgate dos espíritos comprometidos com o coração, a emoção e a sexualidade

- Muitos médiuns se sintonizam com essas entidades, que várias vezes pretendem se mostrar, através da incorporação ou da psicofonia, como sendo “pombajiras”. São farsantes, espíritos inferiores e desrespeitosos, que produzem mistificações as mais diversas, ao estabelecer sintonia com médiuns obtusos, comprometendo, assim, a imagem e o trabalho sério das verdadeiras guardiãs

- Uma multidão de seres em desequilíbrio tentava a todo o custo romper o cerco dos guardiões, na ânsia de adentrar o cemitério. Os que vestem túnicas são os representantes dos “magos negros”. São os iniciantes que detém total controle sobre a turba se seres em desequilíbrio, composta, basicamente, por duas classes de espíritos : Os mais horrendos e agressivos são os vampiros astrais, que sobrevivem dos restos de fluidos densos exalados pelos corpos etéricos de recém-desencarnados; e os demais são “quiumbas”, totalmente submissos a estes

- Como os magos negros atacam utilizando o arsenal de seres em desequilíbrio á sua disposição, os guardiões, por sua vez, armam-se de uma tecnologia que lança radiações elétricas, e, o choque dos raios emitidos afugenta a multidão de almas perturbadas, acordando-as, temporariamente, do transe hipnótico a que os magos as submetem

- Há muitos cemitérios do planeta ainda sem a proteção no nível que este possui, embora as equipes socorristas deem o melhor de si

- Temos aqui espíritos revoltados com o fato de que a morte do corpo impede que vivam no meio dos encarnados. Há também outros grupos, que vagam medrosos por entre as sepulturas. Poderiam ser classificados como sendo seres endógenos, pois vivem escavando a terra na esperança de desenterrar seus antigos corpos. Entre nós, guardiões, são chamados de “fura-terras”

- Eventualmente, escapam ao controle exercido pelos guardiões e vagam pelas ruas à noite, sem rumo definido, comportando-se como sonâmbulos. Esses espíritos estão enlouquecidos e não se prestam aos objetivos dos “magos”. Estão de tal maneira mergulhados em seu universo distorcido e tão distante da realidade que não percebem o que ocorre em torno de si

- Notamos que outro grupo de espíritos entraram pelo chão, também em busca de esconderijo e seus corpos continham marcas profundas, que sugeriam ser fruto de acidentes ou doenças mais graves, como feridas fétidas, membros amputados. Mostravam-se de tal forma envergonhados que claramente desejavam ocultar suas deformidades uns dos outros mas principalmente de nós

- Abaixo da superfície, outros planos ou dimensões existem, em situação energética mais densa, nos quais esses seres se refugiam, agradando-lhes viver em cavernas subterrâneas. Também podem ser classificados de fantasmas de cemitérios. Entre os guardiões, porém,  são conhecidos como cavernícolas, que assim os distinguem dos fura-terras

- Essa classe de espíritos, especialmente, é muito visada pelos feiticeiros encarnados, que, desdobrados, procuram os cemitérios para realizar seus trabalhos. Nos processos de “magia negra”, os feiticeiros os acoplam às auras de encarnados vítimas do processo obsessivo

- Divisamos a presença de outra classe de espíritos de seres que eram espíritos emocionalmente dignos de comiseração, embora não se encontrassem apegados aos corpos físicos em decomposição e tampouco estivessem com a mente adoecida pelo fato de estar desencarnados

- Esses são espíritos mais fáceis de ser resgatados, para os quais os guardiões convergem seus maiores esforços. A timidez expressa por esses irmãos demonstra que são mais ou menos conscientes de seu estado de desencarnados, faltando-lhe apenas coragem suficiente para, por si sós, libertarem-se das lembranças, que ainda gravitam, em forma de criações mentais, junto às covas onde foram enterrados seus antigos corpos

- Sei perfeitamente que aquilo que se fala em vigília é muito diferente do que o próprio indivíduo pensa, quando desdobrado, pois, afinal, aqui, no Plano estrafísico, as consciências se expandem, e as pessoas passam a ver as coisas sob outra perspectiva

- Conduzí o médium (Raul) ao ponto de encontro estabelecido por Pai João. Era uma casa simples, onde se reunia um grupo reduzido de pessoas, convocado extraordinariamente para aquela ocasião. A casa não era nada ortodoxa, já que seus integrantes permitiam nossa presença, oferecendo a direção dos trabalhos da noite ao preto-velho Pai João

- Pai João explicava que de fato precisávamos atuar a fim de resgatar o espirito infeliz que se apegara à própria sepultura, onde estavam os detritos do corpo físico que lhe servira de habitação em sua última experiência

- Comandos magnéticos promoveram o envolvimento da reunião em campo de força adequados à natureza das incumbências que teríamos pela frente. Enquanto isso, o preto-velho agregava elementos e agentes da natureza, evocando as salamandras e as ondinas (Elementais respectivamente ligados ao fogo e à água), que, no momento devido, serviriam aos propósitos do trabalho

- Assim que os médiuns foram desdobrados pelos pulsos magnéticos emitidos pelo operador encarnado todos eles nos perceberam a presença, inclusive a da equipe dos guardiões

- Disse Tarcísio : “Devemos aproveitar a ajuda do médium que neste momento está desdobrado no cemitério e trazer a entidade ao nosso recanto de oração. Preciso que se concentrem nos ambientes das matas e cachoeiras e, juntamente com os Elementais, tragam para cá aquilo que vamos utilizar”

- Procedendo a uma contagem de pulsos magnéticos e à intensa visualização daquilo que falava, o operador instruiu novamente a equipe : “Quero transportados agora para este recinto os extratos de plantas para aplicação nas tarefas que nos aguardam. Concentrem-se e visualizem as ervas peperegum, pinhão-roxo, assa- peixe e alfavaca”

- Quando os médiuns desdobrados fizeram a visualização, imediatamente se projetaram no chão do cômodo as imagens mentais das ervas. Mais uma vez, o dirigente retomou : “Agora quero apenas o extrato fluido das ervas disponíveis para os espíritos trabalharem, bastante rico em bioplasma. Visualizem o sumo dessas ervas, os extratos que utilizaremos para a limpeza energética da sepultura, onde se encontra a entidade a ser resgatada”

- Num recipiente materializado em nosso plano, vimos como foram aos poucos gotejando líquidos e sumos de ervas, que mais e mais se acumulavam no interior do vaso. Pai João logo deu ordem aos Elementais do fogo, as salamandras, para que entrassem no meio dos extratos, sutilizando ainda mais seu conteúdo fluídico. Agora quero que leve o preparado, juntamente com um dos guardiões, e derrame o conteúdo dentro da sepultura

- Disse pai João : “Para esse tipo de resgate, Ângelo, não há como dispensar os recursos da natureza



CAPÍTULO 04 – SENHORES DA ESCURIDÃO

- As obsessões chamadas complexas, que abarcam implantes de larvas e aparelhos parasitas, magia negra, emprego de seres artificiais e outras técnicas similares forma um quadro que não pode ser enfrentado unicamente através do diálogo convencional das reuniões mediúnicas. Assim iniciou a exposição que viera ministrar para mim o espirito Joseph Gleber, especializado em física, medicina e outros ramos da ciência sideral

- A existência dos “Dragões”, dos chefes de legião e de muitos dos “magos negros” é bem mais antiga do que a história das civilizações terrenas. Sua origem remonta a outros mundos e aos exílios planetários, dos quais esses seres vieram, em situação de degredo cósmico

- As descobertas e o desenvolvimento tecnológico alcançados pelos habitantes desse mundo de natureza inferior podem beneficiar a humanidade. É que as idéias e invenções, ou ao menos as intuições que lhe dão origem, têm ponto de partida no mundo extrafísico, de onde seguem em direção ao panorama dos encarnados, no qual cientistas e pesquisadores apreendem mais ou menos intensamente as emanações desse universo além das fronteiras da matéria. Além do mais, quando alguma dessas inteligências extracorpóreas invulgares encontra um caminho mais ético e enobrecedor de vivenciar suas experiências, em geral não perderá, no processo de reencarne, o conhecimento adquirido

- Na questão energética no campo astral, há uma dependência e uma busca insaciável por ectoplasma por parte dos cientistas das “Sombras” , e de tantos outros, como temos podido observar

- Os espíritos especialistas, cientistas e magos do submundo astral, ao longo dos milênios, descobriram uma maneira de promover a sucção das reservas naturais de energia. Aprenderam a explorar as reservas do ambiente humano, próprias dos encarnados, como o ectoplasma e as energias da natureza física, e a influenciar os elementos pressurizados no interior do Planeta, extraindo a energia contida nos minerais radioativos encontrados no interior da crosta terrestre, no magma ou no solo dos oceanos.

- Ambos controem armas que se assemelham àquelas existentes no Mundo físico : de um lado, os chamados obsessores, os especialistas envolvidos nas obsessões complexas, de outro, os próprios guardiões, responsáveis pela ordem e pela disciplina nas dimensões astral e física

- Embora o objetivo dessas armas não seja o de matar, pela simples impossibilidade de ser morto o habitante da esfera astral, isso não implica que sejam menos perigosas. Algumas disparam correntes elétricas ou radiações de elementos do Mundo Astral nos corpos sutis das entidades atingidas. Outras têm a finalidade de paralisar ou interromper a conexão do cordão de ouro, que liga o corpo astral ao corpo mental, causando o desligamento temporário do espírito de seu períspirito, o qual, atordoado, apresenta inconsciência mais ou menos duradoura

- Há aparatos bélicos que visam induzir as vítimas a estados hipnóticos mecânicos, com irradiações na faixa do ultra-som, havendo ainda aqueles armamentos mais potentes, equivalentes à artilharia pesada dos militares, responsáveis por desarticular ou desmantelar as criações fluídicas, as bases, as construções e os equipamentos dos seres extrafísicos

- Eu sempre aproveitava os momentos de interrupção de alguma tarefa para organizar as ideias a serem transmitidas ao Plano Físico, através da psicografia

-Visitaríamos agora uma região de maior densidade, de vibrações grosseiras. Essa região astral localizava-se num vale, onde podiam ser avistadas ao longe montanhas altíssimas. A cidadela pertencia a uma das regiões mais insalubres do Plano Astral

- Segundo as informações obtidas pelos guardiões da noite, as experiências levadas a cabo naquela comunidade do astral pareciam focar pessoas religiosas, isto é, aquelas que tiveram um envolvimento mental e emocional mais intenso com algumas religiões da Terra durante sua última experiência física

- Desencarnaram, mas permaneceram apegados à culpa e aos conceitos extremos que abrigaram em suas mentes, de tal forma que se estabeleceu um clima mental favorável à ação dos “magos negros”, que impunham grave processo obsessivo a todos

- Aproveitando-se do circulo vicioso de culpa e autopunição que os localizou nas regiões inferiores, o mago responsável por aquela colônia desenvolveu uma técnica que fazia com que cada um enxergasse nele o líder máximo de sua denominação religiosa, num autêntico processo de fascinação.

 Para os espíritas, ele refletia a imagem de Kardec; para os evangélicos, era um anjo, que vinha em meio às nuvens do céu; de acordo com a visão dos católicos, um santo; umbandistas e esoteristas, por sua vez, viam nele um iniciado da Fraternidade Branca. Profundo conhecedor de artimanhas psicológicas e dos anseios e projeções de almas aflitas, reuniu a todos sob o pretexto de que, juntos, deveriam avaliar suas vidas, e assim acreditavam se preparar para a nova chance que lhes seria concedida pelo Pai

- Pai João convidara uma equipe de guardiões para nos acompanhar. Em nossa jornada de estudos, eu ficara conhecendo diversos grupos de guardiões, cada um dedicando-se a tarefas especializadas de amparo, assistência e proteção a pessoas e lugares. Todavia, os seres convocados por Pai João desta vez definitivamente pertenciam a uma categoria diferente daquelas que conhecêramos até então. Eles se denominavam “guardiões da noite” ou “especialistas da noite”

- Após sermos apresentados a JAMAR, identificado como o dirigente daquela equipe, entabulamos com ele intensa conversação. Disse ele que somos uma equipe especializada no trato com os “magos negros” e a “milícia negra” que mantêm.

