terça-feira, 22 de setembro de 2015

VIDEOAULA 12


A SOMBRA/03 - FORMAS DE SE RELACIONAR COM A
SOMBRA (Íris Sinoti)

- Relacionar-se com a SOMBRA é o único caminho de fazer o nosso processo de “Individuação’

- Qual de nós temos o hábito de perguntar-nos sobre aquelas questões que nós, normalmente, não ousamos pensar

- Têm coisas que aparecem na nossa cabeça, de vez em quando, e dizemos : “Depois eu penso nisso”

- Têm uma frase que é muito interessante, que diz assim : “Nós não somos conscientes do nosso inconsciente”. Mas é importante que tenhamos, pelo menos, uma idéia de que precisamos mergulhar

- Muitas vezes nós falamos, lemos, vemos e ouvimos nas doutrinárias os palestrantes, os espíritos, sinalizarem para nós a importância da reforma íntima, do autoconhecimento e ficamos ouvindo essas palavra, pensando e concordando com isso, que todas as questões que nos incomodam, precisam ser resolvidas

- Mas o primeiro passo é escutar todas essa palavras ou ler isso em algum livro e pensar assim : “Se fulano estivesse aqui, se fulano lesse esse livro” e não percebemos que tudo aquilo que foi escutado ou aquilo que está escrito serve, primeiramente, para mim, porque, se não fosse assim, não estaria ali sentado escutando as palestra ou lendo um livro

- É difícil para o Ser Humano lidar com a SOMBRA, esse arquétipo poderoso que atinge o EGO

- Trabalhar a SOMBRA exige um esforço que nem sempre estamos dispostos, disponíveis para fazer

1 - Carl Gustav Jung

- “A SOMBRA é problema moral que desafia a personalidade como um todo, pois ninguém é capaz de tomar consciência dela sem esforço moral considerável. Tornar-se consciente da SOMBRA implica reconhecer os aspectos obscuros da personalidade como existem na realidade

- Imaginemos aquela pessoa que não está disposta, nunca ouviu falar em “Individuação”, de inconsciente, e que vai levando a vida tipo “Deixa a vida me levar, a vida leva eu”. Mas é impossível, pela própria condição da nossa fatalidade que é a “Plenitude”, que, em algum momento, não tenhamos um certo incômodo, uma sensação de vazio, uma sensação de que alguma coisa não está correta, está fora do lugar, que alguma coisa não está acontecendo ou não está fluindo como deveria

- O EGO que poderia num primeiro momento ser um impedimento para o nosso processo, é, também, veículo para o exame da SOMBRA

- Esse EGO que, muitas vezes, me impede de investigar minhas mazelas, ele também começa a se sentir culpado

- Existe em nós, quando deixamos essa SOMBRA para lá, um certo incômodo que gera uma angústia e que vai gerar uma culpa. E aí passamos a ter uns sintomas físicos, doenças psicossomáticas, doenças emocionais e psicológicas, geradas, muitas vezes, por uma culpa que de fato não sabemos explicar, como surgiu e de onde vem

- Jung vai dizer que a SOMBRA é problema moral. Eu sei de alguma forma que preciso fazer isso, mesmo que eu negue, mesmo que não queira. Com isso, diz que trabalhar a SOMBRA é um desafio à personalidade, e essa é a dificuldade inicial de fazer um trabalho com SOMBRA

- Sendo a SOMBRA um conteúdo formado oposto ao que a PERSONA mostra ao mundo externo, a primeira coisa que nós temos em mente, é que trabalhar a SOMBRA vai exigir de mim abrir mão da PERSONA

- A imagem que eu tenho de mim precisa ser desfeita, e isso é muito difícil, porque, imaginando que alguém que tenha a imagem de bonzinho”, vai ter que abrir mão de ser “bonzinho” para mostrar o “outro lado”. E esse “outro lado” assusta, até porque se eu não conheço, se eu não tenho a dimensão, nem as potencialidades de “outro Eu”, que existe em mim

- Quando Jung vai chamar a atenção, é justamente, por isso, porque “Ninguém é capaz de tomar consciência dela (SOMBRA), sem esforço moral considerável, porque mexe com toda a estrutura da pessoa que sou e que não conheço ainda, e da pessoa que penso que sou. Então é uma condição moral, até porque tudo aquilo que eu acredito : meus valores, minhas crenças, também precisam ser revistas

- Muitas vezes, o que me impede de fazer um mergulho profundo, e conhecer de fato aquela pessoa que penso que sou, são minhas crenças, são valores que adquiri e que eu começo a achar que o Mal não está em mim, o Mal está em outro lugar. Então, porque eu vou procurar o Mal se ele não reside em mim

- Esse mexer que Jung diz, vai fazer com que eu reconheça aspectos obscuros da minha personalidade na forma real, como eles são de fatos

- Não é um trabalho rápido e simples, mas um trabalho extremamente rico pela possibilidade de libertação. E todo o processo de “Individuação”, de autoconhecimento, acontece de fato, que a SOMBRA for trabalhada de forma consciente, de forma corajosa e como sugere Joanna de Ângelis, muitas vezes, sem julgamento, sem culpa, mas sim com a disposição de descobrir-se, de revelar-se a pessoa que se é

2 - Formas de se relacionar com a SOMBRA

- Existe basicamente Quatro formas de se relacionar com a SOMBRA :

2.1 - Primeira forma: Ela é permanece inconsciente, fazendo escolhas por nós. Eu não tomo conhecimento da minha SOMBRA, eu não faço nenhum trabalho com ela, e faz de conta que, se eu não sei, ela não existe

- Só que ela existe, e vai fazendo um monte de escolhas por nós. E nós indagamos como isso é possível? E se eu não a conheço, se eu não sei da existência dela, como ela consegue fazer isso?

- Ela está lá no inconsciente, quieta, na “gavetinha” guardada e com a chave jogada fora. Só que ela escapole e somos tomados por uma emoção, por uma situação que nos descontrola, nos tira do sério, do eixo normal. Isso é uma manifestação da SOMBRA

- Aqueles relacionamentos que temos, aquela sensação que “já vimos esse filme em algum lugar”, e pensamos : “De novo isso”...”Tudo que eu me envolvo é a mesma coisa, o mesmo problema”. É a SOMBRA se manifestando, porque como ela está no inconsciente, ela vai se manifestando de outra forma

- Exemplo dessa manifestação : “ É o caso de uma jovem que relata não ter sorte com os amigos, pois eles a traíam, faziam fofocas dela, só que ela não se dava conta que tinha uma relação de amizade que sufocava a pessoa, sugava até a última gota de sangue da pessoa. Era algo tão intenso que ela fazia, que a pessoa fugia , a evitava, e ela entendia essa “escapulida” como traição, sem perceber que a condição dela de não perceber a sua SOMBRA, o Mal que existia nela, suas carências, seus complexos, é que fazia que ela vivesse a mesma história todo o tempo”

- A SOMBRA aparece muito nas nossas relações. O outro é o melhor espelho para me mostrar o meu outro lado, porque as pessoas por si só, não percebe, pois ninguém diz : “Que jeito estranho tem essa pessoa, igual a mim”

- Quando minha SOMBRA está nessa condição, ainda bem inconsciente, fazendo escolhas por mim, ela escolhe os meus amigos e, por isso, vemos que os relacionamentos são bastante complicados, e depois vamos achar que é “carma”, que é a sua “cruz”

2.1.1 - Livro : “Em busca da verdade” - Cap 1 (Joanna de Ângelis)

- “Aquele que não consegue harmonizar os dois polos de uma totalidade, invariavelmente faz-se vítima da expressões desorganizadas do sentimento, induzindo-o às emoções forte, descontroladas”

- Os polos citados acima, por Joanna, referem-se aos “opostos” : O Bem e o Mal, o que está na consciência e o que está no inconsciente

- Quando eu não harmonizo, quando eu não faço isso, na psicologia analítica isso vai se chamar de “Função Transcendente”. Isso significa que entre um oposto e outro, quando se tenta juntar essas duas forças, vai nascer uma terceira possibilidade, que seria o ponto de equilíbrio

- Quando não fizemos esse exercício que é, justamente a partir disso, que eu vou trabalhando a minha SOMBRA, quando vou avaliando aquela minha boa intenção com o “oposto” dela, chegando ao meio termo entre ser “boazinha” de mais ou má demais. Se eu não consigo fazer isso, eu me torno vítima das “expressões desorganizadas do sentimento”. Ela (Joanna) está falando aqui dos “complexos”

- Se eu estou polarizado, fico à mercê dessas SOMBRAS do inconsciente, que invadem a minha consciência, e o EGO, por não conhecê-las, não saber lidar com elas, sucumbem a essa força, e eu fico à mercê dessas “Expressões desorganizadas do sentimento”

- Como é importante estar sempre pensando nessa duas medidas, porque eu preciso perceber que a minha consciência traz um determinado conteúdo, e que eu preciso avaliar isso, pois o movimento de crescimento é sempre esse, sempre a ponderação

- Tudo que está em excesso no meu comportamento, deve ser avaliado, pois a nossa melhor intenção, às vezes, não está sendo boa nem para nós, nem para o outro

2.2 - Segunda forma : A projetamos nos outros e repudiamos neles o que é intolerável tão perto de nós

- Vamos imaginar que nós já saímos daquela primeira forma em que achávamos que não tínhamos SOMBRA e que éramos quase perfeitos, quase anjos , e já começamos a perceber que há alguma estranha. Só que ao ir para essa segunda fase, a coisa estranha não está em nós, está no outro, e, assim, projetamos nos outros e repudiamos nele o que é intolerável tão perto de nós
- FREUD tem uma frase bastante interessante, que diz : “Quanto mais João fala de Pedro, mais eu conheço João”. Portanto, tenhamos cuidado ao falar dos outros

- É claro que não projetamos de forma consciente, mas ela ocorre todo o tempo, e é por conta da “projeção” que as relações também acontecem

- A grande questão é que, quando estamos falando da SOMBRA, nós estamos dizendo : “Eu vou repudiar no outro, eu vou querer que o outro fique longe de mim, porque ele ousa trazer para perto de mim aquilo que eu não aceito, aquilo que é difícil demais para mim tolerar

- Se nós fizemos uma rápida análise de consciência, nós vamos perceber quanto temos de conteúdo que não suportamos e vemos no outro. Isso é gerado, muito, por conta de uma condição de não suportar o que reside em mim, e aí, eu vejo o mal no outro, porque ver o mal no outro implica em não me preocupar com ele (o Mal), porque ele não está aqui, ele está lá. Só que esquecemos um detalhe, porque o outro do outro, sou eu, ou seja, eu estou vendo o Mal do outro, e o outro está vendo o Mal dele em mim

- Todos nós viramos vítimas de uma condição de inconsciência por incapacidade nossa de autoavaliação. Então, o meu Mal que não é trabalhado, que não é reconhecido em mim, vai aparecer no Mundo de alguma forma; ele vai se manifestar fora e eu vou estar reconhecendo isso todo o tempo

- Hoje, quando falamos em violência, queremos, quando falamos em fome, etc...que são vistas como negativas, precisamos parar e refletir em mim, onde reside em mim esse assassino, esse assaltante

- Nós passamos por experiências em que pessoas contarem algo, um projeto, uma ideia, um sonho, e nós simplesmente cortamos isso das pessoas, através de palavras, de pouco caso. Isso corresponde a assassinar o sonho de alguém, é roubar a ideia do outro

- Será que em nós, em algum momento, não existe um Senhor cruel, que na rua ao passar um negro, segura a bolsa, pois poderá ser um assaltante e, depois, dizem que não somos preconceituosos. E isso é “projetar” nossa SOMBRA no outro. O Mal que repudio no outro pode, na maioria das vezes, ver o Mal que reside em mim

2.2.1 Livro : “Em busca da verdade - Cap 01 (Joanna de Ângelis)

- “Invariavelmente, o indivíduo busca superar esse “Eu Opositor” frequente, adotando comportamento castrador, por intermédio do esforço consciente para suprimí-lo, o que redunda em grande fracasso, porque o polo que orienta o “Outro Eu” permanece vivo, embora disfarçado pela aparência que se adquiri”

- Não adianta você castrar esse “outro lado”, e dizer : “Eu vou colocar isso de lado, vou sublimar esse sentimento”, porque ele vai se manter vivo, e aquele outro comportamento, que eu crio uma imagem para suplantar aquele lado meu, que é existente, e que continua vivo, e, por incrível que pareça, continua alimentando a imagem que estou criando. O que vai acontecer é que ela vai aparecer de uma forma ou de outra

2.2.2 - James Hollis

- “Quanto mais despejamos nossos detritos nos outros, mais nos relacionamos com uma visão distorcida da realidade”

- Quanto mais eu “projeto” meu eixo nos outros, mais eu construo uma vida fora da realidade, porque sou obrigado a lidar com a “Persona todo o tempo. Todo o tempo eu vou reforçando em mim uma imagem criada, uma imagem idealizada, e aí eu vou construindo toda a minha vida com base nessa imagem

- A minha realidade fica toda distorcida, e a tendência é que eu fique o tempo todo, na minhas relações com os outros, percebendo as coisas de forma distorcida, porque o Mal está no outro. Assim, o outro nunca será confiável, o outro nunca será o político, por exemplo, mas será que nós paramos para pensar que somos nós que os elegemos

- A SOMBRA é um fato real que precisamos lidar com ela, principalmente tirando o que é nosso “do outro”, pedindo de volta, e também devolvendo para o “outro” o que não é nosso, porque o “outro também “projeta” em nós, e começa a ver a vida de uma forma real

2.3 - Terceira forma: Nós nos identificamos com ela e a vivemos, não sendo capazes de uma autocrítica

- Vamos imaginar que aquela pessoa percebeu que “projetou”, tirou a “projeção do outro” e vai dizer : “Eu sou uma pessoas orgulhosa, mas é o meu jeito”. Assim fica com a SOMBRA, em vez de trabalhar com ela, e vai lidar com a situação de uma forma racional

- Em nós, que não estamos praticando delitos graves, muitas vezes, nós vamos nos identificando com a SOMBRA. Exemplo : Num jogo de futebol, estamos torcendo e o juiz comete um erro contra nosso time, e eu que sou Espírita, reajo xingando ele, e, a minha desculpa por essa reação é a de que um espírito obsessor me conduziu a esse ato contrário ao que eu tenho aprendido, mas que na realidade a causa foi a nossa SOMBRA.

- A SOMBRA guardada, se aproveita dessas horas para nos dar uma resposta àquilo que nos contraria. Quantas vezes sabíamos que estávamos errados, mas estávamos indignados com alguém que estava dizendo que estávamos errados, porque nós iríamos justificar que estávamos com presa, porque tinha direito

- Tudo isso são formas de se identificar com a SOMBRA. As situações são tão rápidas, às vezes, tão sutis, que no momento nós estamos vivendo a SOMBRA

- Outros exemplos : Nós dizemos “Eu sou uma pessoas muito ansiosa”...”Eu não levo desaforo para casa” e, assim eu começo a rotular isso

- O grande problema disso, é que a pessoa fica isenta da autocrítica, e vai se habituando a isso, e vai encontrar uma justificativa lógica e confortável para não mudar a situação

- Se eu estava assistindo o jogo e naquele momento eu disse um palavrão, a justificativa é que era um jogo e, quando passa o jogo, não há mais nenhum problemas

- São essas questões nossas que vão nos deixando, muitas vezes, cegos para detalhes no início, mas que depois se tornam coisas grandes. E, quando não me dou conta disso, vou sendo malicioso na minha fala, estou sendo preconceituoso nas minhas atitudes, eu não consigo lidar com as situações, porque eu fico isenta de perceber que eu estou aquilo, que eu estou vivendo aquilo, e que aquilo está parecendo algo normal

- Essa terceira forma de se relacionar com a SOMBRA é confortável para o EGO

2.3.1 - Livro : “Amor, Imbatível Amor” - Cap 3 (Joanna de Ângelis)

- “Na fase adulta, o labor (de renovação de valores) é mais demorado, porque terá que substituir as constrições do EGO e, através da reflexão, dos exercícios de meditação e avaliação da conduta, substituir os hábitos enraizados por novos comportamentos com pensamentos para o “Eu Superior”

- É na fase adulta que a gente vai se dando conta dessas questões, pois raramente uma criança vai se preocupar com a sua SOMBRA. É nessa fase que os nossos hábitos já estão bastantes enraizados, sejam eles bons ou ruins, por isso é muito difícil a mudança, porque a “persona” já está formada

- Essa “persona” que já se construiu, e que, muitas vezes, fica com a sensação que vai deixar de ser a pessoa que a gente conhece, porque são tantas coisas que precisam ser alteradas

- Joanna de Ângelis vai chamar atenção aqui que o trabalho é demorado, por isso que a meditação ajuda, através a reflexão diária no que você pensou, nos seus atos, no que falou, no que você sentiu, principalmente, no que você pensou, para poder reconhecer a sua SOMBRA, e para ter a dimensão do que preciso trabalhar em mim, do que preciso modificar em mim


2.3.2 - Livro : “Amor, Imbatível Amor” - Cap 3 (Joanna de Ângelis)

- “Certamente, nem todos os indivíduos conseguem de imediato uma mudança de conduta mental, portanto, emocional, da patologia em que se encarcera para viver a liberdade de ser feliz. Isso exige um esforço hercúleo que, normalmente, o paciente não envida”

- Jung chama atenção para esse processo de mudança : “Nem todo o mundo tem disponibilidade para fazer, pois precisa de três qualidades :

Primeira : Coragem
- Coragem de mergulhar nesse mundo desconhecido, que somos nós

Segunda : Persistência
- Há um caminho de ir e vir o tempo todo, devido aos hábitos enraizados

Terceira : Humildade
- É a mais importante, porque sem essa qualidade o EGO ganha espaço e não se consegue fazer o trabalho

- É um trabalho demorado, com muito choro, vontade de desistir. Se nós queremos, de fato, viver a sensação de liberdade, de felicidade, eu preciso saber que o esforço é heroico

2.4 - Quarta forma : Admitimos que aquilo que não nos deixa confortáveis é, apesar de tudo, nosso, então crescemos em nossa capacidade de trabalhar com essas energias e assimilá-las de forma consciente

- Essa é a forma mais plena, a mais positiva, e que eu acredito que todo mundo aqui já está fazendo

- Se nós tivermos o hábito de ter essa atenção e tudo que me deixa desconfortável, de tudo aquilo que me deixa com incômodo, tudo aquilo que parece tirar o meu fôlego, e eu parar e pensar “O que é isso”? O que essa situação, essa pessoa, essa fala, essa atitude trouxe para mim ?

- Há um comportamento antigo que é “fazer um diário”. Se nós fizemos esse hábito de escrever no nosso dia a dia e depois de um mês examinar o escrito de nossas atividades diária, nós iremos perceber várias situações que “batem” da mesma forma e, assim, é fácil verificar o que me incomoda, quais são os meus complexos, onde a minha SOMBRA reside
- As atividades positivas também nos causam incômodos pela dificuldade de abraçar as pessoas, dizer que gostamos, de fazer elogios. Isso não é uma atitude ruim, mas está lá no meu inconsciente
- Às vezes eu fui construindo uma vida tão racional que eu vou me afastando de tudo que diz respeito ao sentimento. Então, demonstrar qualquer afeto para mim é ser fraco, simples, que não tem credibilidade e, assim, eu não demonstro, porque eu tenho que ser duro, e não posso mostrar fraqueza
- Eu preciso descobrir que no “oposto” também pode existir algo positivo. Na SOMBRA também pode ter o melhor que existe em mim, o meu afeto, a minha criatividade, a minha sensibilidade
- Tudo isso pode estar na minha SOMBRA. E como pensar que é, justamente na SOMBRA, também, que tem o SELF, porque ele está no inconsciente
- O meu potencial de ser uma pessoa inteira, é desconhecida de mim. Então, a pessoa que sou, de fato, ainda está na SOMBRA e, é justamente essa pessoa que eu preciso encontrar
- Fazer um trabalho, apesar de Árduo, difícil, também tem um ganho de você, se encontrar lá, porque a nossa verdadeira essência, que é desconhecida, ainda está lá

2.4.1 - Livro : “Mysterium Coniunctionis” - Pt.706 (Carl Gustav Jung)
“ Esse processo de entrarmos em acordo com o “outro” em nós , é bem compensador, porque neste caminho nós conhecemos aspectos de nossa natureza que não permitiríamos que ninguém nos apontasse e que nós nunca teríamos admitido”
- Se alguém dissesse um terço do que a gente descobre nesse trabalho com a SOMBRA, e alguém apontasse, viraria inimigo, porque o EGO não suporta isso, até para admitir para si mesmo
- Fazer esse trabalho é entrar em acordo. É poder conversar com essa “outra parte” sua, que precisa ser acolhida e precisa ser ouvida. E, quando eu faço isso, é transformar tudo que existe em mim, é pegar as “Forças oposta” e trazer um terceira possibilidade, até que eu consiga encontra o meu ponto de apoio de equilíbrio
2.4.2 - Livro : “A Sombra, Aion” - Pt 14 (Carl Gustav Jung)
- “ Cristo tomou nossos pecados sobre si mesmo. Ele nos mostrou o caminho. Precisamos agora carregar nossa própria cruz. Isso significa que precisamos beber da taça amarga de nossas imperfeições até as última gota. Precisamos aceitar e encarar nossas faltas, por menores que sejam quando comparadas com as do nosso próximo. Não é suficiente reconhecer intelectualmente que temos fraquezas. Para que a transformação psíquica ocorra, nossos próprios ossos precisam sentir remorso; nossas faltas se tornam então problema moral que desafia toda a personalidade - EGO”
- Pensar exatamente nesse ser que esteve conosco, o ser humano que trouxe todo o exemplo de perfeição. Jesus que não tinha SOMBRA, que não precisava construir uma “Persona”, não precisou disso, e que viveu por nós, mas para nós, para que fosse um modelo
- Se ele carregou a sua cruz, é o nosso momento de carregar a nossa cruz. Então, é preciso que tenhamos a coragem, a humildade e a persistência de carregar a nossa cruz, de ir com ela, como disse Jesus : “carrega a tua cruz e siga-me”
- Ele não disse que tinha vindo para os perfeitos, mas para todos nós que estamos em busca da perfeição

domingo, 3 de maio de 2015


VIDEOAULA 11

A SOMBRA / 02 - O BEM E O MAL - (Cláudio Sinoti)

- Porque o homem moderno por mais que tenham avançado e alcançado a consciência não conseguem se livrar do Mal

- Conquistamos muito com o avanço tecnológico, mas ainda não logramos o avanço ético e moral correspondente, para nos livrar de todas as formas do Mal que acontece na humanidade

- E não nos cabe apenas filosofar a respeito do Mal, ou do Bem que existe na natureza, mas resta-nos fazer um esforço hercúleo para, encontrando na nossa própria essência, tudo aquilo que se desvirtua do que consideramos de Bem, podermos trabalhar toda essa natureza que se encontra em desequilíbrio

- Considerando que Deus é todo o Bem e toda a Justiça, porque todas as suas criaturas ainda, de certa forma, manifestam o caos ? Se somos criaturas Divinas, se somos Essência Divina, por que a violência ainda irrompe em a nossa natureza, como uma energia indomada

- E esse problema não é novo, nem desde quando o homem percebe estar atento para a sua consciência, ele verifica que, suas intenções, muitas vezes, sejam boas, ele não consegue lograr aquele Bem que almejava, tanto assim que o Apóstolo Paulo irá dizer : “Irmãos : Eu sei que de mim, isto é, na minha natureza não habita o bem, pois querer o Bem está ao meu alcance, mas realizá-lo não está. Na verdade, não faço o Bem, que quero, mas pratico o Mal, que não quero”

- Por que será que, nada obstante as nossas boas intenções a respeito da vida, das pessoa, continuamos praticando e vivenciando o Mal, seja na forma de atitudes autodestrutivas para conosco mesmo , ou seja na forma de atitudes destrutivas em relação aos nossos familiares, a sociedade, e estendemos esse Mal por toda a vivência coletiva, porque se existem um Mal na coletividade, todos nós somos responsáveis

- Se existe atos bárbaros na nossa vivência cotidiana, devemos nos perguntar : “De que forma nós também alimentamos esse Mal, seja pelas nossas atitudes, pelos nossos pensamentos, com a nossa falta de atitude, com o nosso olhar ,que nada quer ver, não quer transformar, não quer enfrentar essa natureza que habita em nós mesmos que, na sua essência, é a própria energia Divina” ?

- Mas, porque se encontra dissociada da vinculação com o SELF, atua de maneira desequilibrada, como se fosse um brinquedo poderoso na mão de uma criança pequenina. O brinquedo, em si, não é Mal, mas como ela ainda não sabe lidar com aquele brinquedo, pode causar um desastre, pode se machucar

- O grande desafio é o homem lidar com a sua própria natureza, com a sua própria essência, porque tudo que não é colocado de maneira equilibrada, de maneira harmônica, é vivenciada de uma forma destrutiva. Sai canalizado para o EGO, quando deveria estar canalizado para a nossa essência, para o Ser espiritual que somos

- Paulo de Tarso mesmo reconhecendo o Mal presente em nós, cabe que façamos uma reflexão : “Qual é o Mal que ainda habita em minha natureza”. Quando Paulo fala na natureza, é assustador, pois parece que a nossa essência é um Mal. Não é isso que quer dizer, mas quer dizer da personalidade, do comportamento, embora a intenção seja boa, o comportamento é negativo, é destrutivo, porque ainda é pautado no medo e em emoções descontroladas, na raiva, no ressentimento, na mágoa, e, por isso, muitas vezes, nossas atitudes saem distorcidas, como acontecia com Paulo e com todos os seres humanos, enquanto não encontravam o seu próprio caminho, enquanto não desenvolveram o Cristo Interior que faz parte da nossa Essência

1 - Livro : Psicologia Profunda e Nova Ética (Pag 10) - Erich Neumman

- “Vincula-se com o Mal todo aquele que viu e não fez, todo aquele que deixou de ver, porque não queria ver, todo aquele que não viu se bem que poderia ver, mas também todo aquele cujos olhos não poderiam ver”

- Quantas vezes vemos, percebemos a canalização do mal em nós, na sociedade, nos outros, e não tomamos atitudes. Nada fazemos, porque o problema é dos outros, mas os problemas dos outros passa a ser coletivo, e, por isso, se volta para nós mesmos

- Quantas vezes deixamos de ver, porque não queremos ver, mas isso se propaga no ambiente em que circulamos, nas famílias, nas nossas vidas e fazem parte das nossas escolhas, porque o problema é do governo, é social. Não queremos ver a miséria nas ruas, pois isso é problema daqueles que ganham para fazer isso. Mas porque o caos se estabelece, persiste, continua esse Mal contra a própria criatura humana.

- Mas também todo aquele que não viu, bem que poderia ver e, também aqueles que os olhos não podiam ver. Isso acontece porque, muitas vezes, nós deixamos de desenvolver em nossa personalidade atitudes, escolhas, potencialidades, que podem fazer com que nossa percepção se amplie. É por isso que deixamos de ver. Quantas vezes por conta da preguiça, por não querer fazer o nosso dever de casa, deixamos de ativar possibilidades de transformação e, é por isso, que não podemos ver. Isso se transforma naquilo que nós não conseguimos enxergar no mal que faz parte da nossa própria natureza e, ainda, não sabemos o por que, e as pessoas se sentem vítimas da vida

- Quantas potencialidades boas temos para desenvolver um trabalho, por conta da nossa inteligência, de instruir pessoas, de educar aqueles que estão ao nosso alcance, e esse Mal que fazemos conosco mesmo, se transforma em mal também para a sua família, para a sociedade e procuramos repassar a culpa para alguém. E quando vemos o Mal ocorrer do lado de fora, é porque o Mal ocorre em mim também, em forma de pensamentos, de sentimentos ainda não trabalhados, na falta de predisposição para atuar e resolver os conflitos que se estabelecem, e que, muitas vezes, por falta de uma atitude, predominam e prevalecem

- Por isso devemos criar os “Olhos de ver esse Mal”, criar condições para enxergar o Mal, não dos outros, da sociedade, mas que atua na nossa natureza, porque somente em nós podemos transformar de maneira efetiva e profunda

2 - Livro : “Dias Gloriosos” (Pag 215) - (Joanna de Ângelis)

- “ Persiste no espírito Humano a tendência para o Mal...Platão identificou-a nas suas observações profundas, denominando-a como face escura do Ser, portanto, desconhecida, e Carl Gustav Jung constatou-a nos estudos da personalidade, a que chamou de Sombra”

- Desde os diálogos Socráticos, essa tendência humana para se transformar em autodestrutiva. Freud estudou as “Pulsões de Eros”, de vínculo com a vida, mas, também a tendência de “Tânatos”, as “Pulsões de morte”, representada por esse Deus da morte

- Onde atua “Tânatos” na minha vida, e onde ele me puxa para baixo, e faz com que minhas belas intenções, todos aqueles ideais de transformação vão ficando para trás. Perdemos nossos sonhos, a alegria de viver, as pessoas andam mais ansiosas, tristes, correndo atrás de ideais externos, e se perdem de si mesmas

- Essa correria desenfreada, em torno da realização externa, na qual o Ser Humano perde a base moral, a base do afeto, nos conduz “aqui mesmo”, porque podemos conquistar todas as coisas, mas se não estiver em nossa essência a “Força do Amor”, como o próprio Paulo, futuramente iria chamar a atenção : “De que vale todas as realizações humanas, se não estão pautadas na nobreza, na beleza da caráter, no Bem de forma geral”

- Existe uma tendência para o Mal, o que não quer dizer que o Ser Humano seja Mal por si mesmo. Mas como uma tendência também existe para o Ser Humano, que é realizar a sua própria essência, pois isso é arquétipo

- O processo de “Individuação” dá-se de qualquer forma, mas ele pode ocorrer de maneira dolorida, passando por escolhas destrutivas, para que finalmente a consciência possa despertar

- Qual é a nossa escolha ? É de evidenciar essa face escura do Ser? É de permanecer na SOMBRA? Como chamou JUNG, essa face oculta da personalidade. Essa parte desconhecida, aquilo que eu nego, aquilo que eu temo, aquilo que eu não ativo por dificuldade ou ignorância, mas que eu posso e devo ativar a outra face

- Como Jesus já chama a atenção da “outra face”, da SOMBRA : é a Luz, o SELF, é o conhecimento, porque se na SOMBRA está o desconhecido, o caminho é o conhecimento

- Por isso o Espiritismo frisa tantas vezes a necessidade do Autoconhecimento, não só para imaginar que seremos os homens de Bem, mas se não verificarmos a nossa própria SOMBRA, como haverá a transformação ?

