VIDEOAULA 07
A APLICAÇÃO DE PASSES
1 - O MÉDIUM APLICADOR DE PASSES
- “Para melhorar a
pureza dos fluidos que emite inicialmente, é fundamental que o aplicador de
passes aprimore a sua energia mental responsável pela pureza de intenções e
sentimentos”
2 - A ENERGIA MENTAL NA APLICAÇÃO DE PASSE
2.1 - LIVRO : “NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE” - CAP 17 (André
Luiz / Chico Xavier)
- “Os passistas afiguram-se como duas
pilhas humanas deitando raios de espécie múltipla, a lhes fluírem das mãos,
depois de lhes percorrerem a cabeça, ao contato do Irmão Conrado e de seus
colaboradores”
- Vemos aqui André Luiz observando
dois médiuns aplicadores de passes, que estavam
do Mundo espiritual
- As energias passam pela cabeça
(Sétimo Chakra), sexto, quinto, quarto Chakra, e vai se espraiar para a pessoa
a partir das mãos. Passar pela cabeça diz respeito a energia mental
2.2 - Continua André Luiz :
- O quadro era efetivamente
fascinador pelos jogos de luz que apresentava. Hilário sondou o ambiente e, em
seguida, indagou de nosso orientador : “Por que motivo a energia transmitida
pelos amigos espirituais circula, primeiramente, na cabeça dos médiuns?”.
“Ainda aqui”, disse Áulus : “Não podemos subestimar a importância da mente. O
pensamento influi de maneira decisiva na doação de princípios curadores. Sem a
ideia iluminada pela fé e pela boa-vontade, o médium não conseguiria ligação
com os espíritos amigos que atuam sobre essas bases”
- A energia circula na cabeça exatamente por causa da mente
- A fé e a boa-vontade surge no nível
do pensamento. A pessoa pensa e sente. Pensa em proporcionar alívio ao
semelhante, pensa em oferecer o melhor dela, e, a partir daí, imediatamente,
mobiliza o sentimento de boa-vontade, a fé, a confiança em Deus e nos
Benfeitores Espirituais. Esses benfeitores vão atuar sobre o pensamento e o
sentimento do médium
2.3 - Hilário continua :
- “Então, para curar, serão
indispensáveis certas atitudes do espírito?”
-Indiscutivelmente, não prescindimos
do coração nobre e da mente pura, no exercício do amor, da humildade e da fé
viva, para que os raios do poder divino encontrem acesso e passagem por nós, a
benefício dos outros.
- Só participam de trabalhos assim,
espíritos especialistas que já conseguiram esse coração nobre, essa mente pura,
esse exercício sublime do amor, da humildade e da fé viva
- Nós encarnados, é que vamos ser
instrumentos de auxílio, juntamente com os benfeitores, somos convidados,
gradativamente, desenvolver essas energias, mobilizando a nossa energia mental
de uma maneira equilibrada, para sustentar o serviço de passes
2.4 - COMO FUNCIONA A ENERGIA MENTAL
2.4.1- “Toda a
energia mental começa no nível dos nossos pensamentos. Nós pensamos e,
imediatamente, vamos evocar sentimentos. A partir do momento que pensamos e
sentimos, mobilizamos nossa vontade e produzimos a energia mental”. Se os
nossos pensamentos são de proporcionar alívio aos semelhantes, de oferecer o
melhor do que temos, imediatamente, evocamos sentimentos nobres, principalmente
o amor cristão e a compaixão Cristã”
- Quando mobilizamos esses
sentimentos, a nossa vontade de proporcionar alívio, vai mobilizar toda essa
energia mental em favor do paciente, com ajuda dos nossos Benfeitores
espirituais
2.4.2 - “Os fluidos que emitimos estão
relacionados com a nossa energia mental proveniente de nossos pensamentos,
sentimentos e conduzidos pela nossa vontade”
- Quando cultivamos pensamentos e
sentimentos negativos, os fluidos que emitimos serão de péssima qualidade
2.4.3 - “Ao contrário, também é
verdadeiro, pois quando nos esforçamos, usando de nossa vontade para vigiarmos
a fonte de nossos pensamentos e sentimentos, transformando-os quando negativos
em oportunidades de crescimento interior, o resultado é uma emissão de fluidos
salutares que nos proporcionarão a ampliação da capacidade doadora para outras
pessoas”
- Toda a capacidade doadora estará
sempre em consonância com o nível de nossos pensamentos e sentimentos e, é
lógico, que não é somente no momento do passe, mas a vigilância durante todos
os dias
2.4.4 - “ Portanto, a boa utilização da
energia da vontade, em nossa condição evolutiva, é fundamental para que
possamos, gradativamente, transformar pensamentos e sentimentos que sejam
inadequados para a nossa irradiação fluídica”