-Os “magos”, desde as épocas mais remotas, organizaram-se em facções muito fechadas, sendo que cada agrupamento é governado por um único “mago negro”. Evitam, enquanto podem, a reencarnação, mas quando a ação telúrica ameaça a estabilidade dos centros de força de seu períspirito, não há como impedir o renascimento

- Essa força, que é própria do Planeta Terra, exerce ação constante sobre os corpos espirituais na erraticidade, atraindo-os em direção à crosta, de modo análogo à gravidade, porém induzindo-os ao útero materno. Alguns magos não reencarnam há milênios

-É perfeitamente possível protelar a reencarnação por tanto tempo, mas não por tempo indeterminado, pois a “atração telúrica” faz com que as partículas astrais, componentes do períspirito, percam o poder de coesão, o que provoca a degeneração progressiva da forma humana, originalmente mantida pelo corpo astral, fazendo com que os magos vão perdendo a forma humana

- Há um momento, portanto, em que os “magos’ têm de reencarnar, senão podem se transformar em “ovóides”, perdendo de vez a aparência perispiritual e retrocedendo a uma forma mental inferior

- Os “magos” não aceitam, de modo algum, correr o risco de perder, ainda que temporariamente, a memória dos fatos que vivem no Plano astral. Não estão dispostos a abrir mão do poder que detêm nas regiões inferiores. Por essa razão, estão determinados a evitá-la, adiando por um tempo sobremodo longo o retorno ao corpo físico. O problema enfrentado pelos “magos” foi aparentemente solucionado com um sistema de sucessão de poder entre os representantes das sombras. Sem desejar abdicar do domínio mental sobre seus subordinados, estabeleceram que seriam substituídos, apenas durante o período reencarnatório, por outro “mago” que apresentasse condições para exercer o comando entre os espíritos das trevas

- O candidato à sucessão seria submetido a um rigoroso tratamento hipnótico pelo “mago negro” que deve reencarnar, a fim de garantir que não usurparia o poder indefinidamente. A hipnose profunda é a garantia de que, ao retornar à dimensão astral, o poder imediatamente retorne ao primeiro “mago negro”, e tudo continue da forma como programaram

- Existe permanente disputa pelo poder entre as diversas facções de espíritos desta dimensão inferior. Diante da necessidade de se estabelecer um planejamento duradouro, que abrangesse um período mais ou menos longo, correspondente ao intervalo de uma encarnação, elaboraram uma especialização para “sentinelas das sombras”, compondo a chamada “milícia negra” dos magos

- Criaram assim um sistema que visa lhes assegurar a colaboração de uma espécie de guerrilheiro, que tem diversos objetivos, entre eles o de exercer constante vigilância sobre aquele que for substituir cada “mago” enquanto permanece reencarnado. Esses seres sofrem uma espécie de lavagem extracerebral por parte dos “magos”

- Entre os “sombras”, os que foram submetidos ao controle mental intensivo e específico com a finalidade de vigilância nunca são conhecidos pelos sucessores ou substitutos dos “magos”. Eles se misturam aos demais sentinelas, de forma tal que exercem o papel de agentes secretos dos “magos negros” durante o período em que estejam reencarnados

- Dependendo da lucidez e da disciplina mental do reencarnante, já no útero materno começa a exercer influência sobre a formação do embrião e, conforme seus interesses, manipula, inclusive geneticamente, seu futuro corpo, de modo a propiciar, entre diversas aptidões, o desdobramento consciente. Assim, ao longo da vida física, pode policiar seu território astral e exercitar seu poder, ainda que de modo menos intenso, mas nem por isso ineficaz

- E então vive duas faces da realidade : Uma como reencarnado, quando pode difundir suas idéias entre os homens e outra no astral, enquanto seu corpo físico dorme, de maneira que se mantenha ainda como controlador das “falanges sombrias”

- O inquisidor Tomás de Torquemada(1420-1498) e Rasputim (1869-1916), que hoje é um dos mais temidos “magos negros” do astral, tanto quanto muitos outros, são exemplos de espíritos que se viram obrigados a reencarnar para não perder a forma perispiritual

- Rasputim, além de exercer seu império e fascínio sobre o czar e a czarina russos, ao dormir, continuava a elaborar seus planos de dominação da consciências e a comandar as falanges das trevas que mantinham estreitas ligações com ele. O Aiatolá Khomeini(1900-1989), ditador que ocupou o poder no Irã durante 10 anos, também é um “mago negro” que provoca grande assombro entre os habitantes da astral

- Muitos dirigentes espíritas não aceitam sequer a existência da magia negra, vendo nos “magos” apenas espíritos ignorantes que tentam nos enganar com sortilégios e mentiras

- Muita gente confunde “magos negros” com “feiticeiros”. Enquanto os “magos negros” são profundos conhecedores de certas leis do mundo oculto, os “feiticeiros” podem ser considerados a degeneração dos “magos”, isto é, mesmo que representem uma força considerável nos casos de obsessão, não detêm o saber milenar que possuem os “magos”

- Os “feiticeiros” ainda fazem uso de matanças, ebós, despachos e oferendas como forma de canalizar suas energias para as pessoas visadas, ao passo que os “magos negros” possuem requintes de elaboração e sordidez em seus projetos, podendo, por exemplo, controlar completamente os “Elementais Naturais”, que utilizam como seus agentes

- Precisamos ficar mais atentos agora, pois estamos cada vez mais próximos do acampamento dos “magos”

- Adentramos os portões da cidade, na qual os “magos” usavam muitos espíritos como cobaias de suas experiências. O local parecia em rebuliço depois da fuga do “mago negro”

Acredito que os seres que ali eram mantidos em regime de prisão tenham ficado completamente dependentes, já que haviam sofrido uma espécie de reprogramação mental

- Religiosos e indivíduos que ocuparam cargos eclesiásticos, médiuns que não honraram o divino legado que lhes foi confiado, representantes de instituições de diversas filosofias espiritualistas, todos desencarnados, além de alguns poucos encarnados, desligados temporariamente de seus corpos físicos, eram vistos andando pelas ruas daquela cidadela das sombras

- Os “magos negros” são espíritos especializados em manipulação de fluidos da natureza e exímios conhecedores das leis que os regulam, recebendo iniciação espiritual nos diversos templos da Antiguidade e de civilizações ainda mais remotas

- Toda iniciação foi realizada para o bem, para o uso dos elementos da vida oculta com intuito de auxiliar a humanidade. Em geral, a pessoa era admitida nos colégios iniciáticos desde cedo, a partir dos 7 anos de idade, até que ao completar 42 ou 49 anos, era recebido como “mago” maior ou alçado à categoria de grão mestre daquele templo de sábios. A partir de então, o “mago branco” estava apto a conduzir outros aprendizes, formando novos colégios iniciáticos

- Algumas pessoas, desenvolvendo a sede pelo poder e pelo domínio mental sobre os demais membros de suas ordens, acabaram desvirtuando-se e desviando-se dos sagrados objetivos para os quais lhes foram concedidos os poderes iniciáticos, conforme se dizia na época. Nasciam, então, os “magos negros”. Revoltados e gananciosos, desejavam a todo custo subjugar os grupos a que pertenciam, deixando-se transformar com, a inveja que sentiam de seus superiores e fomentando, assim, o espírito de insurreição e tirania

- Aqueles “magos negros” do Plano extrafísico cuja iniciação e formação oculta sucederam em regiões da Mesopotâmia, da Caldéia e da Pérsia, utilizam-se hoje de seus pupilos, encarnados no Oriente Médio, como suas marionetes. Têm um verdadeiro exército à disposição entre os indivíduos pertencentes aos grupos radicais e adeptos de regimes extremistas que lá vigoram. Estes, ao desencarnar, muitas vezes são convertidos definitivamente em sentinelas e agentes daqueles “magos”

- Além disso, como cederam à pujança e à fascinação pelo poder ainda encarnados, é com pouco esforço que os “magos” os manipulam após a morte do corpo

- Conhecemos muitos agrupamentos espiritualistas ou espiritas, tanto quanto médiuns sujeitos a longos anos de fascinação, que julgam ser devidamente acompanhados por seus mentores. Em inúmeros casos, o que denominam de orientadores espirituais nada mais são do que clones, estruturados de tal forma a permitir a manipulação à distância.. As criaturas artificiais obedecem ao regime imposto pelas trevas, mas são percebidos próximos de seus médiuns como mentores elevados, que vêm em missão junto a seus pupilos. Instauram-se assim obsessões graves e de difícil resolução, perpetradas por “magos negros” interessados na condução de sensitivos e de grupos

- As trevas têm se especializado e aprimorado cada vez mais intensamente seus métodos, mas infelizmente a maioria dos grupos espíritas e umbandistas ainda prefere cristalizar-se na metodologia consagrada ao longo das décadas

- É inadiável a atualização dos métodos espíritas e umbandistas em face dos ataques cada vez mais elaborados dos emissários das “sombras”. Não adiantam apenas palavras decoradas de trechos do Evangelho ou conceitos apreendidos nas aulas de catequese espiritual  durante a “Doutrinação” de Espíritos

- Portanto, no âmbito da terapia espiritual, também o diálogo precisa ser reformulado em seus princípios, incorporando elementos da programação neurolinguística, da psicologia, em suma, das áreas da comunicação e das disciplinas que tratam do conhecimento da alma humana

- Nada de pregação estéril. Em vez disso, conversas que busquem revelar, para si mesmas, o íntimo das próprias criaturas em desequilíbrio, habilidade em que era mestre o Nosso  Senhor, Jesus

- Jamar inspirava temor e respeito nos “sombras”, a tropa de elite dos “”magos”. Além dos “magos negros”, existe uma legião de espíritos também especializados, cujos métodos denotam franca decadência, que são os chamados “feiticeiros do astral”

- “Os magos”, como já foi dito, são especialistas e iniciados em templos e colégios do passado antigo ou remoto, dotados de vasto saber. Por outro lado, os feiticeiros, na melhor das hipóteses, são aprendizes, experimentadores da manipulação energética e fluídica, que tiveram contato com um ensino degenerado, superficial e vulgar, se comparado ao que possuem os “magos”

- Estão ainda extremamente apegados a elementos mais grosseiros, tais como despachos, ebós e objetos de fetiche de modo geral, além de sacrifícios de animais, pois, em sua grande maioria, são dependentes do plasma sanguíneo. Empregam métodos bastante materiais na tentativa de atingir seus alvos, costumeiramente motivados por vinganças pessoais, encomendadas ou não

- Gostam de atuar magneticamente em indivíduos com crenças exóticas e recorrem aos chamados “exus inferiores” para a realização de seus trabalhos. Os “feiticeiros astrais típicos foram iniciados em religiões de origem ou de influência africana. São antigos pais e mães-de- santo que se desviaram da ética espiritual

- Os “Magos” propriamente ditos trabalham com “Elementais” e criações do pensamento, egrégoras, contaminações energéticas e ordinariamente mantêm bases na subcrosta, nas profundezas dos oceanos e nas cavernas incrustadas nas rochas. Em suma, locais de difícil acesso, pelos quais médium algum sente atração

- Eventos como o que presenciamos aqui, nesta cidadela, ou seja, “magos” dirigindo vilas do umbral e mantendo-as sob comando hipnótico, são apenas laboratórios, campos de experiência. As bases efetivas de espíritos dessa classe situam-se em regiões ainda mais incrustadas no submundo astral

- As diversas ligas de “magos” ou falanges disputam o poder em caráter permanente. Há verdadeiras guerras desencadeadas pelo abuso e pelo desejo de oprimir e sujeitar os demais

- Normalmente, os “magos da Sombra” temem os “pais-velhos”, porque estes, em sua maioria, são também iniciados do templos antigos e trazem na memória espiritual considerável experiência, além de vasta bagagem a respeito de certos elementos da vida oculta, que muitos espíritos não detêm