3 - Livro : “Dias gloriosos” - Pag 216 (Joanna de Ângelis)

- “O Espírito não é Mau em razão da sua origem Divina, porém nele permanece o Mal, como a ganga retida na gema preciosa ou o escalracho mesclado ao trigo bom na mesma gleba”

- Certa vez perguntaram ao Michelângelo como ele fazia as esculturas, e ele disse que nas esculturas, na pedra bruta, já verificava a essência das suas obras, pois ele viu Davi na pedra. Por isso, a “ganga retida na Gema” precisa ser trabalhada

- Jesus identifica, também, essa presença da dualidade trabalhando a “Parábola do Joio e do trigo”. Jesus compara o Reino dos Céus a um campo, onde um homem plantou da boa semente. Enquanto ele e seus servos dormiam, veio o inimigo e plantou a semente do “joio”. Quando despertaram, verificaram que naquela plantação existia tanto “joio” quanto “trigo”, e perguntara a seu Senhor : “Quer que tiremos o Joio”?, e o Senhor sabiamente disse : “Não, deixai que eles cresçam para que depois de verificá-los, tirar o “trigo” e colocar no celeiro, e levar o “joio” para ser queimado

- Esse símbolo é de uma sabedoria, porque mostra, de certa forma, o caminho que deveremos fazer com a nossa essência.

- Às vezes, as pessoas veem um comportamento negativo e chegam, seja no Centro espírita, no Atendimento Fraterno, ou mesmo no consultório médico e dizem : “Eu quero me livrar disso”... “Eu quero me livrão do ciúme”... “Eu quero me livrar da minha insegurança”... “ Eu quero me libertar do meu medo”, e achar que de um dia para a noite, são capazes de ir de um oposto ao outro

- Tudo isso é um processo, precisa-se descobrir nesses processos as raízes emocionais que levaram ao comportamento. Isso é favorável quando amadurecemos. O amadurecimento é que leva ao discernimento, por isso que jesus chamava a atenção : “Deixem que amadureçam as suas características, a sua conduta, a sua postura perante a vida

- Traga à tona esse amadurecimento para discernir o que é mesmo bom para o mau comportamento e o que não cabe mais, pois quando temos o discernimento, podemos cortar esses frutos que já estão na superfície, porque a emoção ainda encontra-se muito mesclada em sua base

- O “joio” e o “trigo” na nossa natureza se encontram muito unidos e, como ambos são energia, a serviço da vida, a energia do ciúme, por exemplo, é a própria afetividade que não foi trabalhada, que não foi bem orientada, que não foi conduzida, em sua essência é a afetividade. É canalizada de uma forma destrutiva, porque o EGO ainda não aprendeu a lidar com ela
- Muitas vezes, por questões vindas da infância, por medos não digeridos, por uma educação castradora, por pais que não estavam atentos ao processo afetivo da sua educação, isso vai sendo construído de maneira equivocada, mas na base se encontra a emoção

- E essa emoção quando é amadurecida, quando não podemos visitar as páginas da nossa vida, vamos sabendo discernir as atitudes das pessoas. Em discernido tudo que acontece em nossa vida, nós trazemos à tona e podemos dizer : “Não, agora eu não preciso mais desse “joio” em minha natureza

- E assim é, também, o trabalho com a “gema preciosa”. Esse ouro que existe em nós e que merece uma atitude madura, para que tenhamos discernimento. E aí vai uma pergunta : “Qual é o joio que se encontra plantado em meu Mundo psíquico” ? “Qual é essa semente, enquanto eu dormia” ? e isso é uma imagem poderosa, que fala da “consciência de sono” para com a vida. Essa sementes vão sendo plantadas no nosso comportamento, no nosso dia a dia

- Quando os vícios vão se arraigando ao nosso comportamento, isso é nosso “Joio”, porque dormimos. E o homem inimigo não é externo, somos nós mesmos , pela falta de atitude. Mas essa atitude também pode se conectar com o “Senhor da gleba”,de toda propriedade, para que não mais adormecemos

- “Consciência desperta”, “consciência vigilante” para o dia a dia, para as nossa atitudes requer uma análise constante. Eu estou disposto a isso? Eu estou disposto a analisar-me de maneira autêntica? De reconhecer os erros? Das posturas equivocadas? Ou ainda é muito difícil lidar com meus próprios erros

4 - Livro : “Amor : Imbatível Amor” - Cap 3 (Joanna de Ângelis)

- “Na sua origem, o Ser não possui a consciência do Bem, nem do Mal. Vivendo sob a injunção do instinto, é levado a preservar a sobrevivência, a reprodução, por automatismos, que irão abrindo-lhe espaços para os diferenciados patamares do conhecimento, do pensamento, da faculdade de discernir”

- No início nós atuamos por instinto, e eles não são ruins. Eles são uma conquista da evolução. O Mal é permanecer no estágio instintivo, quando já tenho consciência de discernir para dela sair

- Quantas vezes predominam os instintos em minha atitude. Quantas vezes sou impulsivo com as pessoas? Eu grito, falo de maneira equivocada, sou mal-educado

- Os instintos foram uma conquista, agora a consciência e o discernimento, o pensamento, a faculdade de saber o que é Bom e o que não é, como me devo me conduzir, isso é uma conquista humana

- É uma conquista da nossa Evolução, e por que deixam tudo isso muito esquecido? Por que as pessoas, por poucos motivos, agridem-se, violentam-se e matem-se? Por que a natureza humana ainda conduz a isso ? Por que esse homem primitivo ainda não deixou de existir na nossa essência

- Em verdade ela não deixará de existir, porque ela deverá passar a um patamar superior de consciência, mas como uma conquista, onde eu vejo meus instintos, mas já os canalizo em sintonia com a razão, em sintonia com seus objetivos

- E a medida que eu canalizo, de forma positiva, vou construindo o Bem ao meu redor, e esse Bem vai me transformando a minha vivência e a vivência da coletividade como u todo


5 - Livro : “Em busca da verdade” - Cap 8 (Joanna de Ângelis”

- “Desde quando a razão e a consciência começaram a desenvolver-se no Ser Humano, a dicotomia do Bem e do Mal se apresentou de maneira conflitiva”

- O conflito surge porque agora eu já sei. Se eu não tivesse consciência do Mal que praticasse, nenhum conflito surgiria

- As tribos primitivas que vivenciavam canibalismo tinham pouco conflito quanto a isso, pois era mais um alimento. Quando vivenciados os primeiros dias, ainda com a “consciência de sono”, matar o outro que se interpunha na minha frente, era apenas mais um gesto de autodefesa de um homem que não tinha muita consciência do que fazia, mas a medida que nós sabemos, fica diferente

- E aonde é que estão escritas a Lei de Deus : Na consciência. E a medida que vamos ganhando discernimento, podemos diferenciar o que é “Bom” e o que é “Mal” para a minha vida

- Quais as escolhas que eu devo fazer, e que, muitas vezes, não faço? Quais são as escolhas que eu posso já não deixar de fazer, mas, porque custam muito e, às vezes, deixo que o outro escolha para mim. Mas ao deixar que os outros escolham, eu não percebo que estou fazendo uma escolha, porque não escolher também é uma escolha

- Não escolher é deixar que a vida encaminhe tudo para mim, é deixar que o outro conduza, porque fica mais fácil, depois culpá-lo : “está vendo, eu fui seguir aquilo que você falou, deu errado”. É mais prático, é mais simples, é mais cômodo, mas, muitas vezes, nos conduz a uma situação de dependência

- Quando deixamos que os outros escolham nossos caminhos, como rota traçada, e, aqueles que seguem essa rota, normalmente, encontram a crise, a infelicidade, uma vida sem sentido, porque não questionaram a si mesmo, se era aquela estrada mesmo que deveria seguir
- Qual é a estrada que devo seguir? Qual é o caminho que eu devo cumprir? Qual é o Mal que eu posso discernir? A minha consciência já sabe, ela já pode fazer a distinção, não somente através da razão, mas através do sentimento, do pensamento, e, às vezes, as pessoas têm dificuldade de fazer as escolhas

- No consultório eu faço a seguinte experiência : “Racionalmente, você não está conseguindo escolher, mas o que você sente quando pensa em determinados caminhos que você deseja seguir” ?, O que seu coração está pedindo para fazer ou não fazer”? O que a tua alma te indica como resposta”?

- Porque fazem uma ponte com outra instância do Ser, além da razão. E somente a totalidade do Ser pode escolher de maneira mais consciente ainda, porque ainda não temos “Olhos para ver”, pois são necessários outros sentidos, não somente as percepções mediúnicas, mas apercepção anímica, da própria alma, a percepção do Ser que somos e, muitas vezes, deixamos de ativar, por insegurança, por comodidade, que outro faça a escolha por nós

- Onde é que você deixa que o outro faça a escolha por nós? E isso vai se transformando num Mal para a sua vida e você projeta a própria SOMBRA por comodidade, por dificuldade, por ignorância, por permanecer na própria infância psicológica

- O mito bíblico de Adão e Eva é um exemplo dessa conquista da consciência, quando Eva chega com a maçã para Adão e a oferece. Como todo o marido bem obediente, atende sua solicitação e ambos passam a ter vergonha da sua nudez

- Aí eles conquistam a consciência, ao se depararem com a separação do EGO com o SELF, e começa a cumprir a sua jornada de “Individuação”. A partir daí já podem discernir o que é Bom e o que é Mal

- A conquista da consciência exige esforço próprio, como quis dizer a Adão e Eva : “Você vai viver do próprio sustento, vai trabalhar para isso

- Precisamos trabalhar a nossa consciência, o labor do dia a dia que exige esforço cotidiano, pois lidar com a SOMBRA exige muitas resistências morais, exige um diálogo interno, e quantas vezes precisamos dialogar conosco mesmo

- Eu faço isso depois do atendimento aos meus pacientes. Os meus sentimentos, os meus pensamentos, muitas vezes, são desconexos com aquele que eu já posso escolher, e se não faço esse diálogo interno, quem é que vai fazer por mim, quem vai fazer a jornada de separar o “Joio do trigo”


6 - Livro : “Amor : Imbatível Amor - Cap 3 (Joanna de Ângelis”

- “Tudo aquilo que promove e eleva o Ser, aumentando-lhe a capacidade de viver em harmonia com a vida, prolongá-la, torná-la edificante, é expressão do Bem. Entretanto, tudo quanto conspira contra a sua elevação, o seu crescimento e os valores éticos já logrados pela humanidade, é o Mal”

- Tudo aquilo que eleva, que constrói, que harmoniza, que trabalha na minha essência em prol de mim mesmo, da coletividade que vivo, se transforma num Bem. Não estamos falando em coisas absolutas, pois tudo é muito relativo, pois o que, por exemplo, cabe muito Bem na infância, na adolescência já pode ser um Mal. E o que cabe nas fases juvenis, na maturidade, já se transforma num Mal

- É a etapa em que vivemos, é a atitude perante a vida, e somente o nosso discernimento, nossa consciência, pode saber o que é melhor para nós. Somente perguntando a si mesmo

- Bem e Mal tem essa relatividade porque, também, muitas vezes, as coisas que nós julgamos como sendo um Mal, quantas vezes se transforma num Bem, porque houve um trabalho da consciência

- A coisa em si mesmo pode ter sido um acontecimento triste, mas quantas pessoas, por conta de um acontecimento triste, uma doença, a desencarnação de ente querido, uma separação, não conseguiram renascer das próprias cinzas, não conseguiram se transformar, a partir daquele evento, e nós perguntaremos : Aquilo foi um Bem ou foi um Mal

- O evento pode ter sido doloroso, ninguém nega isso, mas a atitude perante a vida foi Boa, foi positiva, pois aquilo que era um Mal se transformou num Bem, porque amadurecemos. Nós fizemos todo o processo de conquista para que, no futuro, pudéssemos separar o “Joio do Trigo”. Onde se encontra a “pedra bruta” e onde se encontra o “ouro” nessa minha natureza. Essa é a vitória da trabalho sob si mesmo

- Quando começamos a perguntar o que Bom e o que é Mal para mim, isso varia de pessoa para pessoa. E quando fazemos isso conosco, aprendemos mesmo a respeitar a escolha do outro, porque está num outro patamar de consciência, e, às vezes, as pessoas se prendem a jornada porque o companheiro não quer caminhar junto, porque a esposa não quer seguir na mesma marcha, porque os filhos são difíceis e, assim, vamos deixando com os outros a possibilidade de caminhar

- O que é que nos retém na retaguarda? O que é que nos mantém presas a falta de escolhas? O que é que nos mantém presos na inércia e não ativamos em nossa personalidade ? e vamos nos tornando pessoas tristes, cabisbaixas, ansiosas, com uma séries de psicopatologia, que a moderna psicologia e psiquiatria catalogam

- Os consultórios estão cheios, as religiões cada vez mais se abarrotoam, mas são poucos os que ainda buscam o autoconhecimento, pois querem um remédio milagroso, uma pílula dourada, que tirem toda a angústia, toda a dor, que dê um passe de mágica para a transformação, mas, enquanto não predispomos ao trabalho que cabe a cada um de nós, quando é que esse Mal extirpará da Humanidade

- Esse Mal pertence a todos nós. Nos vinculamos todo a ele, porque, enquanto não trabalharmos essa natureza, vamos deixando que ele perdure em nossas vidas


7 - Livro : “Amor : Imbatível Amor” - Cap 3 (Joanna de Ângelis)

“ A seleção do que deve em relação ao que não se deve realizar dá-se mediante a sensação da dor física, depois emocional, mais tarde de caráter moral, ascendendo na escala de valores éticos”

- Primeiro, a dor física chamava a atenção do homem primitivo. Uma criança que pega uma tomada de eletricidade ou coloca a mão na vela, ou no fogo, percebe que aquilo não é uma atitude boa, mas à medida que vamos evoluindo, podemos perceber emocionalmente aquilo que me causa tristeza, angústia, emoções desencontradas

- Isso talvez não seja bom para a minha vida, e, mais tarde, ascendendo, percebemos que as nossas escolhas podem se pautar no Bom, no Bem ou no Mal, que, também, trás um caráter moral

- Eu gostaria que alguém tomasse aquela atitude para comigo e, a partir desse instante, já faça uma avaliação moral

- Essa atitude se alguém tomasse e isso fosse trazida à luz da consciência, eu aplaudiria a atitude dela, e já passamos a fazer uma correlação ética com aquilo que vemos. E à medida que vamos avançando na consciência, podemos fazer o discernimento espiritual

- Espiritualmente esse caminho que eu escolho é um caminho Bom ou é um caminho Mau, e, à medida que vamos trabalhando a nossa consciência, amadurecendo nossas atitudes, poderemos discernir o que é Bom e o que é Mau, pois como já dizia Paulo : “Irmãos, eu sei que na minha natureza não habita o Bem”, porque, muitas vezes, eu quero, eu desejo, eu anseio pelo Bem, mas tomo atitudes ainda más

- Onde é que permaneço preso em Saulo? Qual é o Saulo que existe em mim e onde se encontra, por outro lado, Paulo, disposto a mergulhar no deserto de si mesmo, disposto a colocar os fios em disposição para que trabalhemos na própria natureza, a trabalhar esses fios desconexos, perdidos, para que se harmonizem e, finalmente, nós possamos escolher o Bem para nós mesmos, para aqueles que nos cercam e, finalmente, assim fazendo, estaremos promovendo um Bem para toda a coletividade, porque em nós brilhará a luz da consciência
VIDEOAULA 10
A SOMBRA / 01 - Íris Sinoti
- A Sombra é mal interpretada, pois a temos como entendimento algo assustador e como oposição à Luz
- A proposta de Joanna de Ângelis é que devemos compreendê-la e, a partir daí, crescer com ela
1 - ROBERT BLY - AO ENCONTRO DA SOMBRA
- “Passamos nossa vida até os 20 anos decidindo quais as partes de nós mesmos que poremos na sacola e passamos o resto da vida tentando retirá-las de lá. Algumas vezes, parece impossível recuperá-las, como se a sacola estivesse lacrada”
- Até os 20 anos colocamos um monte de conteúdos nossos dentro de uma sacola, pois percebemos na infância que algumas coisas são desagradáveis para os adultos, principalmente o pai e a mãe
- Assim, todos os sentimentos que lhes são contrariados, a criança coloca nessa sacola conteúdos seus que não são aceitos pela sociedade
- Ao contrário, se essa mesma criança mostrar-se muito ponderada, compreensiva, calma, amada, aceita, toda a vez que se sente muito irritada, ela põe a irritação na sacola e torna-se uma pessoa ponderada, boazinha e, assim, vai construindo uma “Persona”
- Construindo essa “Persona” ela, em algum momento, poderá acreditar que é igual aquilo : calma, ponderada, etc...
- Quanto mais eu me identifico com a imagem que eu acredito ser, a minha Sombra, “a sacola de lixo” vai ficando mais densa e, assim, vou me separando, cada vez mais, da pessoa que sou
- Esse conteúdo que vai ficando na “Sacola”, em algum momento da minha vida, vai ser necessário ser de lá retirado. Quando não fizemos esse exercício de conhecer o outro lado, vai ocorrer na nossa personalidade uma “dissociação”, como se estivesse vivendo uma dupla personalidade. Eu passo a ter atitudes que a minha consciência reprova, que seja tomada ou invadida por uma parte minha que eu desconheça, e é parte do conteúdo dessa Sombra
- Eu preciso conhecer esse conteúdo que está distante de mim, pois ao contrário, vai haver uma dissociação da personalidade, como eu estar vivendo uma dupla personalidade
2 - CARL GUSTAV JUNG
2.1 - “A SOMBRA personifica o que o indivíduo recusa conhecer ou admitir, e que, no entanto, sempre se impõem a ele, diretamente ou indiretamente, tais como traços inferiores do caráter ou outras tendências incompatíveis. É aquela personalidade oculta, recalcada, frequentemente inferior, que em geral, tem um valor afetivo negativo”
- Quanto mais essa SOMBRA vai ficando no inconsciente, mais densa ela se torna e, assim, ela se inferioriza por que eu não a reconheço
- A SOMBRA é de fato o meu oposto. Dependendo da educação que recebo, qualidades minhas, reconhecidas por outros como qualidades, pode ser vista naquele meio como algo negativo, inaceitável
- Isso, assim, vai ser reprimido, vai ser recusado por mim e vai compor minha SOMBRA
- Joanna de Ângelis, Jung e outros psicólogos, vêm trazer a importância de se trabalhar os conteúdos da SOMBRA, pois é nela que temos energias disponível para o processo de “Individuação” acontecer
- Essa força inferior que vem, muitas vezes, com processo afetivo negativo, porque foi algo negado, reprimido, lá na frente
- Todas as vezes que eu tenha que atualizar isso, a primeira pessoa que vai dizer que aquilo não é positivo, sou eu mesmo
- Esses conteúdos da SOMBRA também são vistos por nós como conteúdo negativo e, provavelmente, reprovado por nós
2.2 - “Todo homem tem uma SOMBRA e, quanto menos ela se incorporar à sua vida consciente, mais escura e densa ela será. De todo modo, ela forma uma trava inconsciente que frustra nossas melhores intenções”
- Por desconhecer SOMBRA é que as nossas melhores intenções são contaminadas por essa SOMBRA
Quanto mais distante da SOMBRA eu estiver, mais incorporada na minha vida ela fica. Nos relacionamentos, por exemplo, eu tenho uma relação de SOMBRA no casamento e eu pergunto se não é “carma”. Não é “carma”, porque você não conhecia sua SOMBRA, e ela lhe fez um favor de escolher seu parceiro, pois só assim você poderia trabalhá-la
- Muitas vezes, o conteúdo desconhecido vai encontrar no outro aquele gancho que eu posso trabalhar e atualizar meu processo
2.3 - “A SOMBRA não consiste apenas de tendências moralmente repreensíveis, mas também demonstra várias boas qualidades, como instintos normais, relações apropriadas, insights realistas, impulsos criativos, etc”
- Esses insights vêm da SOMBRA, e não da consciência, como grandes ideias. A criatividade também é um conteúdo da SOMBRA
- O impulso criativo é visto por Jung como também um instinto. A criatividade é essencial na nossa vida, pois outras alternativas para resolver nossos problemas, de sermos flexíveis e não rígidos
- Nem tudo que está na SOMBRA é de fato negativo, por isso é necessário uma revisão de crenças e conceitos
- Todo o processo de terapêutico e de individuação necessita de uma disposição para ao pessoa “abrir” todas essas Gavetas e fazer essa faxina tão profunda

3 - JOANNA DE ÂNGELIS
3.1 - Livro : “Jesus e o Evangelho à Luz da psicologia Profunda” - Cap 22
-“As experiências não vivenciadas, as circunstâncias ainda não conhecidas constituem- lhe a SOMBRA que se pode apresentar, também, do nosso ponto de vista, como os insucessos, os abusos, os desgastes a que se entregou, fazendo - a densa, porque necessitada de diluir-se através de outras atitudes compatíveis com as conquistas da inteligência e do sentimento”
Todas as experiências já vividas, também compõem a minha SOMBRA. Por isso que filhos educados da mesma forma, filhos do mesmo pai e mãe, na maioria das vezes, são muito diferentes, porque cada um de deles são uma individualidade. Aí a importância do Autodescobrimento e do Autoconhecimento
- Nós vamos formando essa SOMBRA a partir do momento em que o homem foi dotado da razão
- Esse aprimoramento nas vidas sucessivas da inteligência e do sentimento, é que o homem vai diluindo cada vez mais essa densidade que faz parte do ser

3.2 - LIVRO : “O DESPERTAR DO ESPÍRITO (Cap 02)
“ A própria personalidade, não poucas vezes, apresentando-se fragilizada, fragmenta-se e dá surgimento a vários “Eus”, que ora se sobrepõem ao EGO, ora se caracterizam com identidade dominante”
- A personalidade vai aos poucos sendo fragilizada, porque uma estrutura de um EGO frágil lá atrás, faz com que minha PERSONA fique cada vez mais difícil. E quanto mais frágil minha estrutura de EGO, maior minha necessidade de incorporar a PERSONA na minha vida, e quanto mais eu a incorporo na minha vida, maior é a chance que um outro “Eu” surja na minha vida e eu tenha várias personalidades e que pode ser confundida com processos obsessivos
- Uma atitude não comum a minha consciência pode ser confundida, é uma parte de mim que se fragmenta, é uma parte de mim não vivenciada e não aceita por mim. Por exemplo : apresentar uma atitude dominadora em uma situação de trabalho e muita fragilidade em uma outra
- Muitas vezes a manifestação que eu tenho de uma outra atitude não comum a minha consciência, não comum ao meio que eu vivo, e que pode ser confundida com a obsessão, e que, às vezes, pode ser uma parte de mim que se fragmenta, uma parte de mim não aceita por mim
- Um exemplo disso na nossa vida diária, numa atividade profissional na qual eu preciso ter uma liderança, um poder de autoridade e, se isso não é parte da sua personalidade, e, ao contrário, se sente uma pessoa insegura na maioria das vezes, e percebe que no trabalho funciona a autoridade, é possível que naquele momento a sensação interna é agradável, eu começo a utilizar isso na minha vida
- Essa parte minha pouco trabalhada e desconhecida de mim, me trás conforto, que é o contrário que a insegurança pode me trazer, é possível que eu a utilize nas minhas outras relações.
- Ou quando não, eu posso perceber , e a gente entra nos vários “EUS”. Alguém que tem o comportamento dominador, em determinado campo da vida e um outro campo ser extremamente frágil e vulnerável. A própria pessoa fica em conflito consigo
- Se eu estou dividido em vários “EUS”, como num processo de Individuação , como num processo de conhecer a pessoa que sou, pode acontecer, se eu não tiver momento de sentar e conciliar, conversar com todas as nossa partes, conversar com a nossa criança medrosa, com a nossa parte autoritária, insegura, e conhecer todas elas, pois cada uma tem seu valor
3.3 - Do Livro : “O despertar do espírito” - Cap 02
- “ Nessa aparente dicotomia dos dois “Eus”, a ocorrência se dá porque um não toma conhecimento do outro de forma consciente, podendo mesmo negar-se um ao outro. O “Eu”, porém, é único, indivisível, manifestando-se, isto sim, em expressões diferentes de consciência e de autorrealização”
- Eu preciso avaliar que naquele momento, aquela situação, me deixou frágil e eu não tive reação, porque é muito provável que eu reaja de determinada maneira agora por uma situação nova. Normalmente, essa situação já ocorreu em algum outro momento da vida. Exemplo : Eu vivenciei uma experiência de rejeição na infância e essa pessoa era muito importante para mim, na qual eu acreditei e amei
- Essa pessoa passou a ser agressiva com ela e essa criança vai registrando internamente que ela não pode confiar nas pessoas
- E nesse processo de construção, é muito possível que essa criança na fase adulta rompa com algumas situações, principalmente, quando ela se veja amando alguém, porque os registros internos que ela tem, a reação que ela vai ter é, automaticamente, de se proteger, porque a pessoas não é confiável, conforme aprendeu lá atrás
- Mas se o sentimento é maior do que ela possa conter, e todo o instinto e sentimento dela a leve para aproximar-se dessa pessoa, ela entra em choque e briga com ela mesma. Assim, ela tem a sensação que são duas vivendo juntas. Como e posso temer tudo isso e, ao mesmo tempo, querer viver aquilo que eu tenho
- Essa importância, que Joanna de Ângelis vai chamar a atenção, é para que eu possa conhecer essa outra parte. Então, eu preciso perceber que aquela situação que estou reagindo agora, aquele evento que está me causando insegurança, medo, já aconteceu, ou tem um registro interno, e, assim, eu preciso perceber que está registrado internamente para que eu não possa reagir àquela situação ou àquela pessoa de uma forma inadequada, o que a SOMBRA vai fazer
3.4 - Do livro : “O Homem Integral” - Cap 07
“Mergulhado em SOMBRA, esse lado escuro da personalidade sobressai-se e impulsiona a ações que estão destituídas da razão e da compaixão, desnaturadas nas bases e dominantes nas essência”
- Imaginemos que essa outra parte, a qual eu não conheça, ela vai correr o risco de , se a outra parte domina o EGO, e faz com que o EGO fique fragilizado diante disso, ele vai sobrepor essa personalidade, vai impulsionar a ter reações que estão destituídas de razão e de compaixão. Assim vemos reações abruptas, que a pessoa acha que não é ela que assim agiu
- Qual é a base da nossa psique? Se o intuito é tornar-se consciente, o EGO precisa estar estruturado. Ele é a ponte que vai nos levar a fazer todo o processo de Autoconhecimento, de Autodescobrimento. É ele que vai fazer com eu perceba, de fato, o Ser que sou
- Quando essa base é frágil, o meu processo de percepção fica todo ele fragilizado e, assim, corro o risco de deixar ser dominado pela essência, e a essência, lá atrás, é instintiva
- Por isso, muitas vezes, agimos sem uso da razão, da compaixão. Nenhum de nós estamos livres de viver uma situação onde tenhamos a triste surpresa de ter uma reação que, em algum momento, contrarie aquilo que pensamos : “Jamais eu faria isso”, pois, se não conheço esse outro lado, eu sou, sim, capaz de fazer algo que possa me surpreender, tanto de forma positiva, como de forma negativa

3.5 - Do Livro : “Vida : desafios e soluções” - Cap 7 (Joanna de Ângelis
“ O EGO está para a SOMBRA assim como a luz está para as trevas. Essa é a qualidade que nos torna humanos. Por mais que o queiramos negar, somos imperfeitos. E talvez seja naquilo que não aceitamos em nós mesmos, a nossa agressividade e vergonha, a nossa culpa e a nossa dor, que descobrimos a nossa humanidade”
- Muitas vezes, quando estamos vivendo situações conflitantes, que nos tira do nosso eixo, é nessa hora que conseguimos descer do pedestal que ficamos
- Joanna de Ângelis propõe que vejamos o conflito como uma possibilidade de aprimoramento. Aquela situação complicada, aquela pessoa difícil, aquela parte de mim, que é tão difícil para eu aceitar, perceber, viver, quanto mais eu continuar negando isso, mais força eu dou a esse conteúdo
- Eu preciso dentro desse caminhar, dessas tentativas de aprimoramento do Ser e de aprender a amar essa outra parte de mim, que, até então, eu nego
- E é justamente nesse exercício de amar a pessoa que sou, na integridade que sou, com a minha Luz, com a minha Sombra, com a minha dor, com a minha vergonha, com a minha culpa e, também, com todas as qualidades que possuo, é que vou me tornando, cada vez mais, na intensidade que precisa ser e, assim, lembramos a passagem Evangélica : “O Homem de Bem”
- O “Homem de Bem” não é o homem perfeito, mas aquele que se está esforçando, a cada dia, a cada momento, para se tornar uma pessoa melhor. Esse esforço imprimido significa que reconhece nele a sua natureza, que ele sabe que ainda existe nele o outro lado que precisa ser aprimorado, acolhido e amado, e, assim podemos ter certeza dizer, com muito orgulho, que somos seres humanos e que somos pessoas de Bem

terça-feira, 21 de abril de 2015

DOR E SOFRIMENTO : SUAS CAUSAS, FINALIDADES E CONSEQUÊNCIAS

DORES E SOFRIMENTOS : SUAS CAUSAS, FINALIDADES E CONSEQUÊNCIAS
ÍNDICE
1 - Livro : “O problema do Ser, do Destino e da Dor” (Léon Denis)...Páginas 03 a 06
2 - Livro : “Medicina da Alma” (Joseph Gleber, psicografia de Robson Pinheiro)...Páginas 07 a 09
3 - Livro : “Infância e mediunidade” (François Rabelais, Psicografia de Rafael Figueiredo)...Páginas 10 a 14
4 - Livro : “Saúde e Espiritualidade” (Augusto, psicografia de Clayton Levy)... Páginas 15 a 19
5 - Livro : “Doutor, Eu ouço vozes! Doença mental ou mediunidade” (Dr Mauro Kwikto)...Páginas 20 a 24
6 - Livro : “A Alma da matéria” (Dra Marlene Nobre)... Páginas 25 e 26
7 - Vídeoaula : “Os Chakras do períspirito e as suas funções físicas, psíquicas e espirituais” (Dr Alírio de Cequeira Filho) - Curso de Fluidoterapia - Videoaula 05 ... Páginas 27 a 29
8 - Livro : “ O Perispírito e suas funções modeladoras” (Luiz Gonzaga Pinheiro)... Páginas 30 e 31
9 - Livro : “Herdeiros do Novo Mundo” (Lúcius, psicografia de André Luiz Ruiz... Páginas 32 e 34
10 - Livro : “Reforma Íntima sem Martírio” (Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley Soares de Oliveira)...Páginas 35 e 36
11 - Livro : “Esculpindo o próprio destino (Lúcius, psicografia de André Luiz Ruiz)... Páginas 37 e 38
12 - Livro : “ Aspectos psiquiátricos e espirituais nos transtornos emocionais (Vários autores)... Páginas 39 a 45
13 - Livro : “Mediunidade de cura” (Ramatiz, psicografia de Hercílio Maes)... Páginas 46 a 51
14 - Livro : “ Plenitude” (Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco)... Páginas 52 a 54
15 - Livro : “Psicoterapia à Luz do Evangelho” (Dr Alírio de Cerqueira Filho)... Páginas 55 a 57
16 - Livro : “ Quem sabe pode muito, quem ama pode mais” (José Mauro, psicografia de Wanderlei Soares de Oliveira)... Páginas 58 a 61