- Todas as vezes que usamos a nossa
vontade vigilante para orar e vigiar, nós estaremos melhorando a nossa condição
doadora de aplicadores de passes
3 - O DESEJO DE COOPERAR E A
APLICAÇÃO DE PASSES
3.1 LIVRO : “MISSIONÁRIOS DA LUZ”
(André Luiz, psicografia de Chico Xavier)
- André Luiz pergunta a Alexandre :
“De modo geral, poderiam colaborar em semelhantes atividades de auxílio
magnético?”. Alexandre respondeu : “Todos, com maior ou menor intensidade,
poderão prestar concurso fraterno, porquanto, revelada a disposição fiel de
cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades
de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam,
indiretamente, o neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o
próprio valor”
- Quando a pessoa adquire essa faixa
de boa-vontade, os benfeitores estarão auxiliando, indiretamente, a sua
capacidade fluídica, enriquecendo-lhe o próprio valor
3.2 - Continua Alexandre :
- São muito raros, porém, os
companheiros que demonstram a vocação de servir espontaneamente. Muitos, não
obstante bondosos e sinceros nas suas convicções, aguardam a mediunidade
curadora, como se ela fosse um acontecimento miraculoso em suas vidas e não um
serviço de Bem, que pede do candidato o esforço laborioso do começo”
- Quando a pessoa busca desenvolver a
humildade, ela não vai ficar esperando a mediunidade curadora, mas ficar como
instrumento útil, aqui e agora, dando o melhor que ela pode, fazendo esforços,
a partir da boa-vontade de conectar com os benfeitores para dar o melhor de si
mesmo ao próprio
4 - A FÉ E A APLICAÇÃO DE PASSES
4.1 - LIVRO : “ O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO –CAP XIX, ITEM 3 E 5
4.1.1 - “ Para que possamos desenvolver a
vontade e transmutarmos pensamentos e sentimentos negativos, de modo a
aprimorar a nossa capacidade fluídica, é imprescindível desenvolver a fé”
- A fé é a maneira que vamos
mobilizar a nossa energia mental de uma forma equilibrada, a partir de uma
vontade atuante, que é a fé
4.1.2 - “ Entende-se como fé a confiança
que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim.
Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se
quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui
caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela
dar lugar a que se executem grandes coisas”
- Quando nós temos uma confiança que
estamos num movimento, no caso do passe, realmente de alívio do nossa
semelhante, essa mobilização vai permitir que alcancemos aquele objetivo, de
sermos instrumentos úteis para proporcionar-mos alívio
- Pelo nosso pensamento, evocar essa
disposição e nos colocarmos como instrumento úteis para os benfeitores e vamos
realizar a nossa função, que é proporcionar alívio
- Com aquela vontade de proporcionar
alívio, nós não precisamos ser médiuns curadores, mas ser realmente
instrumentos úteis
4.1.3 - “O poder da fé se demonstra, de
modo direto e especial, na ação magnética; por
ser intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal,
modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível”
- Nós nos mobilizamos toda a nossa
energia mental naquela direção, mobilizando os fluidos que nos cabe e os
Benfeitores Espirituais estarão mobilizando os fluidos espirituais para nos
utilizar como instrumentos úteis
4.1.4 - “ Daí decorre que aquele que a um
grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua
vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente
por prodígios, mas que não passam de efeito de uma Lei Natural. Tal é o motivo
por que Jesus disse a seus apóstolos : se não o curastes, foi porque não
tínheis fé
-Todas as vezes que buscamos
mobilizar essa ardente fé, a confiança em si mesmo, a confiança em Deus, a
confiança na vida, nós vamos dirigir nossa vontade para o Bem, podemos até
operar curas, como os apóstolos de Jesus no inicio do Cristianismo
4.1.5 - “ A fé não é tão simples de
desenvolver, pois é resultado da maturidade espiritual, que é fruto de um
processo de aprendizado que acontece ao longo do tempo. Contudo, é fundamental
na aplicação do passe”
- Nós somos convidados a desenvolver
a fé para que possamos, a partir dela, mobilizar os fluidos
5 - COMO DESENVOLVER A FÉ
- A fé é resultado, primeiramente, da
confiança em si mesmo. A confiança em si mesmo é fruto da mobilização adequada na
nossa energia mental