- Entretanto, conhecem amplamente as áreas mais densas e sombrias dos planos inferiores, pois isso faz parte de sua capacitação para o enfrentamento dos “magos”, entre outras habilidades, como o mais completo domínio mental, as experiências com magia e processos iniciáticos, tanto quanto o poder de comando, atributos que inegavelmente possuem. E virtude de tudo isso, enfrentar os magos negros sem o concurso desses espíritos capacitados, que muitas vezes se manifestam como uma mãe-velha ou um pai-velho tarimbados, é muitíssimo arriscado ou, no mínimo, imprudente

- Os “magos” sabiam com quem estavam lidando. Por isso, quando chegamos à área central da cidade umbralina, não havia mais nenhum “mago”, somente seus subordinados

- Ingressamos num prédio em cuja frente estava escrito : Ciências psíquicas e astrais. Quando penetramos um amplo salão em um dos andares superiores, começamos a sentir impulsos de pensamentos como que procurando invadir nossas mentes/. Chegamos a um cômodo relativamente grande, onde avistamos um grupo de cerca de 20 espíritos, acossados num canto da sala, transtornados de medo com a nossa chegada

- Não consigo imaginar como os senhores “magos” abandonaram por completo este campo de experimentação. Estávamos aprimorando muitos conhecimentos aqui, e os testes realizados eram de fundamental importância para eles, disse um dos Espíritos que acordaram da hipnose, mediante passe aplicado pelo médium Raul

-Disse mais o Espírito : “os senhores da escuridão não confiam totalmente em seus subordinados e, assim, dividem sempre o trabalho em etapas, cada qual realizada por um grupo de espíritos. Não conhecemos os demais. Eles pretendiam evitar, que seus planos fossem descobertos. Dessa forma, tenho informações apenas sobre o que realizamos aqui”

- “Somos estudiosos da ciência e temos um contrato com os “magos”. Não nos interessa o que fazem com seus conhecimentos. Colaboramos em troca de auxílio, mas eles não confiam em nós plenamente, por isso implantam sugestões nas mentes de seus colaboradores”

- “Nós nos submetemos a um processo de monitoramento mental, conservando, no entanto, a capacidade de raciocinar, o senso crítico e a liberdade de agir”

-“ A diferença mais marcante entre os “senhores magos” e nós, que trabalhamos no campo científico, é que eles manipulam os fluidos diretamente através da força mental da qual são portadores, pois dominam muitas leis, das quais apenas suspeitamos. Quanto a nós, atuamos sobre os fluidos e modificamos o que nos parece adequado através do uso da técnica astral, Criamos elementos, produtos de uma tecnologia que desenvolvemos ao longo do tempo e vimos aperfeiçoando a cada dia”

- “Alguns de nós nos submetemos a um processo de implante em nossos corpos psicossomáticos. Em determinada região do cérebro perispiritual, instalamos um aparelho minúsculo, produto da nanotecnologia astral, o qual nos imuniza em relação às atividades psíquicas do “Magos”. Esse implante, imperceptível mesmo ao olhar mais atento, faz com que as ondas mentais endereçadas a nós sejam desviadas a uma dimensão diferente. Assim, as sugestões hipnóticas podem ser desconsideradas, sem que os “magos” o saibam”

- “Se os “magos negros” tomam medidas contra qualquer possível rebelião  nossa, nós também criamos uma forma de escapar do controle psíquico deles, mantendo sua autonomia e liberdade de ação”

- “Os outros cientistas não tiveram a mesma sorte. Eles não se imunizaram com o implante, pois somos poucos os que nos sujeitamos ao processo. Eu desempenho o papel de agente duplo, pois enquanto desenvolvo algo que pode ser considerado de importância vital para os senhores da escuridão, paralelamente, em virtude do fato de ser um imune, eu observo e colho informações para nossa equipe avaliar posteriormente”

- O lugar onde entramos era envolvido numa cintilação intensa, o que revelava a presença de um campo de força, criteriosamente criado por “cientistas” ou “magos”. Em seu interior, oito corpos pairavam, presos em tubos que os ligavam a um aparelho externo. Os corpos pareciam vivos, no entanto, não possuíam feições anatômicas que os identificassem. Formavam um amálgama de energias e fluidos mais ou menos materializados, suspensos numa aparente solução viscosa. São “duplos etéricos” capturados dos encarnados

- Os encarnados possuem um “duplo etérico”, também denominado corpo vital, que é estruturado em ectoplasma puro, uma fonte de energia das mais cobiçadas pelos “cientistas” e “magos negros”

- Disse mais o espírito : “Não fomos nós que os capturamos, mas os “Sombras”, a serviço dos “Senhores da escuridão”. Fomos contratados tão-somente para mantê-los ativos e extrair o máximo de ectoplasma de suas reservas”

- “Afinal, os corpos etéricos dos encarnados representam uma reserva nada desprezível de combustível para nossa criações mentais. E de vitalidade para os “Senhores da escuridão”

-  Não menosprezo o efeito desse ato nas pessoas que sofreram tal intervenção. Devem estar agora com o corpo profundamente debilitado num estado de coma profundo”

- Algo que os irmãos espíritas dificilmente suspeitariam era praticado nas regiões sombrias do plano astral, havendo muita gente ainda, entre os próprios espiritualistas, que rejeita estudar mais e aprofundar seu conhecimento acerca das questões relativas às obsessões complexas

- As trevas têm, cada dia mais, atualizado sua metodologia de ação contra os encarnados. Havendo novas técnicas de obsessão, com o uso de tecnologia astral, empregadas com eficiência avassaladora e resultados chocantes. Ainda assim, médiuns e dirigentes de trabalhos espiritualistas querem manter-se no padrão antigo, sem atualizar seus métodos de trabalho, sua visão e seus conceitos. Têm-se a impressão de que acreditam já ter sido absolutamente tudo descrito com relação à dimensão extrafísica

- Considerando todo o potencia utilizado pelos representantes das sombras, os médiuns encontram-se encurralados entre duas possibilidades : dedicar-se ao estudo sério, aumentando sua cultura espiritual, ou contentar-se em ser médium obsoletos, instrumentos arcaicos, parados no tempo, aproveitados eventualmente por mentes descompromissadas

- JAMAR instigou-nos a promover a libertação dos “duplos aprisionados. A regra difundida nos meios espiritas é que o “duplo etérico” tem uma vida intimamente associada à existência do corpo físico. Quando o corpo morre, o “duplo” sobrevive por um período máximo de 40 dias, momento em que se decompõe e tem suas energias dispersas na atmosfera

 Será que os “magos” e cientistas descobriram um meio de manter o “Duplo etérico” estável, mesmo que o corpo físico tenha morrido ? Poderá a ciência astral, nos planos mais inferiores, ter se desenvolvido a tal ponto?

Se essa suspeita fosse contatada, as consequência seria muito maiores do que poderíamos imaginar, e então a humanidade deveria se preparar para investidas cada vez mais intensas e poderosos por parte das “Legiões das Sombras” 

- Pai João nos relatou : “reuni alguns guardiões e Pais- velhos para nos auxiliar. Juntos, visitamos todas as casas da cidade, fazendo um apelo pessoal para que os espíritos mantidos sob o comando das hostes dos “magos” e dos “sombras” se colocassem sob a proteção superior. E, como por aqui se encontram apenas espíritos de religiosos e cristãos, principalmente médiuns e antigos pais e mães -de – santo, muito poucos aceitaram o convite. O preconceito ainda vige mesmo aqui, deste lado da vida. Quando muitos médiuns desencarnados viram que o convite vinha de pretos-velhos, logo trataram de doutrinar seus intercessores, pois diziam que preto velho é obsessor”

- Saímos do edifício de ciências psíquicas  e astrais, juntamente com uma equipe de especialistas. Um prédio de dimensão ainda maior e aparência mais sólida erguia-se diante de nós, localizado nas regiões logo abaixo da crosta, na aldeia das cobaias do “magos”

- Surgiram a nossa frente máquinas em perfeito estado de conservação, condutos e elementos de controle, dando mostras de haver sido abandonados repentinamente  

- Jomar dirigiu-se ao centro da sala e constatou que havia cerca de 40 pedestais dispostos sobre a estrutura cristalina. Sobre os pedestais, objetos lisos e escuros, semelhantes a ataúdes, abrigavam em seu interior corpos perfeitamente visíveis e aparentemente adormecidos. Esses corpos emitiam uma espécie de radiação mental, psíquica, coisa que os duplos não possuíam. Eram pessoas em desdobramentos, ou melhor, períspiritos de encarnados

- Eram mais de 40 espíritos em estado de animação suspensa, profundamente adormecidos. Além da presença dos corpos espirituais de pessoas encarnadas, algo mais nos chamou atenção. Os períspiritos estavam todos distribuídos de maneira uniforme, perfeitamente equidistantes e conectados a fios finíssimos, de uma substância aparentemente orgânica. Sem dúvida, eram os “cordões de prata”, que os ligavam ao longe, aonde quer que repousassem seus corpos físicos

- Os “magos negros” estavam realizando experiências com seus duplos etéricos. Os períspiritos dormiam num estado próximo ao cataléptico, no entanto, eram alimentados de alguma forma por fluidos, que os mantinham ativos dentro de seus ataúdes 

- Os períspiritos estão sendo alimentados por nutrientes desenvolvidos por uma outra equipe de cientistas, também a serviço dos “magos”. Sabemos que estes seres, embora encarnados e desdobrados, estão tentando se comunicar através de você(Raul). Procure filtrar as informações, pois poderão nos ser de grande valia

- Cada um dos esquifes estava conectado através de fios tenuíssimos à aparelhagem  vista antes na sala, por meio dos quais se retirava dos corpos espirituais certa quota de vitalidade. Os períspiritos estavam impedidos de voltar a seus corpos ao longo da noite, enquanto isso, desenvolveriam formas-pensamento inteiramente programadas pelos “magos” durante o transe a que eram submetidos

- As pessoas cujos períspiritos estão alojados aqui, em desdobramento, estão sofrendo a ação dos “magos” em processo obsessivo altamente complexo, mas também são cobaias, com as mentes das quais os “magos” estão fazendo experiências. Como é noite na crosta, estes seres vêm para este lugar sem nenhum esforço dos “magos” ou de seus sentinelas, através do desdobramento. Todos receberam um comando hipnossugestivo, que os compele, assim que dormem, a retornar sempre ao mesmo lugar, este laboratório de experimentos extrafísicos. Dessa maneira, os “magos” os mantém sob intensa vigilância. Diria que estão sofrendo uma espécie de reprogramação mental, algo muito mais sofisticado do que a simples lavagem cerebral conhecida soa encarnados

- Aqui na área central, funcionam os prédios de experiências com os encarnados. Este é apenas um campo experimental. As bases dos “magos” responsáveis, como sabem, ficam em cavernas incrustadas em regiões mais inferiores ainda. Os espíritos estacionados aqui, em sua grande maioria, converteram-se em cobaias dos senhores da escuridão. Esse reduto astral se constitui num terreno de difícil acesso pra muitos médiuns encarnados. E, podem ter certeza, como esta, existem outras estâncias semelhantes

- Os “magos” realizavam experimentos de manipulação sugestiva, ou aquilo que poderíamos denominar de reprogramação da mente e das emoções. Trata-se de um método de substituição de lembranças e conceitos, que são adulterados e trocados por uma falsa memória, implantada artificialmente. Desde a década de 1960 se empenham  em  nova modalidade de ataque, procurando realizar experiências para implantar conceitos e memórias falsas e obtusas nos representantes religiosos

- Isso explica o fenômeno  que se presencie hoje em dia, com o aumento considerável de ideologias absurdas e seitas exóticas que proliferam na Terra. Começaram por desenvolver bacilos psíquicos, que são alojados nas mentes das pessoas que já trazem uma predisposição ao fanatismo e ao extremismo religioso

- Os chamados médiuns, os chefes de terreiro e os dirigentes espíritas oferecem solo fértil. Por exemple, podemos citar o desejo de aparecer, e buscar pelo aplauso e pelo reconhecimento público, ou ainda a vontade de sobrepujar o outro na destreza para lidar com as forças sutis da natureza, no exercício de um pretenso poder, outorgado pela própria megalomania e pela vaidade