1-LIVRO : “O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR (Léon Denis)
CAP XXX - A DOR
- A dor é uma lei de equilíbrio e educação. Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino
- O sofrimento não é, muitas vezes, mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas
- É muito difícil fazer entender aos homens que o sofrimento é bom. Cada qual quereria refazer e embelezar a vida à sua vontade, adorná-la com todos os deleites, sem pensar que não há bem sem dor, ascensão sem suores e esforços
- A tendência geral consiste em fecharmo-nos no estreito círculo do individualismo, do cada um por si
- Ora, os gozos, os prazeres e a ociosidade estéril não fazem mais do que apertar esses limites, acanhar nossa vida e nosso coração. Para quebrar esse círculo, para que todas as virtudes ocultas se expandam à luz, é necessária a dor
- A tristeza e o sofrimento fazem-nos ver, ouvir, sentir mil coisas que o homem feliz ou o homem vulgar não podem perceber
- É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma. Quando ela atinge as profundezas do der, faz de lá saírem os gritos eloquentes, os poderosos apelos que comovem e arrastam multidões
- Suprimi a dor e suprimireis, ao mesmo tempo, o que é mais digno de admiração neste mundo, isto é a coragem de suportá-la. Nada iguala o poder moral que daí provém
- É, como nos ensinaram essas almas, pela dedicação, pelo sofrimentos, dignamente suportados, que se sobem os caminhos do céu. A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor, pois sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível
- A vida dolorosa é um alambique onde se destilam os seres para mundos melhores. A forma, como o coração, tudo de embeleza por ter sofrido
- A dor física é, em geral, um aviso da Natureza, que procura preservar-nos dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo
- Ainda quando, persistindo em desconhecer os avisos repetidos da Natureza, deixamos a doença desenvolver-se em nós, pode ela ser um benefício, se, causada por nossos abusos e vícios, nos ensinar a detestá-los e a corrigir-nos deles. É necessário sofrer para nos conhecermos e conhecermos bem a vida
- Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura
- É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições
- à medida que avançamos na vida, as alegrias diminuem e as dores aumentam; o corpo e o fardo da vida tornam-se mais pesados, Quase sempre a existência começa na felicidade e finda na tristeza. O declínio traz, para a maioria dos homens, o período moroso da velhice com suas lassidões, enfermidades e abandonos
- As luzes apagam-se; as simpatias e as consolações retiram-se; os sonhos e as esperanças desvanecem-se; abrem-se, cada vez mais numerosas, as covas em roda de nós. É então que vêm as longas horas de imobilidade, inação, sofrimento; obrigam-nos a refletir, a passar muitas vezes em revista os atos e as lembranças de nossa vida. É uma prova necessária para que a alma, antes de deixar seu invólucro, adquira a madureza, o critério e a clarividência das coisas que serão o remate de sua carreira terrestre
- Por isso, quando amaldiçoamos as horas aparentemente estéreis e desoladas da velhice enferma, solitária, desconhecemos um dos maiores benefícios que a natureza nos proporciona; esquecemos que a velhice dolorosa é o cadinho onde se completam as purificações
- Nesse momento da existência, os raios e as forças que, durante os anos da juventude e da virilidade, dispersávamos para todos os lados em nossa atividade e exuberância, concentram-se, convergem para as profundezas do ser, ativando a consciência e proporcionando ao homem mais sabedoria e juízo
- Pouco a pouco vai-se fazendo a harmonia entre os nossos pensamentos e as radiações externas; a melodia íntima afina com a melodia divina
- Há, então, na velhice resignada, mais grandeza e mais serena beleza que no brilho da mocidade e no vigor da idade madura. Sob a ação do tempo, o que há de profundo, de imutável em nós, desprende-se e a fronte dos velhos aureola-se de claridades do além
- É precisamente na consciência, bem o sabemos, que está a sanção do Bem e do mal. Ela registra, minunciosamente, todos os nossos atos, e, mais cedo ou mais tarde, erige-se em juiz severo para o culpado que, em consequência de sua evolução, acaba sempre por lhe ouvir a voz e sofrer as sentenças
- Para o espírito, as lembranças do passado unem-se no Espaço ao presente e formam um todo inseparável; vive ele fora da duração, além dos limites do tempo, e sofre tão vivamente pelas faltas há muito cometidas como pelas mais recentes; por isso pede muitas vezes uma reencarnação rápida e dolorosa, que resgatará o passado, conquanto dê tréguas às recordações importunas
- Não é, pois, por vingança que a lei nos pune, mas porque é bom e proveitoso sofrer, pois o sofrimento nos liberta, dando satisfação à consciência, cujo veredicto ela executa
- A dor será necessária enquanto o homem não tiver posto o seu pensamento e os seus atos de acordo com as leis eternas; deixará de se fazer sentir logo que se fizer a harmonia. Todos os nossos males provêm de agirmos num sentido oposto à corrente divina
- Por muito tempo ainda a Humanidade terrestre, ignorante das leis superiores, inconsciente do futuro e do dever, precisará da dor para estimulá-la na sua via, para transformar o que nela predomina, os instintos primitivos e grosseiros, em sentimentos puros e generosos
- Os sofrimentos poderão variar, deslocar-se, mudar de aspecto; a dor persistirá, enquanto o egoísmo e o interesse regerem as sociedades terrestres, enquanto o pensamento se desviar das coisas profundas, enquanto a flor da alma não tiver desabrochado
- Ó vos todos que vos queixais amargamente das decepções, das pequenas misérias, das tribulações de que está semeada toda a existência e que vos sentis invadidos pelo cansaço e pelo desânimo : se quereis novamente achar a resolução e a coragem perdidas, se quereis aprender a afrontar alegremente a advertência, a suportar resignados a sorte que vos toca, lançai um olhar atento em roda de vós!
- Considerai as dores tantas vezes ignoradas dos pequenos, dos deserdados, os sofrimentos de milhares de seres que são homens como vós; considerai estas aflições sem conta; cegos privados do raio que guia e conforta paralíticos impotentes, corpos que a existência torceu, quebrou, que padecem de males hereditários!
- E os que carecem do necessário, sobre quem sopra, glacial, o inverno! Pensai em todas essas vidas tristes, obscuras, miseráveis; comparai vossos males muitas vezes imaginários com as torturas de vossos irmãos de dor, e julgar-vos-eis menos infelizes, ganhareis paciência e coragem e da vida, que se arrastam acabrunhados no caminho árido, o sentimento de uma piedade sem limites e de um amor imenso!


2- LIVRO : “MEDICINA DA ALMA” (Joseph Cleber, Psicografia de
Robson Pinheiro)

CAP 01 - SAÚDE E DOENÇA
- A ciência apesar do progresso alcançado, encontra-se ainda distante da causa original por não atentar para o conceito espiritualista a respeito da vida e da saúde, deixando de considerar a imortalidade da vida

CAP 03 - FLUIDOS E MICROORGANISMOS

- A cura física acontece em decorrência de sua necessidade e do merecimento de cada um. Muitas vezes, a enfermidade é uma necessidade do espírito, segundo seu passado espiritual, pois a dor funciona como cerca que a Divina Sabedoria coloca em torno dos irmãos, impedindo-lhes maiores quedas morais que gerariam, quem sabe, séculos de dores e lutas nas expiações futuras da vida

- A moderna psicologia, com o desdobramento do que se chama de a quarta força, a psicologia transpessoal vem em movimento oportuno auxiliar o homem em seu autodescobrimento, para o aprimoramento do Espírito

04 - DUPLO ETÉRICO
- O Duplo Etérico é formado de substâncias eterizadas do mundo terreno. São estes fluidos muito mais grosseiros ou materializados do que a fluido cósmico , sendo perceptível aos clarividentes como formando a “aura” que reflete a saúde do ser humano
- Quando através de seus desregramentos e vícios, o homem passa a utilizar-se de substâncias corrosivas, como o álcool, o fumo, a maconha e outras drogas, ou quando no seu comportamento abusivo na esfera da moralidade, ele bombardeia a constituição etérica do “duplo”, queimando-lhe e envenenando as células etéricas, cria verdadeiras brechas, por onde penetram as comunidades de larvas e vírus do “subplano astral”, comumente utilizados por inteligências sombrias, para facilitar-lhes o domínio sobre o homem, e para saciarem sua fome e sede de viciações, quando não vítima de seus desequilíbrios
- Ao encarnar novamente, o períspirito enfermo agrega em torno de si, desde a célula-ovo ou zigoto, já impressos nos genes e cromossomas de corpo somático, outros núcleos igualmente propensos a estados enfermiços e a doenças variadas, muitas vezes de difícil cura nos quadros da medicina humana

CAP X - REFLEXOS DA MENTE

- Muitos irmãos, ao vivenciarem estados infelizes em seu passado espiritual, quando pelos seus atos feriram, deliberadamente, a vida do próximo, tentaram esconder o ato infeliz, alojando as suas lembranças para as zonas mais profundas do psiquismo. Esses reveses do passado, ao emergirem da subconsciência mental, se manifestam nas psicoses, neuroses e em muitos casos de esquizofrenia

- Muitos traumas, fobias, esquizofrenia, ou quadros psicóticos ou paranóicos, poderão guardar suas raízes em situações vivenciadas no passado, e relegadas ao esquecimento nas regiões mais profundas da mente, podendo, no momento oportuno, para efeito do reajuste de contas, ante a Lei Divina, emergirem das zonas do inconsciente, transformando a casa mental num campo de lutas intimas a se expressarem de formas desequilibradas, conforme a cobrança da própria consciência


CAP XVI - MONOIDEISMO

- Devido à Lei das Afinidades fluídicas, a matéria mental ou astral dos Planos Inferiores, agregar-se-ão à forma pensamento fixa nas telas de memória, formando elementos de vida fictícia que povoarão a atmosfera psíquica daquele que a gerou
- A insistência em manter-se nesses padrões mentais, torna mais difícil de se libertar da viciação do pensamento a que se entregou, podendo gerar esse monodeísmo, alguns sintomas psicóticos ou outros estados enfermiços do psiquismo ou da personalidade, conforme o grau de afinidade com a situação representada pela imagem mental fixa

- A manutenção do pensamento, de forma constante, em algo subjetivo, ou alguma imagem mental, poderá interferir de forma intensa no senso de realidade do Espírito, afetando a sua vida de relações, no dia-a-dia e, após o desencarne

- Estes casos podem estar intimamente ligados aos conflitos existenciais da vida presente ou pretérita, em que o indivíduo plasma situações ilusórias, onde se vinculou a atitudes egocêntricas ou estados conscienciais conflitantes e infelizes

- O problema da dor tem basicamente duas procedências

Primeira : Como sendo o resultado natural do processo evolutivo. Toda vez que a consciência desperta para a ascese, ela empreende esforços para deixar as formas ou expressões inferiores, a que estava acostumada, por outras mais elevadas e sutis, o que lhe causa, naturalmente, o incômodo ou o constrangimento próprio da luta pela ascensão que a humanidade acostumou chamar de sofrimento ou dor

Segunda : vai se expressar de forma física ou moral, e, quando bem compreendida e trabalhada poderá ser motivo de elevação, ou dependendo do posicionamento íntimo, ser motivo de queda e estagnação na marcha ascensional do Espírito. É a dor resgate, a dor e o sofrimento da expiação, os incômodos físicos ou morais resultante da conduta equivocada do passado recente ou remoto e da ação corretiva da Lei de Harmonia Universal, a qual chamamos de carma. Nessa categoria estão as manifestações de débito do pretérito, que se revelam na enfermidade física ou nas deficiências de variadas ordens, que nada mais são do que a correção da parte para a harmonia do conjunto

- Essa dor, que algumas vezes poderá se traduzir em enfermidade, só cessará quando o Espírito estiver reajustado aos ditames sublimes da Lei Cósmica







3 - LIVRO : “INFÂNCIA E MEDIUNIDADE” (François Rabelais, Psicografia
de Rafael Figueiredo)

2.1 - CAP 05 - COMPREENSÃO LIMITADA

- A tendência ao retardo mental é uma forma que o automatismo espiritual encontra de amenizar os choques íntimos provocados quando o espírito inicia a reflexão sobre sua conduta. A estrutura psíquica do encarnado não consegue manter-se equilibrado perante o acentuado sentimento de culpa, que transpondo os limiares do corpo espiritual, impõe sua influência sobre o modelo orgânico
- A demência é um mecanismo de defesa que fornece alívio aos sofrimentos conscienciais do espírito que começa a constatar seus desvios e sofre imensamente com isso. Este sentimento de culpa nos atrela àqueles aos quais estivemos nos relacionando em eras recuadas
- Eles, os médicos, buscam o subtipo para classificação da enfermidade, que varia infinitamente conforme a imperfeição do encarnado e a forma como obsessor atua para atingir sua meta prejudicial
- O constante contato emocional entre desencarnado e encarnado, a intenção de prejudicar somada ao sentimento de culpa que se permite deixar atingir acarretam comprometimentos graduais do aparelho orgânico
- Nem todos os pacientes poderão ser curados, a cura é pessoal, é íntima, se faz necessário que o espírito esforce-se por buscar novamente o equilíbrio, e este caminho se conhece pelos enunciados do Evangelho de amor e perdão das ofensas
- Alguns desses pacientes são tratados com medicação antipsicótica, que produzem enorme apatia, alteram-lhes o metabolismo, diminuem a produção ectoplasmática. Dificultando o intercâmbio mediúnico, e, por não constatarem de maneira tão acentuada os sintomas da ação espiritual, podem supor a partir dessa apatia que obtiveram a cura, como se o espírito tivesse ido embora pela ação dos remédios. O obsessor continuará a postos, esperando como o caçador espera sua presa, para, no momento em que a medicação e a vigilância do encarnado cederem espaço, voltar a atacar, acarretando problemas maiores ainda por atuar sobre organização extremamente debilitada sob efeito das altas dosagens de medicamentos

CAP 08 - A EXPLANAÇÃO DE CRISTÓVÃO
1 - DISTÚRBIO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO(DDD) E HIPERATIVIDADE
- Sabemos que o ectoplasma é o elo que permite a interação do períspirito com o corpo físico, havendo ectoplasma em abundância a possibilidade de interferência externa ou mesmo interna tende a acentuar. Em outras palavras, o encarnado tornar-se-ia mais influenciável aos elementos espirituais, atraindo-os para si conforme a conduta, o que o auxiliaria ou prejudicaria em consonância com os componentes envolvidos
- Um percentual muito elevado das crianças que apresentam DDA sofre igualmente com a hiperatividade (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade - TDAH), constatou-se um índice próximo a cinquenta por cento dos casos
- O excesso de ectoplasma hipersensibiliza o encarnado, que, por efeito do automatismo fisiológico, busca liberar a energia excedente como melhor conseguir
- Os relatos de meninos e meninas que não conseguem parar quietos, podem caracterizar uma atividade inconsciente comandada pelo automatismo perispirítico no gasto de ectoplasma excedente
- A presença de um espírito obsessor estimularia e até mesmo dirigiria, conforme o caso, as ações da criança. Porém tal fato só seria possível se houvesse sintonia entre o encarnado e o desencarnado, seria necessária uma similaridade fluídica entre os envolvidos
- O desencadeamento da produção orgânica excessiva de ectoplasma poderá ocorrer através de duas possibilidades :
1- Diz respeito à prova ou programação prévia, em que o encarnado se fará portador da mediunidade para o crescimento íntimo e coletivo se souber dignificar tal oportunidade
- O ectoplasma possibilita o controle do espírito sobre o corpo material, permitindo a relação entre o períspirito e seu corpo físico
- É através do ectoplasma que o espírito desencarnado consegue utilizar os recursos do médium encarnado para efetuar suas comunicações
2 - Sabemos que efeito tem uma causa originária. As células por imposição do automatismo fisiológico, aprenderam a produzir ectoplasma para a manutenção da vida encarnada
- Em função deste mesmo reflexo condicionado, se nos mantivermos em uma condição de desregramento diário, abusando das possibilidades do veículo orgânico, forçaríamos as células a trabalhar aceleradamente visando à subsistência
- Abusando de bebidas, drogas e outras formas de desgastar o próprio corpo, estimularíamos nossos companheiros celulares a fazer o que sabem, produzindo ectoplasma necessário à manutenção da vida encarnada pelo período que conseguirem
- Em uma próxima encarnação, em função de nossa conduta, teríamos “viciado” as células a funcionar excessivamente, estariam condicionadas a lutar pela sobrevivência antecipadamente, produzindo ectoplasma em abundância mesmo que não houvesse essa necessidade
- É por este fator que encontramos maiores índices de DDA e hiperatividade entre crianças, nelas o excedente se faz mais perceptível porque não cometem ainda grandes abusos com o corpo físico, não equilibrando, assim, a produção e a demanda

2 - AUTISMO
Poderíamos tratar também aqui do efeito contrário; ao invés do excesso de produção, lembrar da baixa produção de ectoplasma, que impossibilita um perfeito domínio do espírito sobre o corpo encarnado, caracterizando os casos de “autismo”
- Fica fácil de explicar o fator que origina este efeito de nos utilizarmos do caso do suicida consciente. Assim como o desregramento forçou as células a funcionar de maneira acelerada, o desejo de autoaniquilamento poderá imprimir sobre as células, em uma próxima existência, uma diretriz para que funcionem em níveis inferiores aos necessários
- Se o espírito não quer existir, suas células recebem estímulos para não funcionarem bem. Isso dificulta a perfeita interação entre espírito e corpo
- A ocorrência desta influência fica evidente nos casos de pacientes que se deixam morrer sem resistência orgânica alguma, suas funções orgânicas são enfraquecidas pela própria vontade de morrer
- As células enfraquecidas por debilidade orgânica oferecem maior possibilidade de influenciação por parte do espírito que as dirige. Este desejo de autoextinção que o espírito carrega na mente será repassado, ainda no útero materno, no momento de sua concepção, para a nova vestimenta física, que sentirá todas essas impressões
- Todo distúrbio acontece devido a algum fator, que tem sua origem no próprio espírito, que sofre com o problema. Portanto, o espírito tem responsabilidade integral pelo que lhe causa incômodo e igualmente pela alteração deste quadro
CAP 10 - EM VISITA À ENFERMARIA
ABORTO
- Há casos em que os reencarnantes somente necessitam de um “mergulho no útero”, com fins de reestruturar o períspirito lesado, como acontece muito entre os suicidas, que dificilmente alcançam êxito na tentativa de voltar à matéria na primeira ocasião subsequente ao ato que praticaram contra si mesmos
- Os fetos lesados durante o aborto trazem marcados em seu períspirito o choque da impossibilidade de voltarem ao mundo corporal. Tais lesões perispirituais são muito difíceis de serem tratadas na espiritualidade. O melhor remédio para tais casos é o novo mergulho no útero materno, que por indução magnética proverá, se possível, a orientação celular para a formação de um corpo saudável por parte desses espíritos





















4 - LIVRO : “SAÚDE E ESPIRITUALIDADE” (CLAYTON LEVY)
CAP 01 - AGENTE CAUSAL
- Pelo princípio de causa e efeito, é compreensível que os estados mentais gerem impactos sobre o Corpo físico, criando condições para o surgimento de enfermidades orgânicas ou psíquicas quando desajustado das Leis Naturais
CAP 02 - LABORATÓRIO IGNORADO
- O estudo da matéria etérea que serve de base para inúmeros fenômenos psíquicos, favorecerá a implantação dos procedimentos humanos nas questões relacionadas às doenças orgânicas e mentais


CAP 03 - ESTRUTURA SUTIL

- As emanações mentais que jorram da consciência, repercutem no tecido perispiritual, gerando saúde e bem-estar, quando em harmonia, ou doença e abatimento, quando em desequilíbrio

Pensamentos e emoções, quando cultivados indefinidamente, bem como estados conscienciais afligentes, oferece terreno propício à instalação de enfermidades causadas por fatores endógenos e exógenos

- Nos espíritos desencarnados, em que perduram estados psíquicos enfermiços, provocados por atos deliberados contra a própria consciência, as lesões correspondentes no períspirito, quando não inteiramente sanadas, são invariavelmente transferidas para o corpo físico em posterior reencarnação, expressando-se na forma de doenças congênitas, orgânicas ou mentais




CAP 05 – DOENÇA
- Uma visão mais ampliada revelará a doença como uma desarmonia interna, mas também a experiência reeducativa e a oportunidade de amadurecimento

- Um processo por meio do qual o corpo Físico escoa os conflitos do espírito, com o objetivo de rearmonizá-lo perante a própria consciência

CAP 06 - REMÉDIO

- A conduta do indivíduo passa a ter peso preponderante nos mecanismos de saúde e doença e, assim como o comportamento enfermiço provoca lesões no corpo espiritual, a ação altruísta pode atenuar, abreviar ou eliminar os fatores suscetíveis de gerar efeitos mórbidos, resultantes de ações no passado

- Todo ato em sintonia com as Leis Naturais, contribuem para com o equilíbrio da saúde


CAP 07 - EMOÇÃO

- Atuando sobre o Fluído Cósmico, que é neutro, as correntes eletromagnéticas oriundas da emoção desequilibrada acabam por transferi-lhe suas propriedades negativas, tecendo uma atmosfera tóxica que, a exemplo de nuvens viróticas, passam a contaminar o perispírito de seu emissor, dando margem a estados degenerativos no corpo somático

- Internamente, o caminho percorrido pela emoção destrambelhada até explodir no corpo biológico passa necessariamente pelo corpo perispiritual. Nesse percurso, altera o tônus vibratório do campo psicossomático, com reflexos imediatos na organização física, especialmente no hipotálamo, cuja distonia afetará os sistemas imunológico, nervoso e endócrino, com conseqüentes alterações metabológicas, eletroquímicas e hormonais, acentuando as predisposições do organismo para essa ou aquela enfermidade


CAP 08 - CONTÁGIO PSÍQUICO

- Os maus pensamentos corrompem os Fluídos Espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável

- Pelo simples fato de pensar, cada pessoa arremessa de si determinada carga de matéria psíquica, cuja constituição resulta do impulso mental em contato com as moléculas da matéria primitiva, ou Fluído Cósmico Universal, resultando dessa combinação partículas mentais cuja agitação gera ondas de alta ou baixa frequência, dependendo do teor do pensamento

- As correntes de energia geradas nesse processo contínuo dão margem à formação de um campo eletromagnético que passa a envolver a fonte emissora, construindo ao seu redor o que se convencionou chamar de “aura”

- As emanações nascidas de mentes viciosas guardam grande potencial de plasmar detritos psíquicos que, embora não tenham vida própria, passam a atuar como agentes deletérios sobre o seu próprio emissor, com efeitos nefastos na fisiologia perispiritual e seus correspondentes reflexos no corpo físico, a curto ou a longo prazo

CAP 10 - REMORSO

-Todo ato que atenda contra a consciência, ainda que em suas camadas superficiais, determinará distonias psíquicas com reflexos inevitáveis no corpo perispiritual. Uma vez lesado, o perispírito passa a abrigar as matrizes de enfermidades passíveis de se manifestar no corpo físico, seja na presente existência em processos de somatização, seja em reencarnações futuras pela Lei de Causa e Efeito


- É natural que Espíritos fustigados pelas labaredas do remorso solicitem o retorno ao mundo em circunstâncias que lhes permitam reparar os deslizes passados e sublimar os conflitos internos. Eis que voltam então, carregando enfermidades congênitas, ao mesmo tempo em que reencontram no círculo social ou familiar aqueles a quem vitimaram no passado

- O simples fato de admitir a própria culpa numa catarse bem conduzida lançará fora o tóxico do remorso, removendo possíveis detritos mórbidos impregnados na alma


CAP 11 - INDUÇÃO MÓRBIDA

- As chamadas obsessões Espirituais, caracterizadas pela atuação contínua e nociva de um Espírito sobre outro, respondem por larga margem de enfermidades

- Espíritos cujo campo psíquico ainda guarda as impressões somáticas de enfermidades sofridas durante a experiência física constituem, mesmo que involuntariamente, antenas transmissoras por meio das quais transferem as sensações que lhes afligem o mundo interior para os encarnados suscetíveis de absorver-lhes as emanações mentais, cujo fenômeno ocorre por um processo simples de indução psíquica, muitas vezes independente da vontade dos agentes envolvidos

- Num primeiro momento, estas impressões limitar-se-ão ao terreno psíquico, na forma de mal-estar sem foco definido, porém com evidente desconforto interior, e com o aprofundamento da ligação, caso não seja rompida a sintonia, as emanações mentais do emissor passarão a impregnar o perispírito do receptor, afetando-lhe os centros de força que, uma vez desestabilizados, ensejarão distonias no campo somático correspondentes aos condicionamentos psíquicos vivenciados pelo espírito desencarnado
Dependendo da intensidade e do tempo de atuação do processo obsessivo, perturbações que antes se limitavam as “doenças fantasmas”, sem diagnósticos conclusivos, por parte da medicina oficial, podem evoluir para a desestabilização de células e órgãos, dando margem à instalação de enfermidades

CAP 15 - TRANSTORNOS MENTAIS
- Embora os transtornos mentais catalogados pela medicina da terra encontrem sua base molecular na desordem neuroquímica de largo espectro, suas causas nem sempre estarão limitadas aos aspectos meramente biológicos, podendo remontar a fatores que transcendem o corpo de carne

- Entre as várias causas comportamentais suscetíveis de lesar o perispírito nas regiões relacionadas às acuidades mentais, destacam-se a viciação deliberada da inteligência para fins criminosos, a exploração emocional de terceiros e o suicídio consciente provocado por lesão cerebral

CAP 16 - SAÚDE E MODERNIDADE

- A medicina oficial se limita à atuação no campo molecular, enquanto a causa de inúmeras doenças tem a ver com o Espírito e a postura que adota diante de si e do mundo, no uso do livre arbítrio
- Por mais que determinadas áreas do saber teimem em reduzir as ocorrências mórbidas a mero automatismo biológico, torna-se cada vez mais difícil negar a relação direta entre o comportamento e a saúde

- Como não há educação eficiente sem auto-conhecimento, é fácil perceber que o caminho para a cura passa necessariamente pela iniciativa de se empreender um mergulho interior, não para julgar-se, mas para compreender-se e, a partir da compreensão de si mesmo, estabelecer metas e escolher caminhos capazes de conduzir ao bem-estar físico e mental

- Somente através a compreensão do ser humano em toda a sua dimensão, compreendendo Espírito, Perispírito e corpo físico, permitirá abordagens mais eficientes na elucidação e tratamento de inúmeros quadros patológicos
Recorrer ao médico e consultar a própria conscienciais, seguir dietas alimentares e selecionar estados mentais, submeter-se a medicações e apresentar-se às atividades altruístas, superar vícios e desapegar- se de emoções destrutivas, combater a doença e vivenciar o amor, na certeza de que, se as terapias convencionais eliminam temporariamente os efeitos no corpo de carne, somente a mudança de postura é capaz de promover a cura profunda, de forma definitiva, no campo do Espírito














05 - LIVRO : “DOUTOR, EU OUÇO VOZES!DOENÇA MENTAL OU MEDIUNIDADE”? (Dr Mauro Kwikto)

4.1 - PREFÁCIO
- A nossa ciência ocidental é ainda uma ciência materialista, oriunda de séculos de negação e combate às capacidades mediúnicas, paranormais, do ser humano
- Ver seres “invisíveis” e/ou ouvir suas vozes, um sinal de mediunidade, é, então, considerado pela nossa psiquiatria, um sintoma de doença : a esquizofrenia
E quanto à medicação química, utilizada nos doentes mentais, considerando que o que tem de mudar neles são os seus pensamentos e sentimentos, e sabendo que esses são estruturas energéticas e não químicas, de origem extra-cerebral, a melhor maneira de afetá-los beneficamente não é com medicamento químicos e, sim, com medicamentos e procedimentos também energéticos. Ou seja: os médicos tratam de estruturas energéticas (pensamentos e sentimentos) com medicamentos químicos
- As pessoas que tomam os chamados “antipsicóticos acreditam, e também suas famílias, que estão tratando a “psicose”, mas não estão. Elas estão sendo dopados
- Os psicotrópicos, particularmente, deveriam ser utilizados apenas em casos agudos, urgentes, nas emergências, e nunca como primeira opção
- A psiquiatria, sendo um ramo da Medicina Orgânica, acredita que a causa da doença mental está em alterações bioquímicas ou anatômicas do cérebro



4.2 - POR QUE OS PSICÓLOGOS E OS PSIQUIATRAS NÃO ACREDITAM EM ESPÍRITOS
- A nossa Psicologia e Psiquiatria oficiais são criações de um Consciente Coletivo Ocidental, que tem a influência do dogma não-reencarnacionista das religiões aqui predominantes

- O que as religiões chamam de Espírito é uma Energia, que pode ser chamada de Consciência, é onde residem nossos pensamentos e sentimentos, e que provocam as alterações bioquímicas características dos quadros psiquiátricos

- O que cura uma pessoa é a mudança de seus pensamentos e sentimentos, é a reforma íntima, é a eliminação de suas tendências negativas

- Os psiquiatras ainda estão na busca do psicotrópico ideal, o que vai curar realmente. E isso não vai acontecer pelo simples fato de que o pensamento não está no cérebro, está acima dele

- A verdadeira cura está acima do cérebro, está no Espírito


4.3 - HIPÓTESES ETIOLÓGICAS DA ESQUIZOFRENIA

- A causa da esquizofrenia não está apenas nas alterações anatômicas do cérebro nem no desequilíbrio dos neurotransmissores; Ela está, mais comumente, nas sintonias com encarnações passadas e na ação dos obsessores

- A maior causa da cronificação dessa doença é a medicação, que não alcança a origem dos sintomas. A medicação química dá uma sensação de melhora, os sintomas amenizam, mas não há uma ação realmente curativa, apenas paliativa, além dos efeitos colaterais dos “antipsicóticos” que embotam o doente, que afetam sua motivação, sua concentração, sua vontade de realizar coisas, a sua libido

4.4 - ALUCINAÇÃO
- Na minha opinião, uma pessoa que enxerga um familiar falecido ou ouve sua voz, antes de ir a um psicólogo ou psiquiatra, para não correr o risco de ser rotulado como esquizofrênico, deve ir a um Centro Espírita para receber orientação especializada sobre o assunto.