- Quando mobilizamos a nossa energia
mental ao nível dos nossos pensamentos e sentimentos, na direção do Bem,
estamos confiando que estamos fazendo o melhor que podemos
- Quando não realizamos ações para
mobilizar de forma adequada a nossa energia mental, nós vamos entrar num
processo de desconfiança em nós mesmos, num movimento de incapacidade
- A base da fé reside na confiança em
si mesmo juntamente na confiança na vida. A confiança na vida está subordinada
na lei de Causa e Efeito. Tudo o que nos acontece tem como base as leis
Naturais, principalmente, a lei de Causa e Efeito, para que possamos crescer
- Quando desenvolvemos a confiança na
vida nesse nível, nós desenvolvemos a confiança em Deus, ou seja, que ele é
Pai, amor e provê todo o universo
6 -
APROFUNDAMENTO SOBRE O PROCESSO DE COMO DESENVOLVER A FÉ
- MATHEUS ; CAP 11, VV 28 A 30
- “Vinde a mim todos os que estais
aflitos e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”...”Tomai sobre vós o meu julgo,
e aprendei comigo, que sou brando e humilde de coração, e encontrareis descanso
para a vossa alma, porque o meu jugo e
suave, e o meu fardo é leve”
- A pessoa que vai ao centro espírita
o faz para receber auxílio, ou seja, vai em busca de jesus (significa “Vem a
mim aquele que está aflito e sobrecarregado”), e os Benfeitores espirituais, em
nome de Jesus, vão auxiliar essa pessoa, juntamente com o médium, e oferecer o
alívio
- Nestes versículos, Jesus nos
convida a nos tornarmos espiritualmente maduros, a condição imprescindível para
desenvolvermos a fé. Essa jornada de amadurecimento espiritual acontece em 6
(Seis etapas), processo este que todos nós somos convidados a trilhar
PRIMEIRA ETAPA :
-“ Reconhece-se em sofrimento, aflito
e sobrecarregado a partir das próprias ações de desamor, rebeldia e orgulho
diante da vida”
- Para que a pessoa tenha fé e receba
um passe a contento, é fundamental que ela mesma admita que foi a causadora da
sua aflição
SEGUNDA ETAPA :
- “Após esse reconhecimento, ir ao
encontro de Jesus representa o objetivo de conseguir alívio ao sofrimento e à
sobrecarga, para que possa se tornar um aprendiz do Mestre”
- É necessário que após receber um
alívio através do passe, a pessoa se torne predisposta a se tornar aprendiz do
mestre
TERCEIRA ETAPA :
-“Tomar o amor como diretriz de vida
para poder aprender”
- Quando Jesus diz: “Tomar sobre vós
o meu jugo”, ele faz um convite para que nós tomemos o amor como diretriz de
vida
QUARTA ETAPA
- “Tornar-se, efetivamente, um
aprendiz do mestre amoroso, brando e humildade de coração”
- Quando Jesus diz: “Aprendei comigo
que sou manso e humilde de coração, encontrarei descanso para vossa alma”, ele
está nos convidando a sermos aprendizes dele
QUINTA ETAPA
- “encontrar a serenidade e a
harmonia gerada pela condição de ser um aprendiz”
Quando Jesus diz que o descanso da alma é muito maior que o
alívio, é porque o alívio é o primeiro passa para poder aprender, mas nós não
devemos ficar apenas no alívio, mas é fundamental que busquemos o descanso para
a alma, que é a energia mental em equilíbrio, ou seja, pensamentos e
sentimentos em consonância com a vontade, na mesma direção do bem, do bom e do
belo, produzindo uma serenidade, uma harmonia necessária para qualquer
atividade que o ser humano for desenvolver, mas, principalmente, nos trabalhos
de passes
SEXTA ETAPA
- “Tornar a própria vida suave e a
evolução, por meio do aprendizado, em fardo leve de ser carregado”
- Quando Jesus disse : “Meu jugo é
suave e meu fardo leve, ele está falando da vida suave e da leveza que nós
somos convidados a desenvolver
- Quando nos colocamos como
instrumentos úteis da vida, do passe, por exemplo, nós estaremos suavizando a
nossa vida, a partir da suavização da vida dos outros. Estaremos desenvolvendo
a leveza da nossa vida, a partir do momento que nós aliviamos a carga que o
outro está carregando
- Esse é o fardo a ser carregado, o
fardo que somos convocados a desenvolver. Quando realizamos isso, nós estamos
realmente mobilizando a nossa energia mental de forma equilibrada, a fé ardente
e pura na direção do bem, do bom e do belo, e, assim a vida vai se tornando
cada vez mais suave, e o fardo a ser carregado, vai se tornando mais leve e, em
consequência, nos tornamos um instrumento
cada vez mais útil
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