- Para alcançar êxito nessa etapa inicial de sedução, os “Magos” apresentam às suas futuras cobaias propostas subjacentes, aumentando a importância desses fatores na mente das pessoas e, quando elas vislumbram a possibilidade de atingir os objetivos que almejam, então cedem voluntariamente à ação dos “Magos”, que se disfarçam em “mentores” e mestres de reconhecida autoridade moral

- Dessa forma, são conduzidas a esta cidade, onde se transformam em cobaias de experiências mentais e emocionais. Aos poucos, os “Senhores das Sombras a substituir a memória e o conhecimento do Cordeiro e de seus ensinamentos por deturpações e pseudoconhecimentos, objetivando confundir e, no limite, extinguir a imagem de Jesus de Nazaré, o personagem histórico que se perderia em meio a tantas falácias, uma atrás da outra

- A preservação desta cidade e de outras semelhantes consome grande quantidade de energia e vitalidade mental dos “Senhores da Escuridão”. Interessa-lhes sobremaneira a quantidade de energia psíquica irradiada pelas pessoas que vampirizam. Eis porque eles agora atacam principalmente os médiuns de qualquer corrente religiosa



5 - O RESGATE

- Lamentavelmente, diversos médiuns acabam por sucumbir diante desses conceitos distorcidos, adotando um comportamento que tolhe ou, no mínimo, inibe um trabalho de parceria mais estreita

- Graças a Deus, existem aqueles que se comportam fora dos padrões estabelecidos. Questionam tudo e nem sempre concordam com os Espíritos. Têm iniciativas próprias, o que, salvo raras exceções, é um alívio, pois desse modo não se portam como dependentes espirituais  

- Inspirados nesse seu senso de aventura foi que Pai João permitiu ao médium fazer uma excursão com JAMAR, o guardião, até certa região inferior do astral, a fim de obter notícias de um grupo de seres mantidos como reféns doa “Magos”. Ele reuniu plenas condições de proteger RAUL dos perigos iminentes com que deparariam ao enfrentar as regiões mais densas do Mundo oculto, pois era o chefe de destacamento de especialistas da noite, como eram chamados os guardiões que haviam estudado e se aprimorado no trato direto com os “magos negros” e seus subordinados      

- JAMAR recebera um comunicado de sua equipe, a respeito da existência de uma espécie de campo de guerra ou, conforme diriam os encarnados, um campo de concentração, no qual espíritos eram mantidos prisioneiros durante anos. Eram seres altamente perigosos, mas careciam de direcionamento permanente, pois os “Magos” haviam influenciado seu campo mental há tanto tempo que quase não possuíam mais capacidades de decisão em momentos graves para os planos de seus senhores

Há que pense, entre os encarnados, que uma missão de libertação se dê apenas com palavras bonitas e carregadas de conteúdo moralista, doutrinário. Ignoram que regiões inteiras do mundo oculto, desde milênios, permanecem nas mãos das organizações trevosas. Por isso mesmo, é necessário ação intensiva por parte dos guardiões, que, semelhantes aos detetives do Plano físico, investigam, colhem informações, elegem comissões e investem todos os recursos a fim de promover a emancipação de muitos espíritos, mantidos como reféns em sítios umbralinos.

Somente após todo esse trabalho , frequentemente menosprezado pelos religiosos e estudiosos, é que tais entidades são encaminhadas às chamadas reuniões de desobsessão, seja nas mesas espíritas ou nos terreiros de umbanda. Quando o espírito chega a incorporar nos médiuns, muito antes, no plano  astral, toda uma preparação completa e minuciosa já foi realizada

- Não faço uma idéia clara a respeito do que encontraremos por lá, além da expectativa de libertar aqueles pobres infelizes, quem sabe teremos oportunidade de descobrir alguma informação preciosa a respeito da organização dos “Magos” 

- Vigiava o local um grupo de mais de 50 entidades pertencentes à guarda de elite dos “magos negros”, conhecida e temida por sua periculosidade e ausência de medo             

Os “sombras” fugiram do que sobrou de sua cidade e vieram para este pântano. Quantos aos prisioneiros, não podem se emancipar sozinhos, até porque nem saberiam que direção tomar, permanecendo vagando dentro do pântano

- O campo de prisioneiros fora erguido pelos “Magos negros”, moldando a região através da ideoplastia. O lugar ficara sob os cuidados da milícia negra das sombras, a guarda de elite dos chefões do mal. O cárcere astral consistia unicamente de um campo energético de aproximadamente 10 metros de altura com uma área de 2000 metros quadrados

- A presença dos sombras sem dúvida significava que esses sentinelas tinham esperança de que os “Magos” retornassem a qualquer momento para assumir seu legado, pois não sabiam como se comportar e, de certa maneira, eram também prisioneiros, já que agiam sob a indução hipnótica dos “magos”

- Raul transformou a sua aparência perispiritual num verdadeiro “Mago” e pairando a 30 cm do solo lodoso e, impondo-se como autoridade solicitou informações a respeito do que ocorrera no local. O chefe da milícia informou : “Mestre, depois que vocês se foram, ficamos à mercê do ambiente hostil do astral e o campo de prisioneiros se transformou neste lodaçal, e nossas edificações perderam a forma , convertendo-se em ruinas apodrecidas”

- Raul determinou que os sombras fossem buscar os registros a cerca das experiências com os prisioneiros, e que após iriam para uma região mais propícia e, aproveitando a retirada momentânea dos “Sombras”, libertaram os prisioneiros

- JAMAR enviara um pedido mental a PAI JOÃO, que providenciou que um veículo de transporte fosse colocado à disposição para o auxílio, pois os resgatados não tinham como se deslocar por conta própria

- A documentação trazida pelos “sombras” constavam projetos delineados, além da descrição de certas experimentações, o que muito auxiliaria no combate aos processos obsessivos complexos. Raul, voltando-se para os “sombras submissos” ordenou que regressassem às ruinas e ali aguardassem novas ordens

- O chefe dos “sombras lamentou-se, questionando o que seria deles sozinhos e o porque do não entendimento do que está acontecendo com ele, bem como com os demais. Na realidade ele estava experimentando o remorso, precursor do arrependimento

Raul disse-lhes que os libertaria de qualquer domínio mental, não sendo mais escravos de ninguém e convidou-os a seguirem-lhe

- A equipe de guardiões encaminhará esses espíritos a um local apropriado, onde poderão refletir a respeito das novas questões que se impõem a eles, contudo, antes que sejam levados a um ponto de auxílio superior, precisam ser conduzidos a uma casa espírita ou umbandista para que travem contato com os fluidos mais animalizados dos médiuns, através daquilo que denominamos choque anímico

- Os ex-agentes das “sombras” ainda têm o psiquismo tão fixado no passado e concepções materiais arraigadas a tal ponto que, apesar do desejo de modificação, não conseguiriam vislumbrar os espíritos mais esclarecidos, como  os pais-velhos e outros mentores da Vida Maior.

- Por isso, o “choque anímico” provocará neles uma descarga energética de altíssimo grau, fazendo com que sejam liberados os fluidos mais densos, agregados a seus corpos espirituais. O contato com o ambiente de uma reunião mediúnica será extremamente benéfica para esses espíritos



CAPÍTULO 06 - OBSESSÕES COMPLEXAS

- PAI JOÃO e eu fomos convidados por JAMAR a visitar uma base de operações dos especialistas da noite, os guardiões que haviam se instrumentalizado para enfrentar questões relativas aos “magos negros” e seus superiores hierárquicos

- A nova turma de guardiões, desencarnados recém-admitidos na equipe dos especialistas, estava se aprofundando em temas intrigantes, perfeitamente dominados por PAI JOÃO DE ARUANDA. Em seus estudos, os aprendizes a caminho da especialização teriam a oportunidade de formular algumas perguntas, a fim de esclarecer alguns aspectos relativos ao trabalho dos “magros negros”

Também era uma circunstância apropriada para desmistificar o que diversos espiritualistas falam a respeito dos “magos”, pois havia muita teoria sem fundamento sobre o assunto

- O salão abrigava mais de 100 espíritos de variadas nacionalidades, que alí se encontravam para a sessão de questionamentos endereçados a PAI JOÃO

- PAI JOÃO introduziu o assunto a respeito dos “magos” e suas ações com uma breve explanação : “A Atlântida e a Lemúria constituem o berço dos “Magos”. Esse território perdido recebeu os Exilados de outros orbes, espíritos detentores de grande bagagem científica e notável domínio mental sobre as forças da natureza”

- “Entre os “Magos”, houve os que se distanciaram dos objetivos traçados pelo “Conselho dos Bons”, como era chamado o colegiado diretor dos ensinos iniciáticos, e se colocavam em desarmonia com os elevados propósitos da vida. Por esse motivo, autodenominaram-se “magos negros” em contraposição aos adeptos da “magia branca” ou “superior”

- “As atividades dos lemurinos e Atlantes se concentravam sobre os fluidos naturais do Planeta Terra. Naqueles tempos, o ambiente astralino e psíquico do Globo Terrestre  ainda era de manipulação razoavelmente simples, inexistindo a contaminação fluídica, produto do pensamento desordenado. Era diminuta a população de encarnados, disposta em grupos esparsos pelo orbe, e não havia fuligem mental de desencarnados, cujo contingente era bem menor e, acima de tudo, composto por almas predominantemente instintivas, ignorantes e ingênuas”

- “Foi nesse ambiente “virgem” que os “magos negros” encontraram o campo vibratório que favoreceu seu desenvolvimento e o consequente planejamento de suas operações e organizações, ignorando, contudo, que eram manipulados por outros seres, ainda mais perigosos do que eles : os chefes de Legião dos Dragões. Mesmo hoje, a maioria dos “magos”, não concebem que são dirigidos por espíritos ainda mais antigos e experientes na arte da sedução mental”

-“ A ação direta sobre os fluidos ambientes, sem as complicações advindas das criações mentais perniciosas da atualidade, é um dos fatores que desembaraçava a manipulação energética naquela época recuada no tempo, pois havia uma quantidade bem menor de seres encarnados e desencarnados a agir na atmosfera psíquica do Planeta e, como consequência disso, os elementos mentais e emocionais eram mais suaves, menos grosseiros e menos potencializados do que hoje em dia”

- “Com o transcorrer dos séculos e milênios, as grandes civilizações que aportaram no planeta foram perdendo o contato com o conhecimento primordial. Na Antiguidade, restava apenas fragmentos desse saber, e muitos dos antigos exilados já haviam retornado ao seu orbe de origem. Por essa ocasião, ficaram para trás apenas os retrógrados e seus aprendizes, que formaram os colégios de sábios e os templos iniciáticos”

- “Em resumo, são dois aspectos centrais. De um lado, a perda progressiva da memória espiritual dos degredados, bem como do acesso ao conhecimento superior, o que restringe a eficácia dos “magos”. De outro, o adensamento das vibrações e do próprio panorama astral, provocado pelo aumento do contingente populacional de baixa condição moral, o qual plasma, em derredor, realidade condizente com seu atraso evolutivo”

- “Assim, o poder de influir sobre a matéria astral foi ficando cada vez mais restrito a um número menor de seres, pois perdendo o conhecimento superior devido ao fato de ficarem naturalmente absorvidos nas questões de sobrevivência, os poucos iniciados retiraram-se para os templos antigos, isolando-se em colégios fechados”

- “Esse movimento se deu nos planos corpóreo e extracorpóreo. Nesse último, a conspiração de seres do astral formou diversas confrarias, cada qual sob o comando de algum “mago” que se mostrasse mais apto à condução dos demais. A partir de então, em ambas as dimensões, tanto os “Magos brancos” quanto aqueles que se identificavam com os elementos de discórdia, no plano astral, viram-se compelidos a associar o poder do pensamento às “simbologias”.