- A maior parte das pessoas internadas nos hospitais são médiuns que consultaram psiquiatras ao invés de tratar-se em Centro Espírita e, com isso, foram sendo dopados, até o ponto de serem considerados incuráveis. Depois de anos ou décadas de medicamentos químicos, eletro-choques, várias internações, é realmente difícil recuperá-las, a Medicina Científica os cronificou

- A maioria das pessoas que afirmam enxergar seres e/ou ouvir vozes, estão falando a verdade

4.5 - PARANÓIA
- Este transtorno pode estar enquadrado dentro da esquizofrenia, e é caracterizado por delírios persecutórios ou grandiosos e, ocasionalmente, por alucinações ou religiosidade excessiva, sendo o paciente, frequentemente, hostil, agressivo e ocorre uma preocupação, com delírios sistematizados e alucinações auditivas frequentes relacionadas a um único tema

- Geralmente, quando uma pessoa afirma que está sendo perseguida, ela está mesmo : ou ela está sendo perseguida numa encarnação passada e/ ou está sendo acompanhada por espíritos obsessores

- Uma pessoa com “idéias paranoicas” pode consultar com um psicoterapeuta que acredite em reencarnação, em Espíritos Obsessores, e que trabalhe com regressão, para investigar a hipótese de estar sintonizado com alguma encarnação passada em que foi realmente perseguido, e realizar uma investigação (gratuita) em um Centro Espírita, para a possibilidade de haverem Espíritos lhe obsediando
- O uso dos psicotrópicos, por sua ação não-curativa e plena de efeitos colaterais, deve ser deixado para um segundo momento, se for necessário, ou então se o caso for muito agudo, grave, aí é recomendado usar por um tempo estes medicamentos químicos

- Mas os chamados “antipsicóticos”, que irão apenas diminuir a atividade da dopamina, e os “ansiolíticos, não poderão, de maneira nenhuma, curar uma pessoa que tenha essas idéias, pois as idéias não estão no cérebro. A Homeopatia e a Terapia Floral têm medicamentos ótimos, capazes de beneficiar esses pensamentos de perseguição. E a Terapia de Regressão desliga a pessoa da vida onde o fato está acontecendo

4.6 - DELÍRIOS

- Tipos mais comuns de delírios :
(1) Delírio de infidelidade : Falsa crença de que a pessoa amada está sendo infiel

(2) Delírio grandioso : crença de ser possuidor de grandeza (Megalomania)

(3) Delírio persecutório (paranoide) : Suspeita excessiva ou irracional e desconfiança de outros, caracterizada por delírios sistematizados de perseguição

(4) Delírio somático: Crença de que o corpo ou partes do corpo estão com alguma enfermidade ou distorcidas

- Existem pacientes que estão vivendo mais em outra encarnação do que nesta

4.7 - DEPRESSÃO

- Devemos nos questionar porque a depressão vem aumentando em frequência e intensidade. Vários fatores estão provocando isso, mas, na minha maneira de ver, o principal é a falta de sentido para a vida, e isso é provocado pela não-crença na Reencarnação, que leva a uma visão demasiadamente focada nos aspectos terrenos da existência

- Mas existe uma outra causa da depressão que é ainda mais séria, pois oculta, que é a sintonia com uma situação depressiva de outra encarnação, para promover o desligamento de lá. Nunca realizei uma regressão em um paciente deprimido que não encontrasse duas ou três encarnações passadas, às quais estava sintonizado, como se ainda estivesse lá, recebendo hoje a tristeza, o desânimo, o vazio existencial do seu passado

4.8 - EFEITOS COLATERAIS DOS PSICOTRÓPICOS

- Num futuro breve, o corpo humano será entendido como uma estrutura energética e as doenças como desequilíbrios da circulação da Energia Humana

- As alterações da neurotransmissão serão entendidas como provocadas pelas alterações nos pensamentos e nos sentimentos e não o contrário como equivocadamente ainda se acredita, ou seja, a tristeza é que baixa a serotonina e a excitação é que aumenta a dopamina, e não o contrário












6 - LIVRO : “A ALMA DA MATÉRIA” (Dra Marlene Nobre)

CAP 01 - PARADÍGMA MÉDICO-ESPÍRITA, PONTOS DE INTERSECÇÃO ENTRE MEDICINA E ESPIRITISMO

1 - ETIOPATOLOGIA X LEI DE AÇÃO E REAÇÃO (Pg 17)

- Nos envoltórios sutis, reside a verdadeira causa das doenças

- Somos herdeiros de nossas ações pretéritas, tanto boas quanto más, pois o Carma ou “conta do destino
criada por nós mesmos” está impresso no corpo causal e esses registros fluem para os demais corpos e determinando o equilíbrio ou o desequilíbrio dos campos vitais e físicos

- Os vícios da mente, conhecidos como egoísmo, orgulho, vaidade, tirania, preguiça, etc, se constituem em causas de múltiplas doenças

- Quanto forem descobertas as tecnologias que nos possibilitarão o exame aprofundado do perispírito, a medicina mudará radicalmente, porque trabalharemos muito mais de forma preventiva, evitando-se, assim, as intervenções cirúrgicas alargadas, invasivas

- Praticamente todas as moléstias têm suas raízes no perispírito

- Ainda que esteja aparentemente saudável, uma pessoa pode trazer, em seus Centros de Força ou chacras, disfunções latentes, adquiridas nesta ou em outras vidas, que, mais cedo ou mais tarde, surgirão à tona no corpo físico, sob a forma de doenças mais ou menos graves, conforme a extensão da lesão e a posição mental do devedor

2 - CURA E ESPIRITUALIDADE (Pg 24)

- O paradigma Médico-Espirita estabelece que o indivíduo é responsável por sua saúde

- Os vícios da mente - ódio, cólera, inveja, intolerância, etc..- são derivados do orgulho e do egoísmo e geram atitudes destrutivas, que produzem e sustentam desequilíbrios mais ou menos graves nos envoltórios sutis, gerando, em consequência, enfermidades no corpo físico

3 - PREDISPOSIÇÕES MÓRBIDAS X CONDUTA (Pg 36)

- É impossível chegar à verdadeira causa do processo infeccioso, sem considerar o comando da alma sobre o corpo físico

- Toda vez que o espírito comete uma falta - entendendo-se por falta a transgressão à Lei do Amor - ele provoca, pelo remorso consequente, mesmo o que irrompe, de modo inconsciente, o desequilíbrio interno, desestruturando o corpo sutil ou perispírito

- Conforme sejam essas disfunções, determinadas zonas do organismo ficam mais vulneráveis, tornando-se possíveis de invasão microbiana. Desse modo, os germes patogênicos seriam uma ocorrência secundária , o verdadeiro desequilíbrio nasceria na mente depois da falta cometida ou da ação menos digna realizada

- A mente desequilibrada atrai outras que estejam na mesma faixa vibratório, sobretudo as que se sentiram lesadas pela falta cometida, o que pode agravar, em muito, o problema

- O melhor sistema de prevenção à saúde consiste sempre na observância da Lei de solidariedade e amor

CAP 2 - PERISPÍRITO

PAPEL DO PERISPÍRITO NAS DOENÇAS (Pg 71)
- O carma ou “conta de destino criada por nós mesmos” está impresso no Corpo Causal e esses registros fluem para os demais corpos e terminam determinando o equilíbrio ou o desequilíbrio dos campos vitaise físicos

- Quando forem descobertas as tecnologias que nos possibilitarão o exame aprofundado dos envoltórios sutis e dos chacras, a medicina mudará radicalmente, porque trabalharemos muito mais de forma preventiva

- Praticamente todas as moléstias têm suas raízes no perispírito, pois, ainda que esteja aparentemente saudável, uma pessoa pode trazer, em seus Centros de Forças ou Chacras, disfunções latentes, adquiridas nesta ou em outras vidas, que, mais cedo ou mais tarde, surgirão à tona no corpo físico, sob a forma de doenças mais ou menos graves



07 - CURSO DE FLUIDOTERAPIA - VÍDEOAULA 05 - OS CHAKRAS DO PERISPÍRITO E AS SUAS FUNÇÕES FÍSICAS, PSÍQUICAS E ESPIRITUAIS (Dr Alírio de Cerqueira Filho)

6.1 - O EQUILÍBRIO DOS CHAKRAS

- “Os Chakras são passíveis de serem desequilibrados dependendo do teor de nossos pensamentos e sentimentos. Quando vivemos de forma hedionda, apenas para obter prazer, hiperestimulamos os chakras fisiológicos em detrimento dos transpessoais, tornando-os congestionados. Da mesma forma quando reprimimos os chakras fisiológicos devido ao puritanismo criaremos desequilíbrios nos quais hipoestimulamos os chakras, de modo que a energia se torne inibida”

- Todo o processo de busca do prazer, simplesmente pelo prazer, de uma forma hedonista, em que buscamos o poder para obter mais prazer, nesse processo hedonista, nós vamos congestionar os três primeiros chakras, o que está ocorrendo, na busca do sexo, das drogas, no poder, na má utilização do dinheiro, em todas as áreas que produzem um profundo sensualismo

- Toda vez que fazemos isso, o resultado é a hiperestimulação dos três chakras fisiológicos que produzirão um bloqueio de energia, que estarão afetando o quarto chakra e os chakras superiores também

- Assim como nós inibimos os chakras, porque temos um movimento de puritanismo, no sentido de acreditarmos que é pecaminoso o prazer, que a vida que nós devemos buscar uma espiritualização forçada de uma forma coercitiva, acontece que hipoestimulamos os chakras fisiológicos, que repercutirá no Quarto Chakra e nos chakras superiores

- O que devemos fazer é buscar o equilíbrio dos chakras, nem repressão, nem exacerbação





6.2 - TIPOS DE DESEQUILÍBRIO NA ENERGIA DOS CHAKRAS

6.2.1 - CONGESTÃO DE ENERGIAS

- Pode haver a congestão das energias quando os chakras estão congestionados. Vai haver uma tensão, uma irritação, ansiedade, agitação, violência

- A congestão dos chakras produz a congestão dos órgãos e vai gerar doenças, como hipertensão arterial, gastrites, úlceras, hipertiroidismo, hiperglicemia, artrites, cefaleias, que são doenças próprias desse congestionamento de energias

6.2.2 - INIBIÇÃO DAS ENERGIAS

- Quando há falta de energias, vai haver uma inibição do chakra. Essa inibição é produzida pela inércia, por uma hipotemia, desânimo, depressão

- A inibição das energias inibe s chakras, que vão inibir os órgãos e as glândulas, gerando doenças, como hipoglicemia, hipotensão, cansaço, sonolência, hipotireoidismo, etc

6.3 - CAUSA DE DESEQUILIBRIO NOS CHAKRAS

6.3.1 - O EGOCENTRISMO VOLTADO PARA DENTRO

- É aquele onde os sentimentos egoicos evidentes predominam. Os sentimentos egoicos são : egoísmo, orgulho, vaidade, presunção, ansiedade, ou seja, todos os sentimentos negativos que nos caracterizam

- Quando a pessoa cultiva esse tipo de sentimento, por exemplo : egoísmo e orgulho, ela vai tender a agir de uma forma prepotente sobre outras pessoas. Tudo isso é devido ao mau uso do terceiro chakra. Ao invés de usar o chakra equilibradamente para exercitar o poder, ela abusa do poder, agindo de uma forma coercitiva prepotente

6.3.2 - O EGOCENTRISMO VOLTADO PARA FORA

- É aquele onde os sentimentos egóicos mascarados predominam. Eles são frutos de um processo de falsear os próprios sentimentos evidentes

- Quando a pessoa reprime, bloqueia os sentimentos evidentes, ela acaba criando sentimentos mascarados, que vai gerar, por exemplo : pseudo-altruismo, pseudo-amor, pseudo-perdão, que são sentimentos falsos, parecendo positivos, mas não são

- Normalmente, transitamos entre o egocentrismo centrado para dentro e o egocentrismo voltado para fora

- Quase sempre, estamos num movimento egoico evidente voltado para dentro, e, como esses movimentos são mal vistos socialmente e, como a maioria de nós temos dificuldades de sermos autênticos, em vez de buscarmos o equilíbrio, nós buscamos desenvolver os sentimentos egoicos mascarados. Simplesmente, reprimimos os evidentes e desenvolvemos os mascarados

- Nem uma situação, nem a outra vai gerar o equilíbrio, pois o equilíbrio é gerado por aquilo que chamamos de “halocentrismo”











8- LIVRO : “O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES” (Luiz Gonzaga Pinheiro)

SEGUNDA PARTE - CAP 49 - PATOGENIA PERISPIRITUAL

- Não são os vírus que determinam as doenças. Existem pessoas portadoras de vírus de doenças graves, que nunca se manifestam em pústulas no corpo

- Não são as bactérias. Muitas pessoas, ao contato com elas, adquirem imunidade, observando-se o efeito oposto ao esperado, substituindo a virulência pela resistência

- O que faculta a instalação definitiva da doença é a queda do tônus vital no organismo ou em um órgão em particular. E a gênese da patologia é quase sempre o períspirito, pelo adensamento fluídico pernicioso a que se condena o espírito pelo seu desregramento. Vírus e bactérias são fatores concorrentes; o afastamento das Leis Divinas são os fatores determinantes

- O períspirito do homem animalizado, cujo teor dos pensamentos se caracteriza pelo egoísmo, ódio, sensualidade e similares, fica impregnado de fluidos densos, cuja fuligem tóxica, aderente e nociva, superpõe-se em camadas, a exigir drenagem para clarificar-se

- Quando esse fluido “petrificado” através dos séculos, é atraído pelo magnetismo natural do corpo físico, que funciona qual esponja absorvente, afeta o tônus vital da célula, trazendo como consequência imediata a redução nas funções de captação do fluido vital, do teor de oxigênio, forçando-a a sobrecarga de carbono, com efeito lesivo para o seu núcleo

- Sobressai-se o processo cancerígeno, no ponto mais frágil ou vulnerável do organismo. Movidas pelo instinto de conservação, essas células deficitárias multiplicam-se em desarmonia, na ânsia de reter o oxigênio escasso. Obedecem à mesma lei da multiplicação de hemácias, quando o indivíduo passa a habitar grandes altitudes, onde o oxigênio é deficiente

- Busque-se, pois, a patogenia onde ela se encontra, ou seja, no períspirito, lá impressa pelos desmandos do espírito. Difunda-se a profilaxia onde ela é mais eficiente; no pensar e no agir de cada um. Instale-se a terapia, obedecendo à triplicidade do homem, espírito-perispírito-corpo físico, para que o reinado dos paliativos não se perpetue sobre a terra

- Lembremos nossos antepassados, quando afirmavam que um corpo são é produto de uma mente sã; e Jesus aconselhando ao doente curado : “Vai e não peques mais, para que não te aconteça algo pior”. Com esse conselho Jesus demonstrou a teoria comprovada em nossa pele, que a doença é apenas a prática do pecado (erros) cometidos por nós, contra nós ou nossos semelhantes
















09 - LIVRO : “HERDEIROS DO NOVO MUNDO” (Lúcius / Psicografia de André Luiz Ruiz )

CAP 33 - DOENTES DO CORPO E ENFERMOS DA ALMA

- Quando a dor visita a carne, fazendo cada um recordar-se de que não passa de singelo passageiro do ônibus da vida, as reflexões naturalmente explodem nos pensamentos

- Isolados em leitos ou convivendo com diversas dores simultâneas, não lhes falta tempo para fazer aquilo que em outras condições orgânicas, geralmente, não gostam muito: PENSAR!

- A dor é uma importante aliada dos seres humanos como ferramentas por eles mesmos manipulada, uma vez que das suas atitudes, decorrem as necessárias consequências e, por isso, as dores são sempre escolhas evolutivas, mesmo quando a alma solicite para acelerar seu crescimento através de provas variadas

Quanto mais grave é o estado ou o problema, mais profunda costuma ser a entrega do enfermo aos estados de arrependimento

- Doentes existem que, estagiando neste hospital por motivos banais, perdem a oportunidade de meditar na transitoriedade da vida e na leviandade de suas condutas, porque não se sentem ameaçados, naquele momento, pela possibilidade da morte. Então, almeja tão somente o regresso às suas moradias o mais rápido possível, para que continuem levando o mesmo estilo de vida de antes
- Mas quando a dor for incisiva, quando as causas geram efeitos danosos através de incômodos mais terríveis, cada encarnado é levado a aprofundar-se no raciocínio do porque daquele estado e qual a sua efetiva participação naquele evento

- O isolamento hospitalar, a dependência da ajuda alheia, a convivência com outros doentes, a visão de outros sofrimentos quase totalmente desconhecidos da maioria, facilita aos que caíram no estados meditativo que procurem abrir-se para Deus através da prece pessoalmente realizada ou solicitada como intercessão de terceiros a seu benefício pessoal

- A ausência de familiares às suas ordens, com a respectiva falta que lhe faz aquela companhia que nunca valorizaram, a dependência emocional e material para as mínimas coisas e necessidades fustigam o orgulho, a arrogância, despertando o sentimento de solidariedade e admiração pelas pequenas coisas

- O medo da morte como um ponto final de seu período na Terra, a perda dos bens que juntaram com avidez e egoísmo, sentindo-os esvaírem-se pelos dedos, a derrocada de seus negócios, o fim de seus planos mirabolantes, a dúvida sobre o destino desconhecido, a falta de vivência espiritual ou de conhecimentos que os ajudem a encontrar calma, tudo isso e muito mais vai esculpindo a alma no silêncio das horas vividas em um leito hospitalar

- No entanto, muitas vezes, divisamos a dor física desatar a dor da consciência e, nas manifestações de fervoroso arrependimento, aquelas que começam a despertar para um outro tipo de entendimento se beneficiarão tanto pela certeza da despedida que se acerca quanto pela convicção de que nunca vão morrer, o que faz os diques do remorso darem vazão ao rio de lágrimas da culpa que lavam o espírito, ao menos no sentido de aliviar o peso da consciência no regresso à vida indestrutível e verdadeira


























10 - LIVRO : “REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO”
(Ermance Dufaux , psicografia de Wanderlei Soares de Oliveira)

23 - CAPÍTULO 21 - DEPRESSÕES REEDUCATIVAS

- À luz da ciência, depressão primária é o quadro cuja doença não depende de fatores causais para surgir, sendo, em si mesma, causa e efeito, ao passo que a depressão secundária é aquela que decorre de um fator causal que pode ser, por exemplo, uma outra doença grave que resulta em levar o paciente a ficar deprimido

- Boa parcela dos episódios de “Depressão primária crônica”, aqueles que se prolongam e agravam no tempo, mas que permanecem nos limites da neurose, ou seja, que não alcançam o nível de perda da realidade, são casos que merecem uma análise sob o enfoque espiritual graças à sua íntima vinculação com o crescimento interior

- À luz da imortalidade, as referidas depressões são como uma “tristeza do espírito” que ampliam a consciência de si. Um processo que se inicia, na maioria dos casos, antes do retorno à vida corporal quando a alma, em estado de maior “liberdade dos sentidos”, percebe com clareza a natureza de suas imperfeições, suas faltas e suas necessidades, que configuram um marcante sentimento de falência e desvio das Leis Naturais e, a partir dessa visão ampliada, são estabelecidos registros profundos de inferioridade e desvalor pessoal em razão da insipiência na arte do perdão, especialmente do autoperdão

- Semelhantes depressões, portanto, são o resultado mais torturante da longa trajetória no egoísmo, porque o núcleo desse transtorno chama-se “desapontamento ou contrariedade”, isto é, a incapacidade de viver e conviver com a frustração de não poder ser como se quer e ter que aceitar a vida como ela é, e não como se gostaria que fosse

- Considerando o egoísmo como o hábito de ter nossos caprichos pessoais atendidos, a contrariedade é o preço que pagamos pelo esbanjamento do interesse individualista em milênios afora, mas, igualmente, é o sentimento que nos fará refletir na necessidade de mudança em busca de uma postura ajustada com as Leis Naturais da vida

- O renascimento corporal é programado para que a criatura encontre nas ocorrências da existência os ingredientes precisos à sua transformação. Brota então, espontaneamente, o desajuste, em forma de insatisfação crônica com a vida, funcionando como canal de expulsão de culpas armazenadas no tempo, controladas com a força da mecanismos mentais defensivos ainda desconhecidos da ciência humana e eclodindo sem possibilidade de contenção. Um “expurgo psíquico” em doses suportáveis

- Os sintomas a partir de então são muitos conhecidos da medicina humana : tristeza persistente, insônia, idéia de auto-extermínio, vazio existencial e outros tantos. Poderíamos asseverar que almas comprometidas com esse quadro psicológico já renascem com um “ego frágil”, suscetível a uma baixa tolerância com suas falhas e estilo de visa, uma dolorosa incapacidade de se aceitar, menos ainda de se amar

- A rebeldia , no entanto, que é a forma revoltante de reagir perante os convites renovadores, pode agravar ainda mais a prova íntima. Nesse caso o homem soçobra em dores emocionais acerbas que o martirizam no clímax da dor-resgate. Medo, revolta, suscetibilidade, impotência diante dos desafios são algumas das expressões afetivas que podem alcançar a morbidez, quando sustentadas pela teimosia em não aceitar os alvitres das circunstâncias que lhe contrariam os sonhos e fantasias de realização e gozo. Forma-se então um quadro de insatisfação crônica com a vida

- Como já dissemos, esse é sem dúvida o mais infeliz efeito do nosso egoísmo, o qual age contra nós próprios ao decidirmos abandonar a suposta supremacia e grandeza que pensávamos possuir, em nossas ilusões milenares de orgulho que se desfazem ao sopro renovador da verdade

- A depressão é uma forma de focar o mundo provocada por fatores intrínsicos, endógenos, desenvolvidos em milênios de egoísmo e orgulho. Chamamo-la em nosso plano de “Silenciosa expiação reparadora”

- Acostumados a impor nossos desejos e a imprimir a marca do individualismo, somos afora chamados pela dor reeducativa a novos posicionamentos que nos custam, quase sempre, a cirurgia dos quistos de pretensão e onipotência, ao preço de “silenciosa expiação” no reino da vida mental. Somos “contrariados” pela vida para que eduquemos nossas potencialidades
- O orgulho é o “manto escuro” que tecemos com o fio do egoísmo, com o qual procuramos nos proteger da inferioridade que recalcitramos aceitar em nós mesmos de longa data. Assim como o orgulho é um “manto”, com o qual ingenuamente acreditamos estar protegidos dos alvitres vindos de fora concitando-nos à autenticidade, a culpa é a lâmina cortante vindo de dentro que nos retira o controle e exige um novo proceder


11 - LIVRO: “ESCULPINDO O PRÓPRIO DESTINO”
(Lúcius, psicografia de André Luiz Ruiz)

CAP 07 - EXPLICANDO O REMORSO

- Existe a enfermidade planejada como um processo de purificação espiritual a ajudar o encarnado na sua transformação e a enfermidade provocada pelos desajustes mentais e emocionais daquele que não precisaria passar pelo cadinho da dor física

- A imprudência e o ócio se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam os desastres circulatórios provenientes da gula, as infecções tomadas à carência de higiene, os desequilíbrios nervosos nascidos da toxicomania e a exaustão decorrente de excessos vários

- A recordação dessa ou daquela falta grave, mormente daquelas que jazem recalcadas no Espírito, sem que o desabafo e a corrigenda funcionem por válvula de alívio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um estado anômalo que podemos classificar de “zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e contínua do pensamento para a enovelar-se em circuito fechado sobre si mesma, com reflexo permanente na parte do veículo fisiopsicossomático ligado à lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa autoria

- É assim que o remorso provoca distonias diversas em nossas forças recônditas, desarticulando as sinergias do corpo espiritual, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade, entendendo-se, ainda, que essas desarmonias são, algumas vezes, agravadas pelo assédio vindicativo dos seres a quem ferimos, quando imanizados a nós em processo de obsessão

- As desagregações mentais abrem brechas nos processos biológicos, desajustando as respostas do sistema imunológico a permitirem o assédio de elementos perturbadores no campo celular, elementos estes que já se acham inoculados, em sua maioria, no próprio campo físico, devidamente controlados pelas defesas naturais do organismo

- Em geral, a ação do encarnado não é outra senão a de alimentar os próprios agentes agressores de seu campo celular, infundindo vibrações de rancor, ódio, desejo de vingança, ausência de perdão, arrogância agressiva, dificultando ainda mais a atividade de defesa dos mecanismos biológicos que lutam para preservar sua harmonia

- Somos os agentes e pacientes na esfera da criação e combate às enfermidades. Quando não entendemos que carregamos parcela da Divindade Criadora do Bem habitando nosso ser, empenhamo-nos na criação dos desajustes da inferioridade a produzirem doenças variadas





















12- LIVRO : “ASPECTOS PSIQUIÁTRICOS E ESPIRITUAIS NOS TRANSTORNOS EMOCIONAIS” (Vários autores)

NÚMERO 13 - PROCESSO ESQUIZOFRÊNICO E CONSCIÊNCIA (Dr Bezerra de Menezes)

- A consciência individual imprime nas engrenagens do períspirito os remorsos e turbações, os recalques e conflitos que perturbarão os centros do sistema nervoso e cerebral

- Noutras vezes, desejando fugir à sanha dos inimigos, o espírito busca o corpo como um refúgio, no qual se esconde, bloqueando os centros da lucidez e da afetividade, que respondem como indiferença e insensibilidade no paciente de tal natureza

- Eugênio Bleuler foi quem mais penetrou nas causas da esquizofrenia, do ponto de vista científico, concluindo que ela é uma afecção fisiógena, mas com ampla superestrutura psicógena. Nessa estrutura psicógena, situamos os fatores cármicos, de procedência anterior ao berço, que pesam no consciência culpada

- O esquizofrênico, segundo a escola bleuleriana, não tem destruída, conforme se pensava antes, a afetividade, nem os sentimentos; somente que estes sofrem dificuldade para ser exteriorizados, em razão dos profundos conflitos conscienciais que são resíduos das culpas passadas, e porque o espírito se sente devedor, não se esforça pela recuperação, ou teme-a, a fim de não enfrentar os desafetos, o que lhe parece a pior maneira de sofrer, em relação àquela em que se encontra
- A esquizofrenia se encontra no paciente de forma latente, pois é-lhe imposta desde antes da concepção fetal
- Rigidez, desagregação do pensamento, ideias delirantes, incoerências são algumas alterações do comportamento esquizofrênico, originadas nos recessos do espírito que, mediante a aparelhagem fragmentada, se expressa em descontrole, avançando para a demência, passando antes pela fase das alucinações, quando reencontra os seus perseguidores espirituais que ora vêm ao desforça

NÚMERO 14 - ESQUIZOFRENIA (Joanna de Ângelis /Divaldo Franco)

- Denominada por Freud como “neurose narcisista”, identificada por Kraepelin, que estabeleceu como sintoma frequente a “indiferença ou embotamento afetivo”, coube a Bleuler assinalar que o paciente é vítima de uma “desagregação do pensamento”, que produz uma certa rigidez com extrema “dificuldade de exteriorização dos sentimentos”, não sendo, portanto, imune à afetividade

- Clinicamente, apresenta-se sob três formas, consideradas clássicas : Simples, hebrefênica, catatônica e paranoide

- Causas da esquizofrenia:

(1) Fatores hereditários preponderantes impõem o desvio psicótico profundo, graças às impressões vigorosas registradas nos genes desde os primórdios da concepção

(2) Enfermidades infecto-contagiosas e suas sequelas podem, também, desencadear o processo da esquizofrenia, em razão dos prejuízos que impõem aos neurônios e às suas sinapses, que se desconectam

(3) Fenômenos orgânicos que promovem grande tensão, tais como a puberdade, a menopausa e a andropausa

(4) Traumatismos cranianos, atingindo o cérebro
(5) fatores exógenos que dizem respeito aos eventos da vida, essencialmente nos indivíduos de compleição moral frágil ou marcados por graves distúrbios familiares, sociais, de trabalho, de relacionamento afetivo, que os predispõem às fugas para o quase “autismo”

(6) A consciência de culpa das ações em existências passadas através a delinquência

- A saúde mental só é possível quando o “SELF” estruturado em valores éticos nobres, compreende a finalidade precípua da existência humana, direcionando os seus sentimentos e conhecimentos em favor da ordem, do progresso, do bem-estar de toda a sociedade

NÚMERO - LOUCURA E OBSESSÃO (Manoel Philomeno de Miranda

- No aprofundado estudo da etiopatogenia da loucura, não se podem mais descartar as incidências da obsessão, ou predomínio exercido pelos espíritos desencarnados sobre os homens

- Atraindo-se pelos gostos e aspirações, vinculam-se mediante afetos doentios, sustentando laços de desequilíbrio decorrentes do ódio, assinalados pelas paixões inferiores, exercem constrição mental e, às vezes, física naqueles que lhes concedem as respostas equivalentes, resultando variadíssimas alienações de natureza obsessiva

- Allan Kardec foi o extraordinário psicoterapeuta que melhor aprofundou a sonda da investigação no desprezado capítulo das obsessões, demonstrando que nem toda expressão de loucura significa morbidez e descontrole dos órgãos encarregados do equilíbrio psicofísico dos homens

- Demonstrou ele que o espírito é o herdeiro de si mesmo, dos seus atos anteriores, que lhe plasmam o destino futuro, do qual não se logra evadir

- O homem não pode ser examinado parcialmente, como um conjunto de ossos, nervos e sangue, tampouco na acepção tradicional dualista, de alma e corpo, mas, sob o aspecto pleno e total de espírito, períspirito e matéria

- É o períspirito o órgão intermediário pelo qual experimenta a influência dos demais espíritos que pupulam em sua volta, aguardando o momento próprio para o intercâmbio em que se comprazem

- Quando esses espíritos são maus e encontram guarida que as dívidas morais agasalham na futura vítima, aí nascem as obsessões. Quando são bons, exercem a salutar interferência inspirativa junto àqueles que lhes proporcionam sintonia, elevando-os ás cumeadas da esperança, do amor, e facultando-lhes o progresso, bem como a conquista da felicidade

NÚMERO 18 - DEPRESSÃO (Dr Inácio Ferreira)

- Não estamos relacionando todas as causas que predispõem ou que dão origem à depressão, antes desejamos referir-nos superficialmente a apenas algumas daquelas que desencadeiam esse processo alienante

- Nosso objetivo essencial neste momento é identificar o fator de natureza preponderante para depois concluirmos pelo de natureza predisponente. E este, essencial, importante, é o próprio espírito reencarnado, por nele se encontrarem ínsitas as condições indispensáveis para a instalação do distúrbio a que faz jus, em razão de seu comportamento no transcurso das experiências carnais sucessivas

- Ao reencarnar-se o espírito, o seu períspirito imprime no futuro programa genético do ser os requisitos depurativos que lhe são indispensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames praticados

- Os genes registram o desconserto vibratório produzido pelas ações incorretas no futuro reencarnante, passando a constituir-se um campo no qual se apresentarão os distúrbios do futuro quimismo cerebral

- Não apenas se fará imprescindível o acompanhamento do terapeuta especializado, mas também a psicoterapia da renovação moral e espiritual por meio da mudança de comportamento e da compreensão dos deveres que devem ser aceitos e praticados

- Nesse processo, no qual o indivíduo é responsável pelo distúrbio psicológico, em face dos erros cometidos, das perdas e do luto que lhe permanecem no inconsciente, exceto se, adotando nova conduta, adquire recursos positivos que eliminem o componente cármico que lhe dorme interiormente

- Não podemos olvidar aqueles outros espíritos que foram vitimados pelo infrator que agora retorna ao palco terrestre a fim de crescer interiormente

- Quando permanecem em situação penosa, sem olvido do mal que padeceram, amargurados e fixados nas dores terrificantes que experimentaram, ou se demoraram em regiões pungitivas, nas quais vivenciaram sofrimentos incomuns, em face da pertinácia nos objetivos perversos do desforço pessoal, são atraídos psiquicamente aos antigos verdugos, com eles mantendo intercurso vibratório danoso, que a estes últimos conduz a transtornos obsessivos infelizes

- O cérebro do hospedeiro, bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede em desalinho, recebe as partículas mentais que podem ser consideradas como verdadeiros elétrons com alto poder desorganizador das conexões neuronais, afetando-lhe os neurotransmissores, como a serotonina, a noradrenalina, a dopamina e outros mais, aos quais se encontram associados o equilíbrio emocional e o do pensamento

- Instalado o plugue na tomada perispiritual, o intercâmbio doentio prosseguirá atingindo o paciente até o momento em que seja atendido por psicoterapia especializada, qual seja a bioenergética, por intermédio dos passes, da água fluidificada, da oração, das vibrações favoráveis à sua restauração, à alteração da conduta mental e comportamental, que contribuirão para anular os efeitos morbosos da incidência alienadora

- Simultaneamente, a desobsessão, por cujo contributo o perseguidor desperta para as própria responsabilidades, modifica a visão espiritual, ajudando-o a resolver-se pela mudança de atitude perante aquele que lhe foi adversário

- Nunca será demasiado repetir que, na raiz de todo processo de desequilíbrio mental e emocional, nas psicopatologias variadas, as causas dos distúrbios são os valores morais negativos do enfermo em processo de reeducação, como decorrência das ações pretéritas ou atuais praticadas

NÚMERO 19 - DEPRESSÃO (Joanna de Ângelis)

- Na raiz psicológica do transtorno depressivo ou de comportamento afetivo, encontra-se uma insatisfação do ser em relação a si mesmo, que não foi solucionada

- Predomina no SELF um conflito resultante da frustração de desejos não realizados, nos quais impulsos agressivos se rebelaram ferindo as estruturas do EGO que imerge em surda revolta, silenciando os anseios e ignorando a realidade

- Os prazeres, porque não atendidos, convertem-se em melancolia que se expressa em forma de desinteresse pela vida e pelos seus valiosos contributos, experienciando gozos masoquistas, em fuga espetacular do mundo que considera hostil, por lhe não haver atendido as exigências

- O luto ou perda faz-se responsável por uma alta cifra de ocorrências depressivas, como: morte, trabalho profissional, separação de pessoas amada, objeto de valor

- Qualquer tipo de perda demora-se algum tempo, que não deve exceder a seis ou oito semanas, o que constitui um fenômeno emocional saudável

- Muitos outros choques externos como acidentes, agressões perversas, traumatismos cranianos contribuem para o surgimento do transtorno da afetividade, por influenciarem os neurônios localizados no tronco cerebral próximo ao campo onde o cérebro se junta à medula espinal

- A inevitável transferência de dramas e tragédias de uma para outra existência carnal, o espírito viajor de multifários renascimentos carnais, ressumam como conflito avassalador, a princípio em manifestação de melancolia, de abandono de si mesmo, de desconsideração pelos próprios valores, de perda da auto-estima....