- “Tal ferramenta foi a solução encontrada para que os novos iniciados compreendessem e empregassem os conceitos da magia. Na fase que se seguiu, o conhecimento foi-se tornando ainda mais escasso, mesclando-se às “simbologias”, elaboradas com o nítido objetivo de fornecer muletas psíquicas aos iniciados”

- “Num período posterior à fase “simbólica”, no ápice das sociedades citadas (Colégios iniciáticos da Babilônia, dos caldeus e de outros povos), os sacerdotes utilizavam elementos materiais e rituais não apenas como símbolos, mas também como condensadores de vibrações. Tais artefatos serviam então para substituir ou suplantar o poder mental perdido e aglutiná-lo, com o auxílio externo, de forma a atender aos fins propostos Já que não conseguiam usar a força mental pura, ante a complexidade dos pensamentos e forma s-pensamentos que se multiplicavam no plano astral, elaboravam condensadores de energia mental, tais como amuletos, altares e outros objetos magísticos, sempre com uma única finalidade : acumular a força mental”

- “Os “magos” da Babilônia e da Caldéia, os sábios da Pérsia, as Pitonisas da Grécia, sem excessão , empregavam os “elementos simbólicos” e concretos como instrumento para proceder à condensação de energia, que mais tarde poderia ser aplicada conforme desejassem”

- “Os espíritos consorciados aos “magos negros”, já naquela época bastante distantes do conhecimento iniciático, efetivamente introduziram sacrifício humanos e de animais em suas práticas. Visavam não apenas a condensação da força mental, mas também formavam campos magnéticos de baixíssima frequência, desprezando por completo o ensino espiritual, dando início à magia negra mais primitiva e vulgar, que descambaria de vez, mais tarde, na chamada “feitiçaria”

- “A “feitiçaria” em si está relacionada a elementos da vida material e afetiva. Em seu desenvolvimento, é comum contar com alianças espúrias entre seus agentes, um de cada lado da vida. Portanto, os “feiticeiros” do astral, tanto quanto seus comparsas encarnados, são exímios exploradores da sexualidade e dedicam-se a fazer seus trabalhos com o objetivo de provocar a união ou a separação de casais, bem como influenciar o aspecto financeiro dos cidadãos”

- “Existem casos mais mórbidos, em que comprometem a saúde física de suas vítimas, causando até mesmo a morte do corpo físico. Nesses episódios, fazem uso das energias deletérias e tóxicas acumuladas nos cemitérios que não têm a devida proteção dos “guardiões especializados”, os “caveiras”

- “Os feiticeiros são extremamente dependentes do plasma sanguíneo e de rituais macabros para a concretização de seus intentos, explorando os “quiumbas”, espíritos trevosos e malfeitores, em troca do plasma que oferecem a eles em seus sacrifícios”

- “Ainda no que concerne aos pais-de santo, feiticeiros e demais membros do culto africano, é preciso afirmar que, devido à prática de atos condenáveis, ao desencarnar, costumam localizar-se em dimensões extrafísicas de baixíssima vibração. Isso decorre evidentemente da falta de comprometimento de tais cultos com a moral cristã. Por essas e outras razões, os “feiticeiros são presas fáceis dos “magos negros”. Ou, como ocorre tantas vezes, antes de reencarnar percorrem longo aprendizado nas escolasastrais controladas pelos “magos”, servindo, no Plano Físico, aos propósitos ignóbeis desses mestres das sombras”

- “Os feiticeiros astrais têm aparência magra ou esquálita, em consequência da perda exaustiva de enrgia vital, que lhes foi sugada tanto pelos “magos negros” quanto pelas entidades vampirizadoras junzidas a eles. São habitantes de cemitérios desprotegidos e cavernas próximas, em caráter regular

- Genericamente podemos identificar a atuação dos “magos negros” na vida de alguém quando é detecteda a presença de trabalhos de magia negra, isto é, de qualquer processo obsessivo complexo, no qual empregam intenso magnetismo, visando ao domínio mental do sujeito. Eles podem realizar o empreendimento nefasto por si mesmos ou, confiá-lo aos seus subordinados, em especial os psicólogos desencarnados, que lhes servem em regime de parceria

- Há vários outros aspectos que podem ser indício da atividade de “magos negros” :

 - Primeiramente, os casos em que o psiquismo do indivíduo acha-se preso ao passado remoto, atrelado a rituais de natureza sombria, nos quais se submeteu a práticas sacerdotais ou iniciáticas estranhas e macabras. O prejuízo em sua vivência atual advém do fato de não conseguir se desvencilhar dos eventos dramáticos, pois ligações magnéticas robustas não se rompem simplesmente com o desencarne

- Em segundo lugar, podemos destacar a existência de campos de força de elevada potência e com baixíssima frequência vibratória, acompanhados  ou não de artefatos tecnológicos

- Outra forma muito comum de os “magos” atuarem é na usurpação de energia vital, extraída principalmente por meio das forças sexuais da pessoa envolvida. Dão enfoque particular à larga exposição do indivíduo a conteúdo erótico, o que favorece o incremento desordenado do apetite e da atividade sexuais. Uma vez que necessitam do ectoplasma roubado de suas vítimas para realizar seus planos

- Como quarto ponto sintomático da ação de “Magos negros”, identificamos o emprego indevido de “Elementais Naturais” em suas ações contra a humanidade. Todavia, costumam aplica-lo de modo altamente elaborado, específico e com requintes de crueldade, ao contrário do que se vê na “feitiçaria”, em que seu uso é indiscriminado e pouco detalhado. Esse é um fator muito frequente nos processos obsessivos complexos desenvolvidos pelos chamados “senhores da escuridão”

- “Graças a Deus, os mentores da Vida Maior dispõem de recursos cada vez mais eficientes no combate às obsessões complexas. Além disso, a umbanda bem orientada, a apometria, os trabalhadores espiritas também têm se mostrado eficazes”

- Agora foi a hora de JAMAR se pronunciar perante os espíritos sob a sua tutela : “Não adianta a doutrinação convencional nem as pregações evangélicas, com frases decoradas que estão mais na boca do que na vivência legítima. Para os Senhores da Escuridão, há que se aplicar outro método. Primeiramente, é necessário que o dirigente da reunião mediúnica, seja ela de mesa ou de terreiro, proceda à desestruturação dos campos de força que envolvem e protegem os “magos”. Depois, deve projetar campos magnéticos de contenção, em forma piramidal, esférica ou cúbica. O comando verbal, aliado ao poder da palavra pronunciada com convicção, à vontade firme do operador e dos demais, à assistência espiritual superior especializada e, finalmente, ao magnetismo animal de que dispõem os médiuns, tudo isso formará o conjunto de fatores capaz de fazer frente à ascendência exercida pelos “magos negros”

- É oportuno relembrar Jesus. Não há uma circunstância sequer nos relatos do Evangelho em que ele tenha se posto a dialogar amistosamente com espíritos perversos, buscando reverter processos obsessivos graves e dissuadir seus autores através da persuasão”

- “ Após tomar as providências cabíveis para a contenção desses espíritos em formas energéticas superiores, das quais não poderão se libertar, surge então a oportunidade de retornar o espírito ao passado remoto, numa autêntica regressão de memória, em que ele reviverá certos eventos, apagando temporariamente de sua memória a lembrança de sua iniciação, com a consequente perda dos poderes conquistados. Ou, conforme a circunstância, confrontá-lo com a realidade de sua iniciação para o bem, o que pode impressioná-lo positivamente ”

-“ Quando a equipe mediúnica se prepara através do estudo continuado, os companheiros deste lado de cá da vida podem se associar eles com objetivos bem definidos. Estando os encarnados e os mentores da reunião de posse do conhecimento técnico adequado, o temível obsessor poderá ser remetido ao passado ou lançado no futuro provável. No primeiro caso, é possível inclusive encontrar feitos de magia realizados no passado que sobrevivem através dos séculos em lamentáveis consequências impostas aos envolvidos.”

- “Na segunda hipótese, a finalidade é chocar o espírito com a realidade peremptória da lei de causa e efeito, que o obrigará a ceifar, no porvir, em conformidade com aquilo que tem feito até então”

- “ Ao enfrentar os “magos negros” e as demais entidades especializadas e conscientes da ação obsessiva, é aconselhável que os encarnados se utilizem intensamente de cantos, pois estes enfraquecem as emissões mentais de tais entidades”

- “A reversão do processo obsessivo complexo demanda também, da parte da pessoa visada, a promoção de uma mudança de hábitos e da elevação da frequência vibratória de seus estados mentais, o que se consegue através de estudo e disciplina mental, bem como de apoio e orientação emocional. Mesmo que se coloque fim ao processo obsessivo, existirá ainda o resquício dos fluidos movimentados pelo “mago negro”, adicionados e misturados ao quantum energético da vítima por um intervalo de tempo mais ou menos longo Por essa razão, muitas vezes o sujeito permanece sentindo certo incômodo por algum período, pois não liberou tais resíduos de sua constituição física, vital e perispiritual. Eis por que não se deve prescindir do tratamento magnético, necessário para dissipar esses reflexos”

- “Faz parte da recuperação do indivíduo o tratamento visando desintoxicar o “duplo etérico” e, por conseguinte, deter a perda de ectoplasma. Os passes magnéticos objetivam o reajuste do sistema nervoso, que foi prejudicado devido à ação obsessiva complexa”

- “A mente sempre é a base de toda criação. Os “magos” pertencem a uma categoria de seres que se dedicaram, no decorrer de anos e anos, em diversas encarnações, à experimentação e à obtenção do controle absoluto da força do pensamento, nos mais variados enfoques”

-“A ação da mente e sua força ideoplástica, tanto quanto a matéria mental e astral são tão reais e mensuráveis para os desencarnados como o poder das energias elétrica e atômica assim se configura para o homem, tangível e passível de ser quantitativo”

- “O fenômeno da ‘magia negra” pressupõe a existência de um agente ou manipulador, que é o próprio “mago negro”, o “feiticeiro” ou o “cientista astral”. Ele é o emissor da energia que será canalizada ou arregimentada para a criação do chamado “condensador energético”, que obedece aos mesmos preceitos teóricos mencionados quando abordamos a feitiçaria. O “condensador” ou “acumulador” será qualquer objeto que sirva para o agente ampliar seus recursos magnéticos e mentais em favor dos seus propósitos (o cientista, por sua vez, utilizará o artefato tecnológico)”

-“ Em alguns casos, esse elemento desempenha função dupla e endereça vibratoriamente a um alvo a maquinação do agente das sombras. O endereço vibratório é a pessoa visada, encarnada ou não”

- “A “magia” nós a definimos como a capacidade que certos espíritos possuem de influenciar os fluidos ambientes e as energias dispersas no universo, de maneira tal que obedeçam ao seu comando mental e sirvam a determinado propósito”

- “A magia” realizada no passado distante permanece orbitando em torno do campo vibratório do indivíduo, até a ocasião em que ele se encontre em  depressão energética, com o pensamento desgovernado e as emoções em desalinho. Nesse momento infeliz, a energia aglutinada no astral dilui-se ou é absolvida pela áurea, de tal sorte que o acúmulo energético se transfere integralmente para o endereço vibratório”

- “O “merecimento”, argumento sempre levantado quando se cogita o tema “magia negra”, em defesas das supostas vítimas, apenas atenuará a eclosão do processo obsessivo. Contudo, desconhecemos ainda, na realidade terrestre, um espírito que seja realmente merecedor, a ponto de se ver totalmente imune, a salvo das investidas das trevas



CAPÍTULO 07 - CIÊNCIA ASTRAL E CIENTISTAS

- A convite de PAI JOÃO de Aruanda, fomos visitar uma das inúmeras bases de espíritos cooperadores ou parceiros dos “magos negros” . Intitulavam-se cientistas seus integrantes. O lugar era incrustado no interior do Planeta, embora não soubesse dizer a distância exata, pois foi necessário que descêssemos vibratoriamente em direção às profundezas abissais, uma região onde a luz do sol não podia chegar. Era a região do Triângulo das Bermudas, ao sul dos EUA, na costa leste da Flórida

- Conosco vinha um enorme contingente de membros da equipe dos especialistas, comandados por por JAMAR, além de  outros guardiões, de uma hierarquia superior, os quais faziam parte do chamado “Comando de Inteligência Extrafísica”. Desta vez, porém, os guardiões que nos acompanhavam eram seres experientes ao extremo no trato com as questões científicas

- Os cientistas da alta espiritualidade desenvolveram uma forma de transformar a matéria mais densa das regiões inferiores, utilizando usinas e transformadores tão potentes que sua eficácia supera em muito as usinas atômicas da Terra

- Durante muito tempo, os espíritos socorristas viram obrigados a extraordinário dispêndio de energia mental para se manterem no ambiente hostil das dimensões inferiores e, ao mesmo tempo, desenvolverem suas tarefas de assistência espiritual. Diante dessa realidade, aplicando os recursos da engenharia sideral, os peritos do Plano Superior desenvolveram uma idéia ou um clichê, materializando-o, através da concentração da mente, nos fluidos do meio astral. Fizeram isso, primeiramente, a partir da aglutinação de matéria fluídica existente nas regiões elevadas, conferindo-lhe uma forma aparente, que deu surgimento ao aeróbus, uma espécie de nave que serviria tanto de transporte como de abrigo temporário aos espíritos em missão nas regiões mais densas

- Os aeróbus absorvem energias do imenso reservatório natural, usando como combustível a própria matéria astral e as partículas de antimatéria do ambiente astralino, elementos que têm a vantagem de nunca se esgotar

- Existe outra fonte energética, que poderá ser utilizada de acordo com a densidade do meio ambiente, ou seja, ao serem visitadas regiões mais profundas, próximas ao centro da Terra. O ectoplasma doado por médiuns conscientes da importância desse substrato é armazenado em cápsulas e levado aos laboratórios do invisível. A seguir, é trabalhado num equipamento sideral semelhante a um acelerador de partículas, que os físicos terrenos denominam cíclotron, no qual os elementos ectoplasmáticos são isolados e pressurizados, despertando forças ainda desconhecidas pelos encarnados

- Essas cápsulas de energia obtidas pelo ectoplasma modificado servem também para a propulsão so aeróbus, além de alimentar outras máquinas e aparelhagens criadas pela tecnologia astral superior

- Esta excursão, como todos sabem, é muito importante não somente para o futuro dos trabalhos de assistência espiritual, pois que seu resultado será transformado futuramente em livro, como também para as equipes socorristas, que operam do lado de cá. Uma vez que meus filhos encarnados tenham mais informações acerca do “modus operandi” das entidades do astral inferior, poderão formar parcerias efetivas com nossos mentores, atuando como instrumentos das forças sublimes da vida

- Não precisamos ficar apreensivos ou temerosos, pois o Plano Superior dispõe de recursos mentais, técnicos e espirituais para fazer frente a qualquer tipo de ataque das trevas. Depende de nós conhecermos melhor o planejamento e a estratégias dos espíritos envolvidos nessa grande batalha espiritual em andamento nas regiões próximas à crosta

- PAI JOÃO nos convidou a descer do veículo de transporte para penetrarmos no ambiente dos cientistas. Havia ali uma quantidade enorme de cavernas, subdivididas em salões, como se fosse um depósito ou uma espécie de almoxarifado, onde eram guardados aparelhos importantes para o trabalho dos cientistas

- Nesses galpões estavam armazenados os chamados “cascões astrais”, espécie de seres sem vida, provavelmente esperando o acréscimo de algum componente plasmático ou ectoplasmático, que os despertasse para suas atividades

- Um dos temas mais controversos nas discussões atinentes ao astral inferior é o produto da criação mental voltada para a reprodução de seres humanos através de “clones” ou “duplicatas astrais”. Na verdade não passam de seres artificiais, feitos com ajuda inconsciente de encarnados, pois os pensamentos humanos forjam clichês, que, com o tempo, se transformam em imagem vivas de si mesmos. De posse dessas criações, os cientistas do astral desenvolveram uma biotecnologia capaz de empregá-las como objeto de intricados processos obsessivos

- Durante muito tempo, espiritualistas e espíritas viram-se diante da realidade patente da obsessão, porém considerando apenas os tipos clássicos : mono e poliobsessões, cujos agentes são, respectivamente, um único espírito e dois ou mais deles. No entanto, ao enveredar nas investigações psíquicas, os encarnados mais estudiosos notaram que outra metodologia vinha sendo empregada pelas “sombras”. Surgiram as primeiras observações quanto às “obsessões complexas”, que exigiam nova abordagem, além da consagrada técnica de conversação fraterna ou doutrinação.

- Entre as diversas ferramentas verificadas para instaurar o quadro obsessivo, descobriu-se, então, embora a relutância em admitir o fato, a existência de seres artificiais gerados em laboratório do submundo astral. Juntamente com aparelhos parasitas, implantes de chips, projeção de campos de força ou magnéticos e de ação contínua, tais elementos acabam provocando desarmonias nas células físicas dos encarnados, até mesmo causando processos cancerosos. Sobretudo, são métodos obsessivos que fogem à definição clássica

- JAMAR trouxe conosco o cientista capturado anteriormente pelos guardiões na cidadela dos “magos”, que resolvera colaborar de bom grado.  Seu nome era ELIAH

- À medida que adentrávamos o complexo, cruzamos com mais e mais espíritos, entretidos em seus afazeres, sem nos perceberem a presença. Encontramos uma seção cheia de equipamentos técnicos, que denetavam fazer parte de um laboratório de engenharia genética de grande porte

- Vários espíritos ainda encarnados repousavam sobre macas, atuando como médiuns no processo de extração ou roubo de energia vital, que eram canalizada para o funcionamento do maquinário. Estávamos diante da produção de um ser artificial, um clone

- ELIAH respondeu aos questionamentos: “Não pensem que estes viventes sejam vítimas de um experimento, como os que encontramos na ocasião anterior. No presente caso, os cientistas contam com pessoas que tenham com eles identidade de interesse no campo das pesquisas. Portanto, estes são voluntários em desdobramentos. São médicos e pesquisadores, como biólogos, farmacêuticos e outros mais, que durante a vigília física, detém sua mente exclusivamente nas questões científicas e intelectuais sem qualquer vínculo com o componente espiritual

- Ao dormirem, desdobrados, estabelecem elos estreitos com entidades que administram laboratórios semelhantes, atuando como seu elemento de ligação com o mundo físico, acreditando que, se mantiverem interesse apenas por questões científicas, poderão alçar vôo rumo ao infinito. No entanto, mesclaram o conhecimento adquirido até então com idéias, tendência e conceitos inspirados pelos desencarnados que os utilizam como intermediários e cobaias

- Eles foram contaminados com idéias insuflados pelos cientistas desencarnados, fornecendo não somente o ectoplasma aos seres desta instituição astral como emprestam também a atividade criativa do pensamento e o próprio corpo mental para a gestação de novas idéias

- O sistema é tão discreto e funciona tão sorrateiramente que o sujeito, mesmo desdobrado, não se dá conta de que entrou numa vertente de pensamento perigosa para o seu futuro, comprometendo seu projeto espiritual de vida, em longo prazo. Tamanha é a sutileza que o encarnado, o cientista enredado nesse ardil, prossegue simpático às questões espirituais que antes o encantavam 

- Na verdade, são conceitos incutidos pelos cientistas do lado de cá, que sucessivamente vão substituindo interesses antigos por outros, e a pessoa, aos poucos, perde a conexão com os elementos espirituais, embora continue a pensar que está ligado a fontes superiores

- É uma forma de “obsessão complexa”. Para ter êxito, os cientistas extrafísicos realizam um procedimento quase cirúrgico no corpo mental do indivíduo, nele implantando corpúsculos mentais estranhos ao hospedeiro. Tão logo inserido nas correntes de pensamento do encarnado, o corpúsculo comporta-se como “vírus mental” ou “vibrião psíquico” e, gradativamente, contamina o corpo mental por inteiro, até que a pessoa esteja completamente desconectada da realidade espiritual

- A pessoa transforma-se em parceira das inteligências sombrias, e com elas contribui com relativa facilidade, julgando estar em sintonia com as correntes superiores de pensamento. É um aperfeiçoamento do célebre processo chamado fascinação

- Vimos materializar lentamente, diante dos olhares atentos das entidades, uma forma humana mais ou menos nebulosa, uma das pessoas desdobradas e adormecidas no laboratório. A duplicata astral que se estruturou diante de nossos olhos foi levada a outra parte do imenso laboratório. No outro ambiente, encontramos uma espécie de “domo” ou “redoma”, dentro da qual estavam imersas formas espirituais estranhas, mergulhadas em um líquido viscoso e ligadas a fios tenuíssimos. São ovoides capturados e mantidos em cativeiro pelos cientistas

- O ser artificial elaborado a partir do ectoplasma dos encarnados em desdobramento foi conduzido a um pedestal no centro do “domo”. Notamos uma abertura em seu interior, onde havia nichos em forma de favos, dentro dos quais os “ovóides” estavam alojados. Um dos cientistas, sempre secundado por outros da equipe, carregou pacientemente uma daquelas criaturas para perto do “clone” e devagar, com todo o cuidado, acondicionou o “ovóide” no interior da cabeça artificial de ser construído com ectoplasma

- Estava pronta mais uma duplicata artificial mista, ou seja, um híbrido entre a tecnologia astral dos Planos Inferiores e os seres que tinham perdido sua forma perispiritual, os “ovoides”, por meio dos quais os cientistas manipulavam aquela criatura

- Os “ovoides” são capturados com o auxílio de “magos negros” e conduzidos a inúmeros laboratórios como este aqui

- As mentes dos “ovoides” nessa situação em estado de hibernação mental, mas suas mentes estão operosas, embora de um modo incompreensível para muita gente. Seus pensamentos não deixam de ser gerados e são portadores da faculdade de pensar, mesmo fortemente alterados e influenciados hipnossugestivamente

- Fomos para outras seções da base de exploração científica extrafísica e ficamos alarmados com as barbaridades que ali eram perpetradas sob o nome de ciência. Injetavam bactérias e vírus, já existentes ou elaborados no plano astral inferior, em corpos espirituais de pessoas desdobradas. No mesmo local, presenciamos a extirpação de partes inteiras do cérebro perispiritual, num processo cirúrgico minucioso

- Em ambiente próximo, vimos o desenvolvimento de venenos, a partir de substâncias extrafísicas, que mais tarde seriam conduzidos a indústrias farmacêuticas do mundo físico, onde seriam derramados ou Materializados em diversos medicamentos. Todos os cientistas envolvidos acreditavam firmemente estar colaborando para o avanço das pesquisas no campo científico dos desencarnados

- Há muito tempo investigamos diversos laboratórios do plano estral. Por vezes, é difícil empreender uma ação direta para desarticular essa bases, pois temos de investir contra poderosos campos de força. Além do mais, nossa operação tem de ser muito bem planejada, a fim de preservar os indivíduos desdobrados, que são as cobaias dos experimentos sombrios. Energias muito intensas e radiações de elementos ainda desconhecidos pelos humanos poderão afetar as linhas de força dos períspiritos aqui retidos.