- Quando renasce o SELF assinalado pelas heranças pregressas, no momento da fecundação, por intermédio do períspirito, imprimem-se, nas primeiras células, os fatores necessários à evolução do ser, que oportunamente se manifesta, no caso de culpa e mágoa, de desrespeito por si mesmo, de autocídio e outros desmandos, em forma de depressão- A hereditariedade, portanto, jamais descartada, é o resultado do processo de evolução que conduz o infrator ao clima e à paisagem onde é convidado a reparar, a conviver consigo mesmo, a recuperar-se














13 - LIVRO : “ MEDIUNIDADE DE CURA (Ramatiz, psicografia de
Hercílio Maes)

Cap 3 - NOVOS ASPECTOS DA SAÚDE E DAS ENFERMIDADES (Ramatiz,
Psicografia de Ercílio Maes)

- A recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante aquele esmeril que se chama “Dor” e o lapidário que se chama “Tempo”. E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução

- As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual, convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo; mas insistimos em explicar que esse expurgo deletérito, processado do períspirito para a carne, produz as manifestações enfermiças de acordo com a maior ou menor resistência biológica do enfermo. Entretanto, os técnicos do espaço podem acelerar ou reduzir o descenso dos fluidos mórbidos, podendo também transferí-los para serem expurgados na existência seguinte ou, então, serem absorvidos nos “charcos da além”, se assim for de conveniência educativa para o espírito em prova. De qualquer modo, a provação será condicionada ao velho provérbio de que Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la

- O espírito já vive na Terra o seu purgatório, cujo fogo pungente queima-lhe a carne no alastramento da doença, seja o câncer, a morfeia, a tuberculose ou o “pênfico selvagem” provenientes da drenagem incessante dos tóxicos nocivos à estrutura da sua personalidade espiritual
- O homem que não consegue eliminar toda a carga fluídica deletéria do seu períspirito através do corpo físico, às vezes precisa aceitar o recurso extremo de purgar o saldo pernicioso nos charcos ou pântanos saneadores, de absorvência drásticas, que existem no além-túmulo

- Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu períspirito numa só existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de magnetismo primário, denso e hostil. Em tal caso, devido à própria “Lei dos pesos específicos”, ele cai nas zonas astralinas pantanosas, ou seja, no reservatório oculto das forças instintivas responsáveis pela vida animal

- Depois de atraído para esses pântanos do astral inferior, onde predominam em contínua ebulição as energias primárias criadoras do corpo animal, ele é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente, embora tal processo lhes seja incômodo, doloroso e repugnante. Sob esse tratamento cáustico da lama astralina absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das “crostas fluídicas” que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos pecaminosos vividos na matéria. Embora sofram muitíssimo nos charcos astralinos, isso os alivia da carga mefítica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de chicoteado pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas

- Os Espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os pecadores que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terráquea

- A energia dos fluidos ou vibrações emitidas pelas virtudes como o amor, a ternura, a alegria, a mansuetude, a humildade, o perdão, o altruísmo, a benevolência, a filantropia, a castidade e outras, não deixam no períspirito quaisquer resíduos que precisem ser drenados para o corpo, sob o processo doloroso das enfermidades. Já o fluido grosseiro e hostil, procedente soa instintos da vidas animal, torna-se virulento; e depois, quando baixa para carne, aloja-se na pele, causando chagas, afecções cutâneas ou eczemas; e se, no seu curso mórbido, depara com órgãos ou região orgânica mais debilitada, então se condensa e se aloja, seja no pulmão, no intestino, no pâncreas e outros órgãos

- Há criaturas que são vítimas de graves urticárias ou de manifestações eczemáticas após violenta discussão. Tais sintomas cutâneos também podem depender da diversidade dos estados psíquicos do homem atrabiliário, perverso, ciumento ou colérico

- As energias primárias ou instintivas do mundo animal encontram-se adormecidas na intimidade da própria alma porque se trata do residual de forças que já lhe serviram quando da estruturação do corpo físico. Os “pecados”, ou seja, as atitudes, os pensamentos ou as emoções de ordem animal despertam essas forças e as excitam, fazendo-as aflorar à superfície do períspirito. Embora o termo não se ajuste perfeitamente à nossa ideia, diríamos que esses fluidos vigorosos e elementais terminam por “coagular” na intimidade do períspirito quando inflamados pelos impactos de emoções deprimentes e violentas

- A carga fluídica nociva aderida ao períspirito, tanto é decorrente da existência atual, como também resulta de herança deletéria que o espírito não pôde expurgar completamente pelos corpos de suas vidas anteriores, nem expelir, de todo, nos charcos absorventes do além-túmulo

- Cada pecado produz um fluido mórbido específico e também existem vírus eletivos aos mesmos. Por exemplo:

(1) Os fluidos pecaminosos que a alma já traz aderidos ao seu períspirito desde suas existências pregressas, e que são resultantes dos pecados da calúnia, da vingança, do ódio, da crueldade e de atitudes demoníacas, que resultam em desgraças para o próximo, ao serem expurgados para o corpo carnal, são focos deletérios que nutrem o antivírus causador do câncer, ainda não identificado pela vossa medicina
- Trata-se de um residual fluídico tóxico e avassalante, cuja ação é lenta mas implacável, pois às vezes fica incubado no períspirito durante séculos até ser expurgado definitivamente através da carne

- É uma carga funesta que faz o espírito sofrer atrozmente no além-túmulo, requerendo, quase sempre, a intervenção dos psicólogos siderais, no sentido de ser provocado um “despejo” mais intenso, que consiga aliviar o períspirito

- Então, quando se processa essa descarga para o corpo físico, o seu impacto ataca o núcleo das células tenras, em crescimento, deformando-lhes a estrutura vital e fisiológica e predispondo-as a deformações horríveis e bastante dolorosas, embora sem denunciar focos parasitários

- Durante o alastramento indiscriminado desse residual mórbido, que alimenta o ultravírus cancerígeno, surgem ou formam-se tumores malignos, conhecidos da medicina por sarcomas, epiteliomas ou neoplasmas, porque destroçam o tecido epitelial ou conjuntivo
- E se ataca a medula óssea pelo fenômeno da hiperplasia, então resulta o aumento dos glóbulos brancos no sangue, dando causa à temida leucemia, ainda incurável

(2) De forma idêntica, o homem que, em existências passadas, mobilizou os fluidos do egoísmo, da cobiça ou da apatia espiritual, alimenta os bacilos de Koch e adquire a moléstia contagiosa da tuberculose, que o obriga a afastar-se da família e a ficar isolado do convívio humano, a fim de sofrer na atual existência, justamente, os efeitos indesejáveis do abandono e do desprezo que também votou ao próximo

- Se o enfermo se curar de uma determinada moléstia, os microrganismos patogênicos, enquanto não forem expurgados radicalmente, surgirão de novo, manifestando noutra enfermidade

- Apesar do esforço heroico da vossa ciência médica, no sentido de reduzir as doenças que atacam a Humanidade, as suas tabelas patológicas anotam o aparecimento de novas moléstias

- A “velha doença” já vencida, tempo depois logra a sua “desforra” e surge sob aspectos novos, às vezes, de maior virulência e de curso etiológico diferente devido a minar outros órgãos do corpo, obrigando então o médico a empreender esforços heroicos e pesquisas exaustivas em busca de identificar a nova causa mórbida

- Aliás, de acordo com o conceito da terapêutica moderna, de que o “Vírus só se estabelece onde encontra terreno enfermiço”, ou seja, os micróbios acompanham, mas não causam a moléstia

- Os vírus identificados nos laboratórios e responsabilizados por esta ou aquela enfermidade, são microrganismos que também “lutam” pelo seu direito à vida e de procriarem no “seu mundo”, cumprindo, aliás, as próprias leis do Criador. Por conseguinte, a doença, em geral, é apenas uma condição adequada, que possibilita a tais germes proliferarem além de suas “cotas mínimas”, pois eles existem no corpo humano em quantidade inofensiva

- Certos espíritos, ao reencarnarem, já são portadores de “carga fluídica” deletéria acumulada em suas existências pretéritas. Então, ele nasce com o corpo lesado por aleijões ou doenças congênitas, iniciando o seu expurgo saneador desde o berço

Mesmo durante o período uterino e à medida que as energias ocultas se condensam, para materializar o feto na figura humana, pode iniciar-se a “descarga mórbida” do períspirito para o corpo físico ainda tenro, o qual se transforma numa espécie de “mata-borrão” vivo e absorvente das manchas e nódoas existentes no espírito
- Inúmeras doenças constitucionais do homem são válvulas de “despejo” ou purgação violenta de fluidos deletérios, que se processa com o objetivo de possibilitar ao espírito, ao baixar à terra, livra-se, quanto antes, das toxinas perispirituais que o tornam enfermo

- Há criaturas abnegadas e virtuosas que desencarnam torturadas por moléstias atrozes, tendo vivido uma existência digna, sem os pecados que dão origem aos fluidos tóxicos das doenças que as vitimaram, as quais são vítimas do câncer, morfeia, tuberculose e outras doenças. Tais casos parecem desmentir a tese das toxinas psíquicas baixadas do períspirito para a carne. Entretanto, tais exceções têm uma justificação

- Trata-se de espíritos bastante endividados com a lei Cármica, que atendendo aos conselhos dos seus guias, no sentido de submeterem-se ao sacrifício de uma limpeza drástica dos venenos que lhes intoxicam o períspirito, eles decidem-se a reencarnar, empenhados numa luta de expiação dolorosa na vida carnal a fim de resgatarem mais depressa as suas dívidas contraídas em existências pretéritas

- Tais criaturas desligam-se dos bens do mundo, geram numerosa prole e, até criam filhos alheios, órfãos. Devotam-se febrilmente a tarefas sacrificiais, imolando-se ao holocausto voluntário de servir e amar o próximo sem condições ou interesses secundários. E alguns, mesmo doentes, ainda buscam trabalho ou missões árduas, que causam espanto a quem as observa

- A dor e o sofrimento que atormentam o homem durante o período dessa limpeza psíquica não são um castigo determinado por Deus, mas apenas fruto ou efeito da reação natural e própria do tecido carnal afetado pela ação corrosiva de elementos nocivos. No entanto, o objetivo é purificar a alma

- A carga fluídica deletéria acumulada no períspirito não se vaporiza mediante um “passe de mágica”. É um expurgo saneador útil ao espírito enfermo. E do qual não escapam a criança , o velho, o bandido, a santa, a prostituta, o herói ou o sábio, porquanto, se na sua ficha cármica averbado o débito de tal provação, a solução radical para eliminar a doença e obter a saúde é sanear a alma, livrando-a dos venenos psíquicos





14 - PLENITUDE (Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo
Pereira Franco)

CAP 1 - SOFRIMENTO

- A dor não é uma punição. Antes, revela-se um excelente mecanismo da vida a serviço da própria vida

- Fenômeno de desgaste pelas alterações naturais da estrutura dos órgãos, à medida que a energia se altera, advém a deteriorização do invólucro material que ela vitaliza, essa disjunção faz-se acompanhada pelas sensações desagradáveis da angústia, desequilíbrio e dor, conforme seja afetada no indivíduo

- Isso porque, em todo processo degenerativo ou de aflição, o espírito, em si mesmo, é sempre o responsável, consciente ou não
- O sofrimento, portanto, pode e deve ser considerado uma doença da alma, que ainda se atém às sensações e opta pelas direções e ações que produzem desequilíbrio

- Nessa fase. Dos interesses imediatos, todo um emaranhado de paixões primitivas propele o ser da direção do gozo, sem a ética necessária ou o sentimento de superior eleição, e o atira nos cipoais dos conflitos que geram a desarmonia das defesas orgânicas, as quais cedem à invasão de micróbios e vírus que lhes destroem a imunidade, instalando-se, insaciáveis, devoradores

- Fugir, escamotear, anestesiar o sofrimento são métodos ineficazes, mecanismos de alienação que postergam a realidade, somando-se sempre com a sobrecarga das complicações decorrentes do tempo perdido

- Pelo contrário, uma atitude corajosa de examiná-lo e enfrentá-lo representa valioso recurso de lucidez com afeito terapêutico propiciador de paz

- As reações de ira, violência e rebeldia ao sofrimento mais o ampliam, pelo desencadear de novas desarmonias em áreas antes não afetadas

- Pode-se dizer que a presença do sofrimento resulta do distanciamento do amor, que lhe é o grande e eficaz antídoto. Interdependentes, o sofrimento e o amor são mecanismos da evolução. Quando um se afasta, o outro se apresenta

CAP 2 - ANÁLISE DOS SOFRIMENTOS

- A doença, todavia, é o resultado do desequilíbrio energético do corpo em razão da fragilidade emocional do espírito que o aciona

- os vírus, as bactérias e os demais microorganismos devastadores não são os responsáveis pela presença da doença, porquanto eles se nutrem das células quando se instalam nas áreas em que a energia se debilita
- Momentaneamente, com a morte dos micróbios, a pessoa parece recuperada, ressurgindo, porém, a situação, em outro quadro patológico mais tarde

- A conduta moral e mental dos homens, quando cultiva as emoções da irritabilidade, do ódio, do ciúme, do rancor, impregna o organismo, o sistema nervoso, com vibrações deletérias que bloqueiam áreas por onde se espraia a energia saudável, abrindo campo para a instalação das enfermidades, graças à proliferação dos agentes viróticos degenerativos que ali se instalam

- O homem desde as suas origens sociais, aprende a ter medo, a conservar mágoas, a desequilibrar-se por acontecimentos de somenos importância, desarticulando o seu sistema energético. Passa de um aborrecimento para outro, cultivando vírus emocionais que facultam a instalação dos outros, degenerativos, responsáveis pelo agravamento das suas doenças. Os condicionamentos, as ideias pessimistas, as crenças absurdas, as ações vexatórias são responsáveis pelas tensões que levam á desarmonia

- Evitando essas cargas, o sistema energético-imunológico liberará de doenças o indivíduo, e a sua vida mudará, passando a melhorar o seu estado de saúde

- O cotidiano demonstra que a busca insaciável do prazer constitui um tormento que aflige sem compensação. Quando se tem a oportunidade de fluí-lo, constata-se que o preço pago foi muito alto e a sensação conseguida não recebeu retribuição correspondente. Ademais, há aquisições que proporcionam prazer em um momento para logo se transformarem em dores acerbas. E o responsável por esse resultado é a ilusão

CAP 03 - ORIGENS DA SOFRIMENTO
- Os sofrimentos humanos de origem cármica podem apresentar-se sob dois aspectos que se complementam : provação e expiação

- Ambos objetivam educar e reeducar, predispondo as criaturas ao inevitável crescimento íntimo, na busca da Plenitude que as aguarda

- A provação é a experiência requerida ou proposta pelos Guias espirituais antes do renascimento corporal do candidato, examinadas as “fichas de evolução” avaliadas as suas probabilidades de vitória e os recursos ao seu alcance para o cometimento

- Apresenta-se como tendências, aptidões, limites e possibilidades sob controle, dores suportáveis e alegrias sem exagero, que facultem a mais ampla colheita de resultados educativos

- As expiações são impostas, irrecusáveis, por constituírem a medicação eficaz, a cirurgia corretiva para o mal que se agravou

- O encarceramento nas paresias, limitações orgânicas e mentais, as paralisias, as patologias congênitas sem possibilidade de reequilíbrio, certos tipos de loucura, de cânceres, de enfermidades degenerativas se transformam em recurso expiatório para o infrator reincidente que, no educandário das provações, mais agravou própria situação, derrapando para os abismos da rebeldia e da alucinação propositais

- Há, em nome do amor, casos de aparentes expiações, seres mutilados, surdos-mudos, cegos e paralisados, hansenianos e aidéticos, entre outros, que escolheram essa situações par lecionarem coragem e conforto moral aos enfraquecidos na luta e desolados na redenção

- Ao lado das origens cármicas do sofrimento, surgem as causa atuais, quando o homem o busca mediante a irresponsabilidade, a precipitação, a prevalência do egoísmo que o incita à escolha do melhor para si em detrimento do seu próximo. Essa atitude se revela em forma de emoções perturbadoras, que o aturdem na área das aspirações e se condensam em formas de aflição

- Esses fenômenos psicológicos, no campo do comportamento, proporcionam emoções afligentes tais como : o desejo, o ofuscamento, o ódio, a frustração

- Porque não sabe distinguir entre o essencial e o supérfluo, o que convém e aquilo que não é lícito conseguir, o homem extrapola nas aspirações e atormenta-se pelo desejo malconduzido, ambicionando além das possibilidades e transferindo-se de uma para outra forma de amargura

- Toda vez que o desejo exorbita, gera sofrimento, em razão de tornar-se uma emoção perturbadora forte, que desarticula as delicadas engrenagens do equilíbrio

- Como o efeito do desejo, o ofuscamento, que decorre da presunção e do orgulho, é a causa de sofrimentos, em razão da emaranhado de raízes na personalidade do homem ambicioso e deslumbrado, como narciso ante a própria imagem refletiva no lago

- Loucura do amor não atendida, o ódio revela a presença dominante dos instintos agressivos vigentes, suplantando os sentimentos que devem governar a vida

- Jamais havendo motivo que lhe justifique a existência, o ódio é responsável pelas mais torpes calamidades sociais e humanas de que se tem conhecimento

- A frustração, por sua vez, responde por sofrimentos que seriam evitáveis, não fossem as exageradas esperanças do homem, as suas confusas ideias de auto-merecimento, que lhe infundem crenças falsas nas possibilidades que não lhe estão ao alcance

- Porque se supõe credor de títulos que não possui, a criatura se frustra, entregando-se a reações inesperadas de depressão ou cólera, fugindo da vida ou atirando-se, rebelde, contra ela e os seus valores

- Carl Gustav Jung disse : “O homem tem de lutar com o problema do sofrimento. O Oriental quer livrar-se do sofrimento, expulsando-o. O Ocidental procura suprimí-lo com remédios. Mas o sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o. Aprendemos isso somente com ele (O Cristo Crucificado)













15 - PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO (Dr Alírio de Cerqueira Filho)

CAP 4 - EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

DIFERENÇA ENTRE DOR E SOFRIMENTO :
- A dor é um mecanismo natural que é deflagrado como uma preservação para a manutenção da vida e do tropismo do amor. Ela surge quando alguma coisa sai do seu equilíbrio

- A dor física surge quando algum órgão está alterado e a dor moral, de caráter emocional, surge quando nos desequilibramos vivenciando questões puramente egoicas

- Ela nos convida ao equilíbrio, nos conduzindo de retorno ao amor essencial de que nos afastamos. Caso não existisse, continuaríamos mergulhados nas negatividades do EGO ou em suas máscaras

- A dor existe devido à condição evolutiva que o ser humano se encontra

- Formas de se lidar com a dor:

- Existem três formas : duas posturas egoicas extremistas de polaridades passivas ou reativas, que produzem sofrimento, e uma essencial, equilibrada, proativa que nos liberta do sofrimento

(1) Na polaridade passiva, a pessoa se acomoda à dor, gerando falsa resignação

- Ela se acomoda à dor, gerando falsa resignação. Se acostuma ao sofrimento, então ela se desculpa, justifica a própria dor dizendo que está sofrendo. É um estado de acomodação na própria dor, gerador de auto-piedade

- Enquanto ela está envolvida em sua trajetória de sofrimento não faz
coisa alguma para mudar
(2) Na polaridade reativa ela se rebela contra a dor, apegando-se mais ainda ao sofrimento, pois com a revolta o sofrimento, ao invés de se resolver, se amplia

- Comumente transitamos entre esses dois movimentos, ora em um, ora em outro

- Para exemplificar, estudemos a história verídica de suas pessoas diferentes que passam por acidente automobilístico e se tornam paraplégicas, cumprindo assim uma programação de vida estabelecida por abusos cometidos em uma vida anterior

- Primeiro caso : A pessoa “A” após o acidente, entra em revolta surda contra a vida pelo fato acontecido. Blasfema contra Deus e o Mundo pelo fato de ter ficado aleijada

- Sente muita raiva da vida, gastando muita energia que poderia lhe ser útil para superar o processo. Outras vezes essa pessoa entra em depressão, ficando horas a fio mergulhada em tristeza profunda, lamentando-se pelo fato ocorrido

- Nesses momentos pensa em se matar para por fim ao seu sofrimento. Passa a viver dessa maneira, em alguns momentos, acomodada no próprio sofrimento, sentindo autopiedade e em outras se revolta por estar nessa situação limitada, para novamente cair em depressão

- Por estar aposentada por invalidez, acredita-se inútil e que a sua vida acabou após o acidente

Segundo caso : A pessoa “B” sofreu o acidente e após o período de convalescença busca refletir sobre o fato ocorrido e de que maneira ela pode superar as limitações causadas pela paraplegia

- Ela reflete acerca dos ensinamentos que a vida está lhe convidando a realizar e por meio de uma postura autoamorosa de resignação, frente ao fato consumado, busca prosseguir dando o melhor de sua vida, se tornando uma pessoa até mais útil do que era anteriormente

Percebamos que as duas pessoas estão passando pela mesma dor da paraplegia, mas enquanto para a pessoa “A”, devido ao seu movimento egoico, essa dor se torna um sofrimento acerbo (duro, difícil), para a pessoa “B”, por causa de sua postura autoamorosa, a dor se torna um instrumento de superação de limites, de evolução. O sofrimento da pessoa “A” é causado pela sua própria postura de revolta e acomodação

- A dor é semelhante, mas o sofrimento completamente diferente para as duas pessoas

- Portanto, o objetivo da dor é convidar a pessoa a se reorganizar. Quando praticamos o mal, entramos na esfera do desamor. A dor surge como instrumento da vida para que, ao sofrê-la em nós mesmos, aprendamos a valorizar o Bem, o Bom e o belo

- Por isso, quando aceitamos a presença da dor como uma corretora de nossas ações, como por exemplo da pessoa “B”, e a corrigimos, buscando transmutar as suas causas, nos dirigimos novamente ao caminho do amor e, com isso, nos libertamos do sofrimento

- Já a pessoa “A”, mesmo passando pela mesma dor, não está se reeducando para a vida, fato que a fará ter de repetir a lição até que se se reeduque









16 - LIVRO: “QUEM SABE PODE MUITO, QUEM AMA PODE MAIS (José Mauro, psicografia de Wanderlei Sores de Oliveira)

CAP 18 - DEPRESSÃO

- Depressão é doença da Alma. É resultante de uma trajetória de vida eivada de condutas em desacerto com as leis da Vida, o lado Sombrio das frustrações que não soubemos ou quisemos superar, pois frustração é a privação de uma necessidade ou desejo

- Muitas Almas, todavia, não as aceitam. São rebeldes por terem ferido os seus objetivos ou interesses. O rebelde é aquele que pretende controlar a vida ao invés de vivê-la. Quer moldá-la para que seus objetivos individuais sejam atendidos. É um controlador que não se adaptou aos estatutos da realidade e quer alterá-los, a que preço for

- A depressão é exatamente a doença que vai lhe imputar a sanção corretiva, retirando de suas mãos a capacidade de gerir os talentos da existência, conforme seus caprichos ou visões pessoais

- A rebeldia é o estado mental doentio que detona um colapso na vida emocional através de mutações destrutivas em que se expressa, tais como : A intransigência, a irritabilidade, a teimosia, o perfeccionismo, a rigidez, a revolta, quando em temperamentos austeros. Ou ainda a indolência, a queixa, o melindre, a mágoa, a indiferença e a solidão, quando em temperamentos apáticos

- Em tese, rebeldia é a forma que a alma encontra para fugir de sua própria realidade

- Na depressão a criatura que colhe o resultado de milênios de personalismo exacerbado através do qual exerceu, egoisticamente, o poder de fazer da vida o que lhe convinha. Uma criatura acostumada a ter seus caprichos atendidos, sem consideração aos limites da convivência honesta e sadia
- A depressão é exatamente o desbordar dessas culpas que não cabem mais nos depósitos da subconsciência. Necessita ser expurgada num processo de limpeza. Surge, então, o remorso que, nada mais é, a pressão do subconsciente para expedir esse “pus energético”

- A pessoa que está com remorso apresenta, quase sempre, forte tendência ao desculpismo, tornando-se muito questionadora e sempre prefere sus visão pessoal, do que a ajuda oferecida por quem lhe deseje auxiliar

- A atitude rebelde é uma forma defensiva do EGO contra a “inferioridade inata”, isto é, aquela que a alma já traz ao renascer, depois de milênios no egoísmo. Uma forma de negar o SELF que conclama o ser a viver na humildade e na responsabilidade

- Depressão é a resposta enfermiça da mente face os abusos do coração, subtraindo do enfermo o seu elã afetivo com o mundo, a fim de que aprenda a olhar para si mesmo e por mesmo. Depois de longa peregrinação na ação irrefletida e negligente para com os apelos da consciência, a alma é aprisionada na sua própria intimidade com a sanção de encontrar-se com sua realidade profunda, e promover sua melhora

- Para o intelectual astuto do pretérito, o fato de não ter estudado no presente será obstáculo suficiente para tornar a vida infeliz

- Para a abortista criminosa não punida pela justiça, o fato de não engravidar é uma pena dura o bastante para desistir de viver

- Para o político dominador, agora em posição de subordinação, ser apenas mais um membro no contexto social é desafio severo e fonte de incorformidade

- Para o sovina e o esbanjador de outrora, será muito dolorosa a perda ou escassez de qualquer monta

- Para o desonesto e o traidor do pretérito, será muito incômodo presenciar ou sofrer em si os atos de infidelidade ou desconfiança

- Para o adúltero e o sexólogo das vidas sucessivas, será uma expiação o ciúme e a incompletude no uso das forças genésicas

- Entretanto, é preciso asseverar que toda a depressão tem um gatilho emocional. Este gatilho de natureza moral depressão é a inconformação. Um simples objeto da casa deslocado sem consentimento, cria um campo de revolta qual fosse uma leve fagulha descarregada sobre enorme barril de pólvora

- A palavra reparar, entre vários conceitos, significa dar melhor funcionamento ao que estragou. O objetivo da reparação é atingir o orgulho e os interesses materiais

- Ana veio para o centro Espírita sob o guante da dor. Com o tempo melhorou e se imaginou maior do que realmente é. O orgulho engana-nos a respeito de nossos valores e imperfeições. Ela se iludiu e se supõe com uma missão

- A depressão é a doença que nos faz voltar para dentro de nós mesmos e começar a trajetória de perceber na intimidade pessoal as causas de nossas aflições e desajustes

- A forma mais expressiva da depressão é o estado íntimo de insatisfação crônica que assume diversas máscaras, tais como, irritabilidade, de perfeccionismo, confusão nos pensamentos, angústias com dores no peito, prisão intestinal, aceleração dos batimentos cardíacos

- O efeito mais cruel, porém, é no campo emocional, porque se instala uma apatia que leva a criatura a não querer viver

- Os deprimidos não podem se acomodar nos tratamentos medicamentosos e psicológicos, se anseiam se libertar. A cura definitiva está na atitude, na renovação dos sentimentos através da criação de novos hábitos, na conduta de viver sentindo a vida como ela é, não a idealizando através da produção sistemática de formas pessoais de pensar e desejar

- Por fim, o deprimido é uma alma convocada ao perdão, perdoar a si, a Deus e ao próximo








DORES E SOFRIMENTOS : SUAS CAUSAS, FINALIDADES E CONSEQUÊNCIAS
ÍNDICE
1 - Livro : “O problema do Ser, do Destino e da Dor” (Léon Denis)...Páginas 03 a 06
2 - Livro : “Medicina da Alma” (Joseph Gleber, psicografia de Robson Pinheiro)...Páginas 07 a 09
3 - Livro : “Infância e mediunidade” (François Rabelais, Psicografia de Rafael Figueiredo)...Páginas 10 a 14
4 - Livro : “Saúde e Espiritualidade” (Augusto, psicografia de Clayton Levy)... Páginas 15 a 19
5 - Livro : “Doutor, Eu ouço vozes! Doença mental ou mediunidade” (Dr Mauro Kwikto)...Páginas 20 a 24
6 - Livro : “A Alma da matéria” (Dra Marlene Nobre)... Páginas 25 e 26
7 - Vídeoaula : “Os Chakras do períspirito e as suas funções físicas, psíquicas e espirituais” (Dr Alírio de Cequeira Filho) - Curso de Fluidoterapia - Videoaula 05 ... Páginas 27 a 29
8 - Livro : “ O Perispírito e suas funções modeladoras” (Luiz Gonzaga Pinheiro)... Páginas 30 e 31
9 - Livro : “Herdeiros do Novo Mundo” (Lúcius, psicografia de André Luiz Ruiz... Páginas 32 e 34
10 - Livro : “Reforma Íntima sem Martírio” (Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley Soares de Oliveira)...Páginas 35 e 36
11 - Livro : “Esculpindo o próprio destino (Lúcius, psicografia de André Luiz Ruiz)... Páginas 37 e 38
12 - Livro : “ Aspectos psiquiátricos e espirituais nos transtornos emocionais (Vários autores)... Páginas 39 a 45
13 - Livro : “Mediunidade de cura” (Ramatiz, psicografia de Hercílio Maes)... Páginas 46 a 51
14 - Livro : “ Plenitude” (Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco)... Páginas 52 a 54
15 - Livro : “Psicoterapia à Luz do Evangelho” (Dr Alírio de Cerqueira Filho)... Páginas 55 a 57
16 - Livro : “ Quem sabe pode muito, quem ama pode mais” (José Mauro, psicografia de Wanderlei Soares de Oliveira)... Páginas 58 a 61













1-LIVRO : “O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR (Léon Denis)
CAP XXX - A DOR
- A dor é uma lei de equilíbrio e educação. Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino
- O sofrimento não é, muitas vezes, mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas
- É muito difícil fazer entender aos homens que o sofrimento é bom. Cada qual quereria refazer e embelezar a vida à sua vontade, adorná-la com todos os deleites, sem pensar que não há bem sem dor, ascensão sem suores e esforços
- A tendência geral consiste em fecharmo-nos no estreito círculo do individualismo, do cada um por si
- Ora, os gozos, os prazeres e a ociosidade estéril não fazem mais do que apertar esses limites, acanhar nossa vida e nosso coração. Para quebrar esse círculo, para que todas as virtudes ocultas se expandam à luz, é necessária a dor
- A tristeza e o sofrimento fazem-nos ver, ouvir, sentir mil coisas que o homem feliz ou o homem vulgar não podem perceber
- É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma. Quando ela atinge as profundezas do der, faz de lá saírem os gritos eloquentes, os poderosos apelos que comovem e arrastam multidões
- Suprimi a dor e suprimireis, ao mesmo tempo, o que é mais digno de admiração neste mundo, isto é a coragem de suportá-la. Nada iguala o poder moral que daí provém
- É, como nos ensinaram essas almas, pela dedicação, pelo sofrimentos, dignamente suportados, que se sobem os caminhos do céu. A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor, pois sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível
- A vida dolorosa é um alambique onde se destilam os seres para mundos melhores. A forma, como o coração, tudo de embeleza por ter sofrido
- A dor física é, em geral, um aviso da Natureza, que procura preservar-nos dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo
- Ainda quando, persistindo em desconhecer os avisos repetidos da Natureza, deixamos a doença desenvolver-se em nós, pode ela ser um benefício, se, causada por nossos abusos e vícios, nos ensinar a detestá-los e a corrigir-nos deles. É necessário sofrer para nos conhecermos e conhecermos bem a vida
- Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura
- É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições
- à medida que avançamos na vida, as alegrias diminuem e as dores aumentam; o corpo e o fardo da vida tornam-se mais pesados, Quase sempre a existência começa na felicidade e finda na tristeza. O declínio traz, para a maioria dos homens, o período moroso da velhice com suas lassidões, enfermidades e abandonos
- As luzes apagam-se; as simpatias e as consolações retiram-se; os sonhos e as esperanças desvanecem-se; abrem-se, cada vez mais numerosas, as covas em roda de nós. É então que vêm as longas horas de imobilidade, inação, sofrimento; obrigam-nos a refletir, a passar muitas vezes em revista os atos e as lembranças de nossa vida. É uma prova necessária para que a alma, antes de deixar seu invólucro, adquira a madureza, o critério e a clarividência das coisas que serão o remate de sua carreira terrestre
- Por isso, quando amaldiçoamos as horas aparentemente estéreis e desoladas da velhice enferma, solitária, desconhecemos um dos maiores benefícios que a natureza nos proporciona; esquecemos que a velhice dolorosa é o cadinho onde se completam as purificações
- Nesse momento da existência, os raios e as forças que, durante os anos da juventude e da virilidade, dispersávamos para todos os lados em nossa atividade e exuberância, concentram-se, convergem para as profundezas do ser, ativando a consciência e proporcionando ao homem mais sabedoria e juízo
- Pouco a pouco vai-se fazendo a harmonia entre os nossos pensamentos e as radiações externas; a melodia íntima afina com a melodia divina
- Há, então, na velhice resignada, mais grandeza e mais serena beleza que no brilho da mocidade e no vigor da idade madura. Sob a ação do tempo, o que há de profundo, de imutável em nós, desprende-se e a fronte dos velhos aureola-se de claridades do além
- É precisamente na consciência, bem o sabemos, que está a sanção do Bem e do mal. Ela registra, minunciosamente, todos os nossos atos, e, mais cedo ou mais tarde, erige-se em juiz severo para o culpado que, em consequência de sua evolução, acaba sempre por lhe ouvir a voz e sofrer as sentenças
- Para o espírito, as lembranças do passado unem-se no Espaço ao presente e formam um todo inseparável; vive ele fora da duração, além dos limites do tempo, e sofre tão vivamente pelas faltas há muito cometidas como pelas mais recentes; por isso pede muitas vezes uma reencarnação rápida e dolorosa, que resgatará o passado, conquanto dê tréguas às recordações importunas
- Não é, pois, por vingança que a lei nos pune, mas porque é bom e proveitoso sofrer, pois o sofrimento nos liberta, dando satisfação à consciência, cujo veredicto ela executa
- A dor será necessária enquanto o homem não tiver posto o seu pensamento e os seus atos de acordo com as leis eternas; deixará de se fazer sentir logo que se fizer a harmonia. Todos os nossos males provêm de agirmos num sentido oposto à corrente divina
- Por muito tempo ainda a Humanidade terrestre, ignorante das leis superiores, inconsciente do futuro e do dever, precisará da dor para estimulá-la na sua via, para transformar o que nela predomina, os instintos primitivos e grosseiros, em sentimentos puros e generosos
- Os sofrimentos poderão variar, deslocar-se, mudar de aspecto; a dor persistirá, enquanto o egoísmo e o interesse regerem as sociedades terrestres, enquanto o pensamento se desviar das coisas profundas, enquanto a flor da alma não tiver desabrochado
- Ó vos todos que vos queixais amargamente das decepções, das pequenas misérias, das tribulações de que está semeada toda a existência e que vos sentis invadidos pelo cansaço e pelo desânimo : se quereis novamente achar a resolução e a coragem perdidas, se quereis aprender a afrontar alegremente a advertência, a suportar resignados a sorte que vos toca, lançai um olhar atento em roda de vós!
- Considerai as dores tantas vezes ignoradas dos pequenos, dos deserdados, os sofrimentos de milhares de seres que são homens como vós; considerai estas aflições sem conta; cegos privados do raio que guia e conforta paralíticos impotentes, corpos que a existência torceu, quebrou, que padecem de males hereditários!
- E os que carecem do necessário, sobre quem sopra, glacial, o inverno! Pensai em todas essas vidas tristes, obscuras, miseráveis; comparai vossos males muitas vezes imaginários com as torturas de vossos irmãos de dor, e julgar-vos-eis menos infelizes, ganhareis paciência e coragem e da vida, que se arrastam acabrunhados no caminho árido, o sentimento de uma piedade sem limites e de um amor imenso!


2- LIVRO : “MEDICINA DA ALMA” (Joseph Cleber, Psicografia de
Robson Pinheiro)

CAP 01 - SAÚDE E DOENÇA
- A ciência apesar do progresso alcançado, encontra-se ainda distante da causa original por não atentar para o conceito espiritualista a respeito da vida e da saúde, deixando de considerar a imortalidade da vida

CAP 03 - FLUIDOS E MICROORGANISMOS

- A cura física acontece em decorrência de sua necessidade e do merecimento de cada um. Muitas vezes, a enfermidade é uma necessidade do espírito, segundo seu passado espiritual, pois a dor funciona como cerca que a Divina Sabedoria coloca em torno dos irmãos, impedindo-lhes maiores quedas morais que gerariam, quem sabe, séculos de dores e lutas nas expiações futuras da vida

- A moderna psicologia, com o desdobramento do que se chama de a quarta força, a psicologia transpessoal vem em movimento oportuno auxiliar o homem em seu autodescobrimento, para o aprimoramento do Espírito

04 - DUPLO ETÉRICO
- O Duplo Etérico é formado de substâncias eterizadas do mundo terreno. São estes fluidos muito mais grosseiros ou materializados do que a fluido cósmico , sendo perceptível aos clarividentes como formando a “aura” que reflete a saúde do ser humano
- Quando através de seus desregramentos e vícios, o homem passa a utilizar-se de substâncias corrosivas, como o álcool, o fumo, a maconha e outras drogas, ou quando no seu comportamento abusivo na esfera da moralidade, ele bombardeia a constituição etérica do “duplo”, queimando-lhe e envenenando as células etéricas, cria verdadeiras brechas, por onde penetram as comunidades de larvas e vírus do “subplano astral”, comumente utilizados por inteligências sombrias, para facilitar-lhes o domínio sobre o homem, e para saciarem sua fome e sede de viciações, quando não vítima de seus desequilíbrios
- Ao encarnar novamente, o períspirito enfermo agrega em torno de si, desde a célula-ovo ou zigoto, já impressos nos genes e cromossomas de corpo somático, outros núcleos igualmente propensos a estados enfermiços e a doenças variadas, muitas vezes de difícil cura nos quadros da medicina humana

CAP X - REFLEXOS DA MENTE

- Muitos irmãos, ao vivenciarem estados infelizes em seu passado espiritual, quando pelos seus atos feriram, deliberadamente, a vida do próximo, tentaram esconder o ato infeliz, alojando as suas lembranças para as zonas mais profundas do psiquismo. Esses reveses do passado, ao emergirem da subconsciência mental, se manifestam nas psicoses, neuroses e em muitos casos de esquizofrenia

- Muitos traumas, fobias, esquizofrenia, ou quadros psicóticos ou paranóicos, poderão guardar suas raízes em situações vivenciadas no passado, e relegadas ao esquecimento nas regiões mais profundas da mente, podendo, no momento oportuno, para efeito do reajuste de contas, ante a Lei Divina, emergirem das zonas do inconsciente, transformando a casa mental num campo de lutas intimas a se expressarem de formas desequilibradas, conforme a cobrança da própria consciência


CAP XVI - MONOIDEISMO

- Devido à Lei das Afinidades fluídicas, a matéria mental ou astral dos Planos Inferiores, agregar-se-ão à forma pensamento fixa nas telas de memória, formando elementos de vida fictícia que povoarão a atmosfera psíquica daquele que a gerou
- A insistência em manter-se nesses padrões mentais, torna mais difícil de se libertar da viciação do pensamento a que se entregou, podendo gerar esse monodeísmo, alguns sintomas psicóticos ou outros estados enfermiços do psiquismo ou da personalidade, conforme o grau de afinidade com a situação representada pela imagem mental fixa

- A manutenção do pensamento, de forma constante, em algo subjetivo, ou alguma imagem mental, poderá interferir de forma intensa no senso de realidade do Espírito, afetando a sua vida de relações, no dia-a-dia e, após o desencarne

- Estes casos podem estar intimamente ligados aos conflitos existenciais da vida presente ou pretérita, em que o indivíduo plasma situações ilusórias, onde se vinculou a atitudes egocêntricas ou estados conscienciais conflitantes e infelizes

- O problema da dor tem basicamente duas procedências

Primeira : Como sendo o resultado natural do processo evolutivo. Toda vez que a consciência desperta para a ascese, ela empreende esforços para deixar as formas ou expressões inferiores, a que estava acostumada, por outras mais elevadas e sutis, o que lhe causa, naturalmente, o incômodo ou o constrangimento próprio da luta pela ascensão que a humanidade acostumou chamar de sofrimento ou dor

Segunda : vai se expressar de forma física ou moral, e, quando bem compreendida e trabalhada poderá ser motivo de elevação, ou dependendo do posicionamento íntimo, ser motivo de queda e estagnação na marcha ascensional do Espírito. É a dor resgate, a dor e o sofrimento da expiação, os incômodos físicos ou morais resultante da conduta equivocada do passado recente ou remoto e da ação corretiva da Lei de Harmonia Universal, a qual chamamos de carma. Nessa categoria estão as manifestações de débito do pretérito, que se revelam na enfermidade física ou nas deficiências de variadas ordens, que nada mais são do que a correção da parte para a harmonia do conjunto

- Essa dor, que algumas vezes poderá se traduzir em enfermidade, só cessará quando o Espírito estiver reajustado aos ditames sublimes da Lei Cósmica







3 - LIVRO : “INFÂNCIA E MEDIUNIDADE” (François Rabelais, Psicografia
de Rafael Figueiredo)

2.1 - CAP 05 - COMPREENSÃO LIMITADA

- A tendência ao retardo mental é uma forma que o automatismo espiritual encontra de amenizar os choques íntimos provocados quando o espírito inicia a reflexão sobre sua conduta. A estrutura psíquica do encarnado não consegue manter-se equilibrado perante o acentuado sentimento de culpa, que transpondo os limiares do corpo espiritual, impõe sua influência sobre o modelo orgânico
- A demência é um mecanismo de defesa que fornece alívio aos sofrimentos conscienciais do espírito que começa a constatar seus desvios e sofre imensamente com isso. Este sentimento de culpa nos atrela àqueles aos quais estivemos nos relacionando em eras recuadas
- Eles, os médicos, buscam o subtipo para classificação da enfermidade, que varia infinitamente conforme a imperfeição do encarnado e a forma como obsessor atua para atingir sua meta prejudicial
- O constante contato emocional entre desencarnado e encarnado, a intenção de prejudicar somada ao sentimento de culpa que se permite deixar atingir acarretam comprometimentos graduais do aparelho orgânico
- Nem todos os pacientes poderão ser curados, a cura é pessoal, é íntima, se faz necessário que o espírito esforce-se por buscar novamente o equilíbrio, e este caminho se conhece pelos enunciados do Evangelho de amor e perdão das ofensas
- Alguns desses pacientes são tratados com medicação antipsicótica, que produzem enorme apatia, alteram-lhes o metabolismo, diminuem a produção ectoplasmática. Dificultando o intercâmbio mediúnico, e, por não constatarem de maneira tão acentuada os sintomas da ação espiritual, podem supor a partir dessa apatia que obtiveram a cura, como se o espírito tivesse ido embora pela ação dos remédios. O obsessor continuará a postos, esperando como o caçador espera sua presa, para, no momento em que a medicação e a vigilância do encarnado cederem espaço, voltar a atacar, acarretando problemas maiores ainda por atuar sobre organização extremamente debilitada sob efeito das altas dosagens de medicamentos

CAP 08 - A EXPLANAÇÃO DE CRISTÓVÃO
1 - DISTÚRBIO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO(DDD) E HIPERATIVIDADE
- Sabemos que o ectoplasma é o elo que permite a interação do períspirito com o corpo físico, havendo ectoplasma em abundância a possibilidade de interferência externa ou mesmo interna tende a acentuar. Em outras palavras, o encarnado tornar-se-ia mais influenciável aos elementos espirituais, atraindo-os para si conforme a conduta, o que o auxiliaria ou prejudicaria em consonância com os componentes envolvidos
- Um percentual muito elevado das crianças que apresentam DDA sofre igualmente com a hiperatividade (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade - TDAH), constatou-se um índice próximo a cinquenta por cento dos casos
- O excesso de ectoplasma hipersensibiliza o encarnado, que, por efeito do automatismo fisiológico, busca liberar a energia excedente como melhor conseguir
- Os relatos de meninos e meninas que não conseguem parar quietos, podem caracterizar uma atividade inconsciente comandada pelo automatismo perispirítico no gasto de ectoplasma excedente
- A presença de um espírito obsessor estimularia e até mesmo dirigiria, conforme o caso, as ações da criança. Porém tal fato só seria possível se houvesse sintonia entre o encarnado e o desencarnado, seria necessária uma similaridade fluídica entre os envolvidos
- O desencadeamento da produção orgânica excessiva de ectoplasma poderá ocorrer através de duas possibilidades :
1- Diz respeito à prova ou programação prévia, em que o encarnado se fará portador da mediunidade para o crescimento íntimo e coletivo se souber dignificar tal oportunidade
- O ectoplasma possibilita o controle do espírito sobre o corpo material, permitindo a relação entre o períspirito e seu corpo físico
- É através do ectoplasma que o espírito desencarnado consegue utilizar os recursos do médium encarnado para efetuar suas comunicações
2 - Sabemos que efeito tem uma causa originária. As células por imposição do automatismo fisiológico, aprenderam a produzir ectoplasma para a manutenção da vida encarnada
- Em função deste mesmo reflexo condicionado, se nos mantivermos em uma condição de desregramento diário, abusando das possibilidades do veículo orgânico, forçaríamos as células a trabalhar aceleradamente visando à subsistência
- Abusando de bebidas, drogas e outras formas de desgastar o próprio corpo, estimularíamos nossos companheiros celulares a fazer o que sabem, produzindo ectoplasma necessário à manutenção da vida encarnada pelo período que conseguirem
- Em uma próxima encarnação, em função de nossa conduta, teríamos “viciado” as células a funcionar excessivamente, estariam condicionadas a lutar pela sobrevivência antecipadamente, produzindo ectoplasma em abundância mesmo que não houvesse essa necessidade
- É por este fator que encontramos maiores índices de DDA e hiperatividade entre crianças, nelas o excedente se faz mais perceptível porque não cometem ainda grandes abusos com o corpo físico, não equilibrando, assim, a produção e a demanda

2 - AUTISMO
Poderíamos tratar também aqui do efeito contrário; ao invés do excesso de produção, lembrar da baixa produção de ectoplasma, que impossibilita um perfeito domínio do espírito sobre o corpo encarnado, caracterizando os casos de “autismo”
- Fica fácil de explicar o fator que origina este efeito de nos utilizarmos do caso do suicida consciente. Assim como o desregramento forçou as células a funcionar de maneira acelerada, o desejo de autoaniquilamento poderá imprimir sobre as células, em uma próxima existência, uma diretriz para que funcionem em níveis inferiores aos necessários
- Se o espírito não quer existir, suas células recebem estímulos para não funcionarem bem. Isso dificulta a perfeita interação entre espírito e corpo
- A ocorrência desta influência fica evidente nos casos de pacientes que se deixam morrer sem resistência orgânica alguma, suas funções orgânicas são enfraquecidas pela própria vontade de morrer
- As células enfraquecidas por debilidade orgânica oferecem maior possibilidade de influenciação por parte do espírito que as dirige. Este desejo de autoextinção que o espírito carrega na mente será repassado, ainda no útero materno, no momento de sua concepção, para a nova vestimenta física, que sentirá todas essas impressões
- Todo distúrbio acontece devido a algum fator, que tem sua origem no próprio espírito, que sofre com o problema. Portanto, o espírito tem responsabilidade integral pelo que lhe causa incômodo e igualmente pela alteração deste quadro
CAP 10 - EM VISITA À ENFERMARIA
ABORTO
- Há casos em que os reencarnantes somente necessitam de um “mergulho no útero”, com fins de reestruturar o períspirito lesado, como acontece muito entre os suicidas, que dificilmente alcançam êxito na tentativa de voltar à matéria na primeira ocasião subsequente ao ato que praticaram contra si mesmos
- Os fetos lesados durante o aborto trazem marcados em seu períspirito o choque da impossibilidade de voltarem ao mundo corporal. Tais lesões perispirituais são muito difíceis de serem tratadas na espiritualidade. O melhor remédio para tais casos é o novo mergulho no útero materno, que por indução magnética proverá, se possível, a orientação celular para a formação de um corpo saudável por parte desses espíritos





















4 - LIVRO : “SAÚDE E ESPIRITUALIDADE” (CLAYTON LEVY)
CAP 01 - AGENTE CAUSAL
- Pelo princípio de causa e efeito, é compreensível que os estados mentais gerem impactos sobre o Corpo físico, criando condições para o surgimento de enfermidades orgânicas ou psíquicas quando desajustado das Leis Naturais
CAP 02 - LABORATÓRIO IGNORADO
- O estudo da matéria etérea que serve de base para inúmeros fenômenos psíquicos, favorecerá a implantação dos procedimentos humanos nas questões relacionadas às doenças orgânicas e mentais


CAP 03 - ESTRUTURA SUTIL

- As emanações mentais que jorram da consciência, repercutem no tecido perispiritual, gerando saúde e bem-estar, quando em harmonia, ou doença e abatimento, quando em desequilíbrio

Pensamentos e emoções, quando cultivados indefinidamente, bem como estados conscienciais afligentes, oferece terreno propício à instalação de enfermidades causadas por fatores endógenos e exógenos

- Nos espíritos desencarnados, em que perduram estados psíquicos enfermiços, provocados por atos deliberados contra a própria consciência, as lesões correspondentes no períspirito, quando não inteiramente sanadas, são invariavelmente transferidas para o corpo físico em posterior reencarnação, expressando-se na forma de doenças congênitas, orgânicas ou mentais




CAP 05 – DOENÇA
- Uma visão mais ampliada revelará a doença como uma desarmonia interna, mas também a experiência reeducativa e a oportunidade de amadurecimento

- Um processo por meio do qual o corpo Físico escoa os conflitos do espírito, com o objetivo de rearmonizá-lo perante a própria consciência

CAP 06 - REMÉDIO

- A conduta do indivíduo passa a ter peso preponderante nos mecanismos de saúde e doença e, assim como o comportamento enfermiço provoca lesões no corpo espiritual, a ação altruísta pode atenuar, abreviar ou eliminar os fatores suscetíveis de gerar efeitos mórbidos, resultantes de ações no passado

- Todo ato em sintonia com as Leis Naturais, contribuem para com o equilíbrio da saúde


CAP 07 - EMOÇÃO

- Atuando sobre o Fluído Cósmico, que é neutro, as correntes eletromagnéticas oriundas da emoção desequilibrada acabam por transferi-lhe suas propriedades negativas, tecendo uma atmosfera tóxica que, a exemplo de nuvens viróticas, passam a contaminar o perispírito de seu emissor, dando margem a estados degenerativos no corpo somático

- Internamente, o caminho percorrido pela emoção destrambelhada até explodir no corpo biológico passa necessariamente pelo corpo perispiritual. Nesse percurso, altera o tônus vibratório do campo psicossomático, com reflexos imediatos na organização física, especialmente no hipotálamo, cuja distonia afetará os sistemas imunológico, nervoso e endócrino, com conseqüentes alterações metabológicas, eletroquímicas e hormonais, acentuando as predisposições do organismo para essa ou aquela enfermidade


CAP 08 - CONTÁGIO PSÍQUICO

- Os maus pensamentos corrompem os Fluídos Espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável

- Pelo simples fato de pensar, cada pessoa arremessa de si determinada carga de matéria psíquica, cuja constituição resulta do impulso mental em contato com as moléculas da matéria primitiva, ou Fluído Cósmico Universal, resultando dessa combinação partículas mentais cuja agitação gera ondas de alta ou baixa frequência, dependendo do teor do pensamento

- As correntes de energia geradas nesse processo contínuo dão margem à formação de um campo eletromagnético que passa a envolver a fonte emissora, construindo ao seu redor o que se convencionou chamar de “aura”

- As emanações nascidas de mentes viciosas guardam grande potencial de plasmar detritos psíquicos que, embora não tenham vida própria, passam a atuar como agentes deletérios sobre o seu próprio emissor, com efeitos nefastos na fisiologia perispiritual e seus correspondentes reflexos no corpo físico, a curto ou a longo prazo

CAP 10 - REMORSO

-Todo ato que atenda contra a consciência, ainda que em suas camadas superficiais, determinará distonias psíquicas com reflexos inevitáveis no corpo perispiritual. Uma vez lesado, o perispírito passa a abrigar as matrizes de enfermidades passíveis de se manifestar no corpo físico, seja na presente existência em processos de somatização, seja em reencarnações futuras pela Lei de Causa e Efeito


- É natural que Espíritos fustigados pelas labaredas do remorso solicitem o retorno ao mundo em circunstâncias que lhes permitam reparar os deslizes passados e sublimar os conflitos internos. Eis que voltam então, carregando enfermidades congênitas, ao mesmo tempo em que reencontram no círculo social ou familiar aqueles a quem vitimaram no passado

- O simples fato de admitir a própria culpa numa catarse bem conduzida lançará fora o tóxico do remorso, removendo possíveis detritos mórbidos impregnados na alma


CAP 11 - INDUÇÃO MÓRBIDA

- As chamadas obsessões Espirituais, caracterizadas pela atuação contínua e nociva de um Espírito sobre outro, respondem por larga margem de enfermidades

- Espíritos cujo campo psíquico ainda guarda as impressões somáticas de enfermidades sofridas durante a experiência física constituem, mesmo que involuntariamente, antenas transmissoras por meio das quais transferem as sensações que lhes afligem o mundo interior para os encarnados suscetíveis de absorver-lhes as emanações mentais, cujo fenômeno ocorre por um processo simples de indução psíquica, muitas vezes independente da vontade dos agentes envolvidos

- Num primeiro momento, estas impressões limitar-se-ão ao terreno psíquico, na forma de mal-estar sem foco definido, porém com evidente desconforto interior, e com o aprofundamento da ligação, caso não seja rompida a sintonia, as emanações mentais do emissor passarão a impregnar o perispírito do receptor, afetando-lhe os centros de força que, uma vez desestabilizados, ensejarão distonias no campo somático correspondentes aos condicionamentos psíquicos vivenciados pelo espírito desencarnado
Dependendo da intensidade e do tempo de atuação do processo obsessivo, perturbações que antes se limitavam as “doenças fantasmas”, sem diagnósticos conclusivos, por parte da medicina oficial, podem evoluir para a desestabilização de células e órgãos, dando margem à instalação de enfermidades

CAP 15 - TRANSTORNOS MENTAIS
- Embora os transtornos mentais catalogados pela medicina da terra encontrem sua base molecular na desordem neuroquímica de largo espectro, suas causas nem sempre estarão limitadas aos aspectos meramente biológicos, podendo remontar a fatores que transcendem o corpo de carne

- Entre as várias causas comportamentais suscetíveis de lesar o perispírito nas regiões relacionadas às acuidades mentais, destacam-se a viciação deliberada da inteligência para fins criminosos, a exploração emocional de terceiros e o suicídio consciente provocado por lesão cerebral

CAP 16 - SAÚDE E MODERNIDADE

- A medicina oficial se limita à atuação no campo molecular, enquanto a causa de inúmeras doenças tem a ver com o Espírito e a postura que adota diante de si e do mundo, no uso do livre arbítrio
- Por mais que determinadas áreas do saber teimem em reduzir as ocorrências mórbidas a mero automatismo biológico, torna-se cada vez mais difícil negar a relação direta entre o comportamento e a saúde

- Como não há educação eficiente sem auto-conhecimento, é fácil perceber que o caminho para a cura passa necessariamente pela iniciativa de se empreender um mergulho interior, não para julgar-se, mas para compreender-se e, a partir da compreensão de si mesmo, estabelecer metas e escolher caminhos capazes de conduzir ao bem-estar físico e mental

- Somente através a compreensão do ser humano em toda a sua dimensão, compreendendo Espírito, Perispírito e corpo físico, permitirá abordagens mais eficientes na elucidação e tratamento de inúmeros quadros patológicos
Recorrer ao médico e consultar a própria conscienciais, seguir dietas alimentares e selecionar estados mentais, submeter-se a medicações e apresentar-se às atividades altruístas, superar vícios e desapegar- se de emoções destrutivas, combater a doença e vivenciar o amor, na certeza de que, se as terapias convencionais eliminam temporariamente os efeitos no corpo de carne, somente a mudança de postura é capaz de promover a cura profunda, de forma definitiva, no campo do Espírito














05 - LIVRO : “DOUTOR, EU OUÇO VOZES!DOENÇA MENTAL OU MEDIUNIDADE”? (Dr Mauro Kwikto)

4.1 - PREFÁCIO
- A nossa ciência ocidental é ainda uma ciência materialista, oriunda de séculos de negação e combate às capacidades mediúnicas, paranormais, do ser humano
- Ver seres “invisíveis” e/ou ouvir suas vozes, um sinal de mediunidade, é, então, considerado pela nossa psiquiatria, um sintoma de doença : a esquizofrenia
E quanto à medicação química, utilizada nos doentes mentais, considerando que o que tem de mudar neles são os seus pensamentos e sentimentos, e sabendo que esses são estruturas energéticas e não químicas, de origem extra-cerebral, a melhor maneira de afetá-los beneficamente não é com medicamento químicos e, sim, com medicamentos e procedimentos também energéticos. Ou seja: os médicos tratam de estruturas energéticas (pensamentos e sentimentos) com medicamentos químicos
- As pessoas que tomam os chamados “antipsicóticos acreditam, e também suas famílias, que estão tratando a “psicose”, mas não estão. Elas estão sendo dopados
- Os psicotrópicos, particularmente, deveriam ser utilizados apenas em casos agudos, urgentes, nas emergências, e nunca como primeira opção
- A psiquiatria, sendo um ramo da Medicina Orgânica, acredita que a causa da doença mental está em alterações bioquímicas ou anatômicas do cérebro



4.2 - POR QUE OS PSICÓLOGOS E OS PSIQUIATRAS NÃO ACREDITAM EM ESPÍRITOS
- A nossa Psicologia e Psiquiatria oficiais são criações de um Consciente Coletivo Ocidental, que tem a influência do dogma não-reencarnacionista das religiões aqui predominantes

- O que as religiões chamam de Espírito é uma Energia, que pode ser chamada de Consciência, é onde residem nossos pensamentos e sentimentos, e que provocam as alterações bioquímicas características dos quadros psiquiátricos

- O que cura uma pessoa é a mudança de seus pensamentos e sentimentos, é a reforma íntima, é a eliminação de suas tendências negativas

- Os psiquiatras ainda estão na busca do psicotrópico ideal, o que vai curar realmente. E isso não vai acontecer pelo simples fato de que o pensamento não está no cérebro, está acima dele

- A verdadeira cura está acima do cérebro, está no Espírito


4.3 - HIPÓTESES ETIOLÓGICAS DA ESQUIZOFRENIA

- A causa da esquizofrenia não está apenas nas alterações anatômicas do cérebro nem no desequilíbrio dos neurotransmissores; Ela está, mais comumente, nas sintonias com encarnações passadas e na ação dos obsessores

- A maior causa da cronificação dessa doença é a medicação, que não alcança a origem dos sintomas. A medicação química dá uma sensação de melhora, os sintomas amenizam, mas não há uma ação realmente curativa, apenas paliativa, além dos efeitos colaterais dos “antipsicóticos” que embotam o doente, que afetam sua motivação, sua concentração, sua vontade de realizar coisas, a sua libido

4.4 - ALUCINAÇÃO
- Na minha opinião, uma pessoa que enxerga um familiar falecido ou ouve sua voz, antes de ir a um psicólogo ou psiquiatra, para não correr o risco de ser rotulado como esquizofrênico, deve ir a um Centro Espírita para receber orientação especializada sobre o assunto.