- Era uma infraestrutura gigantesca. Somente naquele local, observamos cerca de 1,5 mil espíritos aprisionados, todos em sono profundo, como que hipnotizados por algum processo desconhecido. Estavam extáticos e, provavelmente, alimentavam com magnetismo animal o maquinismo dos cientistas

- Presenciamos experimentos com as contrapartes etéricas dos microorganismos causadores da febre amarela, da cólera e de outras patologias temidas entre os encarnados. Cultivavam vírus, bactérias e bacilos diversos

- Outro departamento que nos chamou atenção foi aquele onde se reunião cientistas para executar experiências com o sistema nervoso dos encarnados. O transplante de partes ou órgãos do períspirito  parecia ser algo corrente nessas pesquisas. Os peritos das sombras faziam incisões cirúrgicas diretamente nas linhas de força dos corpos espirituais

- Um viveiro de larvas, bactérias e outras criações artificialmente mantidas em laboratório faziam parte do aparato “científico “ daquelas entidades

- Sem que suspeitassem, os cientistas desenvolveram uma relação simbiótica com os “magos negros”, a serviço da indústria extrafísica da obsessão

- O melhor método para promover a desarticulação ou a derrocada dp processo obsessivo complexo é, sem dúvida, o esclarecimento de nossos irmãos no plano físico. Portanto anote suas impressões, recolha informações e as transforme em livros, para que os encarnados, médiuns e dirigentes, espíritas ou umbandistas, tenham notícias mais precisas acerca do que ocorre nos planos inferiores do astral. Hoje o que mais falta são médiuns conscientes de suas responsabilidades, que não se intimidem diante das ofensivas das trevas e com o mínimo conhecimento sobre “obsessões complexas”

- Os cientistas desencarnados tentaram implantar elementos naturais do mundo astral nas células de cérebros perispirituais, cujos donos se encontram desdobrados. Creio que pretendem mesmo é produzir loucura, sob variados aspectos

- A transferência de elementos microscópicos e altamente tóxicos do astral inferior para os cérebros perispirituais de encarnados prejudica o funcionamento dos neurônios físicos. Os cérebros perispirituais recebem algo equivalente a um enxerto de criações ou de seres vivos da dimensão astral, além de elementos radioativos, que influirão drasticamente no comportamento das pessoas atingidas

- O desenvolvimento de “clones” ou “duplicatas astrais” poderá levar a consequências ainda mais aterradoras do que vislumbramos até aqui. Os cientistas pretendem substituir o “duplo etérico” das pessoas em estado avançado de obsessão por essas criações artificiais

- Isso lembra algumas práticas “científicas” nazistas, realizadas com seres humanos. Muito desses cientistas do antigo regime ditatorial atuam nessas instituições do lado sombrio e, a partir de seus laboratórios, engendram e comandam experiências sinistras, com vistas ao domínio do mundo

- Recebemos do Alto a incumbência de observar e reportar informações, visando à desarticulação de grande parte do sistema laboratorial dessas entidades



CAPÍTULO 08 - OS GUARDIÕES

- PAI JOÃO, o próprio JAMAR e eu dirigimo-nos a outro ambiente extrafísico, onde seria promovido um encontro focado na educação e na formação espiritual para o trabalho dos guardiões. O local era uma base no próprio plano astral, onde se reunião espíritos recém – vindos da experiência carnal, admitidos como estudantes nas academias dos guardiões na dimensão próxima da terra

- Nossos irmãos umbandistas poderão chamar todos os guardiões de exus, indiscriminadamente, mas não entendemos que, a rigor, todo exu seja um legítimo guardião, pois há aqueles considerados exus inferiores, como os sombras, da milícia negra dos magos. De acordo com essa ótica, os chamados exus superiores, conhecidos pela umbanda, podem ser denominados guardiões. Os exus inferiores, ao contrário, podem ser denominados apenas de espíritos descompromissados com o bem

- Os “sombras” constituem uma força astral nada desprezível e organizam-se à semelhança de um exército, com seus diversos departamentos e hierarquia. Portanto, não podemos reduzi-los a “Quiumbas” que são entidades simplesmente desordeiras, sem nenhuma especialização em seus atos. Entre estes, não há hierarquia nem definição clara de papéis, muito embora comumente estejam sendo usados pelos “magos” e outras entidades

- Há necessidade de estabelecer ordem e disciplina em todos os domínios do universo. Dessa forma, a falange dos guardiões desempenha uma função de zelar pela harmonia, a fim de evitar o caos. A presença de representantes da ordem a atuar como força disciplinar nas regiões inferiores é imprescindível, se levado em conta o estado atual da evolução no planeta terra.

- Na umbanda, Exu é uma força de caráter masculino, é ativo, yang. Nos cultos de origem afro, é tido como agente mágico da natureza, correspondente às forças de equilíbrio. Como figura mitológica ou simbólica, Exu está intercalado nas encruzilhadas vibratórias, nos entroncamentos energéticos. Sob essa perspectiva, podemos entender que os guardiões, mesmo os de hierarquia superior, representam a ordem, o ponto de equilíbrio, onde cessa o conflito entre o bem e o mal, entre a luz e a sombra. Isto é, são os exus. Agem de acordo com a justiça, sem se pautar pelas noções de bem e mal desenvolvidas pelos encarnados, orientando-se conforme a ética mais ampla e os conceitos cósmicos

- Bombonjira ou pombajira, é o elemento feminino, passivo, yin, correspondente feminino de Exu. Os espíritos que se apresentam como bombonjiras são agentes de equilíbrio das forças da natureza, mas que se sintonizam particularmente com a emoção e  sensibilidade

-Detectam o ponto de desequilíbrio e buscam o equilíbrio em processo que envolvem emoções fortes e causas mais ligadas à emoção e à sensibilidade, como família, sexualidade, etc. Podemos dizer que constituem uma espécie de política feminina do plano astral. Os exageros porventura imputados a elas são normalmente decorrentes da ignorância de médiuns e dirigentes despreparados, ou que então desejam manter o povo no cabresto da ignorância

- Por um lado, aqueles que são apologistas da verdade sob a ótica umbandista escondem-se atrás dos chamados “segredos” ou “mirongas”, muitas vezes para encobrir a falta de conhecimento. Por outro lado, espíritas inumeráveis, ao se julgarem detentores de uma parcela mais ampla da verdade, mal dissimulam a repulsa ou o preconceito diante de temas semelhantes. Ambos os lados são frequentemente bem intencionados, mas cada qual oferecendo grande obstáculo para que, do “Alto”, fluam idéias verdadeiras e informações mais precisas a respeito de questões relevantes do mundo extrafísico

- Alguns anos atrás, apenas algumas poucas décadas, falar numa colônia espiritual onde se reuniam e viviam espíritos era algo inconcebível entre os defensores das idéias espíritas. Mais tarde, quando se tornou popular o conhecimento das cidades e metrópoles astrais, veio o assombro das pessoas ante as revelações atinentes a equipamentos e artefatos tecnológicos utilizados pelos seres do mundo extrafísico

- Podemos dividir o trabalho dos guardiões em comandos, abarcando cada grupo um aspecto particular. Para facilitar o entendimento, de uma forma ditática, apresento um quadro simplificado dessa estrutura :

(1) Sétimo nível

- É o mais elementar. Temos os guardiões cuja importância é a guarda e a segurança de caráter pessoal. Sua atividade é voltada para o equilíbrio das energias e para a defesa de indivíduos, e por isso são erroneamente confundidos com os chamados anjos da guarda pessoais. São espíritos recentemente advindos da realidade física

(2) Sexto nível

- São aqueles guardiões responsáveis por ruas, bairros e casas. Quando encarnados tiveram algum tipo de vivência como militares, policiais, detetives ou seguranças. Em regra, o espírito é aproveitado do lado de cá de acordo com as tendências que possui, aliadas à bagagem que traz e com a qual se afinizou durante o período reencarnatório. Esses guardiões ou “agentes de segurança” astral cotidianamente evitam o assédio de inteligências perversas e desequilibradas ao ambiente das casas religiosas ou das instituições assistenciais e políticas com fins humanitários.  Os Umbandistas definem como “exus”

- Seu trabalho no mundo não consiste nem visa à eliminação das lutas do cotidiano. A função dessas equipes não é privar os indivíduos ou os governos dos desafios para o estabelecimento da paz, tampouco manter afastadas as inúmeras questões complexas e de natureza distinta que afligem a humanidade. Eles são os elementos de equilíbrio e não apenas de defesa, assumindo o papel de instrumentos da “Lei de causa e efeito”, impondo um limite àquilo que poderia gerar um desvio mais evidente e profundo no planejamento geral

(3) Quinto nível

- Responde  pela guarda de oradores e divulgadores legítimos do pensamento espiritual, bem como de líderes religiosos e políticos de destaque que promovam benefícios real em suas comunidades

(4) Quarto nível

- São os responsáveis pelas instituições mundiais e pelos indivíduos que têm um papel importante na renovação da humanidade, através da difusão de idéias e ideais superiores, de uma forma mais pronunciada. Convém lembrar que especialização não significa evolução espiritual ou iluminação interior. Quando falamos dos guardiões, estamos nos referindo a espíritos humanos, tanto quanto qualquer um de nós e, desse modo, com desafios pessoais similares aos que nós mesmos carregamos

(5) Terceiro nível

- Esses espíritos estão presentes em grandes cataclismos, tais como explosões vulcânicas, terremotos e outros fenômenos naturais de igual monta, minorando e administrando seus efeitos.

- Junto dessa classe, está imenso contingente de almas responsáveis pela evolução e condução dos Elementais, seres de evolução pré-humana, mas intimamente ligados ao sistema ecológico do nosso mundo

- procuram também conter o aumento da densidade da camada ou egrégora espessa, que envolve a atmosfera psíquica do planeta, formada pela compactação e sustentada pelas formas-pensamento obscuras criadas pela humanidade



(6) Segundo nível

- Controlam a rede de meridianos da Terra, redimensionando as energias de certos locais com natural potencial vibratório, preparando-os para um crescente fluxo de pessoas em sua direção, no caso de uma eventual convulsão de caráter mundial. Um exemplo recente disso deu-se no Iraque, sede da Antiga Babilônia e dos povos mesopotâmicos. Alguns lugares, inabitados devido à precipitação energética, que os tornava impróprios, tiveram de ser postos em condição de receber refugiados

(7) primeiro nível

-  São os responsáveis por administrar os processos de transmigração dos espíritos entre os diversos mundos. São os chamados “especialistas da noite” ou “guardiões da noite”, devido à sua especialidade: as questões que envolvem as “obsessões complexas” desencadeadas pelos “magos negros

- Enfrentam situações de alta complexidade, no que se refere às bases dos “Senhores da Escuridão” e de seu “séquito sombrio”. Além disso, coletam informações acerca de sistema de poder dos chefes e subchefes das falanges dos dragões. Os especialistas possuem um dos maiores banco de dados a respeito desses espíritos e de seu habitat, que tornam disponíveis a quem deles necessite, tanto no plano físico quanto no extrafísico, ao enfrentar problemas decorrentes das obsessões de tal natureza

- As implicações de existência de uma organização mundial voltada para o equilíbrio da vida espiritual do planeta, tanto quanto para as diversas tarefas realizadas em nome do bem, os guardiões se constituem numa força poderosa a serviço dos homens de bem e das instituições beneméritas no mundo



9 - CAPÍTULO 09 - A ENTIDADE

- Aquele ser enigmático se disfarçava numa aparência tal que se apresentava aos espíritos daquela região de penumbras com uma personalidade fortemente magnética, irradiando uma aura que inspirava temor

- Aquela era uma área singularmente negra, pois a escuridão do ambiente astral inferior, denominado trevas, era acompanhada de um frio intenso, ríspido e intolerável

- O ser, representante de uma constelação de poder que não poderia ser ignorada, trajava beca escura, confundida com um hábito sacerdotal, cujas cores se mesclavam entre o preto e o prata

- Olhamos o firmamento, mas não vimos estrelas nem céu, vimos tão-somente as regiões do umbral denso. Alguns espíritos das falanges que ali conviviam traziam túnicas recobrindo seus corpos espirituais, se é que poderíamos classificar de espirituais os seres tão materializados que víamos

- Os espíritos que se localizam nas regiões profundas abaixo da crosta e próximas ao magma do planeta, em geral, são seres remanescentes do grande êxodo espiritual ocorrido há milênios, representando as legiões luciferinas, cujos líderes olvidavam os desígnos divinos, retardando sua reencarnação por períodos inimagináveis, às vezes dezenas e dezenas de séculos

- Em virtude do alto grau de materialidade e toxicidade de seus períspiritos e, obviamente, do magnetismo destrutivo de suas auras para um contato mais íntimo com os habitantes encarnados do mundo, não podem mais reencarnar no momento atual da Terra. É uma impossibilidade material, fisiológica. Somente em mundos mais primitivos, num próximo degredo, terão renovadas suas oportunidades

- Ninguém ali, com exceção talvez de nossa equipe, sabia de onde aquele ser viera, mas sabiam, todos os habitantes da região, que estavam diante da presença mais temida de todos os tempos: um “dragão”