- A maior parte das pessoas internadas nos hospitais são médiuns que consultaram psiquiatras ao invés de tratar-se em Centro Espírita e, com isso, foram sendo dopados, até o ponto de serem considerados incuráveis. Depois de anos ou décadas de medicamentos químicos, eletro-choques, várias internações, é realmente difícil recuperá-las, a Medicina Científica os cronificou

- A maioria das pessoas que afirmam enxergar seres e/ou ouvir vozes, estão falando a verdade

4.5 - PARANÓIA
- Este transtorno pode estar enquadrado dentro da esquizofrenia, e é caracterizado por delírios persecutórios ou grandiosos e, ocasionalmente, por alucinações ou religiosidade excessiva, sendo o paciente, frequentemente, hostil, agressivo e ocorre uma preocupação, com delírios sistematizados e alucinações auditivas frequentes relacionadas a um único tema

- Geralmente, quando uma pessoa afirma que está sendo perseguida, ela está mesmo : ou ela está sendo perseguida numa encarnação passada e/ ou está sendo acompanhada por espíritos obsessores

- Uma pessoa com “idéias paranoicas” pode consultar com um psicoterapeuta que acredite em reencarnação, em Espíritos Obsessores, e que trabalhe com regressão, para investigar a hipótese de estar sintonizado com alguma encarnação passada em que foi realmente perseguido, e realizar uma investigação (gratuita) em um Centro Espírita, para a possibilidade de haverem Espíritos lhe obsediando
- O uso dos psicotrópicos, por sua ação não-curativa e plena de efeitos colaterais, deve ser deixado para um segundo momento, se for necessário, ou então se o caso for muito agudo, grave, aí é recomendado usar por um tempo estes medicamentos químicos

- Mas os chamados “antipsicóticos”, que irão apenas diminuir a atividade da dopamina, e os “ansiolíticos, não poderão, de maneira nenhuma, curar uma pessoa que tenha essas idéias, pois as idéias não estão no cérebro. A Homeopatia e a Terapia Floral têm medicamentos ótimos, capazes de beneficiar esses pensamentos de perseguição. E a Terapia de Regressão desliga a pessoa da vida onde o fato está acontecendo

4.6 - DELÍRIOS

- Tipos mais comuns de delírios :
(1) Delírio de infidelidade : Falsa crença de que a pessoa amada está sendo infiel

(2) Delírio grandioso : crença de ser possuidor de grandeza (Megalomania)

(3) Delírio persecutório (paranoide) : Suspeita excessiva ou irracional e desconfiança de outros, caracterizada por delírios sistematizados de perseguição

(4) Delírio somático: Crença de que o corpo ou partes do corpo estão com alguma enfermidade ou distorcidas

- Existem pacientes que estão vivendo mais em outra encarnação do que nesta

4.7 - DEPRESSÃO

- Devemos nos questionar porque a depressão vem aumentando em frequência e intensidade. Vários fatores estão provocando isso, mas, na minha maneira de ver, o principal é a falta de sentido para a vida, e isso é provocado pela não-crença na Reencarnação, que leva a uma visão demasiadamente focada nos aspectos terrenos da existência

- Mas existe uma outra causa da depressão que é ainda mais séria, pois oculta, que é a sintonia com uma situação depressiva de outra encarnação, para promover o desligamento de lá. Nunca realizei uma regressão em um paciente deprimido que não encontrasse duas ou três encarnações passadas, às quais estava sintonizado, como se ainda estivesse lá, recebendo hoje a tristeza, o desânimo, o vazio existencial do seu passado

4.8 - EFEITOS COLATERAIS DOS PSICOTRÓPICOS

- Num futuro breve, o corpo humano será entendido como uma estrutura energética e as doenças como desequilíbrios da circulação da Energia Humana

- As alterações da neurotransmissão serão entendidas como provocadas pelas alterações nos pensamentos e nos sentimentos e não o contrário como equivocadamente ainda se acredita, ou seja, a tristeza é que baixa a serotonina e a excitação é que aumenta a dopamina, e não o contrário












6 - LIVRO : “A ALMA DA MATÉRIA” (Dra Marlene Nobre)

CAP 01 - PARADÍGMA MÉDICO-ESPÍRITA, PONTOS DE INTERSECÇÃO ENTRE MEDICINA E ESPIRITISMO

1 - ETIOPATOLOGIA X LEI DE AÇÃO E REAÇÃO (Pg 17)

- Nos envoltórios sutis, reside a verdadeira causa das doenças

- Somos herdeiros de nossas ações pretéritas, tanto boas quanto más, pois o Carma ou “conta do destino
criada por nós mesmos” está impresso no corpo causal e esses registros fluem para os demais corpos e determinando o equilíbrio ou o desequilíbrio dos campos vitais e físicos

- Os vícios da mente, conhecidos como egoísmo, orgulho, vaidade, tirania, preguiça, etc, se constituem em causas de múltiplas doenças

- Quanto forem descobertas as tecnologias que nos possibilitarão o exame aprofundado do perispírito, a medicina mudará radicalmente, porque trabalharemos muito mais de forma preventiva, evitando-se, assim, as intervenções cirúrgicas alargadas, invasivas

- Praticamente todas as moléstias têm suas raízes no perispírito

- Ainda que esteja aparentemente saudável, uma pessoa pode trazer, em seus Centros de Força ou chacras, disfunções latentes, adquiridas nesta ou em outras vidas, que, mais cedo ou mais tarde, surgirão à tona no corpo físico, sob a forma de doenças mais ou menos graves, conforme a extensão da lesão e a posição mental do devedor

2 - CURA E ESPIRITUALIDADE (Pg 24)

- O paradigma Médico-Espirita estabelece que o indivíduo é responsável por sua saúde

- Os vícios da mente - ódio, cólera, inveja, intolerância, etc..- são derivados do orgulho e do egoísmo e geram atitudes destrutivas, que produzem e sustentam desequilíbrios mais ou menos graves nos envoltórios sutis, gerando, em consequência, enfermidades no corpo físico

3 - PREDISPOSIÇÕES MÓRBIDAS X CONDUTA (Pg 36)

- É impossível chegar à verdadeira causa do processo infeccioso, sem considerar o comando da alma sobre o corpo físico

- Toda vez que o espírito comete uma falta - entendendo-se por falta a transgressão à Lei do Amor - ele provoca, pelo remorso consequente, mesmo o que irrompe, de modo inconsciente, o desequilíbrio interno, desestruturando o corpo sutil ou perispírito

- Conforme sejam essas disfunções, determinadas zonas do organismo ficam mais vulneráveis, tornando-se possíveis de invasão microbiana. Desse modo, os germes patogênicos seriam uma ocorrência secundária , o verdadeiro desequilíbrio nasceria na mente depois da falta cometida ou da ação menos digna realizada

- A mente desequilibrada atrai outras que estejam na mesma faixa vibratório, sobretudo as que se sentiram lesadas pela falta cometida, o que pode agravar, em muito, o problema

- O melhor sistema de prevenção à saúde consiste sempre na observância da Lei de solidariedade e amor

CAP 2 - PERISPÍRITO

PAPEL DO PERISPÍRITO NAS DOENÇAS (Pg 71)
- O carma ou “conta de destino criada por nós mesmos” está impresso no Corpo Causal e esses registros fluem para os demais corpos e terminam determinando o equilíbrio ou o desequilíbrio dos campos vitaise físicos

- Quando forem descobertas as tecnologias que nos possibilitarão o exame aprofundado dos envoltórios sutis e dos chacras, a medicina mudará radicalmente, porque trabalharemos muito mais de forma preventiva

- Praticamente todas as moléstias têm suas raízes no perispírito, pois, ainda que esteja aparentemente saudável, uma pessoa pode trazer, em seus Centros de Forças ou Chacras, disfunções latentes, adquiridas nesta ou em outras vidas, que, mais cedo ou mais tarde, surgirão à tona no corpo físico, sob a forma de doenças mais ou menos graves



07 - CURSO DE FLUIDOTERAPIA - VÍDEOAULA 05 - OS CHAKRAS DO PERISPÍRITO E AS SUAS FUNÇÕES FÍSICAS, PSÍQUICAS E ESPIRITUAIS (Dr Alírio de Cerqueira Filho)

6.1 - O EQUILÍBRIO DOS CHAKRAS

- “Os Chakras são passíveis de serem desequilibrados dependendo do teor de nossos pensamentos e sentimentos. Quando vivemos de forma hedionda, apenas para obter prazer, hiperestimulamos os chakras fisiológicos em detrimento dos transpessoais, tornando-os congestionados. Da mesma forma quando reprimimos os chakras fisiológicos devido ao puritanismo criaremos desequilíbrios nos quais hipoestimulamos os chakras, de modo que a energia se torne inibida”

- Todo o processo de busca do prazer, simplesmente pelo prazer, de uma forma hedonista, em que buscamos o poder para obter mais prazer, nesse processo hedonista, nós vamos congestionar os três primeiros chakras, o que está ocorrendo, na busca do sexo, das drogas, no poder, na má utilização do dinheiro, em todas as áreas que produzem um profundo sensualismo

- Toda vez que fazemos isso, o resultado é a hiperestimulação dos três chakras fisiológicos que produzirão um bloqueio de energia, que estarão afetando o quarto chakra e os chakras superiores também

- Assim como nós inibimos os chakras, porque temos um movimento de puritanismo, no sentido de acreditarmos que é pecaminoso o prazer, que a vida que nós devemos buscar uma espiritualização forçada de uma forma coercitiva, acontece que hipoestimulamos os chakras fisiológicos, que repercutirá no Quarto Chakra e nos chakras superiores

- O que devemos fazer é buscar o equilíbrio dos chakras, nem repressão, nem exacerbação





6.2 - TIPOS DE DESEQUILÍBRIO NA ENERGIA DOS CHAKRAS

6.2.1 - CONGESTÃO DE ENERGIAS

- Pode haver a congestão das energias quando os chakras estão congestionados. Vai haver uma tensão, uma irritação, ansiedade, agitação, violência

- A congestão dos chakras produz a congestão dos órgãos e vai gerar doenças, como hipertensão arterial, gastrites, úlceras, hipertiroidismo, hiperglicemia, artrites, cefaleias, que são doenças próprias desse congestionamento de energias

6.2.2 - INIBIÇÃO DAS ENERGIAS

- Quando há falta de energias, vai haver uma inibição do chakra. Essa inibição é produzida pela inércia, por uma hipotemia, desânimo, depressão

- A inibição das energias inibe s chakras, que vão inibir os órgãos e as glândulas, gerando doenças, como hipoglicemia, hipotensão, cansaço, sonolência, hipotireoidismo, etc

6.3 - CAUSA DE DESEQUILIBRIO NOS CHAKRAS

6.3.1 - O EGOCENTRISMO VOLTADO PARA DENTRO

- É aquele onde os sentimentos egoicos evidentes predominam. Os sentimentos egoicos são : egoísmo, orgulho, vaidade, presunção, ansiedade, ou seja, todos os sentimentos negativos que nos caracterizam

- Quando a pessoa cultiva esse tipo de sentimento, por exemplo : egoísmo e orgulho, ela vai tender a agir de uma forma prepotente sobre outras pessoas. Tudo isso é devido ao mau uso do terceiro chakra. Ao invés de usar o chakra equilibradamente para exercitar o poder, ela abusa do poder, agindo de uma forma coercitiva prepotente

6.3.2 - O EGOCENTRISMO VOLTADO PARA FORA

- É aquele onde os sentimentos egóicos mascarados predominam. Eles são frutos de um processo de falsear os próprios sentimentos evidentes

- Quando a pessoa reprime, bloqueia os sentimentos evidentes, ela acaba criando sentimentos mascarados, que vai gerar, por exemplo : pseudo-altruismo, pseudo-amor, pseudo-perdão, que são sentimentos falsos, parecendo positivos, mas não são

- Normalmente, transitamos entre o egocentrismo centrado para dentro e o egocentrismo voltado para fora

- Quase sempre, estamos num movimento egoico evidente voltado para dentro, e, como esses movimentos são mal vistos socialmente e, como a maioria de nós temos dificuldades de sermos autênticos, em vez de buscarmos o equilíbrio, nós buscamos desenvolver os sentimentos egoicos mascarados. Simplesmente, reprimimos os evidentes e desenvolvemos os mascarados

- Nem uma situação, nem a outra vai gerar o equilíbrio, pois o equilíbrio é gerado por aquilo que chamamos de “halocentrismo”











8- LIVRO : “O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES” (Luiz Gonzaga Pinheiro)

SEGUNDA PARTE - CAP 49 - PATOGENIA PERISPIRITUAL

- Não são os vírus que determinam as doenças. Existem pessoas portadoras de vírus de doenças graves, que nunca se manifestam em pústulas no corpo

- Não são as bactérias. Muitas pessoas, ao contato com elas, adquirem imunidade, observando-se o efeito oposto ao esperado, substituindo a virulência pela resistência

- O que faculta a instalação definitiva da doença é a queda do tônus vital no organismo ou em um órgão em particular. E a gênese da patologia é quase sempre o períspirito, pelo adensamento fluídico pernicioso a que se condena o espírito pelo seu desregramento. Vírus e bactérias são fatores concorrentes; o afastamento das Leis Divinas são os fatores determinantes

- O períspirito do homem animalizado, cujo teor dos pensamentos se caracteriza pelo egoísmo, ódio, sensualidade e similares, fica impregnado de fluidos densos, cuja fuligem tóxica, aderente e nociva, superpõe-se em camadas, a exigir drenagem para clarificar-se

- Quando esse fluido “petrificado” através dos séculos, é atraído pelo magnetismo natural do corpo físico, que funciona qual esponja absorvente, afeta o tônus vital da célula, trazendo como consequência imediata a redução nas funções de captação do fluido vital, do teor de oxigênio, forçando-a a sobrecarga de carbono, com efeito lesivo para o seu núcleo

- Sobressai-se o processo cancerígeno, no ponto mais frágil ou vulnerável do organismo. Movidas pelo instinto de conservação, essas células deficitárias multiplicam-se em desarmonia, na ânsia de reter o oxigênio escasso. Obedecem à mesma lei da multiplicação de hemácias, quando o indivíduo passa a habitar grandes altitudes, onde o oxigênio é deficiente

- Busque-se, pois, a patogenia onde ela se encontra, ou seja, no períspirito, lá impressa pelos desmandos do espírito. Difunda-se a profilaxia onde ela é mais eficiente; no pensar e no agir de cada um. Instale-se a terapia, obedecendo à triplicidade do homem, espírito-perispírito-corpo físico, para que o reinado dos paliativos não se perpetue sobre a terra

- Lembremos nossos antepassados, quando afirmavam que um corpo são é produto de uma mente sã; e Jesus aconselhando ao doente curado : “Vai e não peques mais, para que não te aconteça algo pior”. Com esse conselho Jesus demonstrou a teoria comprovada em nossa pele, que a doença é apenas a prática do pecado (erros) cometidos por nós, contra nós ou nossos semelhantes
















09 - LIVRO : “HERDEIROS DO NOVO MUNDO” (Lúcius / Psicografia de André Luiz Ruiz )

CAP 33 - DOENTES DO CORPO E ENFERMOS DA ALMA

- Quando a dor visita a carne, fazendo cada um recordar-se de que não passa de singelo passageiro do ônibus da vida, as reflexões naturalmente explodem nos pensamentos

- Isolados em leitos ou convivendo com diversas dores simultâneas, não lhes falta tempo para fazer aquilo que em outras condições orgânicas, geralmente, não gostam muito: PENSAR!

- A dor é uma importante aliada dos seres humanos como ferramentas por eles mesmos manipulada, uma vez que das suas atitudes, decorrem as necessárias consequências e, por isso, as dores são sempre escolhas evolutivas, mesmo quando a alma solicite para acelerar seu crescimento através de provas variadas

Quanto mais grave é o estado ou o problema, mais profunda costuma ser a entrega do enfermo aos estados de arrependimento

- Doentes existem que, estagiando neste hospital por motivos banais, perdem a oportunidade de meditar na transitoriedade da vida e na leviandade de suas condutas, porque não se sentem ameaçados, naquele momento, pela possibilidade da morte. Então, almeja tão somente o regresso às suas moradias o mais rápido possível, para que continuem levando o mesmo estilo de vida de antes
- Mas quando a dor for incisiva, quando as causas geram efeitos danosos através de incômodos mais terríveis, cada encarnado é levado a aprofundar-se no raciocínio do porque daquele estado e qual a sua efetiva participação naquele evento

- O isolamento hospitalar, a dependência da ajuda alheia, a convivência com outros doentes, a visão de outros sofrimentos quase totalmente desconhecidos da maioria, facilita aos que caíram no estados meditativo que procurem abrir-se para Deus através da prece pessoalmente realizada ou solicitada como intercessão de terceiros a seu benefício pessoal

- A ausência de familiares às suas ordens, com a respectiva falta que lhe faz aquela companhia que nunca valorizaram, a dependência emocional e material para as mínimas coisas e necessidades fustigam o orgulho, a arrogância, despertando o sentimento de solidariedade e admiração pelas pequenas coisas

- O medo da morte como um ponto final de seu período na Terra, a perda dos bens que juntaram com avidez e egoísmo, sentindo-os esvaírem-se pelos dedos, a derrocada de seus negócios, o fim de seus planos mirabolantes, a dúvida sobre o destino desconhecido, a falta de vivência espiritual ou de conhecimentos que os ajudem a encontrar calma, tudo isso e muito mais vai esculpindo a alma no silêncio das horas vividas em um leito hospitalar

- No entanto, muitas vezes, divisamos a dor física desatar a dor da consciência e, nas manifestações de fervoroso arrependimento, aquelas que começam a despertar para um outro tipo de entendimento se beneficiarão tanto pela certeza da despedida que se acerca quanto pela convicção de que nunca vão morrer, o que faz os diques do remorso darem vazão ao rio de lágrimas da culpa que lavam o espírito, ao menos no sentido de aliviar o peso da consciência no regresso à vida indestrutível e verdadeira


























10 - LIVRO : “REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO”
(Ermance Dufaux , psicografia de Wanderlei Soares de Oliveira)

23 - CAPÍTULO 21 - DEPRESSÕES REEDUCATIVAS

- À luz da ciência, depressão primária é o quadro cuja doença não depende de fatores causais para surgir, sendo, em si mesma, causa e efeito, ao passo que a depressão secundária é aquela que decorre de um fator causal que pode ser, por exemplo, uma outra doença grave que resulta em levar o paciente a ficar deprimido

- Boa parcela dos episódios de “Depressão primária crônica”, aqueles que se prolongam e agravam no tempo, mas que permanecem nos limites da neurose, ou seja, que não alcançam o nível de perda da realidade, são casos que merecem uma análise sob o enfoque espiritual graças à sua íntima vinculação com o crescimento interior

- À luz da imortalidade, as referidas depressões são como uma “tristeza do espírito” que ampliam a consciência de si. Um processo que se inicia, na maioria dos casos, antes do retorno à vida corporal quando a alma, em estado de maior “liberdade dos sentidos”, percebe com clareza a natureza de suas imperfeições, suas faltas e suas necessidades, que configuram um marcante sentimento de falência e desvio das Leis Naturais e, a partir dessa visão ampliada, são estabelecidos registros profundos de inferioridade e desvalor pessoal em razão da insipiência na arte do perdão, especialmente do autoperdão

- Semelhantes depressões, portanto, são o resultado mais torturante da longa trajetória no egoísmo, porque o núcleo desse transtorno chama-se “desapontamento ou contrariedade”, isto é, a incapacidade de viver e conviver com a frustração de não poder ser como se quer e ter que aceitar a vida como ela é, e não como se gostaria que fosse

- Considerando o egoísmo como o hábito de ter nossos caprichos pessoais atendidos, a contrariedade é o preço que pagamos pelo esbanjamento do interesse individualista em milênios afora, mas, igualmente, é o sentimento que nos fará refletir na necessidade de mudança em busca de uma postura ajustada com as Leis Naturais da vida

- O renascimento corporal é programado para que a criatura encontre nas ocorrências da existência os ingredientes precisos à sua transformação. Brota então, espontaneamente, o desajuste, em forma de insatisfação crônica com a vida, funcionando como canal de expulsão de culpas armazenadas no tempo, controladas com a força da mecanismos mentais defensivos ainda desconhecidos da ciência humana e eclodindo sem possibilidade de contenção. Um “expurgo psíquico” em doses suportáveis

- Os sintomas a partir de então são muitos conhecidos da medicina humana : tristeza persistente, insônia, idéia de auto-extermínio, vazio existencial e outros tantos. Poderíamos asseverar que almas comprometidas com esse quadro psicológico já renascem com um “ego frágil”, suscetível a uma baixa tolerância com suas falhas e estilo de visa, uma dolorosa incapacidade de se aceitar, menos ainda de se amar

- A rebeldia , no entanto, que é a forma revoltante de reagir perante os convites renovadores, pode agravar ainda mais a prova íntima. Nesse caso o homem soçobra em dores emocionais acerbas que o martirizam no clímax da dor-resgate. Medo, revolta, suscetibilidade, impotência diante dos desafios são algumas das expressões afetivas que podem alcançar a morbidez, quando sustentadas pela teimosia em não aceitar os alvitres das circunstâncias que lhe contrariam os sonhos e fantasias de realização e gozo. Forma-se então um quadro de insatisfação crônica com a vida

- Como já dissemos, esse é sem dúvida o mais infeliz efeito do nosso egoísmo, o qual age contra nós próprios ao decidirmos abandonar a suposta supremacia e grandeza que pensávamos possuir, em nossas ilusões milenares de orgulho que se desfazem ao sopro renovador da verdade

- A depressão é uma forma de focar o mundo provocada por fatores intrínsicos, endógenos, desenvolvidos em milênios de egoísmo e orgulho. Chamamo-la em nosso plano de “Silenciosa expiação reparadora”

- Acostumados a impor nossos desejos e a imprimir a marca do individualismo, somos afora chamados pela dor reeducativa a novos posicionamentos que nos custam, quase sempre, a cirurgia dos quistos de pretensão e onipotência, ao preço de “silenciosa expiação” no reino da vida mental. Somos “contrariados” pela vida para que eduquemos nossas potencialidades
- O orgulho é o “manto escuro” que tecemos com o fio do egoísmo, com o qual procuramos nos proteger da inferioridade que recalcitramos aceitar em nós mesmos de longa data. Assim como o orgulho é um “manto”, com o qual ingenuamente acreditamos estar protegidos dos alvitres vindos de fora concitando-nos à autenticidade, a culpa é a lâmina cortante vindo de dentro que nos retira o controle e exige um novo proceder


11 - LIVRO: “ESCULPINDO O PRÓPRIO DESTINO”
(Lúcius, psicografia de André Luiz Ruiz)

CAP 07 - EXPLICANDO O REMORSO

- Existe a enfermidade planejada como um processo de purificação espiritual a ajudar o encarnado na sua transformação e a enfermidade provocada pelos desajustes mentais e emocionais daquele que não precisaria passar pelo cadinho da dor física

- A imprudência e o ócio se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam os desastres circulatórios provenientes da gula, as infecções tomadas à carência de higiene, os desequilíbrios nervosos nascidos da toxicomania e a exaustão decorrente de excessos vários

- A recordação dessa ou daquela falta grave, mormente daquelas que jazem recalcadas no Espírito, sem que o desabafo e a corrigenda funcionem por válvula de alívio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um estado anômalo que podemos classificar de “zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e contínua do pensamento para a enovelar-se em circuito fechado sobre si mesma, com reflexo permanente na parte do veículo fisiopsicossomático ligado à lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa autoria

- É assim que o remorso provoca distonias diversas em nossas forças recônditas, desarticulando as sinergias do corpo espiritual, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade, entendendo-se, ainda, que essas desarmonias são, algumas vezes, agravadas pelo assédio vindicativo dos seres a quem ferimos, quando imanizados a nós em processo de obsessão

- As desagregações mentais abrem brechas nos processos biológicos, desajustando as respostas do sistema imunológico a permitirem o assédio de elementos perturbadores no campo celular, elementos estes que já se acham inoculados, em sua maioria, no próprio campo físico, devidamente controlados pelas defesas naturais do organismo

- Em geral, a ação do encarnado não é outra senão a de alimentar os próprios agentes agressores de seu campo celular, infundindo vibrações de rancor, ódio, desejo de vingança, ausência de perdão, arrogância agressiva, dificultando ainda mais a atividade de defesa dos mecanismos biológicos que lutam para preservar sua harmonia

- Somos os agentes e pacientes na esfera da criação e combate às enfermidades. Quando não entendemos que carregamos parcela da Divindade Criadora do Bem habitando nosso ser, empenhamo-nos na criação dos desajustes da inferioridade a produzirem doenças variadas





















12- LIVRO : “ASPECTOS PSIQUIÁTRICOS E ESPIRITUAIS NOS TRANSTORNOS EMOCIONAIS” (Vários autores)

NÚMERO 13 - PROCESSO ESQUIZOFRÊNICO E CONSCIÊNCIA (Dr Bezerra de Menezes)

- A consciência individual imprime nas engrenagens do períspirito os remorsos e turbações, os recalques e conflitos que perturbarão os centros do sistema nervoso e cerebral

- Noutras vezes, desejando fugir à sanha dos inimigos, o espírito busca o corpo como um refúgio, no qual se esconde, bloqueando os centros da lucidez e da afetividade, que respondem como indiferença e insensibilidade no paciente de tal natureza

- Eugênio Bleuler foi quem mais penetrou nas causas da esquizofrenia, do ponto de vista científico, concluindo que ela é uma afecção fisiógena, mas com ampla superestrutura psicógena. Nessa estrutura psicógena, situamos os fatores cármicos, de procedência anterior ao berço, que pesam no consciência culpada

- O esquizofrênico, segundo a escola bleuleriana, não tem destruída, conforme se pensava antes, a afetividade, nem os sentimentos; somente que estes sofrem dificuldade para ser exteriorizados, em razão dos profundos conflitos conscienciais que são resíduos das culpas passadas, e porque o espírito se sente devedor, não se esforça pela recuperação, ou teme-a, a fim de não enfrentar os desafetos, o que lhe parece a pior maneira de sofrer, em relação àquela em que se encontra
- A esquizofrenia se encontra no paciente de forma latente, pois é-lhe imposta desde antes da concepção fetal
- Rigidez, desagregação do pensamento, ideias delirantes, incoerências são algumas alterações do comportamento esquizofrênico, originadas nos recessos do espírito que, mediante a aparelhagem fragmentada, se expressa em descontrole, avançando para a demência, passando antes pela fase das alucinações, quando reencontra os seus perseguidores espirituais que ora vêm ao desforça

NÚMERO 14 - ESQUIZOFRENIA (Joanna de Ângelis /Divaldo Franco)

- Denominada por Freud como “neurose narcisista”, identificada por Kraepelin, que estabeleceu como sintoma frequente a “indiferença ou embotamento afetivo”, coube a Bleuler assinalar que o paciente é vítima de uma “desagregação do pensamento”, que produz uma certa rigidez com extrema “dificuldade de exteriorização dos sentimentos”, não sendo, portanto, imune à afetividade

- Clinicamente, apresenta-se sob três formas, consideradas clássicas : Simples, hebrefênica, catatônica e paranoide

- Causas da esquizofrenia:

(1) Fatores hereditários preponderantes impõem o desvio psicótico profundo, graças às impressões vigorosas registradas nos genes desde os primórdios da concepção

(2) Enfermidades infecto-contagiosas e suas sequelas podem, também, desencadear o processo da esquizofrenia, em razão dos prejuízos que impõem aos neurônios e às suas sinapses, que se desconectam

(3) Fenômenos orgânicos que promovem grande tensão, tais como a puberdade, a menopausa e a andropausa

(4) Traumatismos cranianos, atingindo o cérebro
(5) fatores exógenos que dizem respeito aos eventos da vida, essencialmente nos indivíduos de compleição moral frágil ou marcados por graves distúrbios familiares, sociais, de trabalho, de relacionamento afetivo, que os predispõem às fugas para o quase “autismo”

(6) A consciência de culpa das ações em existências passadas através a delinquência

- A saúde mental só é possível quando o “SELF” estruturado em valores éticos nobres, compreende a finalidade precípua da existência humana, direcionando os seus sentimentos e conhecimentos em favor da ordem, do progresso, do bem-estar de toda a sociedade

NÚMERO - LOUCURA E OBSESSÃO (Manoel Philomeno de Miranda

- No aprofundado estudo da etiopatogenia da loucura, não se podem mais descartar as incidências da obsessão, ou predomínio exercido pelos espíritos desencarnados sobre os homens

- Atraindo-se pelos gostos e aspirações, vinculam-se mediante afetos doentios, sustentando laços de desequilíbrio decorrentes do ódio, assinalados pelas paixões inferiores, exercem constrição mental e, às vezes, física naqueles que lhes concedem as respostas equivalentes, resultando variadíssimas alienações de natureza obsessiva

- Allan Kardec foi o extraordinário psicoterapeuta que melhor aprofundou a sonda da investigação no desprezado capítulo das obsessões, demonstrando que nem toda expressão de loucura significa morbidez e descontrole dos órgãos encarregados do equilíbrio psicofísico dos homens

- Demonstrou ele que o espírito é o herdeiro de si mesmo, dos seus atos anteriores, que lhe plasmam o destino futuro, do qual não se logra evadir

- O homem não pode ser examinado parcialmente, como um conjunto de ossos, nervos e sangue, tampouco na acepção tradicional dualista, de alma e corpo, mas, sob o aspecto pleno e total de espírito, períspirito e matéria

- É o períspirito o órgão intermediário pelo qual experimenta a influência dos demais espíritos que pupulam em sua volta, aguardando o momento próprio para o intercâmbio em que se comprazem

- Quando esses espíritos são maus e encontram guarida que as dívidas morais agasalham na futura vítima, aí nascem as obsessões. Quando são bons, exercem a salutar interferência inspirativa junto àqueles que lhes proporcionam sintonia, elevando-os ás cumeadas da esperança, do amor, e facultando-lhes o progresso, bem como a conquista da felicidade

NÚMERO 18 - DEPRESSÃO (Dr Inácio Ferreira)

- Não estamos relacionando todas as causas que predispõem ou que dão origem à depressão, antes desejamos referir-nos superficialmente a apenas algumas daquelas que desencadeiam esse processo alienante

- Nosso objetivo essencial neste momento é identificar o fator de natureza preponderante para depois concluirmos pelo de natureza predisponente. E este, essencial, importante, é o próprio espírito reencarnado, por nele se encontrarem ínsitas as condições indispensáveis para a instalação do distúrbio a que faz jus, em razão de seu comportamento no transcurso das experiências carnais sucessivas

- Ao reencarnar-se o espírito, o seu períspirito imprime no futuro programa genético do ser os requisitos depurativos que lhe são indispensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames praticados

- Os genes registram o desconserto vibratório produzido pelas ações incorretas no futuro reencarnante, passando a constituir-se um campo no qual se apresentarão os distúrbios do futuro quimismo cerebral

- Não apenas se fará imprescindível o acompanhamento do terapeuta especializado, mas também a psicoterapia da renovação moral e espiritual por meio da mudança de comportamento e da compreensão dos deveres que devem ser aceitos e praticados

- Nesse processo, no qual o indivíduo é responsável pelo distúrbio psicológico, em face dos erros cometidos, das perdas e do luto que lhe permanecem no inconsciente, exceto se, adotando nova conduta, adquire recursos positivos que eliminem o componente cármico que lhe dorme interiormente

- Não podemos olvidar aqueles outros espíritos que foram vitimados pelo infrator que agora retorna ao palco terrestre a fim de crescer interiormente

- Quando permanecem em situação penosa, sem olvido do mal que padeceram, amargurados e fixados nas dores terrificantes que experimentaram, ou se demoraram em regiões pungitivas, nas quais vivenciaram sofrimentos incomuns, em face da pertinácia nos objetivos perversos do desforço pessoal, são atraídos psiquicamente aos antigos verdugos, com eles mantendo intercurso vibratório danoso, que a estes últimos conduz a transtornos obsessivos infelizes

- O cérebro do hospedeiro, bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede em desalinho, recebe as partículas mentais que podem ser consideradas como verdadeiros elétrons com alto poder desorganizador das conexões neuronais, afetando-lhe os neurotransmissores, como a serotonina, a noradrenalina, a dopamina e outros mais, aos quais se encontram associados o equilíbrio emocional e o do pensamento

- Instalado o plugue na tomada perispiritual, o intercâmbio doentio prosseguirá atingindo o paciente até o momento em que seja atendido por psicoterapia especializada, qual seja a bioenergética, por intermédio dos passes, da água fluidificada, da oração, das vibrações favoráveis à sua restauração, à alteração da conduta mental e comportamental, que contribuirão para anular os efeitos morbosos da incidência alienadora

- Simultaneamente, a desobsessão, por cujo contributo o perseguidor desperta para as própria responsabilidades, modifica a visão espiritual, ajudando-o a resolver-se pela mudança de atitude perante aquele que lhe foi adversário

- Nunca será demasiado repetir que, na raiz de todo processo de desequilíbrio mental e emocional, nas psicopatologias variadas, as causas dos distúrbios são os valores morais negativos do enfermo em processo de reeducação, como decorrência das ações pretéritas ou atuais praticadas

NÚMERO 19 - DEPRESSÃO (Joanna de Ângelis)

- Na raiz psicológica do transtorno depressivo ou de comportamento afetivo, encontra-se uma insatisfação do ser em relação a si mesmo, que não foi solucionada

- Predomina no SELF um conflito resultante da frustração de desejos não realizados, nos quais impulsos agressivos se rebelaram ferindo as estruturas do EGO que imerge em surda revolta, silenciando os anseios e ignorando a realidade

- Os prazeres, porque não atendidos, convertem-se em melancolia que se expressa em forma de desinteresse pela vida e pelos seus valiosos contributos, experienciando gozos masoquistas, em fuga espetacular do mundo que considera hostil, por lhe não haver atendido as exigências

- O luto ou perda faz-se responsável por uma alta cifra de ocorrências depressivas, como: morte, trabalho profissional, separação de pessoas amada, objeto de valor

- Qualquer tipo de perda demora-se algum tempo, que não deve exceder a seis ou oito semanas, o que constitui um fenômeno emocional saudável

- Muitos outros choques externos como acidentes, agressões perversas, traumatismos cranianos contribuem para o surgimento do transtorno da afetividade, por influenciarem os neurônios localizados no tronco cerebral próximo ao campo onde o cérebro se junta à medula espinal

- A inevitável transferência de dramas e tragédias de uma para outra existência carnal, o espírito viajor de multifários renascimentos carnais, ressumam como conflito avassalador, a princípio em manifestação de melancolia, de abandono de si mesmo, de desconsideração pelos próprios valores, de perda da auto-estima....