- Os “dragões” são um grupo de espíritos advindos de outros orbes, reencarnados em tempos longínquos, na Atlântida e Lemúria. Sua história é anterior à história das civilizações terrestres. Tentam impedir o progresso da humanidade a qualquer preço, pois sabem que estão fadados a um novo degredo para mundos ainda inferiores

- Eles não se manifestam nas reuniões mediúnicas atualmente realizadas nos movimentos espiritualistas, pois ainda os irmãos encarnados não estão preparados para enfrentar espiritualmente e tecnicamente esse seres de mais baixa vibração e mais alta periculosidade

- Os “dragões”, dispõem de uma energia mental ainda desconhecida pelos humanos encarnados. Embora todo o esforço por parte deles, não podem evitar a deformação gradual de seu períspirito, devida preponderante, mas não exclusivamente, ao adiamento milenar do processo reencarnatório

- Esses espíritos da falange dos “dragões” geralmente estão impregnados de um sentimento de culpa muito forte. São seres revoltados por terem sido banidos de seus mundos de origem. Enfurecidos por saber que tudo progride e que não haverá lugar para eles na Terra, pois serão em breve degredados para outros orbes

- Uma vez que repelem com veemência a reencarnação, adiando-a indefinidamente, se ressentem da força da gravidade terrestre, que ocasiona um fenômeno de atração das células astrais de sues corpos, em direção ao núcleo planetário. Com rechaçam essa oportunidade há longo tempo, não há mais, para eles, condições de renascer aqui, no planeta Terra. Sendo assim, aguardam inquietos, profundamente infelizes e inconformados, o momento irredutível do expatriamento sideral

- Um ser fascinante, diabolicamente possuidor de um magnetismo que transmitia poder, um dos “dragões” em pessoa, retornara para exercer a sua maldita soberania, como ditador impiedoso, a subjugar todos os espíritos moradores daquele antro de martírios por muitas e muitas gerações

- João Cobú nos convidou a participar de uma conferência entre os seres subordinados aos “dragões” e seus superiores. Os chefes de Legião se reuniriam em determinado lugar naquelas paragens, e alguns ditadores astrais, os “dragões”, estariam presentes. Seria uma oportunidade de ouvirmos dos próprios envolvidos alguma coisa sobre seus planos

- Munidos da permissão do Alto, dirigimo-nos com uma legião de guardiões para o local, um conjunto conhecido como “Pavilhão dos Invencíveis”

- Olhei para os chefe de legião e vi que estava envolvido numa estranha luminosidade. Eles costumam se apresentar protegidos por potentes campos de força, frequentemente associados a campos de invisibilidade , para que não sejam percebidos, tanto entre os desencarnados, quanto pelos médiuns desdobrados em corpo astral

- Os “espectros” ou “chefes de falanges sombrias” são antigos generais nazistas e outros estrategistas, que participaram de inúmeros conflitos ao longo da história, entre eles, encontram-se cientistas do III Reich e personalidades que articularam ou fomentaram guerras, inclusive pelo caminho da diplomacia subvertida, fazendo-se temidos em diversas latitudes do planeta

- Hierarquia maligna :

(1) Primeiro escalão do poder : os “dragões”

(2) Segundo Escalão do poder : Chefes ou espectros

- Apenas arquitetam e organizam as idéias, indicando de longe, as estratégias para se efetivarem as ofensivas, perpetradas por espíritos não menos perigosos

(3) Terceiro escalão do poder : Sub-chefe ou comandante

- Recebe dos espectros os projetos com os quais trabalha, visando à execução do planejamento contra as instituições mundiais. Encabeça e lidera direto diretamente as legiões de ataque às bases e fileiras do bem

- Em geral, os especialistas das sombras formam suas próprias associações e, do alto de sua pretensão, ignoram que são dirigidos ou induzidos por uma força mais tenaz, ditatorial, como a dos “dragões”. Faz parte da política de poder dos “dragões’, segundo pudemos observar, que seus subordinados não saibam muita coisa sobre eles

- É comum que, embevecido com o próprio mando, o representante de determinado patamar hierárquico seja levado a crer que é soberano em suas atitudes, alimentando a ilusão de subjugar, sem serem subjugados

- Enquanto os cientistas e a maioria dos magos se entregam aos seus planos complexos de obsessões, os “dragões” se ocupam com questões mais globais. Os comandantes das legiões ou subchefes têm à disposição muitas equipes de obsessores especializados, como grupos inteiros de peritos em informações divulgadas pela internet, de observadores e investigadores, além de juristas, especialistas em sexualidade, hipnotizadores, religiosos, inquisitores, etc

- Líderes de diversos países do mundo vêm aqui, desdobrados. Representantes políticos e alguns religiosos, os quais você poderá reconhecer muito bem, juntamente com esses chefes de governo, são interventores dos “dragões”, reencarnados neste momento da história da Humanidade, participando ativamente do planejamento estratégico dos chamados soberanos das trevas. Mais tarde, ao retornatrem a seu corpo físico, levarão as ideias recebidas e compartilhadas do lado de cá

- Um, chefe político assumiu a plataforma, dirigindo-se aos demais. Quem primeiro falou foi uma mulher, desdobrada, Secretária de Estado de uma nação de grande monta : “ Nossa política precisa seguir o planejamento traçado na última conferência, quando determinamos que trabalharíamos para desestabilizar os fatores econômicos e sociais do mundo a partir das bases no Oriente Médio. Uma vez comprometida a economia mundial, inclusive com sério prejuízo para muitos empreendimentos de nossa nação, as pessoas no planeta não terão o mínimo de tranquilidade para pensar em sua vida espiritual”

- Um dos chefes de Legião tomou a palavra : “A idéia de desestruturar a economia global, com certeza, levará os povos da terra a um grande derramamento de sangue. Haverá desespero, suicídio e vários levantes entre os países menores e mais pobres, pretendemos promover um rompimento definitivo entre os humanos e seus mentores desencarnados através do choque econômico, que afetará muitas nações do mundo”

“ É de suma importância que consigamos desequilibrar as economias mundiais, e, nesse contexto, as nações do oriente são instrumentos preciosos em nossas mãos”

- Outro chefe de Legião, inscrito na ordem do dia resolveu dar sua contribuição : “Primeiramente, conquistamos a confiança da nação Americana e de muitos políticos que estão aqui conosco, temporariamente fora do corpo”

“ Precisamos atacar alguns sistemas de governos ou, ainda com mais propriedade, a população de alguns países da América do Sul, como o Brasil e Venezuela, Argentina e Chile . Eles, precisam, urgentemente,  ser acoplados ao nosso sistema de poder de forma definitiva. Alguns passos têm sido dados nesse sentido. Não ignoram os senhores que o Brasil, especificamente, representa um centro de idéias que para nós é fonte constante de dor de cabeça, bastante complicado administrar”

- “Tentaremos convencer políticos influentes a nos auxiliarem na execução de nossos planos. Caso se oponham, mesmo que indiretamente, ou se porventura se mantiverem ao abrigo de seus mentores, usaremos da coerção sob todos os aspectos”

- “ Os cientistas astrais desenvolveram atualmente seres artificiais ou clones que poderão ser extremamente eficientes na manipulação mental dos representantes políticos de muitas nações”

- Outro espírito, dando mostras de pertencer à falange dos “magos”, fez sua declaração : “ Nossa legião está determinada a inspirar dignatários do poder político do oriente a se aliarem a alguns estados Sul-Americanos .Pretendemos alimentar a idéia de que uma coalizão de governos antiamericanos representará oposição à política expansionista dos EUA. Portanto, nosso principal objetivo na atualidade é o desenvolvimento da tecnologia nuclear entre algumas nações do Oriente Médio, visando fazer frente ao poderio das nações mais ricas”

- “Na verdade, tanto norte-americanos quanto alguns povos de todo o Oriente, nós os temos inteiramente em nossas mãos, através de seus dirigentes políticos. Contudo, ao nos concentrarmos nas estratégias particulares, não podemos esquecer os objetivos gerais : adiar indefinidamente o progresso do Planeta, para que nosso poder se consolide nas duas dimensões da vida”

- “Contamos com certos fatores que nos favorecem : ilusões culturais e religiosas, crenças e dogmas estabelecidas por certas religiões e, além de tudo isso, o próprio desespero da população terrestre ante os acontecimentos naturais e sociais, responsável, inclusive, por leva-la á busca de cultos sensacionalistas e espetaculares”

- “Temos aliados em diversas instituições religiosas do planeta, mas, no Ocidente, principalmente, contamos com movimentos ligados ao Cristianismo, que, diga-se de passagem, está em franca decadência. Ao mesmo tempo em que insuflamos nos expoentes religiosos a busca por destaque, precisamos destruir neles a ética, abalando irremediavelmente a confiança que o povo deposita nesses homens, fazendo com que lentamente deixem a dúvida e a indecisão tomarem o lugar da fé. Neste exato momento, enviamos um exército de artificiais manipulados à distância, para se imiscuírem entre os espiritualistas do Ocidente”

- “Quanto aos espíritas, não precisamos nos ocupar com eles. Estão tão entretidos em analisar o que é doutrinário ou antidoutrinário, que  se perderam em meio a discussões estéreis. Além do mais, são inimigos íntimos entre si, e eles mesmos se incumbem de anular seus próprios esforços com a desunião que reina entre eles”

- “Com relação aos umbandistas, contamos com a estratégia do desânimo no tocante a qualquer iniciativa que se aproxime do estudo. Como a maioria já possui tendências nesse sentido e não gosta de se esclarecer, ficam presos a idéias fantasiosas que permeiam o movimento espiritualista, à mercê de muitos Pais e Mães- de- Santo que não investem no conhecimento de seus filhos”

- “Estamos enviando um contingente de clones artificiais, contando com a assessoria de “magos” e “cientistas”. Pretendemos que esses seres, disfarçados com a feição de cada um dos mentores individuais, gradativamente tomem o lugar destes, ao aparecerem para seus médiuns ou para os dirigentes espiritualistas”

- “Nosso maior triunfo, contudo, é o nascimento do “Anticristo” nas terras brasileiras. Um poder, uma formação política-religiosa esboça-se de tal maneira que será, para nós, um dos maiores instrumentos de ação que poderíamos utilizar”

- “ Temos trabalhado para que indivíduos de destaque na esfera religiosa concorra, cada vez mais, a cargos eletivos no Congresso  Nacional do Brasil. A união do estado à religião trará o recrudescimento de uma força única. É a “besta” que finalmente ressuscita! Eis o projeto “anticristo”, a “besta”, que sorrateiramente renasce no Brasil”

-  Por iniciativa dos “dragões”, a conferência havia sido planejada com os mínimos detalhes. Entretanto, o plano fora descoberto pela equipe espiritual dos guardiões, que , juntamente com médiuns desdobrados  e seus mentores, trabalhavam para que a ordem fosse restabelecida, embora os transtornos emocionais e físicos causados

- Disse Pai João : “É inadiável atualizar o conhecimento espiritual, capacitar os médiuns, instrumentalizando-os com estudo e novas técnicas, além de fundamentar nossas ações nos princípios éticos do Evangelho de Jesus. estamos no meio de uma batalha espiritual sem precedentes na história”

- “Médiuns, nossos irmãos e parceiros, a urgência da hora exige de vocês, assim como de nós, espíritos, um comprometimento  integral com a causa do bem. Não há lugar para vacilações e dúvidas, nem tempo para pestanejar”

- “O momento histórico e espiritual que vive o planeta Terra chama-nos à responsabilidade, e quem não se colocar como instrumento das forças superiores do bem e da luz já está, por si só, entregando-se como instrumento da discórdia e das forças de oposição ao Cordeiro”

- “ Sejamos nós os “Trabalhadores da última hora”, porém aqueles que se especializam para o enfrentamento das questões sérias desencadeadas pela obsessão em suas formas mais complexas, mas nem sempre sutis”

- O Plano Superior aguarda novos parceiros, e não apenas médiuns passivos. Espera instrumentos participativos e atuantes, para que a vitória das falanges do bem seja decisiva, e a Terra, em breve, seja liberada da carga tóxica e das energias densas que a mantém na retaguarda da evolução