- Quando renasce o SELF assinalado pelas heranças pregressas, no momento da fecundação, por intermédio do períspirito, imprimem-se, nas primeiras células, os fatores necessários à evolução do ser, que oportunamente se manifesta, no caso de culpa e mágoa, de desrespeito por si mesmo, de autocídio e outros desmandos, em forma de depressão- A hereditariedade, portanto, jamais descartada, é o resultado do processo de evolução que conduz o infrator ao clima e à paisagem onde é convidado a reparar, a conviver consigo mesmo, a recuperar-se














13 - LIVRO : “ MEDIUNIDADE DE CURA (Ramatiz, psicografia de
Hercílio Maes)

Cap 3 - NOVOS ASPECTOS DA SAÚDE E DAS ENFERMIDADES (Ramatiz,
Psicografia de Ercílio Maes)

- A recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante aquele esmeril que se chama “Dor” e o lapidário que se chama “Tempo”. E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução

- As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual, convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo; mas insistimos em explicar que esse expurgo deletérito, processado do períspirito para a carne, produz as manifestações enfermiças de acordo com a maior ou menor resistência biológica do enfermo. Entretanto, os técnicos do espaço podem acelerar ou reduzir o descenso dos fluidos mórbidos, podendo também transferí-los para serem expurgados na existência seguinte ou, então, serem absorvidos nos “charcos da além”, se assim for de conveniência educativa para o espírito em prova. De qualquer modo, a provação será condicionada ao velho provérbio de que Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la

- O espírito já vive na Terra o seu purgatório, cujo fogo pungente queima-lhe a carne no alastramento da doença, seja o câncer, a morfeia, a tuberculose ou o “pênfico selvagem” provenientes da drenagem incessante dos tóxicos nocivos à estrutura da sua personalidade espiritual
- O homem que não consegue eliminar toda a carga fluídica deletéria do seu períspirito através do corpo físico, às vezes precisa aceitar o recurso extremo de purgar o saldo pernicioso nos charcos ou pântanos saneadores, de absorvência drásticas, que existem no além-túmulo

- Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu períspirito numa só existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de magnetismo primário, denso e hostil. Em tal caso, devido à própria “Lei dos pesos específicos”, ele cai nas zonas astralinas pantanosas, ou seja, no reservatório oculto das forças instintivas responsáveis pela vida animal

- Depois de atraído para esses pântanos do astral inferior, onde predominam em contínua ebulição as energias primárias criadoras do corpo animal, ele é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente, embora tal processo lhes seja incômodo, doloroso e repugnante. Sob esse tratamento cáustico da lama astralina absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das “crostas fluídicas” que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos pecaminosos vividos na matéria. Embora sofram muitíssimo nos charcos astralinos, isso os alivia da carga mefítica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de chicoteado pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas

- Os Espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os pecadores que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terráquea

- A energia dos fluidos ou vibrações emitidas pelas virtudes como o amor, a ternura, a alegria, a mansuetude, a humildade, o perdão, o altruísmo, a benevolência, a filantropia, a castidade e outras, não deixam no períspirito quaisquer resíduos que precisem ser drenados para o corpo, sob o processo doloroso das enfermidades. Já o fluido grosseiro e hostil, procedente soa instintos da vidas animal, torna-se virulento; e depois, quando baixa para carne, aloja-se na pele, causando chagas, afecções cutâneas ou eczemas; e se, no seu curso mórbido, depara com órgãos ou região orgânica mais debilitada, então se condensa e se aloja, seja no pulmão, no intestino, no pâncreas e outros órgãos

- Há criaturas que são vítimas de graves urticárias ou de manifestações eczemáticas após violenta discussão. Tais sintomas cutâneos também podem depender da diversidade dos estados psíquicos do homem atrabiliário, perverso, ciumento ou colérico

- As energias primárias ou instintivas do mundo animal encontram-se adormecidas na intimidade da própria alma porque se trata do residual de forças que já lhe serviram quando da estruturação do corpo físico. Os “pecados”, ou seja, as atitudes, os pensamentos ou as emoções de ordem animal despertam essas forças e as excitam, fazendo-as aflorar à superfície do períspirito. Embora o termo não se ajuste perfeitamente à nossa ideia, diríamos que esses fluidos vigorosos e elementais terminam por “coagular” na intimidade do períspirito quando inflamados pelos impactos de emoções deprimentes e violentas

- A carga fluídica nociva aderida ao períspirito, tanto é decorrente da existência atual, como também resulta de herança deletéria que o espírito não pôde expurgar completamente pelos corpos de suas vidas anteriores, nem expelir, de todo, nos charcos absorventes do além-túmulo

- Cada pecado produz um fluido mórbido específico e também existem vírus eletivos aos mesmos. Por exemplo:

(1) Os fluidos pecaminosos que a alma já traz aderidos ao seu períspirito desde suas existências pregressas, e que são resultantes dos pecados da calúnia, da vingança, do ódio, da crueldade e de atitudes demoníacas, que resultam em desgraças para o próximo, ao serem expurgados para o corpo carnal, são focos deletérios que nutrem o antivírus causador do câncer, ainda não identificado pela vossa medicina
- Trata-se de um residual fluídico tóxico e avassalante, cuja ação é lenta mas implacável, pois às vezes fica incubado no períspirito durante séculos até ser expurgado definitivamente através da carne

- É uma carga funesta que faz o espírito sofrer atrozmente no além-túmulo, requerendo, quase sempre, a intervenção dos psicólogos siderais, no sentido de ser provocado um “despejo” mais intenso, que consiga aliviar o períspirito

- Então, quando se processa essa descarga para o corpo físico, o seu impacto ataca o núcleo das células tenras, em crescimento, deformando-lhes a estrutura vital e fisiológica e predispondo-as a deformações horríveis e bastante dolorosas, embora sem denunciar focos parasitários

- Durante o alastramento indiscriminado desse residual mórbido, que alimenta o ultravírus cancerígeno, surgem ou formam-se tumores malignos, conhecidos da medicina por sarcomas, epiteliomas ou neoplasmas, porque destroçam o tecido epitelial ou conjuntivo
- E se ataca a medula óssea pelo fenômeno da hiperplasia, então resulta o aumento dos glóbulos brancos no sangue, dando causa à temida leucemia, ainda incurável

(2) De forma idêntica, o homem que, em existências passadas, mobilizou os fluidos do egoísmo, da cobiça ou da apatia espiritual, alimenta os bacilos de Koch e adquire a moléstia contagiosa da tuberculose, que o obriga a afastar-se da família e a ficar isolado do convívio humano, a fim de sofrer na atual existência, justamente, os efeitos indesejáveis do abandono e do desprezo que também votou ao próximo

- Se o enfermo se curar de uma determinada moléstia, os microrganismos patogênicos, enquanto não forem expurgados radicalmente, surgirão de novo, manifestando noutra enfermidade

- Apesar do esforço heroico da vossa ciência médica, no sentido de reduzir as doenças que atacam a Humanidade, as suas tabelas patológicas anotam o aparecimento de novas moléstias

- A “velha doença” já vencida, tempo depois logra a sua “desforra” e surge sob aspectos novos, às vezes, de maior virulência e de curso etiológico diferente devido a minar outros órgãos do corpo, obrigando então o médico a empreender esforços heroicos e pesquisas exaustivas em busca de identificar a nova causa mórbida

- Aliás, de acordo com o conceito da terapêutica moderna, de que o “Vírus só se estabelece onde encontra terreno enfermiço”, ou seja, os micróbios acompanham, mas não causam a moléstia

- Os vírus identificados nos laboratórios e responsabilizados por esta ou aquela enfermidade, são microrganismos que também “lutam” pelo seu direito à vida e de procriarem no “seu mundo”, cumprindo, aliás, as próprias leis do Criador. Por conseguinte, a doença, em geral, é apenas uma condição adequada, que possibilita a tais germes proliferarem além de suas “cotas mínimas”, pois eles existem no corpo humano em quantidade inofensiva

- Certos espíritos, ao reencarnarem, já são portadores de “carga fluídica” deletéria acumulada em suas existências pretéritas. Então, ele nasce com o corpo lesado por aleijões ou doenças congênitas, iniciando o seu expurgo saneador desde o berço

Mesmo durante o período uterino e à medida que as energias ocultas se condensam, para materializar o feto na figura humana, pode iniciar-se a “descarga mórbida” do períspirito para o corpo físico ainda tenro, o qual se transforma numa espécie de “mata-borrão” vivo e absorvente das manchas e nódoas existentes no espírito
- Inúmeras doenças constitucionais do homem são válvulas de “despejo” ou purgação violenta de fluidos deletérios, que se processa com o objetivo de possibilitar ao espírito, ao baixar à terra, livra-se, quanto antes, das toxinas perispirituais que o tornam enfermo

- Há criaturas abnegadas e virtuosas que desencarnam torturadas por moléstias atrozes, tendo vivido uma existência digna, sem os pecados que dão origem aos fluidos tóxicos das doenças que as vitimaram, as quais são vítimas do câncer, morfeia, tuberculose e outras doenças. Tais casos parecem desmentir a tese das toxinas psíquicas baixadas do períspirito para a carne. Entretanto, tais exceções têm uma justificação

- Trata-se de espíritos bastante endividados com a lei Cármica, que atendendo aos conselhos dos seus guias, no sentido de submeterem-se ao sacrifício de uma limpeza drástica dos venenos que lhes intoxicam o períspirito, eles decidem-se a reencarnar, empenhados numa luta de expiação dolorosa na vida carnal a fim de resgatarem mais depressa as suas dívidas contraídas em existências pretéritas

- Tais criaturas desligam-se dos bens do mundo, geram numerosa prole e, até criam filhos alheios, órfãos. Devotam-se febrilmente a tarefas sacrificiais, imolando-se ao holocausto voluntário de servir e amar o próximo sem condições ou interesses secundários. E alguns, mesmo doentes, ainda buscam trabalho ou missões árduas, que causam espanto a quem as observa

- A dor e o sofrimento que atormentam o homem durante o período dessa limpeza psíquica não são um castigo determinado por Deus, mas apenas fruto ou efeito da reação natural e própria do tecido carnal afetado pela ação corrosiva de elementos nocivos. No entanto, o objetivo é purificar a alma

- A carga fluídica deletéria acumulada no períspirito não se vaporiza mediante um “passe de mágica”. É um expurgo saneador útil ao espírito enfermo. E do qual não escapam a criança , o velho, o bandido, a santa, a prostituta, o herói ou o sábio, porquanto, se na sua ficha cármica averbado o débito de tal provação, a solução radical para eliminar a doença e obter a saúde é sanear a alma, livrando-a dos venenos psíquicos





14 - PLENITUDE (Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo
Pereira Franco)

CAP 1 - SOFRIMENTO

- A dor não é uma punição. Antes, revela-se um excelente mecanismo da vida a serviço da própria vida

- Fenômeno de desgaste pelas alterações naturais da estrutura dos órgãos, à medida que a energia se altera, advém a deteriorização do invólucro material que ela vitaliza, essa disjunção faz-se acompanhada pelas sensações desagradáveis da angústia, desequilíbrio e dor, conforme seja afetada no indivíduo

- Isso porque, em todo processo degenerativo ou de aflição, o espírito, em si mesmo, é sempre o responsável, consciente ou não
- O sofrimento, portanto, pode e deve ser considerado uma doença da alma, que ainda se atém às sensações e opta pelas direções e ações que produzem desequilíbrio

- Nessa fase. Dos interesses imediatos, todo um emaranhado de paixões primitivas propele o ser da direção do gozo, sem a ética necessária ou o sentimento de superior eleição, e o atira nos cipoais dos conflitos que geram a desarmonia das defesas orgânicas, as quais cedem à invasão de micróbios e vírus que lhes destroem a imunidade, instalando-se, insaciáveis, devoradores

- Fugir, escamotear, anestesiar o sofrimento são métodos ineficazes, mecanismos de alienação que postergam a realidade, somando-se sempre com a sobrecarga das complicações decorrentes do tempo perdido

- Pelo contrário, uma atitude corajosa de examiná-lo e enfrentá-lo representa valioso recurso de lucidez com afeito terapêutico propiciador de paz

- As reações de ira, violência e rebeldia ao sofrimento mais o ampliam, pelo desencadear de novas desarmonias em áreas antes não afetadas

- Pode-se dizer que a presença do sofrimento resulta do distanciamento do amor, que lhe é o grande e eficaz antídoto. Interdependentes, o sofrimento e o amor são mecanismos da evolução. Quando um se afasta, o outro se apresenta

CAP 2 - ANÁLISE DOS SOFRIMENTOS

- A doença, todavia, é o resultado do desequilíbrio energético do corpo em razão da fragilidade emocional do espírito que o aciona

- os vírus, as bactérias e os demais microorganismos devastadores não são os responsáveis pela presença da doença, porquanto eles se nutrem das células quando se instalam nas áreas em que a energia se debilita
- Momentaneamente, com a morte dos micróbios, a pessoa parece recuperada, ressurgindo, porém, a situação, em outro quadro patológico mais tarde

- A conduta moral e mental dos homens, quando cultiva as emoções da irritabilidade, do ódio, do ciúme, do rancor, impregna o organismo, o sistema nervoso, com vibrações deletérias que bloqueiam áreas por onde se espraia a energia saudável, abrindo campo para a instalação das enfermidades, graças à proliferação dos agentes viróticos degenerativos que ali se instalam

- O homem desde as suas origens sociais, aprende a ter medo, a conservar mágoas, a desequilibrar-se por acontecimentos de somenos importância, desarticulando o seu sistema energético. Passa de um aborrecimento para outro, cultivando vírus emocionais que facultam a instalação dos outros, degenerativos, responsáveis pelo agravamento das suas doenças. Os condicionamentos, as ideias pessimistas, as crenças absurdas, as ações vexatórias são responsáveis pelas tensões que levam á desarmonia

- Evitando essas cargas, o sistema energético-imunológico liberará de doenças o indivíduo, e a sua vida mudará, passando a melhorar o seu estado de saúde

- O cotidiano demonstra que a busca insaciável do prazer constitui um tormento que aflige sem compensação. Quando se tem a oportunidade de fluí-lo, constata-se que o preço pago foi muito alto e a sensação conseguida não recebeu retribuição correspondente. Ademais, há aquisições que proporcionam prazer em um momento para logo se transformarem em dores acerbas. E o responsável por esse resultado é a ilusão

CAP 03 - ORIGENS DA SOFRIMENTO
- Os sofrimentos humanos de origem cármica podem apresentar-se sob dois aspectos que se complementam : provação e expiação

- Ambos objetivam educar e reeducar, predispondo as criaturas ao inevitável crescimento íntimo, na busca da Plenitude que as aguarda

- A provação é a experiência requerida ou proposta pelos Guias espirituais antes do renascimento corporal do candidato, examinadas as “fichas de evolução” avaliadas as suas probabilidades de vitória e os recursos ao seu alcance para o cometimento

- Apresenta-se como tendências, aptidões, limites e possibilidades sob controle, dores suportáveis e alegrias sem exagero, que facultem a mais ampla colheita de resultados educativos

- As expiações são impostas, irrecusáveis, por constituírem a medicação eficaz, a cirurgia corretiva para o mal que se agravou

- O encarceramento nas paresias, limitações orgânicas e mentais, as paralisias, as patologias congênitas sem possibilidade de reequilíbrio, certos tipos de loucura, de cânceres, de enfermidades degenerativas se transformam em recurso expiatório para o infrator reincidente que, no educandário das provações, mais agravou própria situação, derrapando para os abismos da rebeldia e da alucinação propositais

- Há, em nome do amor, casos de aparentes expiações, seres mutilados, surdos-mudos, cegos e paralisados, hansenianos e aidéticos, entre outros, que escolheram essa situações par lecionarem coragem e conforto moral aos enfraquecidos na luta e desolados na redenção

- Ao lado das origens cármicas do sofrimento, surgem as causa atuais, quando o homem o busca mediante a irresponsabilidade, a precipitação, a prevalência do egoísmo que o incita à escolha do melhor para si em detrimento do seu próximo. Essa atitude se revela em forma de emoções perturbadoras, que o aturdem na área das aspirações e se condensam em formas de aflição

- Esses fenômenos psicológicos, no campo do comportamento, proporcionam emoções afligentes tais como : o desejo, o ofuscamento, o ódio, a frustração

- Porque não sabe distinguir entre o essencial e o supérfluo, o que convém e aquilo que não é lícito conseguir, o homem extrapola nas aspirações e atormenta-se pelo desejo malconduzido, ambicionando além das possibilidades e transferindo-se de uma para outra forma de amargura

- Toda vez que o desejo exorbita, gera sofrimento, em razão de tornar-se uma emoção perturbadora forte, que desarticula as delicadas engrenagens do equilíbrio

- Como o efeito do desejo, o ofuscamento, que decorre da presunção e do orgulho, é a causa de sofrimentos, em razão da emaranhado de raízes na personalidade do homem ambicioso e deslumbrado, como narciso ante a própria imagem refletiva no lago

- Loucura do amor não atendida, o ódio revela a presença dominante dos instintos agressivos vigentes, suplantando os sentimentos que devem governar a vida

- Jamais havendo motivo que lhe justifique a existência, o ódio é responsável pelas mais torpes calamidades sociais e humanas de que se tem conhecimento

- A frustração, por sua vez, responde por sofrimentos que seriam evitáveis, não fossem as exageradas esperanças do homem, as suas confusas ideias de auto-merecimento, que lhe infundem crenças falsas nas possibilidades que não lhe estão ao alcance

- Porque se supõe credor de títulos que não possui, a criatura se frustra, entregando-se a reações inesperadas de depressão ou cólera, fugindo da vida ou atirando-se, rebelde, contra ela e os seus valores

- Carl Gustav Jung disse : “O homem tem de lutar com o problema do sofrimento. O Oriental quer livrar-se do sofrimento, expulsando-o. O Ocidental procura suprimí-lo com remédios. Mas o sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o. Aprendemos isso somente com ele (O Cristo Crucificado)













15 - PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO (Dr Alírio de Cerqueira Filho)

CAP 4 - EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

DIFERENÇA ENTRE DOR E SOFRIMENTO :
- A dor é um mecanismo natural que é deflagrado como uma preservação para a manutenção da vida e do tropismo do amor. Ela surge quando alguma coisa sai do seu equilíbrio

- A dor física surge quando algum órgão está alterado e a dor moral, de caráter emocional, surge quando nos desequilibramos vivenciando questões puramente egoicas

- Ela nos convida ao equilíbrio, nos conduzindo de retorno ao amor essencial de que nos afastamos. Caso não existisse, continuaríamos mergulhados nas negatividades do EGO ou em suas máscaras

- A dor existe devido à condição evolutiva que o ser humano se encontra

- Formas de se lidar com a dor:

- Existem três formas : duas posturas egoicas extremistas de polaridades passivas ou reativas, que produzem sofrimento, e uma essencial, equilibrada, proativa que nos liberta do sofrimento

(1) Na polaridade passiva, a pessoa se acomoda à dor, gerando falsa resignação

- Ela se acomoda à dor, gerando falsa resignação. Se acostuma ao sofrimento, então ela se desculpa, justifica a própria dor dizendo que está sofrendo. É um estado de acomodação na própria dor, gerador de auto-piedade

- Enquanto ela está envolvida em sua trajetória de sofrimento não faz
coisa alguma para mudar
(2) Na polaridade reativa ela se rebela contra a dor, apegando-se mais ainda ao sofrimento, pois com a revolta o sofrimento, ao invés de se resolver, se amplia

- Comumente transitamos entre esses dois movimentos, ora em um, ora em outro

- Para exemplificar, estudemos a história verídica de suas pessoas diferentes que passam por acidente automobilístico e se tornam paraplégicas, cumprindo assim uma programação de vida estabelecida por abusos cometidos em uma vida anterior

- Primeiro caso : A pessoa “A” após o acidente, entra em revolta surda contra a vida pelo fato acontecido. Blasfema contra Deus e o Mundo pelo fato de ter ficado aleijada

- Sente muita raiva da vida, gastando muita energia que poderia lhe ser útil para superar o processo. Outras vezes essa pessoa entra em depressão, ficando horas a fio mergulhada em tristeza profunda, lamentando-se pelo fato ocorrido

- Nesses momentos pensa em se matar para por fim ao seu sofrimento. Passa a viver dessa maneira, em alguns momentos, acomodada no próprio sofrimento, sentindo autopiedade e em outras se revolta por estar nessa situação limitada, para novamente cair em depressão

- Por estar aposentada por invalidez, acredita-se inútil e que a sua vida acabou após o acidente

Segundo caso : A pessoa “B” sofreu o acidente e após o período de convalescença busca refletir sobre o fato ocorrido e de que maneira ela pode superar as limitações causadas pela paraplegia

- Ela reflete acerca dos ensinamentos que a vida está lhe convidando a realizar e por meio de uma postura autoamorosa de resignação, frente ao fato consumado, busca prosseguir dando o melhor de sua vida, se tornando uma pessoa até mais útil do que era anteriormente

Percebamos que as duas pessoas estão passando pela mesma dor da paraplegia, mas enquanto para a pessoa “A”, devido ao seu movimento egoico, essa dor se torna um sofrimento acerbo (duro, difícil), para a pessoa “B”, por causa de sua postura autoamorosa, a dor se torna um instrumento de superação de limites, de evolução. O sofrimento da pessoa “A” é causado pela sua própria postura de revolta e acomodação

- A dor é semelhante, mas o sofrimento completamente diferente para as duas pessoas

- Portanto, o objetivo da dor é convidar a pessoa a se reorganizar. Quando praticamos o mal, entramos na esfera do desamor. A dor surge como instrumento da vida para que, ao sofrê-la em nós mesmos, aprendamos a valorizar o Bem, o Bom e o belo

- Por isso, quando aceitamos a presença da dor como uma corretora de nossas ações, como por exemplo da pessoa “B”, e a corrigimos, buscando transmutar as suas causas, nos dirigimos novamente ao caminho do amor e, com isso, nos libertamos do sofrimento

- Já a pessoa “A”, mesmo passando pela mesma dor, não está se reeducando para a vida, fato que a fará ter de repetir a lição até que se se reeduque









16 - LIVRO: “QUEM SABE PODE MUITO, QUEM AMA PODE MAIS (José Mauro, psicografia de Wanderlei Sores de Oliveira)

CAP 18 - DEPRESSÃO

- Depressão é doença da Alma. É resultante de uma trajetória de vida eivada de condutas em desacerto com as leis da Vida, o lado Sombrio das frustrações que não soubemos ou quisemos superar, pois frustração é a privação de uma necessidade ou desejo

- Muitas Almas, todavia, não as aceitam. São rebeldes por terem ferido os seus objetivos ou interesses. O rebelde é aquele que pretende controlar a vida ao invés de vivê-la. Quer moldá-la para que seus objetivos individuais sejam atendidos. É um controlador que não se adaptou aos estatutos da realidade e quer alterá-los, a que preço for

- A depressão é exatamente a doença que vai lhe imputar a sanção corretiva, retirando de suas mãos a capacidade de gerir os talentos da existência, conforme seus caprichos ou visões pessoais

- A rebeldia é o estado mental doentio que detona um colapso na vida emocional através de mutações destrutivas em que se expressa, tais como : A intransigência, a irritabilidade, a teimosia, o perfeccionismo, a rigidez, a revolta, quando em temperamentos austeros. Ou ainda a indolência, a queixa, o melindre, a mágoa, a indiferença e a solidão, quando em temperamentos apáticos

- Em tese, rebeldia é a forma que a alma encontra para fugir de sua própria realidade

- Na depressão a criatura que colhe o resultado de milênios de personalismo exacerbado através do qual exerceu, egoisticamente, o poder de fazer da vida o que lhe convinha. Uma criatura acostumada a ter seus caprichos atendidos, sem consideração aos limites da convivência honesta e sadia
- A depressão é exatamente o desbordar dessas culpas que não cabem mais nos depósitos da subconsciência. Necessita ser expurgada num processo de limpeza. Surge, então, o remorso que, nada mais é, a pressão do subconsciente para expedir esse “pus energético”

- A pessoa que está com remorso apresenta, quase sempre, forte tendência ao desculpismo, tornando-se muito questionadora e sempre prefere sus visão pessoal, do que a ajuda oferecida por quem lhe deseje auxiliar

- A atitude rebelde é uma forma defensiva do EGO contra a “inferioridade inata”, isto é, aquela que a alma já traz ao renascer, depois de milênios no egoísmo. Uma forma de negar o SELF que conclama o ser a viver na humildade e na responsabilidade

- Depressão é a resposta enfermiça da mente face os abusos do coração, subtraindo do enfermo o seu elã afetivo com o mundo, a fim de que aprenda a olhar para si mesmo e por mesmo. Depois de longa peregrinação na ação irrefletida e negligente para com os apelos da consciência, a alma é aprisionada na sua própria intimidade com a sanção de encontrar-se com sua realidade profunda, e promover sua melhora

- Para o intelectual astuto do pretérito, o fato de não ter estudado no presente será obstáculo suficiente para tornar a vida infeliz

- Para a abortista criminosa não punida pela justiça, o fato de não engravidar é uma pena dura o bastante para desistir de viver

- Para o político dominador, agora em posição de subordinação, ser apenas mais um membro no contexto social é desafio severo e fonte de incorformidade

- Para o sovina e o esbanjador de outrora, será muito dolorosa a perda ou escassez de qualquer monta

- Para o desonesto e o traidor do pretérito, será muito incômodo presenciar ou sofrer em si os atos de infidelidade ou desconfiança

- Para o adúltero e o sexólogo das vidas sucessivas, será uma expiação o ciúme e a incompletude no uso das forças genésicas

- Entretanto, é preciso asseverar que toda a depressão tem um gatilho emocional. Este gatilho de natureza moral depressão é a inconformação. Um simples objeto da casa deslocado sem consentimento, cria um campo de revolta qual fosse uma leve fagulha descarregada sobre enorme barril de pólvora

- A palavra reparar, entre vários conceitos, significa dar melhor funcionamento ao que estragou. O objetivo da reparação é atingir o orgulho e os interesses materiais

- Ana veio para o centro Espírita sob o guante da dor. Com o tempo melhorou e se imaginou maior do que realmente é. O orgulho engana-nos a respeito de nossos valores e imperfeições. Ela se iludiu e se supõe com uma missão

- A depressão é a doença que nos faz voltar para dentro de nós mesmos e começar a trajetória de perceber na intimidade pessoal as causas de nossas aflições e desajustes

- A forma mais expressiva da depressão é o estado íntimo de insatisfação crônica que assume diversas máscaras, tais como, irritabilidade, de perfeccionismo, confusão nos pensamentos, angústias com dores no peito, prisão intestinal, aceleração dos batimentos cardíacos

- O efeito mais cruel, porém, é no campo emocional, porque se instala uma apatia que leva a criatura a não querer viver

- Os deprimidos não podem se acomodar nos tratamentos medicamentosos e psicológicos, se anseiam se libertar. A cura definitiva está na atitude, na renovação dos sentimentos através da criação de novos hábitos, na conduta de viver sentindo a vida como ela é, não a idealizando através da produção sistemática de formas pessoais de pensar e desejar

- Por fim, o deprimido é uma alma convocada ao perdão, perdoar a si, a Deus e ao próximo